Não tome Bisolgrip T
-se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outro componente de Bisolgrip T;
-se tem úlcera gástrica ou duodenal activas;
-se tem qualquer patologia hemorrágica constitucional ou adquirida;
-se tem tendência para hemorragias;
-durante o terceiro trimestre da gravidez (? 500 mg por dia e por toma) (ver ?Gravidez e Aleitamento?);
-se tem história de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com acção semelhante, sobretudo anti-inflamatórios não esteróides;
-se tem insuficiência hepática grave;
-se tem insuficiência renal grave;
-se tem insuficiência cardíaca grave não controlada;
-em associação com o metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana (ver ?Tomar Bisolgrip T com outros medicamentos?);
-em associação com os anticoagulantes orais nos casos em que os salicilatos são utilizados em doses elevadas (ver ?Tomar Bisolgrip T com outros medicamentos?), nomeadamente no tratamento de patologias reumatismais.
-se sofre de patologia hereditária rara que possa ser incompatível com qualquer um dos constituintes do medicamento (ver ?Tome especial cuidado com Bisolgrip T?).
Não dê Bisolgrip T a crianças e adolescentes com menos de 12 anos;
Não dê Bisolgrip T a crianças com varicela ou gripe devido ao risco do Síndroma de Reye; Não dê Bisolgrip T a crianças com menos de 6 anos de idade por poder conduzir a inalação acidental (usar outra formulação);
Tome especial cuidado com Bisolgrip T
Este medicamento não deve ser usado para medicação da dor por mais de 10 dias excepto se prescrito pelo médico, pois que uma dor intensa e prolongada pode indicar uma doença que requer avaliação e tratamento médico.
Este medicamento não deve ser utilizado no tratamento da febre alta (superior a 39,5ºC) febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, pois que estas situações podem ser indicativas de doença grave requerendo avaliação e tratamento médico.
Bisolgrip T só deve ser tomado sob conselho médico nos casos de:
-deficiência em glucose-6-fosfato-desidrogenase;
-asma, rinite alérgica e pólipos nasais;
-queixas crónicas ou recidivantes do estômago ou do duodeno;
-hipersensibilidade aos fármacos anti-inflamatórios não esteróides (AINE);
-disfunção hepática (por exemplo devida ao abuso crónico do álcool, hepatite); -insuficiência hepática;
-síndroma de Gilbert.
Se surgirem outros sintomas, ou se vermelhidão e corrimento estiverem presentes, deve ser consultado o médico, porque estes podem ser sintomas de uma situação grave.
O médico deve vigiar o tratamento em caso de:
-antecedentes de úlcera péptica, hemorragia gastrointestinal ou gastrite,
-doentes com história de insuficiência cardíaca, respiratória, hepática, renal ou anemia, -asma: o desencadear de um ataque de asma, em certos indivíduos, pode estar ligado a uma alergia aos anti-inflamatórios não esteróides ou ao ácido acetilsalicílico. Nesses casos, o medicamento está contra-indicado,
-metrorragias ou menorragias (risco de aumento da intensidade e da duração das menstruações), -uso de um dispositivo contraceptivo intra-uterino,
-deficiência em G6PD,
-tratamento simultâneo com anticoagulantes orais com salicilatos em baixas doses (< 3 g/dia), -tratamento simultâneo com outros anti-inflamatórios não esteróides com salicilatos em doses elevadas (> 3 g/dia),
-tratamento simultâneo com ticlopidina, heparinas parentéricas, uricosúricos (tais como benzobromarona, probenecida), antidiabéticos (por ex. insulina, cloropropamida), diuréticos com
salicilatos em doses elevadas (> 3 g/dia), glucocorticóides sistémicos (excepto hidrocortisona usada como terapêutica de substituição na doença de Addison), inibidores da enzima de conversão da angiotensina metotrexato (em doses inferiores a 1 mg/semana) ou pentoxifilina.
Dado o efeito anti-agregante plaquetário do ácido acetilsalicílico, que se verifica mesmo com doses muito baixas e que persiste por vários dias, pode haver risco hemorrágico em caso de uma intervenção cirúrgica, mesmo em pequena cirurgia (ex.: extracção dentária).
O uso de ácido acetilsalicílico pode mascarar sinais de infecção.
Para evitar o risco de uma sobredosagem, verificar a ausência de ácido acetilsalicílico na composição de outros medicamentos e evitar a toma concomitante de outros fármacos contendo paracetamol.
Aviso:
Bisolgrip T só deve ser administrado a crianças e adolescentes com febre sob conselho médico.
Tomar Bisolgrip T com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Em relação ao Ácido acetilsalicílico:
Anticoagulantes orais: aumento do risco de hemorragia
Metotrexato: aumento da toxicidade hematológica do metotrexato Controlo semanal do hemograma durante as primeiras semanas de associação. Aumento da monitorização em caso de alteração, mesmo se ligeira, da função renal assim como no doente idoso.
Outros anti-inflamatórios não esteróides: aumento do risco ulcerogénico e hemorrágico digestivo.
Heparinas administradas por via parentérica: aumento do risco de hemorragia.
Ticlopidina: Aumento do risco de hemorragia.
