- Cesariana: 1 g IV aquando da laqueação do cordão umbilical, seguida de 1 g IM ou IV, às 6 e 12 horas após administração da primeira dose.
ADMINISTRAÇÃO
Não esquecer que a dose, o modo de administração e os intervalos das injecções, dependem do grau de infecção, da sensibilidade do agente infeccioso e da condição geral do doente.
- Administração por via intravenosa (injecção ou perfusão): Dissolve-se a cefotazima na água para injectáveis (na ampola de solvente que acompanha a embalagem com o pó) ou na solução para perfusão, para utilização de imediato.
Para administrações IV, a solução deve ser injectada lentamente durante 3-5 minutos. No período pós-comercialização tem sido notificada arritmia potencialmente fatal em muito poucos doentes que receberam administração IV rápida através de um cateter venoso central.
O Ralopar também pode ser administrado em perfusão gota-a-gota. Para uma perfusão de curta duração, dissolvem-se 2 g de Ralopar em 40 ml de água para injecção, em soro fisiológico ou em solução de Ringer, administrando-se durante cerca de 20 a 30 minutos. Para a perfusão gota-a-gota de maior duração, dissolver o Ralopar em 100 ml de soro fisiológico ou glucosado, deixando-se correr a perfusão durante 50-60 minutos. Também qualquer das soluções volumosas pode ser utilizada como solvente.
- Administração por via intramuscularPara administração intramuscular dissolve-se o Ralopar em água para preparações injectáveis. A injecção deve ser feita profundamente na região nadegueira. A dor que surge eventualmente pode ser evitada, dissolvendo o Ralopar em soluto de lidocaína a 1%. Nestes casos deve-se evitar a injecção num vaso sanguíneo. É recomendável não injectar de cada lado mais do que 4 ml para evitar dores provocadas pelo excessivo volume de líquido.
Se a dose diária ultrapassar 2,0 g ou for necessário injectar Ralopar mais do que 2 vezes por dia, recomenda-se a injecção I.V.
- Administração intraarterial2 g de Ralopar são dissolvidos em 50 ml de uma solução volumosa e injectados na artéria femoral durante 45 minutos por meio de uma bomba de perfusão. A administração pode ser feita duas vezes por dia. Se necessário, podem ser dadas injecções intravenosas adicionais de Ralopar.
A duração da terapêutica depende da resposta e da evolução da doença. Geralmente, deve-se continuar o tratamento pelo menos durante três dias depois de ter desaparecido a febre.
Reconstituição:
Para evitar complicações sépticas na injecção, deve-se tomar cuidado durante a reconstituição do medicamento para assegurar um manuseamento asséptico, o que é particularmente importante se a solução não se destina a uso imediato.
Se utilizar mais Ralopar do que deveria
Aos primeiros sinais de choque (suores, náusea, cianose) interromper de imediato a injecção (deixando a agulha na veia). Coloque o doente com a cabeça baixa de forma a permitir a respiração livre.
Tratamento: diluir 1 ml duma solução de adrenalina 1:1000 em 10 ml e injectar lentamente 1 ml (correspondente a 0,1 mg de adrenalina) desta solução controlando o pulso e a tensão, observando em especial a ocorrência de eventuais arritmias. Pode repetir-se a administração de adrenalina se necessário.
Corrigir a hipovolémia pelos meios disponíveis, p.ex., com expansores do plasma, albumina humana, soluções electrolíticas. Injectar em seguida um glucocorticóide por via intravenosa (por ex. 250-1000 mg de metilprednisolona), repetindo se necessário.
Adaptar as doses acima referidas para crianças, de acordo com o peso corporal.
Outras medidas terapêuticas: p.ex., respiração artificial, oxigénio e anti-histamínicos.
Caso se tenha esquecido de tomar Ralopar
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.