Suxametónio-Labesfal

Suxametónio-Labesfal
Substância(s) ativa(s)Suxametônio
País de admissãoPT
Titular da autorização de introdução no mercadoLabesfal - Laboratórios Almiro
Data de admissão14.11.1997
Código ATCM03AB01
Grupos farmacológicosRelaxantes musculares, agentes de acção periférica

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

Suxametónio Labesfal é um medicmaneto que pertence ao grupo 2.3.2 –Sistema nervoso central. Relaxantes musculares. Acção periférica.

O injectável de cloreto de suxametónio é utilizado como auxiliar da anestesia cirúrgica, de modo a obter relaxamento do músculo esquelético, particularmente da parede abdominal. Com um relaxamento muscular não dependente de anestesia geral, um nível muito mais leve de anestesia é suficiente.

O cloreto de suxametónio é igualmente utilizado em vários procedimentos ortopédicos, tais como, correcção de deslocamentos e alinhamento de fracturas. A sua utilização em combinação com anestesia geral, é também vantajosa na laringoscopia, broncoscopia e esofagoscopia.

2. ANTES DE UTILIZAR SUXAMETÓNIO LABESFAL

Não utilize Suxametónio Labesfal

-Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, a outro bloqueador neuromuscular ou a qualquer outro componente de Suxametónio Labesfal. -Se sofre de:

  • história pessoal ou familiar de hipertermia maligna.
  • miopatias do músculo esquelético.

APROVADO EM 02-10-2013 INFARMED

  • pseudocolinesterase atípica; em doentes com actividade reduzida de pseudocolinesterases deve ser utilizado com precaução.
  • queimaduras, traumas graves, insuficiência renal com elevação da concentração plasmática de potássio, septicémia grave prolongada e hipercaliémias graves.
  • lesões profundas nos olhos, com glaucoma ou doentes submetidos a cirurgia com incisão do globo ocular, devido ao risco de aumento da pressão intra-ocular.
  • fracturas ósseas, uma vez que o suxametónio produz contracção muscular antes de relaxamento muscular.
  • desnervação extensa do músculo esquelético e lesão do 1º ou 2º neurónio motor.

Tome especial cuidado com Suxametónio Labesfal

A administração do injectável de cloreto de suxametónio deve ser antecedida pela realização de um teste de determinação da actividade das pseudocolinesterases plasmáticas. Nos doentes que, efectivamente apresentem uma reduzida concentração e/ou reduzida actividade das pseudocolinesterases plasmáticas, a administração deve ser efectuada com extremo cuidado e em doses reduzidas.

Deve ser utilizada com precaução em caso de hipersensibilidade a qualquer bloqueador neuromuscular.

Uma possível ocorrência de uma paralisia respiratória em função de determinado relaxamento muscular, torna indispensável a disponibilização de meios de respiração controlada.

A administração a doentes com doenças cardíacas ou respiratórias, deve ser feita com precaução.

A administração intravenosa deste fármaco deve ser realizada com extremo cuidado no caso de recuperação de traumas severos, existência de problemas electrolíticos, administração concomitante de quinidina ou glicósidos ou nos casos de suspeita de toxicidade cardíaca de glicósidos, uma vez que, nestes doentes o cloreto de suxametónio é susceptível de induzir arritmias cardíacas graves ou paragens cardíacas. Especial cuidado é também exigido em situações de hipercalémia, casos de doentes paraplégicos, situações de queimaduras graves, problemas graves de enervação do músculo esquelético devido a doença ou dano do sistema nervoso central, ou ainda, em casos de doenças neuromusculares distróficas ou degenerativas, dado que, os pacientes tendem para uma situação de hipercalémia severa, após a administração de cloreto de suxametónio.

Precauções particulares devem também ser tomadas no que se refere à cirurgia ocular e aos doentes com glaucoma.

A hipotermia aumenta os efeitos do bloqueio neuromuscular e o aumento da temperatura corporal, produz o efeito contrário.

O balanço risco/benefício da utilização de suxametónio em crianças e adolescentes não é de modo a justificar a sua utilização de rotina. Assim, recomenda-se que a utilização deste produto seja limitada, nas crianças e adolescentes, a situações de emergência que requeiram intubação endotraqueal ou em situações em que uma ventilação estável imediata seja necessária.

