Substância(s) Roxitromicina
Admissão Portugal
Produtor Sanofi-Aventis - Produtos Farmacêuticos, Lda.
Narcótica Não
Código ATC J01FA06
Grupo farmacológico Macrólidos, lincosamidas e estreptograminas

Titular da autorização

Sanofi-Aventis - Produtos Farmacêuticos, Lda.

Medicamentos com o mesmo princípio activo

Medicamento Substância(s) Titular da autorização
Roxitromicina Sandoz Roxitromicina Sandoz Farmacêutica, Lda.
Rulide 300 Roxitromicina Sanofi-Aventis - Produtos Farmacêuticos, Lda.
Roxitron Roxitromicina TECNIMEDE - Sociedade Técnico-Medicinal, S.A.
Rulide Roxitromicina Sanofi-Aventis - Produtos Farmacêuticos, Lda.
Inferoxin Roxitromicina Farmoz - Sociedade Técnico Medicinal, S.A.

Folheto

O que é e como se utiliza?

Grupo farmacoterapêutico: 1.1.8 - Medicamentos anti-infecciosos. Antibacterianos. Macrólidos

O Rulide 50 é um antibiótico antibacteriano semi-sintético da família dos macrólidos.

O Rulide 50 é recomendado para infecções causadas por organismos sensíveis à roxitromicina, nomeadamente:

  • Infecções do tracto respiratório superior, isto é, amigdalite, faringite, sinusite aguda;
  • Infecções do tracto respiratório inferior, isto é, pneumonia, bronquite, pneumonia atípica;
  • Pele e infecções dos tecidos moles.

O espectro antibacteriano da roxitromicina é o seguinte:

Espécies frequentemente susceptíveis:
. Streptococcous spp
. Streptococcus pneumoniae
. Meningococos
. Neisseria meningitidis
. Bordetella pertussis
. Bordetella burgdorferi
. Branhamella catarrhalis

. Corynebacterium diphteriae
. Listeria monocytogenes
. Clostridium
. Clostridium perfringensa
. Mycoplasma pneumoniae
. Pasteurella multocida
. Chlamydiae trachomatis, psittaci e pneumoniae
. Ureoplasma urealyticum
. Legionella pneumophila
. Campylobacter coli*
. Campilobacter jejuni
. Gardnerella vaginalis
. Enterococcusa
. Helicobacter pylori
. Staphylococcus Meti-S
. Mobiluncus
. Peptostreptococcus*
. Porphyromonas
. propionibacterium acnes
. Rhodococcus equi

*A sensibilidade da estirpe depende da epidemiologia e do nível de resistência de cada país.

Espécies parcialmente sensíveis:
. Haemophilus influenzae
. Ureaplasma urealyticum
. Vibrio cholerae
. Staphylococcus aureus

Espécies resistentes
. Acinetobacter spp
. Bacteroides fragilis
. Enterobacteriaceae
. Fusobacterium
. Staphylococcus meti-resistentes (S.aureos e coagulase negativa)
. Mycoplasma hominis
. Nocardia
. Pseudomonas Spp.

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O que se deve tomar em consideração antes de utilizá-lo?

Não utilize Rulide 50

  • se tem alergia (hipersensibilidade) à roxitromicina, aos macrólidos ou a qualquer outrocomponente de Rulide 50.
  • Associações com alcalóides vasoconstritores da cravagem do centeio, principalmente, ergotamina e dihidroergotamina.

Tome especial cuidado com Rulide 50
Em caso de insuficiência hepática grave, a administração da roxitromicina não é recomendada. Em caso de necessidade justifica-se uma redução da posologia para metade (150 mg/dia), e uma vigilância da função hepática.
A eliminação renal da molécula activa é fraca, o que permite não modificar a posologia em casos de insuficiência renal.

Não é necessário o ajuste da posologia em idosos.

Em determinadas condições os macrólidos, incluindo a roxitromicina, podem prolongar o intervalo QT. Neste sentido, a roxitromicina deve ser utilizada com precaução em doentes com prolongamento do intervalo QT congénito, com condições pro-arritmícas presentes (isto é, hipocalémia ou hipomagnesemia não corrigida, bradicardia clinicamente significativa), e em doentes a fazer tratamento com medicamentos antiarritmicos de Classe IA e III.

Tem sido notificada vasoconstrição grave ("ergotismo") com possível necrose das extremidades quando antibióticos como os macrólidos são associados a alcalóides da ergotamina vasoconstritores. A ausência de tratamento destes alcalóides deve ser sempre verificada antes da roxitromicina ser prescrita.

