Rimactan

Rimactan
Substância(s) ativa(s)Rifampicina
País de admissãopt
Titular da autorização de introdução no mercadoLaboratório Normal - Produtos Farmacêuticos, S.A.
Código ATCJ04AB02
Grupos farmacológicosDrogas de tratamento de tuberculose

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

Como se apresentam as cápsulas de RIMACTAN?

RIMACTAN apresenta-se na forma de cápsulas para administração oral e está disponível em embalagens de 8 e 30 unidades.

Quais as acções de RIMACTAN?
Rimactan é um antibiótico (um medicamento que impede o crescimento de bactérias no organismo e/ou, eventualmente, as elimina).

RIMACTAN está indicado para:

Infecções micobacterianas

  • Tuberculose (todas as formas)
  • Lepra Infecções não-micobacterianas Brucelose Prevenção da meningite meningocóccica

Rimactan não deve ser utilizado para tratar meningite menigocócica.

O que deve considerar antes de usar?

RIMACTAN está contra-indicado em doentes com:

hipersensibilidade conhecida ou suspeitada às rifamicinas e/ou a qualquer dos excipientes de Rimactan;
antecedentes de hepatite induzida por medicamentos e doenças hepáticas agudas independentemente da sua origem;
icterícia;
porfiria;
insuficiência renal grave e insuficiência hepática;
utilização concomitante com voriconazol e inibidores da protease, excepto ritonavir.

Tome especial cuidado com RIMACTAN

Advertências A fim de evitar a emergência de bactérias resistentes, o Rimactan deve ser sempre combinado com outros antibióticos/agentes
quimioterapêuticos, quando utilizado para tratar infecções.

É aconselhada a realização de testes analíticos para avaliação da função em hepática em todos os doentes com tuberculose.

O Rimactan deve ser retirado imediatamente se ocorrerem reacções graves de hipersensibilidade aguda, tais como trombocitopenia, púrpura, anemia hemolítica, dispneia e crises tipo asma, choque ou insuficiência renal uma vez que estes são efeitos indesejáveis que a rifampicina pode provocar em casos excepcionais. Os doentes que desenvolvem estas reacções não devem voltar a ser tratados com rifampicina.

O Rimactan deve ser retirado se aparecerem outros sinais de hipersensibilidade, tais como febre ou reacções cutâneas. Por razões de segurança, o tratamento não deve ser continuado ou reiniciado com rifampicina.

O Rimactan oral não é recomendado em crianças com menos de 12 anos de idade devido ao risco de aspiração.

Um regime com rifampicina e pirazinamida não deve ser utilizado para o tratamento da infecção latente por tuberculose (LTBI) devido ao risco de lesão hepática grave. Os médicos são aconselhados a utilizar os regimes alternativos recomendados para o tratamento da LTBI. A rifampicina e a pirazinamida devem continuar a ser administradas em regimes multi-fármaco para o tratamento de pessoas com doença tuberculosa activa.

Terapêutica intermitente
O ?síndroma gripal? (ver ?Efeitos indesejados?) ocorre principalmente durante a terapêutica intermitente e pode ser um prenúncio de complicações sérias tais como trombocitopenia, purpura, anemia hemolítica, dispneia e crises de tipo asmática, choque e insuficiência renal. Consequentemente, em caso de tal ocorrência, dever-se-á considerar a possibilidade de passar a tratamento diário. Esta mudança deve ser sempre realizada nos casos em que o ?síndroma gripal? assuma uma forma relativamente grave e, se as complicações graves supracitadas ocorrerem, a medicação deve ser imediatamente retirada, não voltando a ser reinstituída.

Recomeço da terapêutica após a sua interrupção Dada a possibilidade de ocorrência, em casos raros, de reacções graves tais como choque e insuficiência renal após o recomeço da terapêutica, é mandatória a utilização de posologias crescentes, sob estreita vigilância (ver ?Terapêutica intermitente?).