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O suxametónio deve ser usado com precaução em caso de infecção abdominal, hemorragia subaracnoideia, hipoxemia e em doentes susceptíveis de ter diminuição da pseudocolinesterase como os doentes com cancro do pulmão, desidratação grave, doença da tiroideia, anemia grave, infecção aguda, insuficiência hepática, doença do colagéneo e má nutrição.

Após a despolarização dos músculos esqueléticos, observa-se uma saída extracelular imediata de potássio e um aumento da concentração plasmática em potássio o que pode ter consequências graves em grupos de risco como insuficientes renais ou doentes com infecções intra-abdominais prolongadas.

O suxametónio não deve ser misturado com outro agente na mesma seringa; a administração de anestésicos voláteis aumenta o risco de hipertermia maligna; o bloqueio neuromuscular pode ser prolongado pela hipocalcémia.

Ao utilizar Suxametónio Labesfal com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os inibidores da colinesterase, particularmente aqueles pertencentes ao grupo dos organofosforados irreversíveis, reduzem substancialmente a actividade das pseudocolinesterases plasmáticas.

Outros fármacos, como por exemplo, a ciclofosfamida, contraceptivos orais, glucocorticóides, o pancurónio, a neostigmina, a fenelzina, as fenotiazinas, a tiotepa, piridostigmina, edrofónio, clorpromazina, morfina, antagonistas da morfina e petidina reduzem as concentrações de pseudocolinesterases e, consequentemente, aumentam os efeitos de bloqueio neuromuscular devido ao cloreto de suxametónio.

A terbutalina e a metoclopramida têm também efeitos potencialmente deletérios nas colinesterases plasmáticas.

Doentes a receber fármacos digitálicos são mais susceptíveis aos efeitos da hipercaliémia exacerbada pelo suxametónio.

Certos fármacos podem aumentar ou prolongar os efeitos neuromusculares do suxametónio por mecanismos não relacionados com a actividade das colinesterases plasmáticas, nomeadamente sais de magnésio, lítio, quinina, cloroquina, aminoglicosídeos, clindamicina, fármacos antiarrítmicos.

A administração concomitante com antiepilépticos, nomeadamente, fenitoína e/ou carbamazepina reduz o tempo de recuperação após a administração de suxametónio. Já foram registados casos de apneia prolongada e morte após a administração repetida de cloreto de suxametónio a pacientes sujeitos a uma terapia prolongada de gotas oftálmicas de iodeto de ecotiofato.

Não devem ser descuradas eventuais reacções em doentes submetidos à administração de isofluorofato ou brometo de demecário ou expostos recentemente a insecticidas organofosforados.

A procaína, quando em concentrações sanguíneas elevadas, é susceptível de competir com o cloreto de suxametónio relativamente às pseudocolinesterases. Assim, a primeira

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não deve ser administrada por via intravenosa concomitante com o cloreto de suxametónio, devido ao possível aparecimento de apneia prolongada.

Embora a importância clínica destas interacções seja desconhecida, é conveniente tomar alguns cuidados aquando da administração simultânea dos fármacos descritos, com o cloreto de suxametónio.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O cloreto de suxametónio poderá ser utilizado como relaxante muscular nos partos que são realizados por cesariana.

Sabe-se que pequenas quantidades de suxametónio atravessam a placenta; assim, em condições normais, após uma administração de 1 mg/kg, a quantidade que entra na circulação fetal não apresenta perigo para o feto.

No entanto, pode ocorrer bloqueio neuromuscular residual no recém-nascido, após a administração repetida de doses elevadas ou na presença de pseudocolinesterases atípicas na mãe.

As concentrações de pseudocolinesterases diminuem durante a gravidez e alguns dias após o parto, sendo pois de esperar, que uma grande percentagem de pacientes seja sensível ao cloreto de suxametónio em caso de gravidez.

Deste modo, o uso do injectável de cloreto de suxametónio durante a gravidez deve efectuar-se quando os benefícios justificam os possíveis riscos para o feto.

