Furosemida Ratiopharm 40 mg Comprimidos

Furosemida Ratiopharm 40 mg Comprimidos
Substância(s) ativa(s)Furosemide
País de admissãopt
Titular da autorização de introdução no mercadoRatiopharm - Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda.
Código ATCC03CA01
Grupos farmacológicosDiuréticos de teto alto

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: Diuréticos da ansa
A furosemida é um diurético potente de início de acção relativamente rápido, ou seja, inibe a reabsorção dos iões Na+, K+ e 2Cl- aumentando a secreção de urina e, desse modo, causa a diminuição do volume do sangue e consequentemente a diminuição da pressão arterial.

Foi-lhe receitada a furosemida pela seguinte razão, a qual poderá ser explicada pelo seu médico:

  • Se tem edemas por doença cardíaca;
  • Se tem edemas por origem hepática;
  • Se tem edemas por origem renal (no caso de síndroma nefrótico deve-se tratar a doença de base);
  • Se apresenta hipertensão arterial.

O que deve considerar antes de usar?

Não tome Furosemida ratiopharm 40 mg comprimidos:

  • Se tiver insuficiência renal com anúria que não respondem àfurosemida;
  • Em caso de coma hepático e pré-coma associado à encefalopatia hepática;
  • Em caso de hipocalémia grave; hiponatrémia grave, hipovolémia com ou sem hipotensão ou desidratação;
  • Se apresenta hipersensibilidade (alergia) às sulfonamidas (ex: antibióticossulfonamidicos ou sulfonilureias) e/ou à furosemida ou a qualquer dos componentes dos comprimidos;

Tome especial cuidado com Furosemida ratiopharm 40 mg comprimidos:

  • Se tem diabetes mellitus manifesta ou latente (controle regular da glicemia);
  • Em caso de alterações na glicemia e testes de tolerância;
  • Se tem gota e hiperuricémia (controle regular do ácido úrico no sangue);
  • Se sofre de doença hepática (cirrose e ascite);
  • Em caso de hipoprotainémia;
  • Em caso de ototoxicidade;
  • Em caso de utilização em altas doses;
  • Em caso de utilização na doença renal grave e progressiva;
  • Em caso de utilização com sorbitol;
  • Em caso de utilização no lúpus eritematoso;
  • Em caso de utilização de medicamentos que prolongam o intervalo QT.

A monitorização regular do sódio, potássio e creatinina séricos é geralmente recomendada durante a terapêutica com furosemida, particularmente em doentes com alto risco de desenvolverem desequilíbrios electrolíticos ou em casos de perdas de fluído significativas (p.ex.: devido a vómitos ou diarreia). Hipovolémia ou desidratação assim como qualquer perturbação do equilíbrio electrolítico ácido básico devem ser corrigidos.

Tomar Furosemida ratiopharm 40 mg comprimidos com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
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Foram descritas as seguintes interacções medicamentosas:

Hidrato de cloral

Em casos isolados a administração intravenosa da furosemida num espaço de 24 horas após a administração de hidrato de cloral pode levar à ocorrência de rubor, hipersudorese, ansiedade, náusea, aumento da pressão arterial e taquicardia. Consequentemente, a utilização concomitante de furosemida e hidrato de cloral não é recomendada.

Medicamentos antihipertensivos

O efeito hipotensor de certos medicamentos antihipertensores (diuréticos ou outros fármacos com efeito de baixar a pressão arterial) pode ser incrementado com a utilização concomitante da furosemida.

Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA?s) e Antagonista da Angiotensina II

Os efeitos hipotensores e/ou renais são potenciados pela hipovolémia, pelo que, segundo os casos, se torna necessário diminuir a dose ou interromper a administração de furosemida, durante os três dias que antecedem o inicio do tratamento ou em alternativa iniciar a administração concomitante de um IECA em doses reduzidas.

Os doentes a quem sejam administrados diuréticos podem sofrer hipotensão e deterioração da função renal, incluindo casos de insuficiência renal, especialmente aquando da administração concomitante pela primeira vez, ou pela primeira vez em doses elevadas de um IECA ou de um antagonista receptor da angiotensina II.

Tiazidas

Como resultado da interacção entre a furosemida e as tiazidas ocorre um efeito sinérgico da diurese.