Insuficiência da função hepática, subnutrição, alcoolismo
A rifampicina é metabolisada no fígado. Níveis elevados de transaminases, acima do limite superior do normal (ULN), ocorrem frequentemente. A disfunção hepática que pode ocorrer nas primeiras semanas de tratamento geralmente voltam ao normal espontaneamente, sem interrupção do tratamento, e geralmente ao terceiro mês de tratamento. Com a rifampicina, embora sejam comuns ligeiras elevações das enzimas hepáticas, icterícia clínica ou evidência de hepatite são raras. Em doentes tomando isoniazida e rifampicina, um padrão colestático com fosfatase alcalina elevada sugere que a rifampicina é o agente causal, enquanto uma subida nas transaminases pode ser causada pela isoniazida, ou pela rifampicina, ou pela combinação de ambos os agentes.

Os doentes com insuficiência hepática devem ser tratados com precaução e sob supervisão médica rigorosa. Isto aplica-se particularmente à combinação de isoniazida e/ou pirazinamida com rifampicina. Na presença de função hepática gravemente diminuída ou icterícia, a dose pode ter de ser reduzida.

Nestes doentes, uma monitorização cuidadosa da função hepática, especialmente da transaminase glutâmica pirúvica sérica (SGPT/ALAT) e transaminase glutâmica oxaloacética sérica (SGOT/ASAT) deve ser realizada antes da terapêutica e deve ser repetida semanalmente nas duas primeiras semanas de tratamento e quinzenalmente dnas próximas seis semanas que se seguem aos ínicio do tratamento. Se ocorrerem sinais de lesão hepatocelular, o Rimactan deve ser retirado.

Um aumento moderado na bilirrubina e/ou níveis das transaminases não é por si só uma indicação para a interrupção do tratamento; em vez disso, a decisão deve ser feita após repetir estes testes da função hepática, notando tendências nos níveis e considerando-os em conjunto com a condição clínica do doente.

A interrupção da rifampicina é recomendada se a função hepática não voltar ao normal ao se as transaminases excederem 5 vezes o ULN.

Nos doentes com doença hepática crónica, bem como nos doentes alcoólicos crónicos e nos doentes subnutridos, os benefícios terapêuticos do tratamento com Rimactan devem ser ponderados contra os possíveis riscos.
Todos os doentes com tuberculose devem fazer uma medição da função hepática pré-tratamento.

Se um doente não apresentar evidência de doença hepática pré-existente e uma função hepática normal pré-tratamento, os testes da função hepática apenas precisam ser repetidos se ocorrer febre, vómitos, icterícia ou outra deterioração na condição dos doentes.

A rifampicina deve ser retirada se ocorrerem alterações clinicamente significativas na função hepática. Deve ser considerada a necessidade de outras formas de terapêutica anti-tuberculose e um regime diferente. Deve ser obtido um conselho urgente de um especialista no tratamento da tuberculose. Se a rifampicina for reintroduzida após a função hepática ter voltado ao normal, a função hepática deve ser monitorizada diariamente até se ter estabelecido a dose de manutenção. Isto deve ser seguido por testes semanais durante duas semanas e depois por testes quinzenais nas seis semanas seguintes. A partir daí, a função hepática deve ser monitorizada periodicamente.

Hematologia
A contagem sanguínea total (determinação de plaquetas juntamente com o hemograma) deve ser monitorizada durante o tratamento prolongado e em doentes com perturbações hepáticas. A rifampicina deve ser retirada permanentemente se ocorrer trombocitopenia ou púrpura.

Existe a possibilidade de ocorrência de uma elevação autolimitada da bilirrubina nas primeiras duas a três semanas de tratamento, não sendo esta elevação, por si só, uma

indicação imediata para interrupção da terapêutica. No entanto, deverá proceder-se ao ajuste da posologia.

Contracepção
A fim de prevenir a possibilidade de ocorrência de gravidez no decurso do tratamento com rifampicina, dever-se-ão utilizar meios não-hormonais de contracepção adicionais.

Posso tomar RIMACTAN se estiver grávida?
Não deve tomar RIMACTAN se estiver grávida.

Posso tomar RIMACTAN se estiver a amamentar?
A rifampicina passa para o leite materno, mas não foram observados efeitos adversos nos lactentes. Como tal, as lactantes podem continuar a amamentar os seus bebés.

RIMACTAN pode ser administrado a crianças?
A rifampicina pode ser administrada a crianças, de acordo com a posologia indicada.

Quais os efeitos de RIMACTAN sobre a capacidade de condução de veículos e máquinas?
O Rimactan tem uma influência menor a moderada na capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Posso tomar RIMACTAN com outros medicamentos?
Uma interacção significa que os medicamentos, quando tomados juntamente com outros, podem afectar as acções e/ou os efeitos secundários uns dos outros.

