Substância(s) Iopamidol
Admissão Portugal
Produtor Bracco Imaging, S.p.A.
Narcótica Não
Código ATC V08AB04
Grupo farmacológico Meio de contraste de raios x, iodado

Titular da autorização

Bracco Imaging, S.p.A.

Medicamentos com o mesmo princípio activo

Medicamento Substância(s) Titular da autorização
Iopamiro 370 Iopamidol Bracco Imaging
Gastromiro Iopamidol Bracco Imaging

Folheto

O que é e como se utiliza?

O Iopamiro 300 pertence ao grupo farmacoterapêutico: Produtos iodados.

Este medicamento é apenas para uso em diagnóstico.

Iopamiro 300 é utilizado na radiologia de diagnóstico em:

Neuroradiologia

Mieloradoculografia, cisternografia e ventriculografia

Angiografia

Arteriografia cerebral, arteriografia visceral selectiva, arteriografia periférica e flebografia

Urografia

Urografia intravenosa

Outros tipos de investigações

Potencialização do contraste em tomografia computorizada, artrografia e fistulografia

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O que se deve tomar em consideração antes de utilizá-lo?

Não utilize Iopamiro 300:

  • Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentes de Iopamiro 300.
  • Devido às considerações de sobredosagem, a mielografia imediata repetida no caso de alguma falha técnica é contra-indicada.

Tome especial cuidado com IOPAMIRO 300:

  • se sofre de alergia, asma ou reacção de intolerância associada a exames do mesmo tipo realizados anteriormente.
  • em mulheres, se possível, o exame de raios-X deve ser efectuado durante a fase de pré- ovulação do ciclo menstrual.
  • durante a realização de exames a crianças ou bebés, não se deve limitar a ingestão de fluidos antes da administração da solução de contraste hipertónica. Também, se deve corrigir alguma água existente e alterações no equilíbrio electrolítico.
  • em doentes com deterioração da função hepática ou do miocárdio, doentes com doença sistémica grave e em doentes com mielomatose. Neste último caso, os doentes não devem ser expostos à desidratação; alterações no equilíbrio hidroelectrolítico devem ser corrigidas antes da utilização
  • se sofrer de insuficiência renal de moderada a grave ou se sofrer de diabetes. A deterioração substancial da função renal é minimizada se o doente se encontrar bem hidratado. Os parâmetros da função renal devem ser monitorizados após o procedimento nestes doentes.
  • se sofrer de insuficiência hepato-renal grave não deve ser examinado, a menos que sejaabsolutamente necessário. Só deve ser re-submetido a um novo exame ao fim de 5 -7 dias.
  • em doentes idosos, em doentes com pressão intracraneana elevada ou no caso de suspeita de um tumor intracraneano, abcesso ou hematoma, e nos doentes com história de epilepsia, doença cardiovascular grave, insuficiência renal, alcoolismo crónico ou esclerose múltipla. Doentes nestas condições têm um risco aumentado de complicações neurológicas.
  • em doentes seleccionados nos quais se utilize anestesia geral. Uma elevadaincidência de reacções adversas foi reportada nestes doentes, provavelmente devido ao efeito hipotensivo do anestésico.
  • em doentes com anemia falciforme, quando injectados por via intravenosa ou intra-arterial. Os meios de contraste podem promover produção de eritrócitos falciformes na circulação.
  • se sofrer de feocromocitoma. Após a administração de iopamidol por via intravascular pode desenvolver crises graves de hipertensão. Recomenda-se a pré-medicação com bloqueadores dos receptores-?.
  • se sofrer de miastenia gravis, pois os meios de contraste iodados podem agravar os sintomas da doença.
  • se sofre de insuficiência cardíaca congestiva; deve ficar sob observação durante várias horas após o procedimento. Nos restantes casos, após a realização do exame, provavelmente ser-lhe-á pedido que fique sob observação durante, pelo menos uma hora após o procedimento, pois a maior parte dos efeitos adversos ocorrem durante esse período. Pode desenvolver reacções alérgicas vários dias após o procedimento; nesse caso, deverá consultar imediatamente um médico.
  • nos recém-nascidos e, em especial, nos recém-nascidos prematuros. Recomenda-se que os testes à função tiroideia, sejam confirmados ao fim de 7-10 dias e novamente ao fim de 1 mês após a administração de meios de contraste iodados.
  • em doentes marcados para um exame à tiróide com um marcador radioactivo de iodo. Deve ter-se em consideração que o consumo de iodo na glândula tiróide vai ficar reduzido durante alguns dias (até 2 semanas) após a administração com um meio de contraste iodado que é eliminado pelos rins.
  • no caso de infiltração perivascular, pois pode ocorrer irritação local dos tecidos.

Neuroradiologia
Se sofre de epilepsia, a terapia anticonvulsivante deve ser mantida antes e após os procedimentos mielográficos. Em determinados casos, pode haver necessidade de aumentar a terapia anticonvulsivante nas 48 horas que antecedem o exame.

