Atenolol Cinfa 50 mg Comprimidos

Atenolol Cinfa 50 mg Comprimidos
Substância(s) ativa(s)Atenolol
País de admissãopt
Titular da autorização de introdução no mercadoCinfa Portugal,Lda.
Código ATCC07AB03
Grupos farmacológicosAgentes de bloqueio beta

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

Grupo farmacoterapêutico: 3.4.4.2.1 Selectivos cardíacos: ATC: C07AB03

Tratamento da hipertensão arterial, angina de peito, arritmias cardíacas (para obter um ritmo regular e adequado dos batimentos cardíacos) e enfarte agudo de miocárdio (para proteger o coração durante e depois do enfarte).

O que deve considerar antes de usar?

Não tome atenolol cinfa:
se tem alergia (hipersensibilidade) à ao atenolol ou a qualquer outro componente de atenolol cinfa
se sofre ou sofreu de doenças cardíacas, como bloqueio ou insuficiência cardíaca congestiva, síndrome do seio doente;
se tem acidose metabólica;
se tem pressão arterial muito baixa ou problemas de circulação (insuficiência circulatória);
se lhe disseram que tem um feocromocitoma.

Em qualquer dos casos, consulte o seu médico.

O atenolol está contra-indicado em crianças. Tome especial cuidado com atenolol cinfa:

Este fármaco, atenolol, foi indicado pelo seu médico especificamente para si. Por isso, não deve dá-lo a mais ninguém. Pelo mesmo motivo, só deverá suspender o tratamento, se o seu médico lho disser; neste caso, nunca deve deixar de tomar este medicamento de forma brusca, deve fazê-lo gradualmente.
É importante que, antes de iniciar o tratamento com atenolol, comunique ao seu médico: qualquer doença de que sofra, em especial asma ou dificuldades respiratórias, diabetes, problemas circulatórios, angina de Prinzmetal, feocromocitoma ou doenças do coração, rins ou tiróide;
se está grávida, ou existe possibilidade de estar, ou está a amamentar;
qualquer problema alérgico que tenha sofrido;
se está a tomar qualquer outro medicamento (ver Efeitos secundários possíveis).

Se vai ser submetido a uma intervenção cirúrgica, indique ao anestesista que está a tomar este medicamento.
É normal que durante o tratamento note que o seu pulso está mais lento. Em qualquer dos casos, se não conhecer a importância desta ocorrência, consulte o seu médico. Se for diabético, deve ter em consideração que este medicamento pode contrariar um dos primeiros sintomas que ajudam a identificar as crises de hipoglicémia, a taquicardia.

Também pode mascarar as primeiras manifestações de hipertiroidismo.

Pode utilizar-se com precaução em indivíduos com doença crónica obstrutiva das vias respiratórias. Em doentes asmáticos, pode provocar um aumento da resistência das vias aéreas. Em geral, este broncospasmo pode tratar-se com os broncodilatadores de utilização geral, tal como o salbutamol.

Tomar o atenolol cinfa com outros medicamentos:
Informe o seu médico, se estiver a tomar ou tiver tomando recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos adquiridos sem receita médica, porque alguns fármacos podem influenciar a acção de outros. Isto é particularmente importante no caso de:
antiarrítmicos: disopiramida;
medicamentos para a hipertensão arterial ou a angina de peito (verapamil, diltiazem, nifedipina clonidina). Se está a tomar clonidina para a hipertensão arterial ou para a prevenção da enxaqueca, não suspenda o tratamento com clonidina, nem com atenolol, sem consultar o seu médico;
fármacos para a insuficiência cardíaca (digitálicos);
indometacina ou ibuprofeno;
qualquer descongestionante ou medicamento para a constipação.
anestésicos.

Em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Tomar o atenolol cinfa com alimentos e bebidas
Os comprimidos de atenolol cinfa devem ser ingeridos com o auxílio de um pouco de água.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
É pouco provável que o tratamento com atenolol tenha efeitos negativos sobre estas capacidades, no entanto, estas podem ser afectadas por reacções adversas deste fármaco, como os enjoos ou o cansaço; neste caso, não se deverá conduzir, nem utilizar máquinas.

