Não utilize Cianocobalamina Medinfar, em caso de:
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Reações anafiláticas, ou outras reações de hipersensibilidade alérgica, mesmo ligeiras, à Cianocobalamina ou a qualquer um dos excipientes.
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Ambliopia tóxica: Ineficácia da Cianocobalamina.
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Tumores Malignos: devido ao efeito da Vitamina B12 sobre o crescimento dos tecidos com taxas de multiplicação celular elevadas, o risco de evolução rápida, deve ser tido em conta.
A cianocobalamina não deve ser administrada antes de confirmado o diagnóstico de deficiência da Vitamina B12.
Cianocobalamina injetável não deve ser administrado a bebés prematuros ou recém- nascidos
(ver também “Advertências e precauções”)
Advertências e precauções
Deve-se conhecer a história de reações de sensibilidade do doente antes da administração de cianocobalamina: um teste intradérmico é recomendado antes da cianocobalamina ser administrada a doentes que podem ser sensíveis a cobalaminas. As concentrações séricas de potássio devem ser monitorizadas durante a administração inicial de cianocobalamina, dado poder ocorrer hipocaliémia com possível arritmia cardíaca. Caso seja necessário deve-se proceder à administração de potássio.
Porque uma deficiência em cianocobalamina pode suprimir os sintomas da policitémia vera, o tratamento com cianocobalamina pode desmascarar esta situação. A resposta terapêutica à cianocobalamina é afetada por infeções paralelas, urémia, deficiência em ácido fólico ou ferro, ou por fármacos com efeito supressor dos efeitos da medula óssea.
A cianocobalamina não deve ser administrada a doentes com a doença de Leber na fase inicial (atrofia hereditária do nervo ótico), uma vez que foi relatada uma atrofia rápida do nervo ótico após a administração de cianocobalamina a estes doentes. Os antibióticos podem alterar os resultados dos testes microbiológicos da vitamina B12. Os exames hematológicos e neurológicos devem ser efetuados com regularidade.
Outros medicamentos e Cianocobalamina Medinfar
Biguanidinas, ácido p-aminosalicílico, suplementos em potássio, colestiramina, colchicina, neomicina, etanol e fármacos anticonvulsiovantes têm interferido, diminuindo a absorção da cobalamina. Não há evidências de que tenham um efeito significativo na cobalamina dada como terapia. Similarmente, a redução dos níveis de cobalamina sérica foi verificada em pacientes que tomam fármacos anti- convulsiovantes e em mulheres que tomam contracetivos orais.
O ascorbato, in vitro, pode destruir a cobalamina mas não há evidências do efeito in vivo.
Pacientes em tratamento com cloranfenicol respondem fracamente à terapia com cianocobalamina.
O gás anestésico e óxido nitroso produzem oxidação irreversível da cobalamina (I) ativa - na forma reduzida - em metionina e têm o mesmo efeito que administrando a cobalamina após esta estar reduzida.
A ação tóxica do óxido nitroso não é superada pelas injeções de cobalamina mas pode ser atenuada pelo ácido folínico. Anestesia prolongada com óxido nitroso (superior a 4 horas) está, invariavelmente, acompanhada de hemopoiese megaloblástica a qual está autolimitada uma vez termine a inalação do óxido nitroso. Inalações intermitentes, a longo prazo, em pessoas que se tenham tornado adictas ao seu uso (frequentemente dentistas), leva à neuropatia da cobalamina. Isto também ocorre em pacientes que tenham sido expostos ao óxido nitroso durante meses para lhes fazerem tratamentos dolorosos, como extensão de membros contraídos feita por fisioterapeutas. A capacidade do organismo em absorver Cianocobalamina diminui quando se administram concomitantemente medicamentos que reduzem a acidez do estômago tais como o omeprazol e a cimetidina. Esta interferência tem maior probabilidade de ocorrência com o uso prolongado destes fármacos.
O uso de fármacos como aminoglicosídeos ou metildopa diminui os níveis de cianocobalamina, aumentando o risco de deficiência nesta vitamina.
Gravidez e amamentação
Não se conhecem, até à data, efeitos. Há que avaliar a situação para que a relação benefício/ risco seja maximizada.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se conhecem efeitos.
3. Como utilizar Cianocobalamina Medinfar
Via I.M. A via I.V. não está recomendada.
No tratamento das anemias, as doses são semelhantes em adultos e em crianças. Nas anemias com défice de vitamina B12, sem neuropatia – Dose inicial (1 a 2 semanas): 0,25 – 1mg, por via IM, em dias alternados; Dose de acerto: 0,25mg, por via IM, uma vez por semana até à normalização eritrocitária; Dose de manutenção: 1mg, por via IM, uma vez por mês.
Nas anemias com défice de vitamina B12, com neuropatia – Dose inicial: 1mg, por via IM, em dias alternados, até à normalização eritrocitária; Dose de manutenção: 1mg, por via IM, uma vez por mês.
No teste de absorção da cobalamina: 1mg, por via IM (ver ponto anterior).
Idosos, Insuficientes Renais ou Hepáticos: Não são recomendados ajustes posológicos nestes grupos de doentes.