Mantenha o PROTÓXIDO DE AZOTO MEDICINAL fora do alcance e da vista das crianças.
Não necessita de condições especiais de conservação.
Em relação ao armazenamento e ao transporte deve ter-se em conta o seguinte:
Como sucede com todos os gases liquefeitos, os cilindros cheios devem manter-se sempre em posição vertical, com as torneiras fechadas.
Armazenamento dos cilindros dentro do armazém
Os cilindros cheios e os cilindros vazios devem ser armazenados separadamente. Os cilindros devem estar protegidos de riscos de choque e queda, das fontes de calor ou de ignição, das matérias combustíveis, das inclemências meteorológicas e das temperaturas superiores a 50º C.
Na entrega por parte do fornecedor, os cilindros devem estar providos do sistema de garantia de inviolabilidade intacto.
Armazenamento dos cilindros em uso:
Os cilindros devem ser instalados num local acondicionado com um sistema apropriado (suporte com correntes de fixação), para mantê-los em posição vertical. O cilindro deverá estar protegido dos riscos de choque e queda, de fontes de calor ou de ignição, e de temperaturas superiores a 50º C.
Caso não se utilizem, os cilindros devem ser mantidos com as torneiras fechadas, procurando evitar qualquer armazenamento excessivo.
Transporte dos cilindros:
Os cilindros devem ser transportados em posição vertical, e presos com material apropriado (tipo jaula provida de correntes ou anéis), para protegê-los dos riscos de choque e queda, com objectivo de evitar um risco de queimadura em caso de abertura da torneira.
Deste modo, deve-se ter muito cuidado com a fixação do manorredutor, a fim de evitar os riscos de ruptura acidental.
Prazo de validade
Não utilize PROTÓXIDO DE AZOTO MEDICINAL GASOXMED após o prazo de validade impresso na embalagem exterior (val.).
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de PROTÓXIDO DE AZOTO MEDICINAL GASOXMED A substância activa é o protóxido de azoto medicinal.
Não contém outros excipientes.
Qual o aspecto de PROTÓXIDO DE AZOTO MEDICINAL GASOXMED e conteúdo da embalagem
Tamanho de embalagens em capacidade de litros de água: cilindros de 0,75 l; 1 l; 1,4 l; 1,6 l; 2 l; 2,5 l; 2,75 l; 3 l; 3,5 l; 4 l; 4,55 l; 4,70 l; 5 l; 6,7 l; 7 l; 10 l; 10,7 l; 13 l; 13,4 l; 15 l; 20 l; 30 l; 40 l; 50 l, com ou sem redutor incorporado, recipientes criogénicos móveis com 20.000 litros de capacidade e recipientes criogénicos fixos com 9994 l, 10000 l, 11000 l, 20119 l, 29450 l de capacidade.
Instruções de uso/manipulação
Os cilindros de PROTÓXIDO DE AZOTO medicinal estão reservados exclusivamente para uso médico.
O PROTÓXIDO DE AZOTO medicinal é para ser utilizado exclusivamente em mistura com o oxigénio medicinal e a FiO2 nunca deve ser inferior a 21%.
Para evitar qualquer acidente, respeitar obrigatoriamente as seguintes instruções:
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Manter sempre o cilindro em posição vertical, para evitar o risco de projecção de líquido, que provocaria queimaduras graves do tipo criogénico (muito frio). Em caso de queimadura, lavar abundantemente com água.
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Ter em conta que a pressão do gás no cilindro permanece constante (50 bar a 15 ºC), seja qual for o nível de líquido residual, e não é o reflexo da quantidade que resta. Quando o cilindro não contenha nada mais que gás, e unicamente nesse momento, a pressão baixará rapidamente. Só o peso do cilindro permite estimar o seu conteúdo durante o seu uso.
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Comprovar o correcto estado dos aparelhos, antes do seu uso.
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Não manipular um cilindro cuja torneira não esteja protegida por uma tampa ou um invólucro protector.
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Manipular os aparelhos com as mãos limpas e sem gordura.
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Manipular os cilindros com luvas de manipulação próprias e calçado de segurança.
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Manusear os cilindros com meios apropriados (correntes, ganchos...), com objectivo de mantê-los em posição vertical e evitar quedas intempestivas.
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Nunca forçar um cilindro num suporte no qual entre com dificuldade.
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Não levantar o cilindro pela torneira.
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Utilizar um conector específico para protóxido de azoto.
