Pergolida Stada 1mg comprimidos

Ilustração do Pergolida Stada 1mg comprimidos
Substância(s) Pérgóis
Admissão Portugal
Produtor Stada Arzneimittel A.G.
Narcótica Não
Código ATC N04BC02
Grupo farmacológico Agentes dopaminérgicos

Titular da autorização

Stada Arzneimittel A.G.

Medicamentos com o mesmo princípio activo

Medicamento Substância(s) Titular da autorização
Permax Pérgóis Lilly-Portugal, Produtos Farmacêuticos, Lda.
Pergolida Stada 0,05 mg comprimidos Pérgóis Stada Arzneimittel A.G.
Pergolida Teva 1 mg Comprimidos Pérgóis Teva Pharma - Produtos Farmacêuticos, Lda.
Pergolida ratiopharm 0,25 mg Comprimidos Pérgóis Ratiopharm - Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda.
Pergolida Generis Pérgóis GENERIS FARMACÉUTICA, S.A.

Folheto

O que é e como se utiliza?

Pergolida Stada é um agonista dos receptores da dopamina e é utilizado no controlo dos sinais e sintomas da doença de Parkinson, quer isoladamente quer como complemento do tratamento com levodopa. A pergolida pertence à classe farmacoterapêutica 2.5.2:
Antiparkinsónicos Dopaminomiméticos.
Código ATC: N04BC02

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O que se deve tomar em consideração antes de utilizá-lo?

Não tome Pergolida Stada:

se tem hipersensibilidade (alergia) à pergolida, a outros derivados do ergot ou a qualquer outro ingrediente de Pergolida Stada.

se estiver grávida ou pretender engravidar.
se sofrer de insuficiência vascular periférica grave e insuficiência coronária.
se sofrer de insuficiência hepática e/ou renal graves.

Tome especial cuidado com Pergolida Stada:

Quando iniciar ou for necessário proceder a alguma alteração da sua medicação. O seu tratamento será iniciado com uma dose baixa que irá aumentar progressivamente até atingir a dose mais adaptada ao seu caso. Da mesma forma, a interrupção do tratamento deverá ser gradual, com redução progressiva da dose. No início do tratamento é possível que se manifeste hipotensão. A interrupção súbita do tratamento pode acarretar sintomas semelhantes ao do síndrome neuroléptico maligno, envolvendo febre, rigidez muscular, alteração da consciência e instabilidade autonómica.
Recomenda-se a realização de exames complementares de diagnóstico antes e durante o tratamento, para monitorização da pré-existência ou desenvolvimento de alterações cardiovalvulares ou fibrose. Foram relatados vários casos de fibrose e doenças inflamatórias serosas, tais com pleurite, efusão pleural, fibrose pleural, fibrose pulmonar, pericardite, efusão pericárdica e fibrose retroperitoneal e/ou alteração valvular cardíaca durante o tratamento com derivados ergotamínicos, incluindo a pergolida. Não se recomenda a utilização de pergolida em doentes com antecedentes de tais efeitos, especialmente em doentes que sofreram tais efeitos durante a toma de outros derivados ergotamínicos.
Se sentir sonolência ou mesmo adormecer subitamente durante o dia. Porque a pergolida pode desencadear estes sintomas, deverá ter especial cuidado enquanto conduzir ou utilizar máquinas Se estiver grávida ou pretender engravidar durante o tratamento com pergolida ou se estiver a amamentar. Peça conselho ao seu médico. O uso de pergolida está contra-indicado durante a gravidez e é desaconselhado durante a amamentação.
Se sofrer de porfíria aguda. Peça conselho ao seu médico.

Gravidez

A pergolida está contra-indicada durante a gravidez. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento

Desconhece-se se a pergolida passa para o leite materno. Consequentemente não se recomenda o tratamento com pergolida durante o período de aleitamento. Caso o tratamento com pergolida seja inevitável, o aleitamento deverá se suspenso. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

A pergolida pode provocar sonolência diurna e adormecimento súbito. Porque muitas vezes os casos de adormecimento súbito não são precedidos de sinais de alerta, tome as máximas precauções ao conduzir ou utilizar máquinas. Se alguma vez sofrer de um episódio destes, deixe de conduzir ou utilizar máquinas, já que se está a colocar a si e a outros em risco.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Pergolida Stada:

Se sofrer de problemas hereditários raros de intolerância à galactose, insuficiência em lactase de Lapp ou má-absorção de glucose-galactose não deve tomar este medicamento, uma vez que contém lactose.

