Substância(s) Gemcitabine
Admissão Portugal
Produtor Vianex, S.A.
Narcótica Não
Código ATC L01BC05
Grupo farmacológico Antimetabolitos

Titular da autorização

Vianex, S.A.

Medicamentos com o mesmo princípio activo

Medicamento Substância(s) Titular da autorização
Gemcitabina Ritisca Gemcitabine Generis Farmacêutica
Gemcitabina Azevedos Gemcitabine Laboratórios Azevedos - Indústria Farmacêutica
Gemcitabina Adoh Gemcitabine ADOH B.V.
Gemzar Gemcitabine Lilly-Portugal, Produtos Farmacêuticos, Lda.
Gemcitabina Accord Gemcitabine Accord Healthcare

Folheto

O que é e como se utiliza?

Gemcitabina Vianex pertence ao grupo farmacoterapêutico 16.1.3 ? Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores. Citóxicos. Antimetabolitos.

A gemcitabina está indicada para tratamento de doentes com tumor neoplásico pulmonar de células não pequenas, em estado local avançado ou metastático.

A gemcitabina está indicada no tratamento de doentes com cancro da bexiga.

A gemcitabina está indicada no tratamento de doentes com adenocarcinoma do pâncreas metastático ou em estado local avançado sem indicação para tratamento cirúrgico nem pelas radiações e está também indicada em doentes com adenocarcinoma do pâncreas refractário ao tratamento com 5-FU.

A gemcitabina, em combinação com o paclitaxel, está indicada no tratamento de doentes com cancro da mama não ressecável, localmente recorrente ou metastático, que recidivaram após quimioterapia
adjuvante/neoadjuvante. A quimioterapia prévia deverá ter incluído uma antraciclina, a menos que fosse clinicamente contra-indicada.

A gemcitabina, em combinação com carboplatina, está indicada para o tratamento de doentes com
carcinoma do ovário recorrente, que recidivou pelo menos 6 meses após terapêutica com platina.

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O que se deve tomar em consideração antes de utilizá-lo?

Não utilize Gemcitabina Vianex

  • se tem alergia (hipersensibilidade) à gemcitabina ou a qualquer outro componente de Gemcitabina Vianex.

Avisos:
Verificou-se que o prolongamento do tempo de infusão e o aumento da frequência da dose aumenta a toxicidade.

A gemcitabina pode suprimir a função da medula óssea, que se evidencia por leucopénia, trombocitopénia e anemia. Contudo, a mielossupressão mantém-se por pouco tempo e normalmente não é necessário diminuir a posologia e raramente leva à descontinuação do tratamento.

Precauções:
Gerais - Os doentes tratados com gemcitabina devem ser mantidos sob apertada vigilância.
Deve dispor-se de instalações laboratoriais para monitorizar o estado do doente. Pode ser necessário tratar um doente comprometido pela toxicidade do medicamento.

Gravidez e lactação ? O uso da gemcitabina deve ser evitado em mulheres grávidas ou a amamentar, devido aos potenciais danos para o feto ou criança.

Testes laboratoriais - A terapia deve ser iniciada com prudência em doentes com a função da medula óssea comprometida. Tal como sucede com outros oncolíticos, deve tomar-se em consideração a possibilidade de supressão cumulativa da medula óssea quando se ministra uma quimoterapia de combinação ou sequencial.

Os doentes que estão a receber gemcitabina devem ser monitorizados, semana sim, semana não no respeitante à contagem de plaquetas, leucócitos e de granulócitos.

A administração de gemcitabina a doentes com metástases hepáticas concomitantes ou história médica de hepatite, alcoolismo ou cirrose hepática, pode levar à exacerbação da insuficiência hepática subjacente.

Deve ponderar-se a suspensão ou modificação da terapêutica no caso de se detectar depressão da medula induzida pelo medicamento. Na secção 3 fornecem-se linhas de orientação no que diz respeito à modificação da posologia. As contagens do sangue periférico podem continuar a descer após a interrupção do medicamento.