Os neurolépticos devem ser absolutamente evitados. O mesmo se aplica a analgésicos, antieméticos, anti-histamínicos e sedativos do grupo das fenotiazinas. Quando possível, o tratamento com estes medicamentos deve ser descontinuado pelo menos 48 antes da administração do meio de contraste e não deve ser reiniciado o tratamento antes de 12 horas após a finalização do procedimento.

Angiografia
Em doentes submetidos a procedimentos angiocardiográficos, deve ter-se particular atenção ao estado do lado direito do coração e à circulação pulmonar. Insuficiência cardíaca direita e hipertensão pulmonar podem precipitar bradicardia e hipotensão sistémica quando a solução orgânica de iodo é injectada. A angiografia do lado direito do coração só deve ser realizada quando for absolutamente necessário.

Nos procedimentos angiográficos, a possibilidade de deslocação da placa ou de danificação ou perfuração da parede do vaso deve ser tida em conta durante a manipulação do cateter e a injecção do meio de contraste. Recomenda-se a aplicação de injecções que sirvam de teste, para assegurar o posicionamento correcto do cateter.

Deve evitar-se a angiografia sempre que possível em doentes com homocistinúria, devido ao risco acrescido de trombose e embolia.

Os doentes submetidos a angiografia periférica devem apresentar pulsação na artéria em que se vai injectar o meio de contraste radiológico. Em doentes com tromboangeíte obliterante ou infecções ascendentes combinadas com isquemia grave, a angiografia deve ser realizada ? se tiver mesmo que o ser ? com especial precaução.
Em doentes submetidos a venografia, deve ter-se especial cuidado quando existem suspeitas de flebite, isquemia grave, infecções locais ou uma oclusão venosa total.

Na radiologia pediátrica, deve proceder-se com grande precaução quando se injecta o meio de contraste nas cavidades direitas do coração em recém-nascidos cianóticos com hipertensão pulmonar e insuficiência da função cardíaca.

Em exames do arco aórtico, a extremidade do cateter deve ser posicionada com o máximo de cuidado para evitar hipotensão, bradicardia e lesões no SNC devido ao excesso de pressão transmitido desde a bomba injectora aos ramos braquiocefálicos da aorta.

Urografia
Deve ter cuidado se sofre de insuficiência renal moderada a grave. A deterioração substancial da função renal é minimizada se o doente se encontrar bem hidratado. Os parâmetros da função renal, devem ser monitorizados após se efectuar o exame nestes doentes.
Os doentes só devem ser submetidos a um novo exame ao fim de 5-7 dias.

Os meios não-iónicos de contraste têm uma actividade anti-coagulante in vitro menor do que os meios iónicos. Por esse motivo, deve dar-se mais atenção aos pormenores da técnica de angiografia. Os meios não-iónicos não devem contactar com o sangue na seringa e os cateteres intravasculares devem ser lavados com frequência para minimizar o risco de entupimento que, em situações raras, tem provocado complicações tromboembólicas graves depois da realização deste tipo de exame.

O Iopamiro 300 deve ser utilizado com precaução em doentes com hipertiroidismo. É possível ocorrer recorrência de hipertiroidismo em doentes previamente tratados para a doença de Graves.

A presença de nefropatia diabética é um dos factores que podem levar a insuficiência renal no seguimento da administração do meio de contraste. Este facto pode induzir acidose láctica em doentes que tomam metformina.

Como precaução, a metformina deverá ser interrompida antes de, ou na altura do exame, não devendo ser reiniciada senão 48 horas após a realização do mesmo, e apenas quando a função renal tiver sido reavaliada e considerada normal.

Ao utilizar IOPAMIRO 300 com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os fármacos mais usados para a profilaxia e tratamento de reacções adversas aos meios de contraste incluem corticoesteróides, anti-histamínicos, anestésicos locais e tranquilizantes. Foi verificado que não há aumento de toxicidade pela injecção intra-venosa de qualquer um destes fármacos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
Na gravidez deverá ponderar-se o risco para o feto na utilização de um meio de diagnóstico como o raios-X.

Os exames de raios-X nas mulheres grávidas só deverão ser efectuados se o médico considerar absolutamente necessário.

Aleitamento
O Iopamiro 300 é excretado através do leite materno em pequenas quantidades. O Iopamiro 300 apenas deve ser administrado durante o aleitamento se considerado essencial pelo médico

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não são conhecidos efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas. No entanto, devido ao risco de reacções imediatas, não se aconselha a condução ou utilização de máquinas no período de uma hora após a última injecção.

Informações importantes sobre alguns componentes de Iopamiro 300
Cada ml de Iopamiro 300 contém 0,04 mg de sódio, ou seja, é praticamente ?isento de sódio?.

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Como é utilizado?

Utilizar Iopamiro300 sempre de acordo com as indicações do médico.

O Iopamiro 300 é utilizado na forma de solução injectável como produto de contraste para administração intratecal, intra-arterial e intravenosa.

Neuroradiologia

Nos exames de cisternografia e ventriculografia a dose aconselhada vai de 3 a 10 ml. Nos exames de mieloradoculografia a dose aconselhada vai de 5 a 10 ml.

