Hipopril 20

Hipopril 20
Substância(s) ativa(s)Enalapril
País de admissãopt
Titular da autorização de introdução no mercadoMepha - Investigação, Desenvolvimento e Fabricação Farmacêutica, Lda.
Código ATCC09AA02
Grupos farmacológicosInibidores do ás, simples

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

O enalapril pertence ao grupo farmacoterapêutico 3.4.2.1 ? Anti-hipertensores, inibidores da enzima de conversão.

Hipopril está indicado nas seguintes situações: Tratamento da hipertensão; Tratamento da insuficiência cardíaca sintomática; Prevenção da insuficiência cardíaca sintomática em doentes com disfunção do ventrículo esquerdo assintomática (fracção de ejecção <35%)

Um comprimido de Hipopril 5 mgcontém 5 mg de enalapril
Um comprimido de Hipopril 10 mgcontém 10 mg de enalapril
Um comprimido de Hipopril 20 mgcontém 20 mg de enalapril.

O que deve considerar antes de usar?

Não tome Hipopril:

  • Se tem hipersensibilidade (alergia) ao enalapril, a qualquer outro ingrediente de Hipoprilou a outro inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA).
  • Se sofreu edema angioneurótico com outros IECAs.
  • Se sofrer de edema angioneurótico hereditário ou idiopático.
  • Se estiver no segundo ou terceiro trimestres da gravidez.

Tome especial cuidado com Hipopril:

  • Se surgirem sinais de uma queda súbita da tensão arterial (hipotensão). Deverá deitar-se imediatamente e, se necessário, deslocar-se ao hospital para tratamento específico.
  • Se sofrer de estenose aórtica e da válvula mitral ou cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva. É possível que o seu médico lhe dê instruções especiais.
  • Se sofrer de insuficiência renal. A dose inicial de enalapril será ajustada ao seu caso particular.
  • Se sofrer de estenose bilateral das artérias renais ou da artéria de rim único funcionante. Corre maior risco de desenvolver hipotensão e insuficiência renal.
  • Se tiver sido submetido recentemente a transplante renal. O enalapril não está recomendado nestes casos.
  • Se ocorrer insuficiência hepática (icterícia, elevação das enzimas). A medicação deve ser interrompida e ter lugar um controlo médico adequado.
  • Se ocorrerem reduções dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e/ou plaquetas, se sofrer de doença vascular do colagénio, se estiver simultaneamente a fazer terapêutica com imunossupressores, alopurinol, procainamida ou uma combinação destes factores, e especialmente se já existirem problemas renais. Qualquer sinal de infecção (i.e. dor de garganta, febre) durante o tratamento deve ser comunicado imediatamente ao médico para instituição de tratamento adequado.
  • Se ocorrer angioedema (inchaço das extremidades, face, lábios, membranas mucosas, língua, glote ou laringe). Neste caso, deve interromper o tratamento com enalapril e deslocar-se imediatamente ao hospital.
  • Podem ocorrer reacções alérgicas em caso de dessensibilização ao veneno de insectos ou de exposição a algumas das membranas usadas na diálise e na aferese de lipoproteínas. Estas reacções podem ser evitadas suspendendo temporariamente o IECA ou recorrendo a outra classe de medicamentos para controlo da hipertensão.
  • Sefor diabético. Os níveis de glicémia deverão ser cuidadosamente monitorizados em caso de medicação prévia com antidiabéticos orais ou insulina, principalmente durante o primeiro mês de tratamento.
  • Os IECAs provocam frequentemente tosse não-produtiva e persistente, que desaparece após a sua interrupção.
  • Se tiver que se submeter a cirurgia e/ou anestesia deverá informar o médico de queestá a tomar enalapril, pois pode ocorrer hipotensão.
  • Orisco de uma subida do potássio no sangue (hipercaliémia) é maior se sofrer de insuficiência renal, diabetes mellitus ou estiver a tomar outros fármacos associados com o aumento do potássio sérico (i.e. heparina, diuréticos poupadores do potássio, suplementos do potássio ou substitutos do sal contendo potássio).
  • Se estiver a tomar medicamentos contendolítio, já que a associação com enalapril não é geralmente recomendada.
  • Nas crianças, este medicamento só pode ser usado para tratamento da hipertensãoe desde que não sofram de problemas renais. Hipopril não deve ser administrado a recém-nascidos.
  • Tal como acontece com os outros inibidores da enzima de conversão da angiotensina, o enalapril é aparentemente menos eficaz na diminuição da pressão arterial em doentes negros do que em doentes não negros, possivelmente devido a uma maior prevalência de renina baixa na população negra hipertensa.