Utilizar Gemcitabina Vianex com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Radioterapia:

Concomitante (administrada em conjunto ou com 7 dias de intervalo) ? A toxicidade associada com esta terapêutica de modalidade múltipla está dependente de múltiplos factores, incluindo a dose de gemcitabina, frequência da administração de gemcitabina, dose da radiação, técnica de planeamento da radioterapia, tecido alvo e volume alvo. Estudos préclínicos e clínicos demonstraram que a gemcitabina possui actividade radiossensitiva. Num único ensaio, onde se administrou a gemcitabina numa dose de 1.000 mg/m2, conjuntamente com uma terapêutica de radiação torácica, durante 6 semanas consecutivas, a doentes com cancro de células não-pequenas, observou-se uma toxicidade significativa que se manifestou numa forma de mucosite grave e com potencial risco de vida, especialmente esofagite e pneumonia, particularmente em doentes que receberam quantidades elevadas de radioterapia [volume médio de tratamento 4795 cm3]. Estudos efectuados subsequentemente sugeriram, que é possível administrar a gemcitabina em doses baixas conjuntamente com radioterapia, com uma toxicidade previsível, tal como num estudo de fase II no cancro de pulmão de células não-pequenas. Foram administradas doses de radiação torácica de 66 Gy com gemcitabina (600 mg/m2, quatro vezes) e com cisplatina (80 mg/m2, duas vezes) durante 6 semanas. O regime óptimo para uma administração de gemcitabina com doses terapêuticas de radiação, ainda não foi determinado em todos os tipos de tumores.

Não concomitante (administrada com > 7 dias de intervalo) - Uma análise dos dados não indica nenhuma toxicidade mais acentuada quando a gemcitabina é administrada mais de 7 dias antes ou após a radiação, com excepção da esperada reacção no local da radiação. Dados sugerem que a gemcitabina pode ser iniciada após terem sido resolvidos os efeitos agudos da radiação ou, pelo menos, uma semana após a radiação.
Foram relatadas lesões provocadas pela radiação nos tecidos alvo (p.ex. esofagite, colite e pneumonite) em associação com o uso concomitante ou não concomitante de gemcitabina

Gravidez e aleitamento
Categoria B3.
A segurança deste medicamento para uso na mulher grávida não foi estabelecida. A avaliação de estudos experimentais em animais, mostrou toxicidade reprodutiva, ex. defeitos ao nascimento, ou defeitos no desenvolvimento do embrião ou do feto, no decurso da gestação ou no desenvolvimento peri e pós-natal.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Há relatos que indicam que a gemcitabina provoca sonolência. Os doentes devem ser avisados para evitarem conduzir veículos ou operar máquinas até ficar estabelecido que não irão ficar sonolentos.

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Como é utilizado?

Doses padrão

No tumor neoplásico pulmonar de células não pequenas

Administração em monoterapia

Adultos: A dose usual de gemcitabina é de 1.000 mg/m2, administrada por meio de infusão intravenosa de 30 minutos. Esta dose deve ser repetida uma vez por semana durante três semanas, seguida dum intervalo de repouso de uma semana. Procede-se em seguida à repetição deste ciclo de quatro semanas. A redução da posologia é aplicada com base no nível de toxicidade experimentado pelo doente.

Administração em combinação
Adultos: estudou-se a administração da gemcitabina em combinação com cisplatina utilizando dois esquemas posológicos. Num dos esquemas adoptou-se um ciclo de três semanas e no outro um ciclo de quatro semanas.

No esquema de três semanas, é recomendada uma dose de gemcitabina de 1.250 mg/m2, administrados em infusão intravenosa de 30 minutos, no primeiro e no oitavo dia (1 e 8) de cada ciclo de 21 dias. A redução da dose durante um ciclo ou em cada novo ciclo, é efectuada de acordo com a toxicidade experimentada pelo doente.

