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se tem alergia (hipersensibilidade) ao sucralfato ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção 6).
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não se conhecem contraindicações, apenas situações em que a administração do fármaco se deve rodear de algumas precauções.
Advertências e precauções
Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar Ulcermin.
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Não administrar por via intravenosa (injeção), uma vez que pode levar a complicações fatais.
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Insuficiência renal crónica: não se recomenda a utilização de sucralfato em indivíduos a fazer diálise. O sucralfato deve ser administrado cuidadosamente em doentes com comprometimento crónico da função renal, uma vez que a excreção do alumínio está comprometida, podendo ocorrer acumulação de alumínio e toxicidade (osteodistrofia alumínica, osteomalacia, encefalopatia e anemia).
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Doentes com dificuldade em engolir: pode ocorrer aspiração em doentes com dificuldade em engolir, no momento de tomar sucralfato.
Idosos e doentes com patologias especiais
Nos idosos, uma vez que as funções fisiológicas estão habitualmente diminuídas, convém administrar Ulcermin com precaução.
O insuficiente renal crónico com creatinémia superior a 50 mg/l corre o risco de acumulação tissular de alumínio que pode conduzir a uma encefalopatia. Os casos referidos na literatura correspondem a tomas quotidianas de 1 a 5 g de alumínio durante meses, ou anos.
Se bem que as quantidades absorvidas de alumínio a partir do sucralfato sejam mínimas, no insuficiente renal crónico evitar a administração prolongada. Neste caso, devem ser controlados periodicamente os níveis sanguíneos de alumínio, fosfato, cálcio e fosfatase alcalina.
É prudente não administrar sucralfato durante muito tempo em indivíduos com hipofosfatémia.
Outros medicamentos e Ulcermin
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
A administração simultânea de sucralfato pode diminuir a biodisponibilidade dos seguintes fármacos:
- fluoroquinolonas, digoxina, cetoconazol, sulpirida, levotiroxina e fenitoína e possivelmente varfarina e teofilina de libertação sustentada.
A biodisponibilidade destes fármacos poderá ser restabelecida fazendo a sua administração duas horas antes da toma de Ulcermin.
O sucralfato não deverá administrado em simultâneo com preparações citrato, uma vez que pode aumentar as concentrações plasmáticas de alumínio.
Devido à capacidade do sucralfato alterar a absorção de alguns fármacos do tubo gastrintestinal, e na ausência de informações precisas sobre todos os outros medicamentos, convirá respeitar as mesmas regras, separando também as administrações tal como se referiu atrás.
Gravidez, amamentação e fertilidade
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Não se conhece o efeito do sucralfato sobre a fertilidade humana.
A utilização segura de sucralfato durante a gravidez não foi estabelecida. Os estudos em animais não mostraram teratogenicidade.Os estudos realizados em mulheres grávidas, tal como a experiência clínica acumulada, não evidenciaram qualquer tipo de toxicidade no feto. No entanto, a sua utilização deve ser limitada às situações em que seja estritamente necessária.
Relativamente ao aleitamento, desconhece-se se o sucralfato é excretado no leite humano, como tal deverá ser exercida vigilância sobre os lactentes caso seja administrado à mãe.
Condução de veículos e utilização de máquinas Nenhuns. Não estão descritos quaisquer efeitos.
Ulcermin 200 mg/ml suspensão oral e Ulcermin 1000 mg/5 ml Suspensão oral contêm para-hidroxibenzoato de metilo sódico e para-hidroxibenzoato de propilo sódico.
Podem causar reações alérgicas (possivelmente retardadas).