Medicamentos antidiabéticos

Pode ocorrer um decréscimo na tolerância à glucose, uma vez que a furosemida pode diminuir a acção deste tipo de medicamentos.

Metformina

Os níveis sanguíneos de metformina podem ser aumentados pela furosemida, Inversamente a metformina pode causar uma diminuição nas concentrações da furosemida.

Colestiramina e colestipol

Este tipo de fármacos pode reduzir a biodisponibilidade da furosemida.

Glicosídeos cardíacos (ex: digoxina)

No tratamento simultâneo com glicosídeos cardíacos deve ter-se em atenção que o défice de potássio induzido pela administração da furosemida pode aumentar a sensibilidade do miocárdio ao digitálico, pelo que os níveis de potássio devem ser monitorizados.

Fibratos

Os níveis séricos de furosemida e de derivados do ácido fíbrico (como por exemplo a clofibrato e o fenofibrato) podem estar aumentados durante a administração concomitante (particularmente em caso de hipoalbuminemia). Deve monitorizar-se o aumento do seu efeito/toxicidade.

Anti-inflamatórios não esteróides

Os anti-inflamatórios não esteróides (por exemplo a indometacina e o ácido acetilsalicílico) podem diminuir a acção da furosemida, com a consequente

redução do seu efeito diurético, natriurético e anti-hipertensor, e provocar insuficiência renal na presença de hipovolémia.

Fármacos ototóxicos (ex: aminoglicosídeos, cis-platina)

A furosemida pode intensificar o efeito ototóxico de certos fármacos como por exemplo da cisplatina ou de antibióticos aminoglicosídeos como por exemplo a kanamicina, gentamicina e tobramicina, em particular no caso de doentes com disfunção renal. Uma vez que poderão correr danos irreversíveis, este tipo de medicamentos devem apenas ser utilizados concomitantemente com a furosemida se existirem razões clínicas de peso que o justifiquem.

Fármacos nefrotóxicos (ex: polimixinas, aminoglicosídeos, cisplatina)A furosemida pode intensificar o efeito nefrotóxico de certos medicamentos, como por exemplo de certos antibióticos como a cefaloridina, cefaloxina, as polimixinas e os aminoglicosidos.

Antibióticos como cefalosporinas ? pode ocorrer dano renal em doentes a receberem tratamento com a furosemida e doses elevadas de certas cefalosporinas.

A hipocalemia provocada em associação com as quinolonas pode potenciar o prolongamento do intervalo QT.

Existe um risco de efeito citotóxico no caso de administração concomitante de cisplatina e furosemida. Para além disso, a nefrotoxicidade da cisplatina pode ser aumentada se a furosemida não for administrada em doses baixas (por exemplo 40 mg em doentes com função renal normal) e com um equilíbrio hídrico positivo, quando utilizada para alcançar a diurese forçada durante o tratamento com cisplatina.

Fármacos que sofrem secreção tubular significativa

A probenecida, o metotrexato e outros medicamentos que, tal como a furosemida sofrem secreção tubular renal significativa podem reduzir o efeito da furosemida.

Bloqueadores ganglionares e bloqueadores adrenérgicos periféricosOs efeitos destes agentes podem ser incrementados pela administração concomitante e furosemida.

Fenobarbital e fenitoína

Estes fármacos podem reduzir a resposta diurética à furosemida.

Salicilatos

Doses elevadas de salicilatos administradas concomitantemente com a furosemida podem aumentar a predisposição para a toxicidade salicílica devido a uma excreção renal diminuída ou uma função renal alterada.

Succinilcolina

A succinilcolina pode ver a sua acção potenciada pela furosemida.

Sucralfato

Este fármaco pode limitar a absorção da furosemida, verificando-se uma diminuição significativa dos seus efeitos. A administração oral deve ser efectuada com um espaço de duas horas entre os fármacos em questão.

Tubocurarina

O efeito relaxante muscular esquelético destes agentes pode ser atenuado pela furosemida.

Lítio

A excreção de lítio é reduzida pela furosemida, levando a um aumentos do efeito cardiotóxico e neurotóxico do lítio. Consequentemente é recomendável que os níveis de lítio sejam monitorizados cuidadosamente em doentes a receber tratamento com esta associação.

Glucocorticóides

Na associação com glucocorticóides deve considerar-se a hipopotassémia por estas substâncias e o seu agravamento quando do uso de laxantes. Dado as alterações da audição poderem ser irreversíveis a combinação só deve usar-se no caso de indicação vital.

Teofilina

Os efeitos da teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare podem ficar aumentados.

Tomar Furosemida ratiopharm 40 mg comprimidos com outros alimentos e bebidas

Este medicamento pode causar perdas de potássio; o seu médico assistente poderá recomendar suplementos de potássio, ou recomendar alimentos ricos em potássio, especialmente citrinos. Idealmente a Furosemida ratiopharm 40 mg comprimidosdeve ser administrada de estômago vazio, contudo pode ser administrado com comida ou leite em caso de distúrbios gastrointestinais. Não deve ser administrada conjuntamente com soluções acídicas. Deve limitar-se a administração de alcaçuz natural.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. .

A furosemida, substância activa da Furosemida ratiopharm 40 mg comprimidos, atravessa a barreira placentária. Durante a gravidez a Furosemida ratiopharm 40 mg comprimidos só deve ser utilizada quando absolutamente indicada no tratamento de edemas de origem cardíaca, hepática e renal, e unicamente durante um curto período de tempo; não deve ser usada na terapêutica da hipertensão arterial gravídica devido ao risco de isquémia fetoplacentar e consequente hipotrofia fetal. O tratamento com a Furosemida

ratiopharm 40 mg comprimidos durante a gravidez requer a monitorização do crescimento fetal.

Durante o aleitamento, deve ter-se em conta que a furosemida passa ao leite materno, podendo inibir o aleitamento. Em tais casos, a doente deve suspender

  • aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Os doentes reagem individualmente ao tratamento com furosemida, podendo ser afectada a capacidade de condução automóvel e de manejo de máquinas. Este risco é maior no início do tratamento, nas mudanças de medicamento e com a ingestão de álcool.

Como é utilizado?

Tomar sempre os comprimidos de Furosemida ratiopharm 40 mg comprimidosde acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
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Se não houver indicação médica em contrário recomenda-se como posologia média inicial, 20 mg (1/2 comprimido) a 80 mg (2 comprimidos) por dia e 20 mg (1/2 comprimido) a 40 mg (1 comprimido) como dose de manutenção; nas crianças, 2 mg/kg até ao máximo de 6 mg/kg de peso de furosemida, não ultrapassando 40 mg por dia.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento

De manhã, engolir o medicamento com líquido e com o estômago vazio, salvo indicação médica em contrário.

Nos idosos: Via oral ou via i.v.: dose inicial de 20 mg/dia aumentando de forma gradual até à resposta desejada.

Recomendações de dosagem particulares

A dosagem para adultos, é geralmente, baseada nas seguintes orientações:

Edemas associados à insuficiência cardíaca congestiva crónicaA dose oral inicial recomendada é de 20 mg a 80 mg diariamente. Esta dose poderá ser ajustada conforme necessário de acordo com a resposta. É recomendável que a dose diária seja administrada em duas ou três doses individualizadas.

Edema associado à insuficiência renal crónica

A resposta natriurética à furosemida depende de inúmeros factores, incluindo da gravidade de insuficiência renal e do equilíbrio de sódio, e,

consequentemente o efeito de uma dose não pode ser previsto de uma forma precisa. Em doente com insuficiência renal crónica, a dose deve ser titulada cuidadosamente de forma a que a drenagem do edema seja gradual. No caso de adultos, isto significa que a dose pode conduzir a uma perda de aproximadamente 2 kg de peso corporal (aproximadamente 280 mmol Na+) por dia.

A dose oral inicial recomendada é de 40 mg a 80 mg por dia. Em caso de necessidade a dosagem pode ser adequada de acordo com a resposta. A dose diária total pode ser administrada em dose única ou em duas doses individualizadas.

Em doentes dialisados, a dose oral usual de manutenção é de 250 mg a 1500 mg diários.

No caso de tratamento intravenoso, a dose de furosemida pode ser determinada começando com uma perfusão intravenosa contínua de 0,1 mg por minuto, aumentando depois gradualmente a taxa a cada meia hora de acordo com a resposta.

Manutenção da excreção de fluído no caso de insuficiência renal agudaA hipovolémia, hipotensão e desequilíbrios electrolíticos e ácido-base terão de ser corrigidos antes de iniciar o tratamento com furosemida. É recomendável que a transferência da via de administração intravenosa para via oral seja efectuada o mais rapidamente possível.

Edema associado ao síndrome nefrótico

A dose inicial recomendada é de 40 mg a 80 mg administrados diariamente. Esta dose pode ser ajustada conforme necessário, de acordo com a resposta. A dose diária total pode ser administrada em dose única ou em várias doses fraccionadas.

Hipertensão

A furosemida pode ser utilizada em monoterapia ou em conjunto com outros antihipertensores.
A dose de manutenção habitual é de 20 mg a 40 mg diários. Em caso de hipertensão associada a insuficiência renal crónica, poderá ser necessária uma dose superior.

Edema associado a doença hepática

A furosemida é utilizada para complementar o tratamento com antagonistas de aldosterona nos casos em que o tratamento com estes agentes em monoterapia não é suficiente. De forma a evitar complicações, tais como a intolerância ortostática ou desequilíbrios electrolíticos ou ácido-base, a dose deve ser titulada cuidadosamente para que a perda inicial de líquido seja gradual. No caso de adultos, tal significa a dose que conduz a uma perda aproximadamente de 0,5 kg de peso corporal por dia.

A dose oral inicial recomendada é de 20 mg a 80 mg diários. Esta dose pode ser ajustada conforme necessário de acordo com a resposta obtida. Esta dose diária pode ser administrada em dose única ou em várias doses fraccionadas. No caso de o tratamento intravenoso ser absolutamente necessário, a dose unitária inicial é de 20 mg a 40 mg.

Duração do tratamento médio

De acordo com indicação do médico assistente.

Se tomar mais Furosemida ratiopharm 40 mg comprimidos do que deveria

Nunca deve tomar mais comprimidos do que os recomendados pelo seu médico. Em caso de uma sobredosagem contactar sempre um médico ou o hospital mais próximo.

Leve este folheto e qualquer comprimido que ainda tenha para mostrar ao médico.

O quadro clínico no caso de uma sobredosagem aguda ou crónica depende primeiramente da extensão e consequências da perda de electrólitos e de fluidos (ex: hipovolémia, desidratação, hemo-concentração, arritmia cardíaca ? incluindo bloqueio A-V e fibrilhação ventricular).

a) Sintomas:

  • diurese excessiva com o consequente perigo de desidratação e, em caso deadministração prolongada, hipocalémia. A perda de água e electrólitos pode levar a um estado delirante, hipotensão (e progressão para choque), insuficiência renal aguda, trombose, paralisia flácida, apatia e confusão.

b) Tratamento

  • substituição delíquidos e correcção do equilíbrio electrolítico; monitorização das funções metabólicas e, nos doentes com disúria manter o fluxo urinário.

Caso se tenha esquecido de tomar Furosemida ratiopharm 40 mg comprimidos

Se se esquecer de tomar a dose no tempo certo, tome-a assim que se lembrar. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose individual que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar de tomar Furosemida ratiopharm 40 mg comprimidos

Não aplicável

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Quais são os possíveis efeitos secundários?

40 mg Como os demais medicamentos, Furosemida ratiopharm comprimidos, pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Endócrinos e metabólicos

Alterações do equilíbrio hidroelectrolítico (hipocalémia, hiponatrémia e alcalose metabólica) depois de um tratamento prolongado ou quando se administram doses elevadas. Os saluréticos podem causar depleção do potássio, especialmente após insuficiência de potássio na alimentação. Para além disso, doenças como a cirrose hepática podem causar predisposição a estados de deficiência em potássio. Nestes casos, é necessário vigilância adequada e terapêutica de substituição. Certos doentes podem apresentar elevação da uricémia que pode causar ataques de gota em doentes predispostos. A furosemida, devido em parte à hipocalémia, pode reduzir a tolerância aos hidratos de carbono e assim agravar uma diabetes mellitus ou tornar manifesta uma diabetes latente. Têm sido referenciados casos isolados de pancreatite aguda provavelmente devidos a tratamento de várias semanas com saluréticos, nalguns casos com furosemida. Uma alcalose metabólica pré-existente (p.ex.: na cirrose hepática descompensada) pode agravar-se com a furosemida.