No esquema de quatro semanas, é recomendada uma dose de gemcitabina de 1.000 mg/m2, administrados em infusão intravenosa de 30 minutos, no primeiro, oitavo e décimo quinto dia
(1, 8 e 15) de cada ciclo de 28 dias. A redução da dose durante um ciclo ou em cada novo ciclo, é efectuada de acordo com a toxicidade experimentada pelo doente.

No cancro da bexiga

Administração em monoterapia

Adultos: A dose de gemcitabina recomendada é de 1.250 mg/m2administrados em infusão intravenosa de 30 minutos. Esta dose deve ser administrada no primeiro, oitavo e décimo quinto dia (1, 8 e 15) de cada ciclo de 28 dias. Este ciclo repetir-se-á de quatro em quatro semanas. A redução da dose durante um ciclo ou em cada novo ciclo, é efectuada de acordo com a toxicidade experimentada pelo doente.

Administração em combinação

Adultos: Recomenda-se uma dose de gemcitabina de 1.000 mg/m2administrados em infusão intravenosa de 30 minutos. Esta dose deve ser administrada no primeiro, oitavo e décimo quinto dia (1, 8 e 15) de cada ciclo de 28 dias em combinação com cisplatina. A dose recomendada de cisplatina é de 70 mg/m2administrada no primeiro dia, como continuação da gemcitabina ou no segundo dia de cada ciclo de 28 dias. Este ciclo

repetir-se-á de quatro em quatro semanas. A redução da dose durante um ciclo ou em cada novo ciclo, é efectuada de acordo com a toxicidade experimentada pelo doente. Num ensaio clínico comprovou-se que, quando se utilizavam doses de cisplatina de 100 mg/m2, havia um aumento da mielossupressão.

Adenocarcinoma do pâncreas

Adultos: A dose usual de gemcitabina é de 1.000 mg/m2, administrada por meio de infusão intravenosa de 30 minutos. Esta dose deve ser repetida uma vez por semana durante 7 semanas, seguida dum intervalo de repouso de uma semana. Os ciclos subsequentes devem consistir numa injecção, uma vez por semana durante 3 semanas consecutivas em cada 4 semanas. A redução da posologia é aplicada com base no nível de toxicidade experimentado pelo doente.

Cancro da Mama

Administração em combinação
Adultos: Recomenda-se o uso de gemcitabina em combinação com paclitaxel, utilizando o paclitaxel (175 mg/m2) no dia 1, por meio de perfusão intravenosa de 3 horas, seguido de gemcitabina (1250 mg/m2) perfusão intravenosa de 30 minutos nos dias 1 e 8 de cada ciclo de 21 dias. Pode aplicar-se uma redução da dose durante um ciclo ou em cada novo ciclo, com base no nível de toxicidade experimentado pelo doente. Os doentes devem ter uma contagem absoluta de granulócitos de, pelo menos, 1.500 (x106/L ) antes de iniciarem a combinação gemcitabina + paclitaxel.

Cancro do ovário

Administração em combinação
Adultos: em combinação com carboplatina, é recomendada uma dose de gemcitabina de 1000 mg/m2, administrada em perfusão intravenosa de 30 minutos, nos dias 1 e 8 de cada ciclo de 21 dias. Após a gemcitabina administrar-se-à carboplatina no dia 1, consistente com uma AUC definida de 4,0 mg/ml.min. Pode aplicar-se uma redução da dose durante um ciclo ou em cada novo ciclo, com base no nível de toxicidade experimentado pelo doente.

Monitorização, ajuste da dose e método de interrupção do tratamento

Os doentes tratados com gemcitabina devem ser monitorizados periodicamente, semana sim, semana não, no respeitante às contagens plaquetária, leucocitária e granulocitária e, em caso de necessidade, pode reduzir-se ou interromper-se a dosagem de gemcitabina na presença de toxicidade hematológica, de acordo com a seguinte escala:

de Contagem de plaquetas da dose total Contagem absoluta granulócitos x106L x 106L 1.000 e 100.000 100

500-1.000 ou 50.000-100.000 75 500 ou 50.000 Suspensão

Devem ainda monitorizar-se periodicamente as funções hepática e renal, incluindo as transaminases e a creatinina sérica, nos doentes que estão a receber gemcitabina.

A gemcitabina é bem tolerada durante a infusão, com poucos casos relatados de reacção no local da injecção. Não houve relatos de necrose no local da injecção. A gemcitabina pode ser facilmente administrada a doentes em regime ambulatório.

Doentes idosos: A gemcitabina tem sido bem tolerada em doentes com mais de 65 anos de idade. Os dados farmacocinéticos sugerem que a idade não afecta o metabolismo do fármaco.

Insuficiência hepática e renal: Dado que não existe informação suficiente de ensaios clínicos que permita fazer uma recomendação exacta de dose nesta população de doentes, a gemcitabina deve ser utilizada com prudência, nos doentes com insuficiência hepática ou com a função renal comprometida.

A insuficiência renal ligeira a moderada (TFG de 30 ml/min a 80 ml/min) não tem de modo consistente, um efeito significativo na farmacocinética da gemcitabina. Devem efectuar-se periodicamente testes laboratoriais para avaliação das funções renal e hepática.

Crianças: A gemcitabina foi estudada em crianças, em ensaios limitados de Fase I e II em vários tipos de tumores. Estes estudos não forneceram dados suficientes para estabelecer a eficácia e a segurança da gemcitabina em crianças.

Se utilizar mais Gemcitabina Vianex do que deveria:
Não existe um antídoto para a sobredosagem de gemcitabina. Administraram-se doses únicas de gemcitabina, em níveis de dosagem que chegaram a atingir 5,7 g/m2, através de infusão IV com 30 minutos de duração, a cada duas semanas, com uma toxicidade clinicamente aceitável. Se houver suspeita de sobredosagem, o doente deve ser monitorizado com as contagens apropriadas de células sanguíneas e se necessário, ser-lhe instaurada uma terapêutica de suporte.

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Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, Gemcitabina Vianex pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Doenças do sangue e do sistema linfático:
Dado que a gemcitabina é um supressor da medula óssea, pode ocorrer anemia, leucopénia e trombocitopénia em resultado da administração de gemcitabina. A mielossupressão é geralmente ligeira ou moderada e é mais pronunciada para a contagem de granulócitos.
Neutropenia febril também é frequentemente relatada.

Tem também sido vulgarmente referida a ocorrência de trombocitemia.

Doenças Gastrointestinais:
Em cerca de 2/3 dos doentes ocorrem anomalias das enzimas transaminases hepáticas, mas são por via de regra pouco intensas, passageiras, e raramente requerem a interrupção do tratamento. No entanto, a gemcitabina deve ser usada com precaução em doentes com a função hepática comprometida (Consultar a Secção 4.2).

Episódios de náusea, e de náusea acompanhada de vómitos, foram referidos por 1/3 dos doentes, respectivamente, cada um deles. Este efeito adverso requer tratamento em cerca de 20% dos doentes, raramente obriga à redução da posologia, e é fácil de controlar com os antieméticos habitualmente usados.

Doenças renais e urinárias:
Aproximadamente metade dos doentes reportaram proteinúria ou hematúria ligeiras, mas estas raramente têm significado clínico e não estão geralmente associadas a alterações na creatinina sérica ou no azoto da ureia no sangue. Registaram-se, no entanto, alguns casos de insuficiência renal de etiologia incerta, pelo que a gemcitabina deve ser usada com prudência nos doentes com a função renal comprometida (Consultar a Secção 4.2).

Foram raramente reportados achados clínicos consistentes com o síndroma hemolítico urémico (SUH), em doentes a receber gemcitabina. A gemcitabina deve ser descontinuada aos primeiros sinais de anemia hemolítica microangiopática, tal como uma queda rápida da hemoglobina com trombocitopenia concomitante, elevação da bilirrubina e creatinina séricas, urémia ou LDH. A insuficiência renal pode não ser reversível, mesmo com a descontinuação da terapia e pode ser necessário recorrer a diálise.