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Utilizar um manorredutor com caudalímetro que possa admitir uma pressão pelo menos igual a 1,5 vezes a pressão máxima de serviço do cilindro.
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Utilizar dispositivos flexíveis de ligação às saídas de parede e que estão providos de ponteiras específicas para Protóxido de Azoto medicinal.
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Não utilizar uma união intermédia para permitir acoplar dois dispositivos que não encaixem.
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Abrir de forma progressiva a torneira ou a válvula.
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Nunca forçar a abertura da torneira, nem abri-la ao máximo.
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Purgar a união de saída do cilindro antes de conectar o manorredutor para eliminar o pó que possa haver. Manter as superfícies de contacto entre o cilindro e o manorredutor em perfeito estado de limpeza.
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Nunca colocar de forma sucessiva várias posições de pressão do manorredutor.
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Nunca se colocar em frente à saída da torneira, mas sempre do lado oposto ao manorredutor, ou seja, por trás do cilindro. Nunca expor o paciente aos fluxos gasosos.
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Comprovar previamente a compatibilidade dos materiais em contacto com o Protóxido de Azoto medicinal, utilizando, em especial, juntas de conexão ao manorredutor próprias para este gás. Comprovar o estado das juntas.
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Não fumar.
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Não aproximar uma chama.
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Não engordurar.
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Em especial, nunca introduzir este gás num aparelho do qual se possa suspeitar que contém corpos combustíveis, e, sobretudo, corpos gordos;
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Nunca limpar com produtos combustíveis, e, em particular, com substâncias oleosas, os aparelhos que contenham o referido gás, como torneiras, juntas, dispositivos de fecho e válvulas, assim como circuitos.
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Não untar com substâncias gordurosas (vaselina, pomadas...) o rosto dos pacientes.
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Não utilizar geradores de aerossóis (laca, desodorizante...), dissolventes (álcool, gasolina) sobre os aparelhos nem junto aos mesmos.
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Fechar a torneira do cilindro depois do seu uso, deixar baixar a pressão do manorredutor, deixando aberto o caudalímetro, fechar o caudalímetro e afrouxar de seguida o parafuso de ajuste do manorredutor.
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Não tentar reparar uma torneira defeituosa.
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Não transvazar gás a pressão de um cilindro para outro.
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Não apertar a pinça do manorredutor-caudalímetro, pois corre-se perigo de deteriorar a junta.
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Em caso de fuga, fechar a torneira ou a válvula de alimentação que apresente uma falha de estanquicidade. Ventilar muito bem o local e evacuá-lo. Nunca utilizar um cilindro que apresente uma falha de estanquicidade, e comprovar o correcto funcionamento do sistema de auxílio.
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Em caso de abertura da torneira a um caudal muito forte, com formação de gelo no manorredutor, não utilizar o cilindro.
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Quando a temperatura ambiente for baixa ou no caso de elevado consumo que provoque o arrefecimento do cilindro, o caudal pode diminuir, inclusive ser interrompido, como consequência de uma pressão insuficiente no cilindro.
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Evitar utilizar os cilindros de Protóxido de Azoto medicinal a uma temperatura inferior a 0°C, para não provocar uma queda de pressão no caso de utilização intensiva.
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Conservar os cilindros vazios com as válvulas fechadas (para evitar uma possível corrosão em presença de humidade), salvaguardando uma quantidade residual de maneira a prevenir possíveis contaminações.
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Nunca utilizar o Protóxido de Azoto medicinal para provas de estanquecidade e para a alimentação de ferramentas pneumáticas.
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O valor limite médio de exposição (durante 8 horas) ao Protóxido de Azoto estabelece- se em 25 ppm para a exposição do pessoal.
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Efectuar uma ventilação sistemática do local de utilização, evacuando os gases expirados ao exterior e evitando os locais nos quais se possam ter acumulado. Antes da sua utilização, convém certificar-se da possibilidade de evacuar os gases no caso de acidente ou de fuga intempestiva.
Titular da autorização de introdução no Mercado
GASOXMED - Gases Medicinais S.A.
Zona Industrial da Maia I, Sector VIII, Lote XV, 4475-132 Maia
Portugal
Fabricante:
GASMEDI 2000 S.A.U.
C/ Velázquez, 4, 1º
28001 Madrid
Espanha
GASOXMED - Gases Medicinais S.A.
Zona Industrial da Maia I, Sector VIII, Lote XV, 4475-132 Maia
Portugal
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