Tomar Hipopril com alimentos e bebidas:

O álcool potencia o efeito hipotensor dos inibidores da enzima de conversão. Hipopril pode ser tomado às refeições ou fora delas.

Gravidez:

O enalapril não deverá ser utilizado durante o primeiro trimestre de gravidez e está contra-indicado no segundo e terceiro trimestres de gravidez. O tratamento com enalapril deve ser suspenso o mais rapidamente possível, quando é detectada a gravidez. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento:

Não é recomendada a utilização de enalapril durante o aleitamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Durante o tratamento podem ocasionalmente ocorrer tonturas ou fadiga.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Hipopril:

Hipopril contém lactose. Se anteriormente lhe tiver sido diagnosticada uma intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Tomar Hipopril com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

  • A utilização de enalapril conjuntamente com diuréticos poupadores de potássio, suplementosdo potássio ou substitutos do sal contendo potássio, pode conduzir a aumentos significativos do potássio no sangue.
  • O tratamento prévio com doses elevadas de diuréticos pode resultar em risco de hipotensãoquando se inicia a terapêutica com enalapril.
  • A utilização de enalaprilcom outros fármacos anti-hipertensores comuns pode originar um aumento dos efeitos hipotensores do enalapril. O tratamento com nitroglicerina e outros nitratos, ou outros vasodilatadores, deve ser feito com precaução. O enalapril pode ser usado concomitantemente com ácido acetilsalicílico (em doses para cardiologia), trombolíticos, betabloqueadores e/ou nitratos.
  • A utilização do enalapril com lítio não é recomendada mas, se a associação for consideradanecessária, deve ser realizada com monitorização cuidadosa dos níveis séricos de lítio.
  • A utilização de certos anestésicos, antidepressivostricíclicos e antipsicóticos pode provocar uma redução adicional da pressão arterial.
  • Foi descrito que os anti-inflamatórios não-esteróides(AINEs) e os IECAs exercem um efeito aditivo no aumento do potássio sérico, enquanto a função renal pode diminuir; a administração crónica de AINEs pode reduzir o efeito anti-hipertensor de um IECA.
  • Os simpaticomiméticos podem reduzir o efeito anti-hipertensor dos IECAs.
  • A administração concomitante deIECAs e medicamentos antidiabéticos (insulinas, fármacos antidiabéticos orais) pode potenciar o efeito de diminuição da glicemia, com risco de hipoglicémia. A probabilidade deste fenómeno ocorrer é maior durante as primeiras semanas de tratamento combinado e em doentes com insuficiência renal.

Como é utilizado?

Tomar Hipopril sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose deve ser individualizada de acordo com o perfil do doente e com a resposta da

pressão arterial.
Para o tratamento da hipertensão, a dose inicial pode variar entre 5 e 20 mg de enalapril por dia. A dose de manutenção habitual é 20 mg por dia e a dose de manutenção máxima é 40 mg por dia.
Para doentes com insuficiência cardíaca sintomática ou disfunção do ventrículo esquerdo assintomática, a dose inicial é 2,5 mg e deve ser administrada sob supervisão médica. A dose deverá ser aumentada sob supervisão clínica até à dose habitual de manutenção de 20 mg, administrada numa ou em duas doses. Recomenda-se que esta titulação da dose seja efectuada durante um período de 2 a 4 semanas. A dose máxima é 40 mg por dia, administrados em duas doses. Poderá ser necessário aumentar os intervalos entre as tomas de enalapril e/ou reduzir a posologia em caso de insuficiência renal.
Nos doentes idosos, a dose será definida de acordo com o estado da função renal. Salvo melhor opinião do médico assistente, Hipopril não é recomendado em crianças para outra indicação que não seja a hipertensão e desde que as crianças não sofram de problemas renais. Hipopril não deve ser administrado a recém-nascidos. O seu médico dispõe de informações complementares que lhe permitem decidir quando e como tratar crianças hipertensas.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Hipopril é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Hipopril do que deveria:

Os sintomas de sobredosagem são hipotensão, letargia, choque circulatório, disturbios electrolíticos, insuficiência renal, hiperventilação, taquicárdia, palpitações, bradicárdia, tonturas, ansiedade e tosse. As medidas para evitar a absorção (p. ex. lavagem gástrica, administração de adsorventes e sulfato de sódio nos 30 minutos após a ingestão) e acelerar a eliminação devem ser aplicadas se a ingestão for recente. Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser colocado na posição adequada e deve ser administrado rapidamente suplemento salino e fluidos. Deve ser equacionado o tratamento com angiotensina-II. Bradicardia e reacções vagais extensas devem ser tratadas com a administração de atropina. Pode ser considerado o uso de pacemaker. O enalaprilato pode ser removido da circulação por hemodiálise.