Antes de tomar quaisquer outros medicamentos, informe-se junto ao seu médico ou farmacêutico, uma vez que muitos medicamentos têm interacção com RIMACTAN. Poderá ser necessário modificar a sua posologia ou, por vezes, parar um dos medicamentos. Isto é válido tanto para os medicamentos sujeitos ou não sujeitos a receita médica.

Podem ocorrer interacções com:
* anti-ácidos;
* voriconazol e inibidores da protease, excepto ritonavir;

A utilização dos seguintes medicamentos concomitantemente com Rimactan não é recomendada: inibidores da transcriptase reversa (delaviridine, efavirenze, nevirapina), cotrimoxazol, sinvastatina, contraceptivos orais e ritonavir.

A utilização dos seguintes medicamentos concomitantemente com Rimactan requer uma precaução de utilização através da monitorização de parâmetros específicos ou através de vigilância clínica: antagonistas do cálcio, anti-arrítmicos de classe Ia (quinidina, disopiramida), anticoagulantes orais, anti-fúngicos azóis (excepto voriconazol), anti-víricos (como o atazanavir), buspirona, carvedilol (devido à sua

utilização na insuficiência cardíaca e a sua baixa margem terapêutica nesta indicação), agentes imunossupressores (como a ciclosporina, tacrolimus, sirolimus, leflunomida), clozapina, corticosteróides, gestrinona, estrogénios e progestagénios dados como terapêutica hormonal de substituição, haloperidol, hormonas da tiróide, metadona, morfina, efavirenz, propafenona, terbinafina, tiagabina, zidovudina, zolpidem, zaleplon, carbamazepina, fenitoína, teofilina, benzodiazepinas, digitálicos, dapsona, atovaquona, repaglinida ou anti-diabéticos orais do tipo sulfonilureia, antagonistas dos receptores beta (se hepaticamente metabolizados tais como o metoprolol, propranolol), cloranfenicol, claritromicina, telitromicina, antidepressivos tricíclicos, ácido p-aminosalicílico, cimetidina, mexiletina, nevirapina, fluvastatina, etorocoxib, rofecoxib, imidapril, gefitinib, irinotecano, análogos da meglitinida, incluindo repaglinida e nateglinida e anti-eméticos antagonistas dos receptores 5-HT3 (tropisetron, ondasetron), tocainida, lorcainida, hexobarbital, nortriptilina, azatioprina, enalapril, fexofenadina, praziquantel.

A rifampicina pode retardar a excreção biliar dos meios de contraste utilizados para radiografar a vesícula biliar.

As técnicas microbiológicas de doseamento do ácido fólico e da vitamina B12 no soro são inadequadas para utilização durante o tratamento com Rimactan.

Como é utilizado?

Infecções micobacterianas

  • Tuberculose Adultos com peso inferior a 50 kg: 450 mg de Rimactan por dia. Adultos com peso igual ou superior a 50 kg: 600 mg de Rimactan por dia. Dose diária máxima permissível: 600 mg.

Os agentes quimioterapêuticos geralmente utilizados hoje em dia como terapêutica associada da tuberculose incluem a rifampicina (Rimactan) (RMP), isoniazida (INH), pirazinamida (PZA), etambutol (EMB), estreptomicina (STM).

As posologias recomendadas pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças são as seguintes:

Fármaco Diariamente Duas vezes por semana 3 vezes por semana mgkg mgkg mgkg máx. mg máx. mg máx. mg Criança Adulto Criança Adult Criança Adult o RMP INH PZA EMB STM 10-20 10-20 15-30 15-25 20-30 10 5 15-30 5-25 15 600 300 2000 2500 1000 10-20 20-40 50-70 50 25-30 10 15 50-70 50 25-30 600 900 4000 2500 1500 10-20 20-40 50-70 25-30 25-30 10 15 50-70 25-30 25-30 600 900 3000 2500 1000

Para alguns dos fármacos mencionados na tabela acima, as doses recomendadas pelo CDC podem diferir daquelas recomendadas pela OMS.