Uricosúricos tais como a benzobromarona, probenecida: com a benzobromarona: diminuição do efeito uricosúrico. Utilizar outro analgésico.
Antidiabéticos tais como a insulina, cloropropamida: potenciação do efeito hipoglicémico com doses elevadas de ácido acetilsalicílico. O doente deve reforçar o auto-controlo da glicemia.
Diuréticos: com os salicilatos em doses elevadas ( ? 3 g/dia no adulto): insuficiência renal aguda no doente desidratado O doente deve vigiar a função renal no início do tratamento.
Glucocorticóides por via sistémica, à excepção da hidrocortisona utilizada como tratamento de substituição na doença de Addison: diminuição da salicilémia durante o tratamento com corticóides e risco de sobredosagem com salicilatos após a interrupção da sua administração, devido a um aumento da eliminação dos salicilatos provocado pelos corticóides.
Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA): Com os salicilatos em doses elevadas (? 3 g/dia no adulto): insuficiência renal aguda no doente desidratado e redução do efeito anti-hipertensor. Vigiar a função renal no início do tratamento.
Pentoxifilina: Aumento do risco de hemorragia. Reforçar a vigilância clínica e controlar, com maior frequência, o tempo de hemorragia.
Dispositivo intra-uterino: Risco controverso de diminuição da eficácia do dispositivo intra-uterino.
Trombolíticos: Aumento do risco de hemorragia.
Medicamentos de acção tópica a nível gastrointestinal: sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio: Aumento da excreção renal dos salicilatos devido a alcalinização da urina.
Bisolgrip T também pode diminuir o efeito diurético da espironolactona e inibir o efeito de agentes antigotosos que determinam excreção de ácido úrico (probenecida e sulfinpirazona).
Em relação ao Paracetamol:
-probenecida, salicilamida: eliminação retardada do paracetamol, toxicidade aumentada, -anti-coagulantes orais: risco aumentado de hemorragias quando paracetamol é co-administrado por 7 dias ou mais,
-a absorção do paracetamol é reduzida pela colestiramina.
Na ingestão simultânea com fármacos indutores enzimáticos, tais como certos hipnóticos e anti-epilépticos (por exemplo, glutetimida, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina), bem como com rifampicina, doses de paracetamol que não causariam lesões para o fígado, podem desencadear lesões hepáticas. O mesmo se aplica com o abuso do álcool.
Quando o esvaziamento gástrico está reduzido, por exemplo, com propantelina, a absorção do paracetamol pode ser reduzida e o início do efeito atrasado. O aumento da velocidade do esvaziamento gástrico, por exemplo, após a administração de metoclopramida origina um aumento da absorção.
Potenciação dos efeitos da varfarina com a toma continuada de doses elevadas de paracetamol.
Quando administrado concomitantemente com cloranfenicol, pode aumentar o risco de toxicidade.
A utilização concomitante de paracetamol e AZT (zidovudina) aumenta a tendência para a redução de leucócitos (neutropenia). Consequentemente, Bisolgrip T só deve ser tomado com AZT sob conselho médico.
A associação de paracetamol e medicamentos anti-epilépticos pode provocar ou agravar a lesão hepática.
A associação de paracetamol e rifampicina pode provocar ou agravar a lesão hepática.
Em relação à Cafeína:
A cafeína pode antagonizar o efeito sedativo de alguns fármacos (por exemplo, barbitúricos e anti-histamínicos). Também pode aumentar a taquicardia causada por outros fármacos (por exemplo simpaticomiméticos e tiroxina). Os contraceptivos orais, cimetidina e dissulfiran reduzem o metabolismo hepático da cafeína, enquanto os barbitúricos e o tabaco o aumentam. A cafeína reduz a excreção de teofilina. Uma possível dependência a analgésicos quando administrados simultaneamente não é aumentada. A administração de quinolonas pode atrasar a eliminação da cafeína.
Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não existem evidências de que doses moderadas de ácido acetilsalicílico causem danos fetais. No entanto, peso reduzido à nascença, gravidez e parto prolongados, hemorragia antes e após o parto têm sido referidos como associados ao ácido acetilsalicílico.
Bisolgrip T só deve ser tomado no primeiro e segundo trimestre da gravidez após indicação do médico. Bisolgrip T está contra-indicado no terceiro trimestre de gravidez.
A ingestão prolongada de grandes quantidades de cafeína pode causar aborto espontâneo ou parto prematuro.
Primeiro e segundo trimestres:
-o ácido acetilsalicílico pode ser prescrito se necessário como tratamento esporádico; -como medida de precaução, é preferível não usar ácido acetilsalicílico como tratamento crónico com doses superiores a 150 mg/dia.
Terceiro trimestre:
Exceptuando os usos em cardiologia e obstetrícia extremamente limitados, que justificam aconselhamento médico e vigilância especializada, todos os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico estão contra-indicados durante o último trimestre de gravidez.
Tanto o paracetamol como os salicilatos são excretados no leite materno. Também a cafeína é excretada no leite materno, podendo influenciar o estado e o comportamento da criança. Se for necessário terapêutica com ácido acetilsalicílico durante o aleitamento este deve ser interrompido.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não estão descritos efeitos deste medicamento sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Bisolgrip T
Bisolgrip T comprimidos contêm lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.