Caso se tenha esquecido de tomar Hipopril:

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com Hipopril:

A interrupção do tratamento pode levar ao reaparecimento dos sinais e sintomas da doença.

Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como os demais medicamentos, Hipopril pode ter efeitos secundários.

Doenças do sangue e do sistema linfático:
Pouco frequentes: anemia. Raras: diminuição dos glóbulos vermelhos, do hematócrito, da hemoglobina e das plaquetas, depressão medular, pancitopénia, linfoadenopatia, doenças auto-imunes

Doenças do metabolismo e da nutrição:
Pouco frequentes: hipoglicémia.

Doenças do sistema nervoso e do foro psiquiátrico:
Frequentes: dor de cabeça, depressão. Pouco frequentes: confusão, sonolência, insónia,

nervosismo, parestesia, vertigens. Raras: sonhos anómalos, distúrbios do sono

Afecções oculares:
Muito frequentes: visão turva

Cardiopatias e vasculopatias:
Muito frequentes: tonturas. Frequentes: hipotensão, síncope, enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, dor precordial, alterações do ritmo cardíaco, angina de peito, taquicardia. Pouco frequentes: hipotensão ortostática, palpitações. Raras: doença de Raynaud

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Muito frequentes: tosse. Frequentes: dispneia. Pouco frequentes: rinorreia, adinofagia e rouquidão, broncospasmo/asma. Raras: infiltrados pulmonares, rinite, alveolíte alérgica/pneumonia eosinófila

Doenças gastrointestinais:
Muito frequentes: náuseas. Frequentes: diarreia, dor abdominal, alteração no paladar Pouco frequentes: íleos, pancreatite, vómitos, dispepsia, obstipação, anorexia, irritação gástrica, xerostomia, úlcera péptica. Raras: estomatite/ úlcera aftosa, glossite.

Afecções hepatobiliares:
Raras: insuficiência hepática, hepatite (hepatocelular ou colestática), hepatite incluindo necrose, colestase (incluindo icterícia)

Afecções dos tecidos cutâneos e sub-cutâneas:
Frequentes: exantema, hipersensibilidade/edema angioneurótico: foi registado edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe. Pouco frequentes: diaforese, prurido, urticária, alopécia. Raras: eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, dermatite exfoliativa, necrólise epidérmica tóxica, pênfigo, eritrodermatite.Foi descrita uma sintomatologia complexa que pode incluir alguns ou a totalidade dos seguintes sintomas: febre, serosite, vasculite, mialgia/miosite, artralgia/artrite, ANA positivo, elevações da VS, eosinofilia e leucocitose. Pode ocorrer exantema, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.

Doenças renais e urinárias:
Pouco frequentes: disfunção renal, insuficiência renal, proteinúria. Raras: oligúria

Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Pouco frequentes: impotência. Raras: ginecomastia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Muito frequentes: astenia. Frequentes: fadiga. Pouco frequentes: cãibras musculares, rubor, acufenos, mal estar, febre.

Exames complementares de diagnóstico:
Frequentes: hipercaliémia, aumento da creatinina sérica. Pouco frequentes: aumento do urémia, hiponatrémia. Raras: aumento das enzimas hepáticas, aumento da bilirrubina sérica Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Como deve ser armazenado?

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25°C. Proteger da luz e da humidade.
Não utilize Hipopril após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Mais informações

Se ainda tem alguma dúvida ou pergunta sobre Hipopril contacte o seu médico ou farmacêutico.

Última atualização em 11.08.2022

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Os conteúdos apresentados não substituem a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e aos efeitos dos produtos individuais. Não podemos assumir responsabilidade pela exatidão dos dados, pois eles foram parcialmente convertidos automaticamente. Para diagnósticos e outras questões de saúde, consulte sempre um médico.

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