Medidas a adoptar em caso de sobredosagem e ou intoxicação

Não existe antídoto específico para o Rulide 50. Em casos de sobredosagem deverá ser feita lavagem gástrica com tratamento sintomático.

Ao utilizar Rulide 50 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Foram relatadas, após emprego simultâneo de macrólidos e de produtos à base de ergotamina ou outros derivados da cravagem do centeio, manifestações de ergotismo com possibilidade de necrose das extremidades (ver secção 2.Tome especial cuidado com Rulide 50).

Terfenadina:
Alguns macrólidos são capazes de interagir farmacocineticamente com a terfenadina conduzindo a um aumento das concentrações plasmáticas deste último. Isto poderá resultar numa arritmia ventricular grave, tipicamente, "Torsade de point". Embora este tipo de reacção não tenha sido demonstrado com roxitromicina e os estudos efectuados num número limitado de voluntários saudáveis não tenham mostrado qualquer interacção farmacocinética ou alterações significativas no ECG a associação de roxitromicina com terfenadina não é recomendada.

Astemizole, cisaprida, pimozida:
Outros medicamentos como astemizole, cisaprida ou pimozida que são metabolizados pela isoenzima hepática CYP3A têm sido associados ao prolongamento do intervalo QT e/ou arritmias cardíacas (tipicamente, "Torsade de point") como resultado do aumento dos seus níveis no plasma subsequentemente à interacção com inibidores desta isoenzima, incluindo alguns antibacterianos macrólidos. Embora a roxitromicina não tenha ou tenha pouca capacidade com o complexo CYP3A e como tal, para inibir outros medicamentos processados por esta isoenzima, uma potencial interacção clínica da roxitromicina com os medicamentos mencionados em epígrafe não pode ser nem estabelecida nem excluída de modo fiável. Neste sentido, não se recomenda a associação de roxitromicina com estes medicamentos.

Não foram descobertas interacções com a varfarina em estudos realizados com voluntários. Contudo, aumentos no tempo de protrombina ou no Quociente Internacional Normalizado (INR - International Normalised Ratio) que podem ser explicados pelos episódios infecciosos, foram notificados em doentes tratados com roxitromicina e antagonistas da vitamina K. Durante o tratamento com roxitromicina e antagonistas da vitamina K, é prática comum a monitorização do INR.

Um estudo in-vitro demonstrou que a roxitromicina pode deslocar a ligação às proteínas da disopiramida. Este efeito in vivo pode resultar num aumento dos níveis plasmáticos da disopiramida livre. Consequentemente, e se possível, os níveis plasmáticos da disopiramida e o ECG devem ser monitorizados.

Digoxina e outros glicosídeos cardíacos:
Um estudo com voluntários saudáveis demonstrou que a roxitromicina pode aumentar a absorção de digoxina. Este efeito, comum a outros macrólidos, pode muito raramente resultar em toxicidade glicosídea cardíaca, que se podem manifestar através dos seguintes sintomas: náusea, vómitos, diarreia, cefaleias ou tonturas. A toxicidade glicosídea cardíaca poderá também alterar a condução cardíaca e/ou conduzir a desordens rítmicas. Consequentemente, em doentes tratados com roxitromicina e digoxina ou outro glicosídeo cardíaco, o ECG e, se possível, os níveis plasmáticos dos glicosídeos cardíacos devem ser monitorizados. No caso dos sintomas sugerirem ocorrência de sobredosagem por glicosídeos cardíacos, a monitorização dos parâmetros referidos anteriormente é obrigatória.

A roxitromicina, tal como outros macrólidos, deverá ser utilizada com precaução em doentes a fazerem tratamento com medicamentos antiarrítmicos de classe IA e III (ver secção 2. Tome especial cuidado com Rulide 50).

A roxitromicina , tal como outros antibióticos da classe dos macrólidos, pode aumentar a área sob a curva da concentração-tempo e a semi-vida do midazolam. Neste sentido, os efeitos do midazolam pode ser prolongados e exacerbados em doentes tratados com roxitromicina. Não existem dados conclusivos sobre a interacção entre a roxitromicina e

  • triazolam.

Um pequeno aumento de teofilina ou ciclosporina A foi detectado nas concentrações plasmáticas, mas que normalmente não implicam uma alteração da dose usual.

