Minidiab está indicado no tratamento da diabetes mellitus tipo 2 quando não controlada adequadamente com dieta e exercício físico.
Substância(s) ativa(s) | Glipizide |
País de admissão | PT |
Titular da autorização de introdução no mercado | Laboratórios Pfizer |
Data de admissão | 15.02.1972 |
Código ATC | A10BB07 |
Grupos farmacológicos | Medicamentos para redução da glicemia, exceto insulinas |
Minidiab está indicado no tratamento da diabetes mellitus tipo 2 quando não controlada adequadamente com dieta e exercício físico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar Minidiab.
A utilização de Minidiab não deve nunca glicosúria e do tratamento dietético que terapêutica da diabetes mellitus.
prescindir do controlo da glicemia e são de fundamental importância na
A utilização de sulfonilureias no tratamento de doentes com deficiência em G6PD pode provocar anemia hemolítica. A utilização de Minidiab nestes doentes deve ser
realizada com precaução e deve ser considerada a utilização de um antidiabético oral de outra classe.
A glipizida é capaz de produzir hipoglicemia grave que pode resultar em coma e requerer hospitalização. Doentes com hipoglicemia grave devem ser tratados adequadamente com glucose e monitorizados durante 24 a 48h.
Outros medicamentos e Minidiab
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente ou se vier a tomar outros medicamentos.
O uso concomitante de antifungícos (miconazol, fluconazol e voriconazol), acetazolamida, álcool (ingestão pontual), biguanidas, bloqueadores-β, derivados
cumarínicos, clofibrato, cloranfenicol, diazóxido, feniramidol, fenfluramina (e outros inibidores da MAO), anti-inflamatórios não esteróides (incluindo aspirina, fenilbutazona e oxifenbutazona), probenecide, sulfonamidas, sulfipirazona pode aumentar o efeito hipoglicemiante.
Contrariamente o efeito pode diminuir na presença de adrenalina (e de outros agentes simpaticomiméticos), de álcool (abuso crónico), de corticosteroides, antagonistas do cálcio, glucagon, isoniazida, ácido nicotínico, estrogénios, contraceptivos orais, fenotiazinas, fenitoína, hormonas da tiroide e diuréticos tiazídicos.
A ciclofosfamida e seus derivados devem também ser usados com precaução em doentes diabéticos, uma vez que já tem sido descrito o aumento ou a diminuição dos efeitos das sulfonilureias.
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento. Não se recomenda o uso de Minidiab durante a gravidez e aleitamento.
O tratamento da diabetes com Minidiab requer controlos regulares. Após uma mudança de medicação ou durante um uso irregular do medicamento e até que a estabilidade seja alcançada, a capacidade de condução e de uso de máquinas podem estar diminuídas.
Minidiab contém lactose mono-hidratada
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Dose inicial – recomenda-se iniciar com a dose de 5 mg antes do pequeno-almoço ou do almoço. Nos idosos e noutros doentes com risco de hipoglicemia pode iniciar-se com 2,5 mg.
Titulação – os ajustes de dose devem ser efetuados em intervalos de 2,5 mg ou 5 mg conforme os valores de glucose no sangue. Entre as diferentes etapas da titulação devem passar vários dias.
Manutenção – a dose única máxima recomendada é de 15 mg. Se esta dose não for suficiente, fracioná-la pode melhorar a eficácia. Dose superior a 15 mg deve ser dividida.
A dose máxima diária é de 40 mg.
Utilização em crianças
A segurança e eficácia do Minidiab em crianças não foi estabelecida.
Utilização em idosos e doentes de risco elevado
De modo a diminuir o risco de hipoglicemia a dose inicial e de manutenção devem ser mantidas.
Doentes a receberem tratamento com insulina
Muitos dos doentes com diabetes tipo 2 estável e a receber tratamento com insulina podem ser transferidos em segurança para o tratamento com glipizida, sob indicação do médico assistente.
Doentes a receberem tratamento oral com outros agentes hipoglicemiantes
Não é necessário período de transição quando se pretende transferir o tratamento para a glipizida, no entanto os doentes devem ser monitorizados para evitar possíveis hipoglicemias.
