Não tome furosemida cinfa 40 mg comprimidos:
Se tem:
Insuficiência renal com anúria.
Coma hepático e pré-coma.
Hipercaliemia grave, hiponatremia grave, hipovolémia com ou sem hipotensão.
Hipersensibilidade às sulfonamidas e/ou à furosemida, ou a qualquer dos excipientes do furosemida cinfa 40 mg comprimidos.
Durante a gravidez, furosemida cinfa 40 mg comprimidos só deve ser utilizado quando absolutamente indicado no tratamento dos edemas de origem cardíaca, hepática e renal, e unicamente durante um curto período de tempo; não deve ser usado na terapêutica da hipertensão arterial gravídica devido ao risco de isquémia fetoplacentar e consequente hipotrofia fetal.
Durante a lactação, deve ter-se em conta que a furosemida passa ao leite materno, podendo inibir a lactação. Em tais casos, a doente deve suspender a lactação.
Tome especial cuidado com furosemida cinfa 40 mg comprimidos:
É necessária monitorização cuidadosa dos doentes em caso de:
Obstrução parcial do débito urinário
Hipotensão ou de risco particular de baixa pronunciada da tensão arterial
Diabetes mellitus manifesta ou latente
Gota
Síndrome hepatorenal
Hipoproteinémia
Monitorização regular do sódio, potássio e creatinina séricos é geralmente recomendada durante a terapêutica com furosemida, particularmente em doentes com alto risco de desenvolverem desequilíbrios electrolíticos ou em caso de perdas de fluído significativas (p.ex., devido a vómitos ou diarreia). Hipovolémia ou desidratação assim como qualquer perturbação do equilíbrio electrolítico ou ácido básico devem ser corrigidos.
Este medicamento deve ser tomado sempre sob a indicação do seu médico.
Gravidez e aleitamento
Durante a gravidez, furosemida cinfa 40 mg comprimidos só deve ser utilizado quando absolutamente indicado no tratamento dos edemas de origem cardíaca, hepática e renal, e unicamente durante um curto período de tempo; não deve ser usado na terapêutica da hipertensão arterial gravídica devido ao risco de isquémia fetoplacentar e consequente hipotrofia fetal.
Durante a lactação, deve ter-se em conta que a furosemida passa ao leite materno, podendo inibir a lactação. Em tais casos, a doente deve suspendera lactação.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Utilização em crianças
A dose recomendada para crianças encontra-se indicada na secção posologia.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Os doentes reagem individualmente ao tratamento com furosemida, podendo ser afectada a capacidade de condução automóvel e de manejo de máquinas. Este risco é maior no início do tratamento, nas mudanças de medicamento e com a ingestão de álcool.
Tomar furosemida cinfa 40 mg comprimidos com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico, caso esteja a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
No tratamento simultâneo com glicosídos cardíacos deve ter-se em atenção que um défice de potássio aumenta a sensibilidade do miocárdio à digitalis. Na associação com glucocorticóides
deve considerar-se a hipopotassémia por estas substâncias e o seu agravamento quando do abuso de laxantes. A furosemida pode intensificar o efeito nefrotóxico de certos antibióticos como a cefaloridina, as polimixinas e os aminoglicosídos; por outro lado, pode ainda reforçar o efeito ototóxico destes últimos (da kanamicina, gentamicina e tobramicina, por exemplo) e de outros medicamentos ototóxicos.
Dado que as alterações da audição poderem ser irreversíveis a combinação só deve usar-se no caso de indicação vital.
A excreção do lítio é reduzida pela furosemida, levando a um aumento do efeito cardiotóxico e neurotóxico do lítio.
A furosemida pode às vezes diminuir a acção de certos medicamentos como os antidiabéticos e as aminas vasopressoras ou intensificar a acção de outros como miorrelaxantes do tipo curare, os salicilatos, o lítio e a teofilina. A acção de outros anti-hipertensores pode ser potenciada pela furosemida; a associação com inibidores da enzima de conversão da angiotensina pode, em particular, provocar hipotensão acentuada, pelo que, segundo os casos, se torna necessário diminuir a dose ou interromper a furosemida, ou iniciar a administração concomitante de um inibidor da ECA com doses reduzidas. Os anti-inflamatórios não esteróides (por exemplo, a indometacina e o ácido acetilsalicílico) podem diminuir, a acção da furosemida, com a consequente redução do seu efeito diurético, natriurético e anti-hipertensor, e provocar insuficiência renal na presença de hipovolémia.
O probenecide, o metotrexato e outros medicamentos que, tal como a furosemida sofrem secreção tubular renal significativa podem reduzir o efeito da furosemida.
Em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico.