Persantin 150 Perlonguetas

Persantin 150 Perlonguetas
Substância(s) ativa(s)Dipiridamole
País de admissãopt
Titular da autorização de introdução no mercadoUnilfarma - União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda.
Código ATCB01AC07
Grupos farmacológicosAgentes antitrombóticos

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

O Persantin 150 Perlonguetas é um medicamento antiagregante plaquetário, utilizado como adjuvante dos anticoagulantes orais na profilaxia de tromboembolismo associado a próteses valvulares cardíacas.

O que deve considerar antes de usar?

Não tome Persantin 150 Perlonguetas

  • se tem alergia (hipersensibilidade) ao dipiridamol ou a qualquer outro componente dePersantin 150 Perlonguetas.

Tome especial cuidado com Persantin 150 Perlonguetas

  • se tem doença coronária grave (como a angina instável e enfarte do miocárdiorecente), obstrução do fluxo sanguíneo a nível do ventrículo esquerdo ou instabilidade hemodinâmica (p.ex. insuficiência cardíaca descompensada) deve utilizar Persantin 150 Perlonguetas com prudência.
  • Se necessitar de realizar um teste de sobrecarga farmacológica com dipiridamolintravenoso e estiver a tomar dipiridamol oral, deve descontinuar os medicamentos que contenham dipiridamol oral 24 horas antes do teste de sobrecarga, para evitar interferência com a sensibilidade do teste.
  • Se tem miastenia grave, poderá necessitar de reajustamento da terapêutica após alterações na dose de Persantin 150 Perlonguetas (ver ?Ao tomar Persantin 150 Perlonguetas com outros medicamentos?).

Foi reportado um número reduzido de casos nos quais dipiridamol demonstrou ser incorporado em cálculos biliares numa extensão variável (acima de 70% por peso seco de cálculo). Todos estes doentes eram idosos, apresentavam colangeíte ascendente, e estavam a ser tratados com dipiridamol há vários anos. Não há evidência de que tenha sido o dipiridamol o factor desencadeante na formação de cálculos biliares nestes doentes. É possível que a desglucuronidação bacteriana do dipiridamol conjugado na bílis seja o mecanismo responsável pela presença do dipiridamol nos cálculos biliares.

Ao tomar Persantin 150 Perlonguetas com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Poderão ocorrer interacções medicamentosas quando Persantin 150 Perlonguetas é tomado simultaneamente com:

  • adenosina, cujos níveis plasmáticos e efeitos cardiovasculares poderão estar aumentados;
  • anticoagulantes e ácido acetilsalicílico; contudo a associação de Persantin 150 Perlonguetas ao ácido acetilsalicílico ou à varfarina não aumenta a incidência de hemorragias;
  • medicamentos usados para diminuir a pressão arterial, que poderão ter um efeitohipotensor mais acentuado;
  • inibidores da colinesterase, o que pode agravar a miastenia grave.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não há informação acerca da sua segurança durante a gravidez, mas o Persantin 150 Perlonguetas já é utilizado há muitos anos sem consequências nefastas aparentes. Estudos pré-clínicos demonstraram não haver riscos. No entanto, os medicamentos não devem ser utilizados durante a gravidez, particularmente no 1º trimestre, a não ser que o benefício pretendido tenha maior peso que o possível risco para o feto. Durante o aleitamento, o Persantin 150 Perlonguetas só deve ser administrado se o médico o considerar essencial.

Como é utilizado?

Tomar Persantin 150 Perlonguetas sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Na profilaxia do tromboembolismo em doentes com próteses valvulares cardíacas recomenda-se uma dosagem entre 300 ? 450 mg/dia, em doses repartidas. A dose máxima diária é 600 mg.
As cápsulas devem ser tomadas de preferência às refeições; devem ser deglutidas inteiras sem mastigar.

Utilização em crianças
Não existe muita informação sobre o uso de Persantin 150 Perlonguetas em crianças, pelo que a sua utilização não é recomendada.

Se tomar mais Persantin 150 Perlonguetas do que deveria

Sintomas: Devido ao número reduzido de observações, a experiência com a sobredosagem do Persantin 150 Perlonguetas é limitada. Sensação de calor, rubor, sudação, agitação, sensação de fraqueza, tonturas e queixas de dor anginosa podem ser esperados. Podem observar-se descida da pressão arterial e taquicardia.

Tratamento: É recomendável o tratamento sintomático. Deverá considerar-se a lavagem gástrica. A administração de derivados da xantina (por ex: aminofilina), poderá reverter os efeitos hemodinâmicos causados pela sobredosagem do dipiridamol. Devido à sua ampla distribuição pelos tecidos e à sua eliminação predominantemente hepática, o dipiridamol não é provavelmente acessível a outro tipo de processos de remoção.

Caso se tenha esquecido de tomar Persantin 150 Perlonguetas
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, Persantin 150 Perlonguetas pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

As reacções adversas com doses terapêuticas são geralmente ligeiras e transitórias. Têm sido observados vómitos, diarreia e sintomas tais como tonturas, náuseas, cefaleias e dores musculares. Tais efeitos desaparecem na maioria dos casos com a continuação do tratamento.

Persantin 150 Perlonguetas pode causar hipotensão, rubor e taquicardia. Nalguns casos tem sido observado o agravamento dos sintomas da doença coronária.
Foram ainda descritas reacções de alergia (hipersensibilidade), tais como erupção na pele, urticária, broncoespasmo severo e angioedema.
Em casos raríssimos, observou-se um aumento da hemorragia durante ou após cirurgia.

Têm sido referidos casos isolados de trombocitopénia associados ao tratamento com Persantin 150 Perlonguetas.
O dipiridamol demonstrou poder ser incorporado nos cálculos biliares (ver ?Tome especial cuidado com Persantin 150 Perlonguetas?).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Como deve ser armazenado?

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Persantin 150 Perlonguetas após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não conservar acima de 25 ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Mais informações

Qual a composição de Persantin 150 Perlonguetas

  • A substância activa é o dipiridamol;
  • Os outros componentes são: ácido tartárico, goma arábica, povidona, eudragit S,ftalato de hipromelose, hipromelose, triacetina, talco, dimeticone, ácido esteárico e gelatina.

Qual o aspecto de Persantin 150 Perlonguetas e conteúdo da embalagem Embalagens com 20 e 60 cápsulas de libertação prolongada doseadas a 150 mg. As cápsulas são oblongas, opacas, com uma parte de cor branca (corpo) e outra de cor rosa (cabeça).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Unilfarma - União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda.
Av. de Pádua, 11
1800-294 Lisboa
Portugal

Fabricante

Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG
Birkendorfer Strasse 65
88397 Biberach an der Riss
Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Última atualização em 11.08.2022

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Os conteúdos apresentados não substituem a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e aos efeitos dos produtos individuais. Não podemos assumir responsabilidade pela exatidão dos dados, pois eles foram parcialmente convertidos automaticamente. Para diagnósticos e outras questões de saúde, consulte sempre um médico.

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