Tomar sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Os comprimidos são para administração oral e devem ser ingeridos com um copo de água. Este medicamento deve ser administrado de preferência durante as refeições. O comprimido pode ser divido em doses iguais.
Posologia:
Acesso agudo de gota
A colquicina deve ser iniciada o mais rápido possível, 1 mg nas primeiras 12 horas, seguido de 0,5 mg uma hora depois, e continuado nos próximos dias com 0,5 mg 2 a 3 vezes ao dia, dependendo da evolução da doença e se ocorrerem sinais de intolerância. Se ocorrer diarreia, contacte o seu médico imediatamente. Pode ser necessário reduzir a dose ou interromper o tratamento.
Profilaxia de acessos agudos de gota em doentes com gota crónica, particularmente quando o tratamento para reduzir o ácido úrico no sangue é iniciado:
0,5 a 1 mg por dia.
Em caso de diarreia, contacte imediatamente o seu médico. Pode ser necessário reduzir a dose ou interromper o tratamento. A dosagem de colquicina deve ser reduzida em pacientes com função renal comprometida e nos casos em que medicamentos que interferem com a colquicina sejam tomados simultaneamente.
Outras indicações:
Febre Mediterrânea Familiar, doença de Behçet: habitualmente 1 comprimido por dia à noite, permanentemente.
Febre Mediterrânea Familiar:
Adultos: 1 mg a 2 mg de colquicina, por dia.
Recomenda-se aumentar a dose através de aumentos de 0,5 mg (metade de um comprimido) até a um máximo de 2 mg de colquicina, por dia, dependendo da resposta clínica e laboratorial.
População pediátrica
De 0,5 mg a 2 mg / dia de colquicina (1/2 comprimido a 2 comprimidos) em uma ou duas doses. A dosagem deve ser ajustada de acordo com a idade e resposta clínica. A dose de colquicina será aumentada gradualmente, pelo seu médico.
Utilização em idosos:
Os doentes idosos, mesmo os que apresentam funções renal e hepática normais, podem ser mais suscetíveis a toxicidade cumulativa com colquicina. Recomenda-se redução da dose nestes doentes.
Utilização em doentes com insuficiência hepática ou insuficiência renal:
Nestes doentes existe um risco aumentado de toxicidade cumulativa. A dose deve ser reduzida ou devem ser aumentados os intervalos entre as doses.
Em doentes com depuração de creatinina inferior a 50 ml/min a dose deve ser reduzida para metade. Em doentes com depuração de creatinina inferior a 10 ml/min deve ser considerado um tratamento alternativo.
Se tomar mais Colchicine do que deveria:
Dose tóxica cerca de 10 mg.
Dose constatada mortal, acima de 40 mg
Intoxicação rara, mas grave (30% de mortalidade), sobretudo voluntária.
Sinais e sintomas clínicos
Prostração: 1 a 8 horas, em média 3 horas.
Perturbações digestivas: dores abdominais difusas, vómitos, diarreias profusas levando a desidratação e perturbações circulatórias.
Perturbações hematológicas: hiperleucocitose, depois leucopenia e hipoplaquetose, por depressão medular.
Polipneia frequente. Alopecia ao 10º dia.
Evolução imprevisível. Morte, se ocorrer é em geral ao 2º ou 3º dia por desequilíbrio hidroeletrolítico, choque séptico.
Tratamento
Não há antídoto específico da colquicina.
Vigilância clínica e biológica constante em meio hospitalar.
Eliminação do tóxico por lavagem ao estômago e depois por aspiração duodenal. Tratamento unicamente sintomático: reequilíbrio hidroeletrolítico, antibioterapia geral e digestiva maciça, assistência respiratória.
Caso se tenha esquecido de tomar Colchicine:
Tome a dose em falta assim que se lembrar.
Se estiver quase na altura de tomar a dose seguinte, não tome a dose em falta e tome Colchicine na hora habitual.
Não tome duas doses ao mesmo tempo.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.