Claritromicina Laquifa 250 mg Comprimidos

Claritromicina Laquifa 250 mg Comprimidos
Substância(s) ativa(s)Claritromicina
País de admissãopt
Titular da autorização de introdução no mercadoLaboratórios Anova - Produtos Farmacêuticos, Lda.
Código ATCJ01FA09
Grupos farmacológicosMacrólidos, lincosamidas e estreptograminas

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

Claritromicina Laquifa 250 mg apresenta-se na forma de comprimidos revestidos.

A Claritromicina é um antibiótico macrólido, activo frente a um grande número de microorganismos que causam infecções das vias respiratórias, da pele e as produzidas por outros germes menos comuns.

Claritromicina Laquifa 250 mg Comprimidos revestidos está indicada no tratamento de infecções causadas pelos microorganismos sensíveis em:

Infecções do Tracto Respiratório Superior:
Faringite e sinusite.
Infecções do Tracto Respiratório Inferior:
Bronquite aguda de origem bacteriana, agravamento infeccioso da bronquite crónica, e pneumonia adquirida na comunidade.
Infecções da Pele e Tecidos Moles

O que deve considerar antes de usar?

Não tome Claritromicina Laquifa 250 mg:

Se tem antecedentes de alergia ou hipersensibilidade aos antibióticos macrólidos.

Se já mostrou anteriormente algum tipo de alergia aos antibióticos, deverá avisar o seu médico antes de tomar este medicamento.
Caso esteja sob tratamento com Astemizole, Cisapride, Pimozide ou Terfenadina.

Cuidados especiais a ter com Claritromicina Laquifa 250 mg:

Como a Claritomicina se elimina principalmente pelo fígado e pelos rins, devem ser tomadas precauções em doentes com transtornos da função hepática, insuficiência renal moderada ou grave e idosos. Informe o seu médico se sofre de transtornos da função hepática ou renal.

Deve ter-se em consideração a possibilidade de resistência cruzada entre Claritromicina e outros antibióticos do grupo dos macrólidos, assim como com lincomicina e clindamicina, assim como a possibilidade de aparecimento de colite
pseudomembranosa em doentes tratados com macrólidos e também o agravamento de miastenia gravis.

A claritromicina deverá ser utilizada com precaução em doentes com doença coronária, história de arritmia ventricular, insuficiência cardíaca grave, hipocaliémia não compensada e/ ou hipomagnesémia ou bradicárdia (< 50 b.p.m.). A claritromicina está contra-indicada em doentes com prolongamento congénito ou adquirido documentado do segmento ST.

Tomar Claritromicina Laquifa 250 mg com os alimentos e bebidas:

Os comprimidos podem tomar-se antes, durante ou depois das refeições uma vez que a presença de alimentos no tubo digestivo não modifica a actividade do medicamento.

Gravidez:

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar um medicamento.

O médico, antes de prescrever Claritromicina a mulheres grávidas, deve pesar cuidadosamente os benefícios obtidos frente ao risco potencial, especialmente durante os 3 primeiros meses de gravidez. Por isso, se estiver grávida ou pensa que pode estar, deve informar o seu médico antes de tomar este medicamento.

Aleitamento:

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar um medicamento.

A Claritromicina sofre excreção no leite materno; assim, se estiver a amamentar, informe o seu médico.

Condução e utilização de máquinas:

Não se conhece qualquer efeito. Deve ser tida em consideração a possível ocorrência de tonturas, vertigens, confusão e desorientação, aquando da realização destas actividades.

Informação importante sobre alguns dos componentes de Claritromicina Laquifa 250 mg:

Este medicamento contém amido, o que pode ser prejudicial em caso de doença celíaca; se sofre desta doença deve informar o seu médico.

Tomar Claritromicina Laquifa 250 mg comprimidos revestidos com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se está a tomar ou tomou recentemente qualquer outro medicamento, incluindo os que não necessitam de receita médica.

Este medicamento pode ter interacções com outros medicamentos; por isso, se também estiver em tratamento com alprazolam, astemizole, carbamazepina, cilostazol, cisapride, ciclosporina, disopiramida, alcalóides da cravagem do centeio, lovastatina, metilprednisolona, midazolam, omeprazol, anticoagulantes orais (por ex. varfarina), pimozide, fluconazol, atorvastatina, quinidina, rifabutina, sildenafil, simvastatina, tacrolimus, terfenadina, triazolam, vimblastina, fenitoína, teofilina, valproato, digoxina, zidovudina ou ritonavir, deve informar o seu médico, que modificará a dose se for necessário.

Como é utilizado?

Siga estas instruções, a menos que o seu médico lhe tenha dado outras indicações diferentes.

Não se esqueça de tomar o seu medicamento.

O seu médico indicar-lhe-á a duração do seu tratamento com Claritromicina Laquifa 250 mg e não deve suspender a sua administração sem o seu consentimento.

No tratamento das infecções do tracto respiratório, da pele e dos tecidos moles, a duração será estabelecida pelo seu médico e dependerá da gravidade e do tipo de infecção.

Em geral, este tipo de infecções trata-se durante 6 a 14 dias.
Siga as instruções do seu médico mesmo quando os sintomas desapareçam e não suspenda o tratamento sem indicação do seu médico.

A dose habitual recomendada para adultos é de um comprimido de Claritromicina Laquifa 250 mg, cada 12 horas. Nas infecções mais graves, a posologia recomendada é de 500 mg (2 comprimidos de 250 mg), cada 12 horas.

Se pensa que a acção de Claritromicina Laquifa 250 mg é demasiado forte ou fraca, comunique ao seu médico ou farmacêutico.

Se tomou mais Claritromicina Laquifa 250 mg do que devia:

É provável que ocorram transtornos gastrointestinais; se tal suceder, vá a um Centro Médico. As reacções adversas que acompanham a sobredosagem deverão tratar-se mediante a rápida eliminação do fármaco não absorvido e com as medidas de suporte adequadas.

Caso se tenha esquecido de tomar Claritromicina Laquifa 250 mg:

Não tome uma dose dupla para compensar a dose esquecida.
Tome o comprimido assim que puder e continue o tratamento respeitando o intervalo de 12 horas entre cada toma.

Efeitos que ocorrem quando se interrompe o tratamento com Claritromicina Laquifa 250 mg:

Nenhum.

Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, Claritromicina Laquifa 250 mg pode ter efeitos adversos.

Os efeitos adversos relacionados com a administração do fármaco foram: náuseas, vómitos, alteração do paladar, alterações no estômago (dispepsia), dor no abdómen, dor de cabeça, diarreia, aumento transitório das enzimas hepáticas, inflamação da língua e das gengivas, infecções bucais por fungos, assim como perda de audição que normalmente é reversível depois da interrupção do tratamento.

Também se descreveu o aparecimento pouco frequente de disfunção hepática grave e geralmente reversível, com colestase e com ou sem icterícia. Em casos excepcionais foram comunicadas insuficiências hepáticas com desenlace fatal, geralmente associadas com outras doenças existentes ou outras medicações. Outros efeitos adversos incluem erupções cutâneas e sindroma de Stevens-Johnson. Houve informação sobre o aparecimento de efeitos adversos transitórios do sistema nervoso central, que vão desde visão turva, ansiedade, insónia e pesadelos até confusão, alucinações e psicose; no entanto, não foi estabelecida uma relação causa-efeito. Raras vezes, a administração de Claritromicina se associou com o aparecimento de arritmias cardíacas, incluindo taquicardia ventricular e torsade de pointes.

Se observar qualquer outra reacção não descrita neste folheto informativo, comunique ao seu médico ou farmacêutico.

Em doentes adultos, os efeitos secundários mais frequentes com doses diárias de 1000 e 2000 mg de Claritromicina foram: náuseas, vómitos, alteração do paladar, dor abdominal, diarreia, exantema, flatulência, dor de cabeça, obstipação, alteração da audição e aumentos das transaminases. Com menor frequência, observou-se o aparecimento de dificuldade respiratória, insónia e secura da boca.

Como deve ser armazenado?

Mantenha Claritromicina Laquifa 250 mg fora do alcance e da vista das crianças. Não são necessárias precauções especiais de conservação.

Validade:

Não utilizar este medicamento depois da data de validade marcada na embalagem.

A substância activa de cada comprimido é: Claritromicina, 250 mg

Os excipientes são: celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, croscarmelose sódica, povidona, celulose microcristalina, sílica coloidal anidra, ácido esteárico e o estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Claritromicina Laquifa 250 mg Comprimidos revestidos e conteúdo da embalagem

Comprimidos revestidos amarelos ovais, biconvexos marcados com ?C250? num dos lados e ?G? do outro lado.
Embalagens de 4, 6, 7, 8, 10, 12, 14, 20, 24, 50 ou 100 comprimidos em blisters de PVC/Aluminio revestidos com PVdC .
Embalagens de 4, 6, 7, 8, 10, 12, 14, 20, 24, 50 ou 100 comprimidos em frascos de HDPP com tampas de PE

Laboratórios Anova - Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Doutor António Loureiro Borges, Edíficio Arquiparque 1, R/C Esqº
1499-016 Algés

Data da elaboração deste Folheto Informativo: Julho de 2006

Última atualização em 11.08.2022

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