Doenças do sistema imunitário
Observa-se rash em cerca de 25% dos doentes e rash associado a prurido em aproximadamente 10% dos doentes. O rash é geralmente pouco intenso, não obriga a redução posológica e responde bem à terapêutica local. Raramente, têm também sido observadas descamação, vesiculação e ulceração.

A ocorrência de broncospasmo após a injecção de gemcitabina foi reportada em menos de 1% dos doentes. O broncospasmo é habitualmente ligeiro e transitório, mas pode ser necessário recorrer a terapêutica parentérica. A gemcitabina não deve ser administrada em doentes com hipersensibilidade conhecida a este fármaco (Consultar a secção 4.5).

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:

Cerca de 10% dos doentes referiram dispneia no intervalo de algumas horas após a injecção de gemcitabina. A dispneia é geralmente pouco intensa, de curta duração, raramente acarreta a redução da dosagem, e por via de regra desaparece sem qualquer terapêutica específica. O mecanismo deste acontecimento é desconhecido e a sua relação com a gemcitabina não está esclarecida.

Pneumonia intersticial (com infiltrações pulmonares associadas) foi observada em menos de 1% de doentes. A gemcitabina deve ser descontinuada. Os corticosteróides podem melhorar a condição.

Foram reportados casos raros de efeitos pulmonares, algumas vezes graves, (tais como edema pulmonar, pneumonia intersticial ou Síndroma de Dificuldade Respiratória no Adulto (ARDS), associados à terapêutica com gemcitabina. Desconhece-se a etiologia destes efeitos. Se tais efeitos acontecerem, a gemcitabina deve ser descontinuada. O uso imediato de medidas de suporte clínicas, podem ajudar a melhorar a condição.

Ocorreram casos raros de edema pulmonar de etiologia desconhecida, algumas vezes grave, associados à terapêutica com gemcitabina. Se isto acontecer, a gemcitabina deve ser descontinuada. O uso imediato de medidas de suporte clínicas, podem ajudar a melhorar a condição.

Vasculopatias:
Foram relatados muito raramente sinais clínicos de vasculite periférica e gangrena.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Foram relatadas muito raramente reacções cutâneas graves incluindo descamação e erupções bulhosas da pele.

Afecções hepatobiliares:
Foram raramente relatados aumentos das provas de função hepática incluindo aumentos dos níveis de aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), gama-glutamil transferase (GGT), fosfatase alcalina e bilirrubina.

Lesões, Envenenamento e complicações do Processo:
Foram relatadas reacções posteriores no local da radiação.

Outros:
Aproximadamente 20% dos doentes referiram sintomas similares à gripe. Esta é geralmente pouco intensa, de curta duração, e raramente obriga a limitar a posologia; cerca de 1,5% dos doentes consideraram este síndroma como grave. Os sintomas referidos com maior frequência incluem febre, cefaleia, dor nas costas, arrepios, mialgia, astenia e anorexia. Tosse, rinite, mal-estar, sudação e insónia são também sintomas normalmente referidos. A febre e a astenia são também frequentemente referidos como sintomas isolados. O mecanismo desta toxicidade é desconhecido. Os relatórios recebidos indicam que o paracetamol pode proporcionar alívio sintomático.

A ocorrência de edema/edema periférico é referida por cerca de 30% dos doentes. Registaram-se alguns casos de edema na face. Raras vezes foi referido o edema pulmonar (1%). O edema/edema periférico é geralmente de intensidade ligeira a moderada, raramente limitante da dose, sendo por vezes referido como doloroso, e é normalmente reversível após interrupção da terapêutica com gemcitabina. Desconhece-se o mecanismo desta toxicidade. Não está associado a qualquer evidência de insuficiência cardíaca, hepática ou renal.