Outras:
Não existe interacção clinicamente significativa com a carbamazepina, ranitidina, alumínio ou hdróxido de magnésio e contraceptivos orais com estrógeneos e progestagéneos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez: os estudos em animais não revelaram toxicidade reprodutiva. Não foi estabelecida a segurança de roxitromicina para o feto, em gravidezes humanas.

Aleitamento: A passagem no leite é muito fraca (menos de 0,05% da dose administrada). Se for necessário, o aleitamento ou o tratamento da mãe deve ser interrompido.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Deverá chamar-se à atenção para o facto da possibilidade da ocorrência de tonturas.

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Como é utilizado?

Utilizar Rulide 50 sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Dosagem:
A dosagem a ser usada é de 5 a 8 mg/Kg/dia por via oral em duas doses separadas e o tratamento não deve ser prolongado a mais de 10 dias.

De acordo com o peso da criança, a dose recomendada é a seguinte:

  • crianças dos 6 aos 11 Kg ? ½ comprimido de manhã e à noite;
  • crianças dos 12 aos 23 Kg ? 1 comprimido de manhã e à noite;
  • crianças dos 24 aos 40 Kg ? 2 comprimidos de manhã e à noite;
  • crianças com mais de 40 Kg - 1 comprimido de 150 mg de manhã e à noite;

Modo e via de administração:

Juntar metade do comprimido ou um comprimido de Rulide 50 a uma colher de sopa de água. Espere 30 a 40 segundos para que o comprimido se desintegre em finos grânulos. Só então se deve dar a suspensão à criança, seguida de um copo de água.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento Deve ser tomado em duas doses separadas por dia (manhã e noite), preferencialmente antes das refeições.

Duração do tratamento médio
De acordo com a prescrição médica.
Rulide 50 não deve ser tomado por mais de dez dias

Caso se tenha esquecido de utilizar Rulide 50
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

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Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, o Rulide 50 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

  • Exames complementares de diagnóstico: aumentos moderados de ASAT, ALAT e/ou fosfatase alcalina.
  • Doenças do sangue e do sistema linfático: eosinofilia.
  • Doenças do sistema nervoso: tonturas, cefaleias, parestesia. Tal como com outros macrólidos, têm sido notificadas alterações no gosto (incluindo ageustia) e no cheiro (incluindo anosmia).
  • Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: broncoespamos.
  • Doenças gastrointestinais: náuseas, vómitos, dor epigrástrica (dispepsia), diarreia (algumas vezes sanguinolenta). Têm sido notificados casos de pancreatite - a maioria em doentes a fazer tratamento com outros medicamentos para os quais a pancreatite é um efeito indesejável bem conhecido.
  • Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: eritema multiforme, rash, urticária, angioedema e púrpura.

Infecções e infestações: superinfecção: tal como para outros antibióticos, o uso de roxitromicina, especialmente se o seu uso for prolongado, pode resultar no supercrescimento de microrganismos não susceptíveis. É essencial rever a avaliação da condição do doente. No caso de ocorrência de superinfecção durante o tratamento, deverão ser tomadas medidas apropriadas.

  • Doenças do sistema imunitário: choque anafilático.
  • Afecções hepatobiliares: hepatite colestática ou hepatocelular aguda (algumas vezes acompanhada de icterícia).
  • Perturbações do foro psiquiátrico: alucinações.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

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Como deve ser guardado?

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Rulide 50 após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após "VAL.". O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Não utilize Rulide 50 se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

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Mais informações

Qual a composição de Rulide 50
-A substância activa é a roxitromicina
-Os outros componentes são: propilenoglicol, talco, sílica coloidal anidra, estearato de magnésio

Qual o aspecto de Rulide 50 e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de Rulide 50 são acondicionados em blisters Alu/Alu em embalagens de 10, 16 ou 20 unidades.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Sanofi-Aventis- Produtos Farmacêuticos,S.A.
Empreendimento Lagoas Park
Edifício 7 - 3º Piso
2740-244 Porto Salvo
Portugal

Fabricante:

Sanofi Winthrop Industrie
56 Route de Choisy au Bac
60205 Compiégne
França

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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O conteúdo apresentado não substitui a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e efeito dos produtos individuais. Não podemos assumir qualquer responsabilidade pela exactidão dos dados, uma vez que os dados foram parcialmente convertidos automaticamente. Um médico deve ser sempre consultado para diagnósticos e outras questões de saúde. Mais informações sobre este tópico podem ser encontradas aqui.