Tomar Pergolida Stada com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Os antagonistas da dopamina, tais como os neurolépticos (fenotiazinas, butirofenonas, tioxantinas) ou metoclopramida, não devem geralmente ser administrados concomitantemente com a pergolida (um agonista da dopamina); estes fármacos podem diminuir a eficácia do mesilato de pergolida. Dado que a pergolida se liga às proteínas plasmáticas em aproximadamente 90%, deve ter-se precaução na administração concomitante de outros medicamentos conhecidos por afectarem a ligação às proteínas. Não foram realizados estudos sobre a administração concomitante de pergolida e varfarina. Quando estas duas substâncias forem administradas conjuntamente, deve proceder-se a uma monitorização cuidadosa da anticoagulação, com ajuste de doses se necessário.
Dado o risco de hipotensão ortostática e/ou sustentada em doentes tratados com pergolida, deve ter-se cuidado com a administração conjunta de fármacos anti-hipertensivos.

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Como é utilizado?

Tomar Pergolida Stada sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Quer tome apenas pergolida quer a tome juntamente com outra medicação antiparkinsónica, será necessário aumentar gradualmente a dose até que se manifeste o efeito terapêutico óptimo. A dose óptima pode variar de doente para doente.A pergolida é geralmente administrada em 3 doses individuais diárias.No início do tratamento o seu médico pode receitar-lhe domperidona para aliviar os efeitos indesejáveis gastrointestinais.

Crianças e adolescentes:

A pergolida não deve ser utilizada neste grupo de doentes.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Pergolida Stada é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Pergolida Stada do que deveria:

Entre os sintomas e sinais de uma sobredosagem com pergolida contam-se vómitos, hipotensão, agitação, alucinações graves, movimentos involuntários e sensações peculiares de formigueiro. Em casos extremos podem manifestar-se palpitações, hipotensão e extrasístoles ventriculares.
Para o tratamento da sobredosagem recomenda-se terapia sintomática de apoio e monitorização cardíaca e da tensão arterial. Pode ser necessário administrar-se um agente antiarrítmico. Caso se verifiquem sinais de estimulação do CNS, a fenotiazina, ou outro agente neuroléptico como a butirofenona, pode estar indicada. Pode considerar-se a administração de carvão activado em substituição ou como complemento do esvaziamento gástrico. A diálise ou a hemoperfusão dificilmente trarão benefícios.

Caso se tenha esquecido de tomar Pergolida Stada:

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com Pergolida Stada:

O tratamento com pergolida deve ser interrompido de forma progressiva, com redução gradual da dose. A interrupção súbita do tratamento pode acarretar sintomas semelhantes ao do síndrome neuroléptico maligno, envolvendo febre, rigidez muscular, alteração da consciência e instabilidade autonómica.

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Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como os demais medicamentos, Pergolida Stada pode ter efeitos secundários.

Quando apenas se toma pergolida:

A tipologia de efeitos adversos observados com a pergolida em monoterapia reflecte geralmente a que é observada quando a pergolida é usada como tratamento adjuvante da l-dopa. No entanto, a incidência de

náuseas é superior e a de discinésia, alucinações e tonturas é menor quando a pergolida é tomada isoladamente

Quando se toma pergolida juntamente com outra medicação antiparkinsónica

Doenças do sistema nervoso:discinésia, alucinações, sonolência, confusão. Insónia e tonturas. A pergolida está associada a sonolência e tem raramente sido associada a sonolência diurna excessiva e episódios súbitos de sono.
Afecções oculares: Perturbação da visão, diplopia.
Cardiopatias e vasculopatias: hipotensão ortostática, palpitações, contracções auriculares prematuras, taquicardia sinusal, hipotensão e síncope. Raras (> 1/10000, < 1/1000): Valvulopatia cardíaca envolvendo uma ou mais válvulas. Foi relatada uma taxa notoriamente superior de fibrose e/ou alterações cardiovalvulares durante o tratamento com derivados ergotamínicos, incluindo a pergolida, do que durante o tratamento com agonistas da dopamina não-ergotamínicos.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: rinite, dispneia. Foram relatados estados inflamatórios fibróticos e serosos, tais como pleurite, efusão pleural, fibrose pleural, fibrose pulmonar, pericardite, efusão pericárdica e fibrose retroperitoneal em doentes tratados com pergolida.
Doenças gastrointestinais: náuseas, vómitos, dispepsia, anorexia, boca seca. Foram ainda relatados obstipação e diarreia.
Afecções hepatobiliares: testes hepáticos anormais.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas: rash.
Perturbações gerais: dor, dor abdominal, febre e síndrome neuroléptico maligno (com rápida redução de dose da pergolida).
Os efeitos que mais vulgarmente provocaram a interrupção do tratamento relacionaram-se com o sistema nervoso e foram principalmente as alucinações e a confusão.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

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Como deve ser guardado?

Não conservar acima de 25°C.
Conservar na embalagem de origem.
Este folheto foi aprovado em
Maio de 2005

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