No tratamento da tuberculose pulmonar com baciloscopia positiva na expectoração, dá-se actualmente preferência aos regimes que se seguem:

Terapêutica contínua 7 vezes por semana Duração total, 9 meses Fase inicial de 2 meses RMPINHPZAEMB ou STM Fase de manutenção de 7 meses RMPINH

Recomenda-se uma duração total de 9 meses na tuberculose com infecção por HIV [88,90,92], e, em caso de meningite tuberculosa, tuberculose disseminada, ou envolvimento medular com complicações neurológicas.

Duração total de 6 meses Fase inicial de 2 meses RMPINHPZAEMB ou STM diariamente Fase de manutenção de 4 meses RMPINH

Terapêutica parcialmente intermitente Duração total de 6 meses Fase inicial de 2 meses RMPINHPZAEMB ou STM diariamente Fase de manutenção de 4 meses RMPINH duas ou 3 vezes por semana

Terapêutica totalmente intermitente
Duração total de 6 meses:
RMP+INH+PZA+EMB ou STM 3 vezes por semana

A estratégia de observação directa da terapêutica (tratamento observado directamente, de curta duração, isto é, administração supervisionada dos agentes tuberculostáticos) deve ser considerada para todos os doentes,
independentemente do regime terapêutico que estejam a receber.

As recomendações posológicas na tuberculose pulmonar com baciloscopia negativa na expectoração e tuberculose extrapulmonar, e as recomendações posológicas nos doentes idosos e/ou subnutridos, bem como na insuficiência hepática grave podem ser obtidas na literatura relevante.

  • Lepra No tratamento da lepra, a OMS recomenda os seguintes regimes: Formas multibacilares (LL, BL, BB): Adulto: Rifampicina (Rimactan) 600 mg uma vez por mês, sob supervisão + dapsona 100 mg uma vez por dia + clofazimina 300 mg uma vez por mês, sob supervisão + 50 mg uma vez por dia. Criança: Rifampicina (Rimactan) 10 mg/kg, uma vez por mês sob supervisão + dapsona 1-2 mg/kg por dia + clofazimina 200 mg, uma vez por mês, sob supervisão + 50 mg em dias alternados. Duração do tratamento: pelo menos 2 anos, de preferência até se obterem esfregaços cutâneos negativos.

Formas paucibacilares (TT, BT):
Adulto: Rifampicina (Rimactan) 600 mg, uma vez por mês, sob supervisão + dapsona 100 mg (1-2 mg/kg) uma vez por dia.
Criança: Rifampicina (Rimactan) 10 mg/kg, uma vez por mês, sob supervisão + dapsona 1-2 mg/kg, diariamente.
Duração do tratamento: pelo menos 6 meses.

Infecções não-micobacterianas
Em combinação com outros antibióticos/agentes

quimioterapêuticos:

Adulto: 600-1200 mg por dia, em duas doses

Brucelose
Rimactan: 900 mg por dia, como dose única administrada de

manhã, em jejum.

Doxiciclina: 200 mg por dia, como dose única administrada

com o jantar.

Duração do tratamento: cerca de 45 dias.

Prevenção da meningite meningocóccica
Adulto: 600 mg, duas vezes por dia, a intervalos de 12 horas durante 2 dias.
Criança: 10 mg/kg, duas vezes por dia, a intervalos de 12 horas durante 2 dias.
Este tratamento profiláctico deverá ser iniciado logo que possível.

Método de administração
A fim de assegurar uma absorção óptima, Rimactan deve ser tomado, preferencialmente, em jejum, ou seja, pelo menos ½ hora antes da refeição.

E se me esquecer de tomar RIMACTAN?
Se não tomou o seu medicamento no momento próprio, deverá tomar a sua dose o mais rapidamente possível. Contudo, se não se tiver apercebido da sua omissão até ao momento da dose seguinte, não tome a dose omissa, mas continue a seguir o seu regime como se nada tivesse acontecido. Peça conselho ao seu médico ou farmacêutico se tiver alguma dúvida.

No caso de uma dose em excesso?
Em caso de (se suspeitar) sobredosagem, deve contactar o seu médico ou o hospital mais próximo imediatamente ou contacte o Centro de Informação Anti-Venenos (Tel. 808250143).

Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como os demais medicamentos, RIMACTAN pode provocar efeitos secundários; os efeitos indesejáveis observados com a rifampicina são os seguintes:

Efeitos indesejados da rifampicina que poderão ocorrer durante a terapêutica diária contínua ou a terapêutica intermitente

Perturbações do sangue e sistema linfático Raros leucopenia transitória, eosinofilia, agranulocitose. Trombocitopenia e purpura trombocitopénica são encontradas mais frequentemente com terapêutica intermitente que com o tratamento diário contínuo, durante o qual ocorrem apenas em casos muito raros. Quando a

administração de rifampicina foi continuada após a ocorrência de púrpura, foram relatadas hemorragia cerebral e fatalidades. Hemólise, anemia hemolítica.

Perturbações endócrinas Raros perturbações menstruais em casos extremos, amenorreia indução de crise em doentes de Addison.

Perturbações psiquiátricas Confusão mental

Perturbações do sistema nervoso Frequentes cansaço, sonolência, cefaleias, sensação de cabeça vazia, tonturas Raros ataxia, fraqueza muscular.

Perturbações oculares Frequentes Vermelhidão dos olhos, descoloração permanente das lentes de contacto moles Raros Perturbações visuais, sinais e sintomas graves tais como por exemplo, conjuntivite exsudativa

Perturbações gastrointestinais Frequentes anorexia, náuseas, dores abdominais, distensão gasosa Raros vómitos ou diarreia ocorrências isoladas de gastrite erosiva e colite pseudomembranosa.

Perturbações da pele e tecido subcutâneo Frequentes rubor, prurido com ou sem eritema cutâneo, urticária. Raros reacções cutâneas graves tais como Síndrome de Stevens-Johnson e hipersensibilidade generalizada, por exemplo, dermatite exfoliativa, síndrome de Lyell e reacções penfigóides.

Perturbações hepatobiliares Frequentes aumento assintomático das enzimas hepáticas Raros hepatite ou icterícia, indução de porfiria

Perturbações renais e urinárias Raros foram relatadas elevações de BUN azoto da ureia sanguínea e ácido úrico sérico. Foram relatadas insuficiência renal aguda devido a hemoglobinúria, hematúria, nefrite intersticial, glomerulonefrite e necrose tubular.

Perturbações pulmonares Pouco frequentes fibrose pulmonar, pneumonite.

Perturbações Pouco frequentes hipotensão crítica e choque.

cardiovasculares

Perturbações gerais e condições no local de administração Frequentes descoloração avermelhada dos fluidos e secreções corporais tais como, por exemplo, urina, expectoração, fluido lacrimal, fezes, saliva e suor. Raros colapso, choque, edema.

Efeitos indesejados da rifampicina que ocorrem principalmente durante a terapêutica intermitente ou com o recomeço do tratamento após interrupção temporária

Nos doentes tratados com rifampicina num esquema posológico diferente do diário, ou nos doentes em que o tratamento é recomeçado após uma interrupção temporária, poderá ocorrer um síndrome de tipo gripal (?síndrome gripal?), provavelmente de origem imunopatológica. Este é caracterizado por febre, tremores e, possivelmente, cefaleias, tonturas e dor musculoesquelética. Em casos raros, este ?síndrome gripal? pode ser seguido de trombocitopenia, purpura, dispneia, crises de tipo asmático, anemia hemolítica, choque e insuficiência renal aguda.

Se um efeito secundário parecer invulgarmente grave ou se sofrer de um efeito indesejável não mencionado neste folheto, é aconselhável que contacte o seu médico ou farmacêutico.

Como deve ser armazenado?

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 30°C. Proteger da humidade.

Todos os medicamentos podem perder a validade. Na cartonagem, está impressa uma data que é a data de validade. RIMACTAN não deve ser tomado depois desta data. Qualquer medicamento fora da validade ou que não for usado pode ser entregue na farmácia.

Mais informações

A informação neste folheto aplica-se apenas a RIMACTAN. Se tem alguma dúvida ou pergunta, contacte o seu médico ou farmacêutico.

DATA DE ELABORAÇÃO DO FOLHETO

Mês / Ano

Última atualização em 11.08.2022

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Os conteúdos apresentados não substituem a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e aos efeitos dos produtos individuais. Não podemos assumir responsabilidade pela exatidão dos dados, pois eles foram parcialmente convertidos automaticamente. Para diagnósticos e outras questões de saúde, consulte sempre um médico.

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