Não se sabe se o suxametónio é excretado no leite materno. No entanto, é necessária precaução após a administração de suxametónio a mulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

O Suxametónio não levanta problemas, atendendo a que é utilizado em emergências, em meio hospitalar. Todavia, o clínico deve estar atento às situações muito raras, quase sempre de causa genética, de muito prolongado relaxamento muscular, o qual poderia provocar riscos acrescidos de acidentes.

Informações importantes sobre alguns componentes de Suxametónio Labesfal Não aplicável.

3. COMO UTILIZAR SUXAMETÓNIO LABESFAL

Utilizar Suxametónio Labesfal sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dosagem do cloreto de suxametónio deve ser cuidadosamente ajustada de acordo com as características individuais de cada paciente.

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Adultos:

Intervenções de curta duração: a dose normal para produzir bloqueio neuromuscular é de 0,6 mg/kg. A dose óptima varia de indivíduo para indivíduo, entre 0,3 - 1mg/kg; o período de administração intravenosa deve ser compreendido entre 10 a 30 segundos. Após a administração destas dosagens, o bloqueio neuromuscular desenvolve-se em aproximadamente 1 minuto; o bloqueio máximo pode persistir por 2 minutos, e a recuperação ocorre dentro de 4 a 6 minutos. No entanto, dosagens mais elevadas, podem resultar num período de bloqueio mais alargado. Se necessário, devem ser administradas doses adicionais de acordo com a resposta do doente.

Intervenções de longa duração: a dosagem administrada por perfusão depende da duração da cirurgia e da necessidade de relaxamento muscular. A dosagem média varia entre 2,5 e 4,3 mg por minuto. Soluções contendo 1 a 2 mg de suxametónio tem sido comunmente utilizados na perfusão contínua. A solução de 1 mg/ml pode ser administrada a 0,5 ml a 10 ml por minuto, de modo a obter o relaxamento adequado. Administrações IV intermitentes também podem produzir relaxamento muscular em casos de intervenções demoradas. Inicialmente é administrada uma dosagem intravenosa de 0,3 a 1,1 mg/kg, seguida de dosagens de 0,04 a 0,07 mg/kg, em intervalos apropriados.

A dose total administrada por perfusão contínua ou por IV intermitente nunca deve exceder os 500 mg por hora.

Utilização em crianças:

Pediatria: é utilizado na intubação traqueal de emergência ou em casos em que seja necessário garantir uma via respiratória.

  • Crianças com idade inferior a 1 ano: 2 mg/kg
  • Crianças com idades compreendidas entre 1 e 12 anos: 1 mg/kg

A administração intravenosa em bolus em crianças pode resultar em bradicardia profunda ou, raramente em assístole. Tal como nos adultos, a incidência de bradicardia é superior, após a segunda dose de suxametónio.

As infusões contínuas não são recomendadas em recém-nascidos, pelo risco de hipertermia maligna.

Em terapia electroconvulsiva, o choque deve ser administrado 1 minuto após a administração do injectável de cloreto de suxametónio.

A via intramuscular está reservada para as situações em que a via intravenosa é impraticável, sendo a dose de 3 a 4 mg/Kg (início de acção de cerca de 3 min), até um máximo de 150 mg, em adultos, e de 4 a 5 mg/Kg (ou 2,5 a 4 mg, segundo outros), em crianças com menos de 1 ano de idade e de 4 mg/Kg, em crianças com mais de um e menos de 12 anos, sempre até um máximo de 150 mg.

Grupos especiais:

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O Suxametónio deve ser administrado com grande precaução e em doses reduzidas em doentes com diminuição da actividade das pseudocolinesterases nomeadamente doentes com insuficiência hepática, má-nutrição, anemia severa, queimaduras, cancro do pulmão, doença do colagéneo ou uma desidratação grave. Se se suspeitar da existência de concentrações de pseudocolinesterases baixas, deve considerar-se a administração lenta de uma pequena dose teste de suxametónio (5 a 10mg numa solução a 0,1%). (Ver Tome especial cuidado com Suxametónio Labesfal).