Utilização em combinação - quando se associa outro antidiabético oral à glipizida para tratamento combinado, o agente deve ser iniciado com a mínima dose recomendada e os doentes devem monitorizar cuidadosamente as hipoglicemias.
Quando a glipizida é associada a outro antidiabético pode ser iniciada numa dose de 5 mg. Em doentes com maior sensibilidade aos medicamentos hipoglicemiantes a dose inicial deve ser inferior.
A sobredosagem pode causar hipoglicemia que deve ser tratada segundo os métodos apropriados, incluindo a administração de glucose por via oral ou intravenosa.
No caso de se verificar hipoglicemia ligeira é necessário administrar glucose por via oral, alterar a dose do fármaco e/ou ajustar a dieta. O doente deve ser monitorizado cuidadosamente até passar a situação de perigo.
No caso de hipoglicemia grave, é necessária a hospitalização imediata. Se for ingerido um número excessivo de comprimidos deve ser feita lavagem gástrica o mais rapidamente possível. Deve administrar-se uma dose elevada de glucose i.v. suficiente para manter os níveis de glucose no sangue dentro dos parâmetros normais. Aconselha-se a monitorização cuidadosa do doente durante pelo menos 1 - 2 dias.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se for omitida uma ou mais doses, estas devem ser ignoradas e o doente deve continuar o tratamento de acordo com o esquema estabelecido.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
Efeitos secundários frequentes (podem ocorrer em menos de 1 em cada 10 doentes) incluem: baixa de açúcar no sangue, náuseas, diarreia, dor abdominal..
Efeitos secundários pouco frequentes (que podem ocorrer em menos de 1 em 100 doentes) incluem: tonturas, sonolência, tremor, visão turva, vómitos, iterícia colestática (icterícia causada pela existência de coágulos de bílis nas pequenas passagens biliares do fígado), eczema (qualquer tipo de inflamação na pele).
Desconhecidos (não podem ser calculados a partir dos dados disponíveis) incluem: agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia, anemia hemolítica, pancitopenia, hiponatremia, reações tipo dissulfiram, confusão, dor de cabeça, diplopia, disturbios visuais, acuidade visual diminuída, prisão de ventre, função anómala do fígado, dermatite alérgica, eritema, erupção cutânea maculopapular, urticária, comichão, reação de fotossensibilidade, porfíria não aguda, indisposição, aumento das enzimas; aspartato aminotransferase, lactato di-hidrogenase, fosfatase alcalina. Aumento da ureia no sangue e aumento da creatinina no sangue.
De salientar que os efeitos adversos atrás referidos podem não ter sido necessariamente provocados pela terapêutica.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá comunicar efeitos secundários diretamente ao INFARMED, I.F. através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos secundários, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.
INFARMED, I.F.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 71 40
Fax: +351 21 798 73 97 Sítio da internet:
http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após “VAL”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Qual o aspeto de Minidiab e conteúdo da embalagem
Comprimidos brancos, redondos, biconvexos, com ranhura em ambas as faces, em embalagens de 10, 20 e 60 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Pfizer, Lda
Lagoas Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo
Fabricante
Pfizer Italia S.r.l.
Via del Commercio - Zona Industriale Marino del Tronto 63046 Ascoli - Piceno
Itália
Este folheto foi revisto pela última vez em
Última atualização em 11.08.2022
Os seguintes medicamentos também contêm o princípio ativo Glipizide. Consulte o seu médico sobre um possível substituto para Minidiab
Explore aqui nosso extenso banco de dados de medicamentos de A a Z, com efeitos, efeitos colaterais e dosagem.
Todos os princípios ativos com seus efeitos, aplicações e efeitos colaterais, bem como os medicamentos em que estão contidos.
Sintomas, causas e tratamentos para doenças e lesões comuns.
Os conteúdos apresentados não substituem a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e aos efeitos dos produtos individuais. Não podemos assumir responsabilidade pela exatidão dos dados, pois eles foram parcialmente convertidos automaticamente. Para diagnósticos e outras questões de saúde, consulte sempre um médico.
© medikamio