A lidocaína é um anestésico local caracterizado por um início de acção rápido e uma eficácia de duração intermédia. Desta forma, é adequada à anestesia por infiltração, bloqueio e de superfície.
Substância(s) ativa(s) | Lidocaína |
País de admissão | pt |
Titular da autorização de introdução no mercado | LABORATORIOS NORMON, S.A. |
Código ATC | N01BB02 |
Grupos farmacológicos | Anestésicos locais |
A lidocaína é um anestésico local caracterizado por um início de acção rápido e uma eficácia de duração intermédia. Desta forma, é adequada à anestesia por infiltração, bloqueio e de superfície.
Não tome Lidocaína Solufarma
-se tem alergia (hipersensibilidade) aos anestésicos locais do tipo amida ou a qualquer outro componente de Lidocaína Solufarma.
-se tem hipovolémia.
-se tem bloqueio cardíaco.
-se sofre de distúrbios da condução dos impulsos no miocárdio.
Tome especial cuidado com Lidocaína Solufarma
-se sofre de insuficiência cardíaca: a clearance hepática deteriora-se e requer uma redução da dose durante a arritmia.
-se tem bradicardia
-se tem depressão respiratória
-se sofre de insuficiência hepática
-se é insuficiente renail
-se se encontra em choque
-se sofre de epilepsia
-se tem bloqueio sinusal, AV ou intraventricular
-se sofre de Síndrome de Wolf Parkinson-White
-se sofre de Síndrome de Adam Stokes
-se tem hipoxémia grave
-se tem hipocalemia ou outros distúrbios hidroelectrolíticos
Tomar Lidocaína Solufarma com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A lidocaína pode interagir com determinados fármacos, nomeadamente os seguintes: -Antiarrítmicos: efeito aditivo, acentuando a depressão cardíaca.
-Agentes bloqueadores (propranolol, metoprolol ou nadolol): o tratamento concomitante com bloqueadores beta produz um aumento da concentração plasmática de lidocaína pela redução da clearence hepática. Esta redução tem origem na diminuição do fluxo sanguíneo hepático.
-Agentes indutores enzimáticos (fenitoína, benzodiazepinas e barbitúricos): a administração prolongada destes fármacos faz com que a dose de lidocaína necessária para originar um efeito anestésico aumente, uma vez que estes agentes promovem o seu metabolismo hepático acelerando a sua eliminação.
-Cimetidina (Antagonista H2): parece haver uma certa redução do metabolismo hepático da lidocaína.
-Suxametónio: a lidocaína pode prolongar a acção deste fármaco.
-A lidocaína não deverá ser utilizada no tratamento de taquicardias associadas a intoxicações pela cocaína, pois poderá haver um aumento de toxicidade.
-Contraceptivos orais: a ligação da lidocaína às proteínas plasmáticas é diminuída pela presença de estrogénios, pelo que surge uma maior fracção livre de lidocaína nas mulheres do que nos homens. A fracção livre de lidocaína é ainda maior no caso de mulheres com terapêutica anti-contraceptiva oral e durante a gravidez.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento A lidocaína atravessa a barreira placentária. Estudos efectuados em ratos fêmea com doses até 6,6 vezes superiores à dose clínica máxima utilizada no Homem, não demonstraram que a lidocaína produza efeitos nocivos irreversíveis no feto (categoria B para a gravidez segundo a FDA). O efeito final da anestesia epidural durante o parto parece ser benéfico para feto, mas a utilização de lidocaína pode originar efeitos transitórios a nível do sistema auditivo do recém-nascido. Ainda não foi estabelecida a segurança da utilização da lidocaína durante a gravidez.
A lidocaína é excretada no leite e deve ser utilizada com precaução em mulheres a amamentar.
Condução de veículo e utilização de máquinas
Não é aconselhável conduzir ou operar máquinas após a administração do medicamento.
Informações importantes sobre alguns componentes de Lidocaína Solufarma Lidocaína Solufarma 10 mg/ml Solução injectável contém 28 mg de sódio por ampola. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio. Lidocaína Solufarma 20 mg/ml Solução injectável contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por ampola, ou seja, é praticamente ?isento de sódio?.
Tomar Lidocaína Solufarma sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose de lidocaína deverá ter em conta as características do doente e o local de administração. A concentração e a dose a administrar devem ser as mais baixas possíveis. Indicação Administração Dose máxima de lidocaína Anestesia por infiltração Injecção local 200 mg
Em doentes debilitados, idosos e crianças a dose a administrar deve ser inferior, tendo em conta a idade e o estado físico do doente.
Modo e via de administração
Via subcutânea e intramuscular.
Se tomar Lidocaína Solufarma mais do que deveria
Podem ocorrer efeitos adversos graves, sobretudo a nível do SNC e cardiovascular, após uma sobredosagem, injecção intravascular acidental ou acumulação associada a insuficiência cardíaca ou insuficiência hepática. Nestas situações, é usualmente necessário
Como os todos os medicamentos, Lidocaína Solufarma pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos sobre o sistema nervoso central são: zumbidos, tremor, parestesia periférica, distúrbios da visão, confusão, convulsões e, finalmente, depressão respiratória e coma. A ingestão acidental de lidocaína pode igualmente provocar convulsões.
Os efeitos cardiovasculares incluem defeitos na condução aurículo-ventricular, bradiarritmias, colapso cardiovascular e hipotensão.
As reacções de hipersensibilidade são muito raras. No sentido de diminuir a dor no local de injecção, a solução pode ser aquecida até atingir a temperatura corporal.
Foram observadas repetidamente convulsões especialmente em crianças após anestesia de superfície com a lidocaína.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Não utilize Lidocaína Solufarma após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após "Val.". O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Qual a composição de Lidocaína Solufarma
-A substância activa é lidocaína sob a forma de cloridrato de lidocaína.
Cada ampola de Lidocaína Solufarma 10 mg/ml Solução injectável contém 10 mg/ml de cloridrato de lidocaína como substância activa (100 mg por ampola de 10 ml). Cada ampola de Lidocaína Solufarma 20 mg/ml Solução injectável contém 20 mg/ml de cloridrato de lidocaína como substância activa (200 mg por ampola de 10 ml ou 100 mg por ampola de 5 ml).
Cada ampola de Lidocaína Solufarma 50 mg/ml Solução injectável contém 50 mg/ml de cloridrato de lidocaína como substância activa (500 mg por ampola de 10 ml). -Os outros componentes são:
Lidocaína Solufarma 10 mg/ml e 20 mg/ml: cloreto de sódio e água para preparações injectáveis.
Lidocaína Solufarma 50 mg/ml: água para preparações injectáveis.
Qual o aspecto de Lidocaína Solufarma e conteúdo da embalagem
Lidocaína Solufarma encontra-se disponível na forma farmacêutica solução injectável em ampolas de 10 ml. Adicionalmente a Lidocaína 20 mg/ml pode também apresentar-se em ampolas de 5 ml.
Lidocaína Solufarma encontra-se acondicionada em embalagens de 1 ampola ou 100 ampolas (embalagem hospitalar).
É possível que não estejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Solufarma ? Produtos Farmacêuticos, Unipessoal, Lda.
Rua do Tejo, nº 56, 9ºA Esquerdo
2775 - 325 Parede
Fabricante
Laboratorios Normon, S.A. Ronda de Valdecarrizo, 6
ES-28760 Tres Cantos ? Madrid Espanha
Última atualização em 11.08.2022
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