Se utilizar mais Suxametónio Labesfal do que deveria

Uma sobredosagem com suxametónio pode resultar num bloqueio neuromuscular mais prolongado do que o necessário para cirurgia ou anestesia. A sobredosagem manifesta- se por fraqueza muscular, diminuição da reserva respiratória ou apnéia.

O tratamento consiste na manutenção da respiração assistida, até completa recuperação da respiração espontânea.

Qualquer efeito indesejável detectado que não conste deste folheto deve ser comunicado ao seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Suxametónio labesfal

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de utilizar Suxametónio Labesfal

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Suxametónio Labesfal pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos musculares: Fasciculações musculares, dores musculares pós-cirúrgicas e tensão maxilar. Também já foi observado um aumento da pressão intra-gástrica, secundária à fasciculação dos músculos abdominais (que pode ser prevenida pela administração prévia de pequenas doses de um agente não despolarizante). O suxametónio não deve ser administrado em doentes com distrofia muscular ou com história familiar destas afecçõez, por risco de rabdomiólise ou mesmo de paragem cardíaca em hipercaliemia por libertação elevada de potássio.

Efeitos cardiovasculares: suxametónio pode causar bradicardia, especialmente em doses repetidas, paragem cardíaca, arritmias, taquicardia, hipotensão, hipertensão.

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Efeitos metabólicos: aumento do nível de potássio, especialmente em doentes com queimaduras recentes, paraplegias ou trauma muscular grave.

Aumento da pressão intracraniana ou intra-ocular: o suxametónio provoca um aumento transitório na pressão intracraniana e intra-ocular.

Efeitos de hipersensibilidade: reacções alérgicas, nomeadamente, rubor, "rush" cutâneo, broncospasmo, e choque anafiláctico em casos raros.

Efeitos endócrinos: aumento da secreção salivar, da secreção brônquica e gástrica. Pode ocorrer aumento das glândulas salivares. A pré-medicação com atropina ou escopolamina poderá evitar o excesso de salivação.

Efeitos respiratórios: depressão respiratória prolongada e apnéias.

Hipertermia maligna: especialmente nos doentes com pré-disposição genética.

Raramente se observa mioglobinúria e mioglobinémia, particularmente nas crianças. Estes efeitos poderão estar associados à hipertemia maligna e á rigidez muscular.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

O que deve considerar antes de usar?

Como é utilizado?

Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como deve ser armazenado?

Conservar no frigorífico (2ºC - 8ºC). Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Suxametónio Labesfal após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Suxametónio Labesfal se verificar coloração ou se verificar que a solução não se apresenta límpida.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Suxametónio Labesfal

A substância activa é o cloreto de suxametónio.

Os outros componentes são Água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Suxametónio Labesfal e conteúdo da embalagem

Ampolas de vidro âmbar contendo uma solução límpida e incolor.

Ampolas de 2 ml de solução injectável, embalagem de 50 e 100 ampolas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Labesfal - Laboratórios Almiro, S.A. Zona Industrial do Lagedo 3465-157 Santiago de Besteiros Portugal

Fabricante

Labesfal - Laboratórios Almiro, S.A. Zona Industrial do Lagedo 3465-157 Santiago de Besteiros Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais dos cuidados de saúde:

Incompatibilidades:

O cloreto de suxametónio é instável em soluções alcalinas e decompõe-se em soluções com pH superior a 4,5.

Os agentes bloqueadores neuromusculares são geralmente incompatíveis com soluções alcalinas, por exemplo barbituratos como a tiopentona sódica. Não devem ser administrados bloqueadores neuromusculares na mesma seringa ou simultaneamente através do mesmo sistema, com outros fármacos.

Aditivos como o cloreto de suxametónio, que podem conduzir a uma mistura final com pH abaixo de 5 não devem ser misturados com nafcilina sódica devido ao aumento da velocidade de decomposição da nafcilina.

Mais informações

Última atualização em 08.08.2022

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Os conteúdos apresentados não substituem a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e aos efeitos dos produtos individuais. Não podemos assumir responsabilidade pela exatidão dos dados, pois eles foram parcialmente convertidos automaticamente. Para diagnósticos e outras questões de saúde, consulte sempre um médico.

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