Gravidez e aleitamento
A utilização de atenolol em mulheres grávidas, ou que pensam engravidar, ou a amamentar, requer que o benefício esperado justifique os possíveis riscos, em particular durante o primeiro e segundo trimestres da gravidez. Isto deve ser avaliado por um médico.

Utilização em crianças
A segurança do atenolol em crianças não foi avaliada, por isso não deve ser utilizado em crianças.
Utilização em idosos
Pode ser necessário reduzir a dose, em particular se a função renal estiver alterada.

Advertência a desportistas
A utilização deste medicamento pode originar um resultado positivo no controlo de dopping.

Utilização em doentes com insuficiência renal
Pode ser necessário reduzir a dose, mas em qualquer dos casos, isso deve ser decidido pelo seu médico (Ver Como tomar o atenolol cinfa).

Informações importantes sobre alguns componentes de atenolol cinfa:
Este medicamento não contém glúten.

Como é utilizado?

O seu médico decidirá a dose apropriada, dependendo do seu estado ou de estar a tomar outros medicamentos.
Tomar atenolol cinfa sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Habitualmente este medicamento é tomado uma vez por dia, embora também se possa repartir a dose diária por duas tomas. É muito importante continuar a tomar atenolol cinfa

durante o tempo recomendado p elo médico; A dose habitual varia entre 50-100 mg por dia (1 ou 2 comprimidos de atenolol cinfa 50 mg comprimidos).

  • Adultos:
  • Hipertensão arterial essencial: a dose inicial é de 50 mg por dia. O efeito máximo é obtido após 1 a 2 semanas de tratamento. Se a resposta não for suficiente, pode-se aumentar a dose até 100 mg. A eficácia não aumenta com doses superiores a esta. Pode obter-se uma redução adicional na pressão arterial combinando atenolol cinfa com outros anti-hipertensores.
  • Angina de peito: embora se possa iniciar também com uma dose de 50 mg por dia, a dose eficaz é, em geral, 100 mg por dia numa dose oral única ou em duas doses de 50 mg por dia.
  • Arritmias cardíacas: após controlar as arritmias com tratamento por via intravenosa, a posologia oral apropriada de manutenção é de 5-100 mg/dia, administrada numa dose única.
  • Intervenção precoce após enfarte agudo do miocárdio: nos doentes em que esteja indicado o tratamento com um bloqueador ?, a terapêutica deve ser iniciada por via intravenosa e continuada, posteriormente, por via oral com 50 ou 100 mg por dia. Caso ocorra bradicardia e/ou hipotensão que necessitem de tratamento, ou ocorra qualquer outro efeito indesejável, deve suspender-se este tratamento.

Intervenção tardia após enfarte agudo do miocárdio: se decorreram vários dias desde o enfarte agudo do miocárdio, recomenda-se, como profilaxia a longo prazo, uma dose oral de atenolol de 100 mg/dia.

Doentes com insuficiência renal:
Uma vez que a eliminação do atenolol é efectuada por via renal, a dose deve ser diminuída nos casos de insuficiência renal grave. Se a depuração da creatinina for: -superior a 35 ml/min/1,73m2 (o intervalo normal é 100-150 ml/min/1,73m2), não é necessário ajustar a dose;
-15-35 ml/min/1,73m2 (equivalente a um valor de creatinina sérica de 300-600 µmol/l), a dose oral máxima deverá ser 50 mg/dia;
-<15 ml/min/1,73m2 (equivalente a um valor de creatinina sérica de >600 µmol/l), a dose oral deverá ser 50 mg em dias alternados, ou 100 mg em cada 4 dias.

Os doentes submetidos a hemodiálise receberão 50 mg de atenolol por via oral, depois de cada sessão de hemodiálise. A administração será efectuada em meio hospitalar, uma vez que poderão ocorrer descidas bruscas da pressão arterial.

Se tomar mais atenolol cinfa do que deveria:

Os sintomas de sobredosagem podem incluir bradicardia (batimentos cardíacos mais lentos), hipotensão, bloqueio auricular (o que pode induzir enjoos, cansaço, desmaios, batimentos anormais), insuficiência cardíaca aguda, hipoglicémia (redução dos níveis de açúcar no sangue) e broncospasmo (contracção dos brônquios).

Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental, consulte imediatamente o médico ou o serviço de urgências do hospital mais próximo. Leve este folheto informativo consigo.

Caso se tenha esquecido de tomar atenolol cinfa:
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar atenolol cinfa
Só deve suspender o tratamento se lhe for indicado pelo médico e sempre de forma gradual.

Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como os demais medicamentos, atenolol cinfa pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Foram descritos os seguintes efeitos secundários:

Cardiopatias:
Frequentes (>1/100, <1/10): bradicardia (batimentos cardíacos mais lentos). Raros (>1/10.000, <1/1.000): bloqueio cardíaco (o que pode induzir enjoos, cansaço, desmaios, batimentos anormais), deterioração da insuficiência cardíaca.

Vasculopatias:
Frequentes (>1/100, <1/10): frio nos dedos das mãos e dos pés.
Raros (>1/10.000, <1/1.000): hipotensão postural que pode estar associada a síncope, fenómeno do Raynaud, agravamento da insuficiência circulatória, caso já tenha problemas de circulação.

Doenças do sistema nervoso:
Raros (>1/10.000, <1/1.000): dor de cabeça, enjoos, parestesias (sensação de formigueiro e entumecimento).

Perturbações do foro psiquiátrico:
Pouco frequentes (>1/1.000, <1/100): perturbações do sono.
Raros (>1/10.000, <1/1.000): psicose e alucinações, confusão, mudanças de humor, pesadelos, depressão e ansiedade.

Doenças gastrointestinais:

Frequentes (>1/100, <1/10): secura da boca, perturbações gastrointestinais, diarreia.

Exames complementares de diagnóstico:
Muito raros (<1/10.000): aumento da concentração no sangue de anticorpos antinucleares ? ainda que não esteja clara a sua relevância clínica.

Doenças do sangue e do sistema linfático:
Raros (>1/10.000, <1/1.000): trombrocitopenia (redução dos níveis de plaquetas no sangue).

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas:
Raros (>1/10.000, <1/1.000): rash (erupções cutâneas), queda do cabelo, agravamento da psoríase, púrpura (formação de manchas vermelhas na pele).

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Raros (>1/10.000, <1/1.000): agravamento de problemas respiratórios (em especial, em pessoas que já sofriam deste tipo de problemas).

Afecções oculares:
Raros (>1/10.000, <1/1.000): alterações da visão, secura dos olhos.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Raros (>1/10.000, <1/1.000): fadiga.

Como deve ser armazenado?

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

MANTER FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS
CRIANÇAS

Não utilize atenolol cinfa após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas ir ao ajudar a proteger o ambiente.

Mais informações

Qual a composição de atenolol cinfa

A substância activa é atenolol.
Os outros componentes são carbonato de magnésio, gelatina, amido de milho, laurilsulfato de sódio e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de atenolol cinfa e conteúdo da embalagem
Atenolol 50 mg comprimidos: comprimidos brancos, redondos, biconvexos, ranhurados numa a face e com a inscrição A50 na outra face. Embalagens de 10, 30 e 60 comprimidos.
Atenolol 100 g comprimidos: comprimidos brancos, redondos, biconvexos, ranhurados numa a face e com a inscrição A100 na outra face. Embalagens de 30 e 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da AIM:
CINFA PORTUGAL LDA.
Avenida Tomás Ribeiro, 43, Bloco 2- 3.º F Edificio Neopark
2790-221 CARNAXIDE

Fabricante:
LABORATORIOS CINFA, S.A.
Ctra. Olaz Chipi, 10. Pol. Areta.
31620 Huarte-Pamplona - ESPANHA

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Última atualização em 11.08.2022

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Os conteúdos apresentados não substituem a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e aos efeitos dos produtos individuais. Não podemos assumir responsabilidade pela exatidão dos dados, pois eles foram parcialmente convertidos automaticamente. Para diagnósticos e outras questões de saúde, consulte sempre um médico.

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