Cardiovasculares

Em particular no início do tratamento em doentes idosos, a diurese muito intensa pode conduzir a perturbações circulatórias, tais como hipotensão ortostática, hipotensão aguda, sensação de peso na cabeça, tonturas, colapso circulatório, artrite crónica, tromboflebite ou morte súbita (com administração I.M. ou I.V.)

Sistema Nervoso Central

Parestesias, vertigens, febre, visão turva, tonturas, sonolência, confusão mental, sensação de peso na cabeça, secura da boca, perturbações da visão com sintomas de hipovolémia, que, em casos extremos, pode conduzir a desidratação.

Sistema Músculo-Esquelético

Cãibras nos músculos das pernas, astenia. A furosemida pode baixar o cálcio sérico (em casos muitos graves tem-se observado tetania).

Sistema Gastrointestinal

São raros os transtornos gastrointestinais como náuseas, vómitos, diarreia, anorexia, irritação gástrica e oral, obstipação.

aumento das Hepáticos Icterícia colestática intrahepática, hepatite isquémica, transaminases hepáticas ou pancreatite aguda, podem ocorrer.

Sistema Renal

Sintomas de retenção urinária (em caso de hidronefrose, hipertrofia prostática e estenose arterial), vasculite, glicosúria, aumento transitório da taxa sérica de creatinina e ureia. Nefrite intersticial (raro). Nos prematuros pode surgir nefrocalcinose, por deposição de sais de cálcio no tecido renal.

Se a furosemida é administrada em crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida pode aumentar o risco de persistência patente de ductus arteriosus.

Sistema Auditivo

Os transtornos auditivos devidos à furosemida são raros e geralmente reversíveis; a incidência é maior no caso de administração parentérica rápida, particularmente em doentes com insuficiência renal. Podem ocorrer tinidos (transitórios)

Hematológicos

Alteração do hemograma (leucopénia, agranulocitose, trombofilia, anemia hemolítica, trombocitopénia). A trombocitopénia pode tornar-se manifesta, em particular como um aumento da tendência para hemorragias; o médico deve ser consultado nestes casos. O tratamento com furosemida pode provocar aumento do colesterol e triglicéridos no sangue. Anemia aplástica (raro)

Reacções membranosas ou da pele

Urticária, rash ou lesões bulhosas, eritema multiforme, dermatite exfoliativa e púrpura.

Diversos

Anafilaxia (raro); exacerbação ou activação do lúpus eritematoso sistémico. Parestesias e fotossensibilidade podem ocorrer. Após injecção IM reacções locais tais como dor podem ocorrer.

Se detectar qualquer efeito secundário é aconselhável comunicá-lo ao seu médico ou farmacêutico.

Se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Como deve ser armazenado?

COMPRIMIDOS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar os comprimidos de Furosemida ratiopharm 40 mg comprimidosna embalagem de origem.
Não utilize após expirar o prazo de validade indicado no blister e na embalagem exterior.
Proteger da luz.
Não conservar acima de 25ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Mais informações

  • A substância activa é furosemida.
  • Os outros componentes são: Celulose microcristalina; Lactose monohidratada (Lactose D80); Lactose monohidratada (Lactose D20); Glicolato de amido sódico Tipo A; Polividona; Sílica coloidal anidra; Estearato de magnésio.

Cada comprimido contém 40 mg de furosemida.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
ratiopharm, Lda.
Edifício Tejo, 6º Piso
Rua Quinta do Pinheiro
2790-143 Carnaxide

Este folheto foi aprovado pela última vez em Fevereiro de 2006

Última atualização em 11.08.2022

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Os conteúdos apresentados não substituem a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e aos efeitos dos produtos individuais. Não podemos assumir responsabilidade pela exatidão dos dados, pois eles foram parcialmente convertidos automaticamente. Para diagnósticos e outras questões de saúde, consulte sempre um médico.

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