Os seguintes efeitos adversos são também vulgarmente relatados: alopécia (geralmente queda de cabelo mínima) em 13% dos doentes, sonolência em 10%, diarreia em 8%, toxicidade oral (principalmente ulceração e eritema) em 7% e obstipação em 6%.

Foram referidos casos pouco frequentes de hipotensão. Nos estudos realizados surgiram alguns casos de enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva e arritmia, mas não existem provas claras de que a gemcitabina origine toxicidade cardíaca.

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Como deve ser guardado?

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Gemcitabina Vianex após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco, após LOTE. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

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Mais informações

Qual a composição de Gemcitabina Vianex

A substância activa é a gemcitabina
Os outros componentes são:
Manitol
Acetato de sódio
Ácido clorídrico (para ajuste de pH)
Hidróxido de sódio (para ajuste de pH).

Qual o aspecto de Gemcitabina Vianex e conteúdo da embalagem

Embalagem com um frasco para injectáveis, de vidro tipo I.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

VIANEX S.A.
Tatoiou str., 18 km Athens Lamia National Road, 146 71 Nea Erythrea

País: Grécia
Tel.: 0030 210 8009111-120
Fax: 0030 210 8071573
e-mail: mailbox@vianex.gr

Este folheto foi aprovado pela última vez em

<------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
<A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais dos cuidados de saúde:>>

Instruções especiais de eliminação e manuseamento

Como com outras preparações de anti-neoplásicos, Gemcitabina Vianex deve ser preparado e utilizado com precaução. É indispensável a utilização de óculos de protecção, máscara e luvas. Em caso de contacto cutâneo com o pó ou com a solução já diluída, convém lavar a zona afectada, imediatamente e de forma cuidada, com água e sabão. Em caso de contacto das mucosas com a solução concentrada ou a solução já diluída, esta deve ser lavada imediatamente com água abundante.

Preparação da solução para perfusão

Tal como com outros medicamentos injectáveis, a solução de Gemcitabina Vianex deve ser preparada assepticamente.

O único diluente aprovado para reconstituição do pó estéril de gemcitabina é o cloreto de sódio para injectáveis a 0,9% sem conservantes. Não foram verificadas incompatibilidades, contudo, não se recomenda a mistura da gemcitabina com outros fármacos, quando reconstituído. Devido a considerações que se prendem com a solubilidade, a máxima concentração de gemcitabina após a reconstituição é de 40 mg/mL. A reconstituição com concentrações superiores a 40 mg/mL pode conduzir a uma dissolução incompleta, e deve ser evitada.

Para reconstituir, adicione, pelo menos, 5 ml de solução de cloreto de sódio para injectáveis a 0,9%, ao frasco de 200 mg ou, pelo menos, 25 ml de solução de cloreto de sódio para injectáveis a 0,9%, ao frasco de 1000 g.
A quantidade apropriada do fármaco, pode ser administrada, como acima descrito, ou ser ainda mais diluída, utilizando a solução de cloreto de sódio para injectáveis a 0,9%.

As soluções reconstituídas de gemcitabina, devem ser armazenadas à temperatura ambiente (15°- 30°C) e administradas dentro de 24 horas. Inutilize as porções não usadas. As soluções de gemcitabina reconstituídas, não devem ser refrigeradas, uma vez que pode ocorrer cristalização.

Os fármacos destinados a administração parentérica devem ser inspeccionados visualmente para detecção de eventuais partículas em suspensão e de descoloração antes de serem utilizados, sempre que a solução e o recipiente o permitam.

Eliminação dos materiais

Todo o material utilizado para a diluição e administração deve ser destruído segundo os processos hospitalares estabelecidos para produtos citotóxicos.

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O conteúdo apresentado não substitui a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e efeito dos produtos individuais. Não podemos assumir qualquer responsabilidade pela exactidão dos dados, uma vez que os dados foram parcialmente convertidos automaticamente. Um médico deve ser sempre consultado para diagnósticos e outras questões de saúde. Mais informações sobre este tópico podem ser encontradas aqui.