Pela sétima vez consecutiva, a revista médica "The Lancet" publicou um relatório que examina a relação entre a crise climática e a saúde, com base em cinco áreas-chave. Há um apelo cada vez maior a concentrar-se na saúde das pessoas. Para além dos impactos sanitários, sociais e económicos da crise climática, há os impactos actuais da crise energética global e da pandemia de Covid19 em curso. Ao mesmo tempo, argumenta o relatório, não é demasiado tarde para prevenir os piores impactos das alterações climáticas a fim de criar um futuro mais saudável, mais seguro e mais equitativo.
Situação actual e impactos adversos na saúde
Em resposta ao relatório Lancet, publicado desde 2015, o Secretário-Geral da ONU António Guterres, apelando a uma acção mais forte, disse: "A crise climática está a matar-nos". Estas palavras claras sublinham o aviso urgente dos 99 peritos de 51 instituições e agências da ONU que apontam no seu relatório as consequências devastadoras da crise climática para a saúde.
Aumento do aparecimento e propagação de doenças