O tratamento com Menogon deverá ser sempre realizada por um médico experiente em tratamentos de infertilidade. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Esterilidade na mulher:
A posologia de GMH para a indução do crescimento do folículo, em mulheres normogonadotrópicas ou hipogonadotrópicas, varia de mulher para mulher. A dose depende da reacção do ovário e deve ser controlada através de ecografias pélvicas e da determinação dos níveis de estradiol. Se a dose de GMH for muito elevada para o indivíduo, pode ocorrer crescimento do folículo unilateral e bilateral múltiplo.
GMH é administrado por via intramuscular ou via subcutânea. Geralmente, inicia-se a terapêutica com uma dose diária correspondente a 75-150 U.I. de FSH. Se os ovários não responderem, a dose pode ser aumentada lentamente, até que o aumento da secreção de estradiol e o crescimento do folículo sejam evidentes. O tratamento com a mesma dose de GMH continua até se alcançar o nível sérico de estradiol pré-ovulatório. Se o nível aumentar muito rapidamente, a dose deve ser reduzida. Para induzir a ovulação,
administra-se 5000 U.I. ou 10000 U.I. de GCH, por via intramuscular, 1 a 2 dias após a última administração de GMH.
Nota:
Após ter sido administrada uma dose de GMH demasiado elevada para um determinado indivíduo, a administração de GCH seguinte pode originar uma hiperestimulação dos
ovários involuntária.
Esterilidade no homem:
Inicialmente, administra-se 3X1000 U.I. a 3000 U.I. de GCH por semana, até se alcançar
- nível sérico de testosterona normal. Em seguida, administra-se por via intramuscular ou via subcutânea uma dose adicional de GMH (3X75 U.I. - 150 U.I. de FSH + 75 U.I. - 150 U.I. de LH) por semana, durante apenas alguns meses.
Modo de administração
Menogon é administrado por via intramuscular ou via subcutânea.
Menogon deve ser administrado imediatamente após a reconstituição com o solvente.
Se administrar mais Menogon do que deveria
Sintomas:
O tratamento com GMH pode induzir hiperestimulação dos ovários. No entanto, na maioria das vezes, isto apenas se torna relevante clinicamente, após GCH ter sido administrado para induzir a ovulação.
Tratamento:
Não é necessário terapêutica quando existir ligeira hiperestimulação (Nível I), acompanhada por ligeiro aumento dos ovários (tamanho dos ovários 5 - 7 cm), excessiva secreção esteroide e dor abdominal. Contudo, o doente deve ser informado e deve ser vigiado cuidadosamente.
É necessário vigilância clínica e tratamento sintomático, e, por vezes, reposição do volume intravenoso, em caso de elevada concentração de hemoglobina, se existir hiperestimulação (Nível II) com quistos ováricos (tamanho do ovário 8 - 10 cm), acompanhado por sintomas abdominais, náuseas e vómitos.
É necessário hospitalização quando existir hiperestimulação grave (Nível III), com grandes quistos ováricos (tamanho do ovário superior a 10 cm), acompanhado por ascite, hidrotorax, aumento do abdómen, dor abdominal, dispneia, retenção de salina, concentração da hemoglobina, aumento da viscosidade sanguínea, e agregação plaquetária com risco de tromboembolismo.
Caso se tenha esquecido de administrar Menogon
Caso se tenha esquecido de administrar uma dose, esta deverá ser administrada o mais rapidamente possível, continuando o tratamento da forma prescrita. No entanto, quando já estiver próxima da administração seguinte, é preferível não administrar a dose esquecida e administrar a seguinte à hora prevista.
Não administre uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de administrar.