Não tome Miocacin:
se tem hipersensibilidade ao diacetil midecamicina ou a qualquer outro ingrediente de Miocacin; se tem hipersensibilidade aos antibióticos macrólidos;
em associação com a dihidroergotamina;
se tem insuficiência hepatobiliar grave
Tome especial cuidado com Miocacin:
O tratamento com a diacetil-midecamicina, tal como com outros antibióticos pode dar lugar a sobreinfecções de agentes bacterianos resistentes e de fungos, que requerem a interrupção do tratamento, e a instituição de uma terapêutica adequada.
No caso de insuficiência hepática descompensada, a administração da diacetil-midecamicina não é recomendada. Se necessária, justifica-se uma vigilância clínica e biológica dos testes hepáticos e uma eventual redução da posologia.
A ausência de eliminação renal do produto permite não modificar as posologias em caso de insuficiência renal. No entanto, a experiência nos doentes com insuficiência renal crónica é muito limitada. Se a administração de diacetil-midecamicina for necessária, justifica-se uma vigilância clínica e laboratorial da função hepática.
Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Não se dispõem de dados sobre a administração deste medicamento durante a gravidez. Como tal não se recomenda a sua administração a mulheres grávidas.
Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Foi detectada a presença deste fármaco no leite materno, como tal, não se recomenda a administração da diacetil-midecamicina durante o aleitamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não descrito.
Tomar Miocacin com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Não se deve administrar simultaneamente a diacetil-midecamicina com antibióticos beta-lactâmicos, pois pode diminuir a eficácia por antagonismo do mecanismo de acção. A diacetil-midecamicina poderá diminuir os níveis plasmáticos de teofilina, mas não altera de forma clínica significativa a depuração da mesma. A diacetil-midecamicina pode aumentar as concentrações plasmáticas da carbamazepina e da ciclosporina. Como tal, é recomendável a monitorização dos níveis plasmáticos destes fármacos durante o tratamento concomitante com a diacetil-midecamicina.
Em caso de utilização conjunta de bromocriptina e de ciclosporina, reduzir a metade a posologia destas últimas e vigiar as taxas plasmáticas de ciclosporina.
Está contra-indicado o uso de diacetil-midecamicina em associação com a dihidroergotamina.