Substância(s) Midecamycin
Admissão Portugal
Produtor Sanofi-Aventis - Produtos Farmacêuticos, S.A
Narcótica Não
Código ATC J01FA03
Grupo farmacológico Macrólidos, lincosamidas e estreptograminas

Titular da autorização

Sanofi-Aventis - Produtos Farmacêuticos, S.A

Folheto

O que é e como se utiliza?

Classificação farmacoterapêutica: 1.1.8 - Antibacterianos - Macrólidos

O Miocacin é um antibiótico semi-sintético pertencendo à família dos macrólidos. É indicado para o tratamento de infecções do adulto e criança, provocadas por microorganismos sensíveis à diacetil midecamicina:

  • Superinfecção bacteriana de bronquite aguda
  • Exacerbações de bronquite crónica
  • Pneumonia adquirida na comunidade em doentes sem factores de risco, sem sinais clínicos degravidade ou sugestivos de etiologia pneumocócica
  • Amigdalite, faringite, amigdalofaringite, escarlatina, em alternativa ao tratamento de referência,particularmente quando este não é possível (a penicilina durante 10 dias constitui o tratamento de referência nas amigdalites agudas estreptocócicas)
  • Sinusite aguda (tendo em conta o perfil microbiológico deste tipo de infecção, os macrólidos sãoindicados nas situações em que é impossível o tratamento com beta-lactâmicos)
  • Otite média aguda
  • Infecções cutâneas (furunculose, piodermite, abcesso cutâneo, fleimão)
  • Infecções estomatológicas
  • Infecções urogenitais não gonocócicas
  • Infecções das vias biliares

Deverão ser tidas em conta as recomendações oficiais relativas ao uso apropriado de agentes antibacterianos.

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O que se deve tomar em consideração antes de utilizá-lo?

Não tome Miocacin:
se tem hipersensibilidade ao diacetil midecamicina ou a qualquer outro ingrediente de Miocacin; se tem hipersensibilidade aos antibióticos macrólidos;
em associação com a dihidroergotamina;
se tem insuficiência hepatobiliar grave

Tome especial cuidado com Miocacin:
O tratamento com a diacetil-midecamicina, tal como com outros antibióticos pode dar lugar a sobreinfecções de agentes bacterianos resistentes e de fungos, que requerem a interrupção do tratamento, e a instituição de uma terapêutica adequada.

No caso de insuficiência hepática descompensada, a administração da diacetil-midecamicina não é recomendada. Se necessária, justifica-se uma vigilância clínica e biológica dos testes hepáticos e uma eventual redução da posologia.

A ausência de eliminação renal do produto permite não modificar as posologias em caso de insuficiência renal. No entanto, a experiência nos doentes com insuficiência renal crónica é muito limitada. Se a administração de diacetil-midecamicina for necessária, justifica-se uma vigilância clínica e laboratorial da função hepática.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Não se dispõem de dados sobre a administração deste medicamento durante a gravidez. Como tal não se recomenda a sua administração a mulheres grávidas.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Foi detectada a presença deste fármaco no leite materno, como tal, não se recomenda a administração da diacetil-midecamicina durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não descrito.

Tomar Miocacin com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Não se deve administrar simultaneamente a diacetil-midecamicina com antibióticos beta-lactâmicos, pois pode diminuir a eficácia por antagonismo do mecanismo de acção. A diacetil-midecamicina poderá diminuir os níveis plasmáticos de teofilina, mas não altera de forma clínica significativa a depuração da mesma. A diacetil-midecamicina pode aumentar as concentrações plasmáticas da carbamazepina e da ciclosporina. Como tal, é recomendável a monitorização dos níveis plasmáticos destes fármacos durante o tratamento concomitante com a diacetil-midecamicina.

Em caso de utilização conjunta de bromocriptina e de ciclosporina, reduzir a metade a posologia destas últimas e vigiar as taxas plasmáticas de ciclosporina.

Está contra-indicado o uso de diacetil-midecamicina em associação com a dihidroergotamina.

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Como é utilizado?

Tomar Miocacin sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é:
Adultos:
Nas infecções leves ou de gravidade moderada, a dose média é de 1200 mg diários em duas administrações: 1 comprimido de 600 mg cada 12 horas.

Nas infecções graves, a dosagem diária pode ser aumentada a 1800 mg em três administrações: 1 comprimido de 600 mg em cada 8 horas.

Os comprimidos devem ingerir-se, sem mastigar, com a ajuda de um copo de água ou de outro líquido.
Não são adequados para crianças; para estas, a forma farmacêutica mais indicada é a suspensão oral.

Crianças:
A posologia diária na criança é de 35-50 mg/Kg/dia, subdividida em 2 e 3 administrações. Nas infecções de leve ou moderada gravidade: 35 mg/Kg/dia, subdividida em 2 administrações por via oral, embora nas infecções graves, o médico possa aumentar a posologia para 50 mg/Kg/dia, subdividida em 3 administrações. A formulação de Miocacin comprimidos não está indicada para crianças, pelo que deverá ser indicada outra formulação como o Miocacin granulado para suspensão oral.

Se tomar mais Miocacin do que deveria:
Em caso de sobredosagem, recomenda-se um tratamento sintomático e uma eliminação rápida do fármaco não absorvido.
Não é conhecido nenhum antídoto específico.

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Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como os demais medicamentos, Miocacin pode ter efeitos secundários.

A maioria dos efeitos secundários observados para a diacetil-midecamicina são de carácter leve e transitório. O perfil de toxicidade é semelhante ao dos outros antibióticos do grupo dos macrólidos. Os efeitos indesejáveis mais frequentemente observados são do tipo gastrointestinal (gastralgias, náuseas, vómitos, diarreia e anorexia). Também podem ocorrer manifestações cutâneas alérgicas.
Raramente foram descritas cefaleias.

Foram relatados casos raros de hipereosinofilia, de elevação das transaminases SGOT e SGPT e das fosfatases alcalinas.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

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Como deve ser guardado?

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25°C.

Não utilize Miocacin após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

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Mais informações

Qual a composição de Miocacin
A substância activa é a diacetil midecamicina.
Os outros ingredientes são:
Núcleo do comprimido: glicinato de alumínio, hidroxipropilmetilcelulose, carboximetilamido sódio, Celulose microcristalina 102, estearato de magnésio;
Revestimento: hidroxipropilmetilcelulose, polioxietelenoglicol 4000, polioxietilenoglicol 6000, sunset yellow E110, dióxido de titânio ((E171), talco.

Qual o aspecto de Miocacin e conteúdo da embalagem
Comprimidos revestidos, 600 mg

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
SANOFI-AVENTIS ? Produtos Farmacêuticos, S.A.
Empreendimento Lagoas Park
Edifício 7 ? 3º Piso
Porto Salvo

Este folheto foi revisto pela última vez em

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