Angiografia

Nos exames de arteriografia cerebral a dose é de 5 a 10 ml por toma.
Nos exames de arteriografia visceral selectiva e arteriografia periférica a dose é conforme a exploração.
Nos exames de flebografia a dose é de 30 a 50 ml.

Urografia

A dose aconselhada para este tipo de exame é de 30 a 50 ml.

Outros tipos de investigações

Nos exames de potencialização do contraste em tomografia computorizada a dose é de 0,5-2,0 ml/kg.
Nos exames de artrografia e fistulografia a dose é consoante a exploração.

A utilização deste produto para explorações cardioangiográficas deve ser feita em clínicas, hospitais ou casas de Saúde onde se assegure a disponibilidade imediata de meios técnicos e humanos necessários à reanimação.
Para os outros exames contrastográficos de prática mais comum, é necessário que os serviços de radiologia, públicos ou privados, disponham de meios de utilização imediata e de medicamentos apropriados (balão de Ambu, oxigénio, anti-histamínicos, vasoconstritores, corticoesteróides, etc.).

Se utilizar mais IOPAMIRO 300 do que deveria
O tratamento de sobredosagem está directamente relacionado com a manutenção de todas as funções vitais e a eliminação do meio de contraste enquanto se mantém o doente bem hidratado.

Se necessário, o iopamidol pode ser removido por hemodiálise.

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Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, Iopamiro 300 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O uso de compostos iodados pode provocar efeitos secundários indesejáveis e manifestações do tipo de choque anafilático. Os sintomas podem incluir: náuseas, vómitos, eritema difuso, sensação generalizada de calor, dores de cabeça, rinite ou edema da laringe, febre, suores, astenia, vertigens, palidez, dispneia, hipotensão moderada. Reacções ao nível da pele podem ocorrer sob a forma de vários tipos de rash ou vesículas difusas.

Reacções mais graves envolvendo o sistema cardiovascular tais como vasodilatação com hipotensão pronunciada, taquicardia, dispneia, agitação, cianose, perda de consciência e paragem cardíaca podem exigir tratamento de urgência.
A ocorrência de reacções alérgicas retardadas, sendo as mais comuns o prurido e a urticária, têm sido referidas passado vários dias após a administração.

Durante a arteriografia intra-cardíaca e/ou coronária, podem ocorrer raramente arritmias ventriculares.

Também casos de isquémia do miocárdio ou enfarte e/ou insuficiência cardíaca/paragem cardíaca foram raramente reportados.

Outros efeitos indesejáveis são:

  • Insuficiência renal,
  • Trombocitopenia,
  • Asma/broncoespasmo,
  • Edema pulmonar.

É possível ocorrer recorrência de hipertiroidismo em doentes previamente tratados para a doença de Graves.

Após angiografia cerebral, podem ocorrer confusão, estupor, coma, paresia, cegueira cortical (usualmente passageira), e convulsões.

Raramente pode ocorrer síndrome Steven-Johnson.

No local da injecção pode ocorrer dor local e inchaço.

Após a utilização em mielografia de meios de contraste não-iónicos solúveis em água, foram reportados efeitos neurológicos secundários. Estes efeitos incluem casos raros de convulsões, confusão passageira, ou disfunção motora ou sensorial passageira. Meningismo e meningite também foram reportados. A possibilidade de uma meningite infecciosa também deve ser considerada. Também podem ocorrer ocasionalmente, cefaleias, tonturas, náusea e vómitos, dores nos membros, costas ou pescoço.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

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Como deve ser guardado?

Não conservar acima de 30ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Após abertura da embalagem, utilizar de imediato.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Iopamiro 300 após o prazo de validade impresso no rótulo, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Rejeite se existirem partículas em suspensão.

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Mais informações

Qual a composição de Iopamiro300

  • A substância activa é: Iopamidol
  • Os outros componentes são: Trometamol, edetato de cálcio e sódio (di-hidratado), ácido clorídrico (para ajuste do pH) e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Iopamiro 300 e conteúdo da embalagem
O Iopamiro 300 apresenta-se na forma de uma solução injectável, límpida, praticamente isenta de partículas visíveis, em que cada ml contém 612,4 mg de iopamidol que corresponde a 300 mg de iodo.

O Iopamiro 300 encontra-se disponível em ampolas de vidro tipo I, incolor de 10 ml e frascos de vidro tipo I, incolor de 30 ml, 50 ml e 100 ml.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Bracco Imaging S.p.A.
Via Egídio Folli 50
20134 Milão
Itália

Fabricante

Patheon Italia S.p.A
Via Morolense, 87, 03013 Ferentino - Frosinone
Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Admissão Portugal
Produtor Bracco Imaging, S.p.A.
Narcótica Não
Código ATC V08AB04
Grupo farmacológico Meio de contraste de raios x, iodado

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O conteúdo apresentado não substitui a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e efeito dos produtos individuais. Não podemos assumir qualquer responsabilidade pela exactidão dos dados, uma vez que os dados foram parcialmente convertidos automaticamente. Um médico deve ser sempre consultado para diagnósticos e outras questões de saúde. Mais informações sobre este tópico podem ser encontradas aqui.