Qual a composição de Noradrenalina Generis
A substância ativa é a noradrenalina. Cada ml de solução injectável contém 1 mg de bitartarato de noradrenalina.
Os outros componentes são: cloreto de sódio, metabissulfito de sódio, ácido clorídrico (para
ajuste de pH), hidróxido de sódio (para ajuste de pH) e água para preparações injectáveis.
Qual o aspeto de Noradrenalina Generis e conteúdo da embalagem
Noradrenalina Generis encontra-se disponível em embalagens de 5 ampolas de vidro tipo I
incolor, contendo 5 ml ou 10 ml de solução para perfusão.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado Generis® Farmacêutica, S.A. Rua João de Deus, 19 2710-487 Amadora
Fabricante
Laboratórios Vitória, S.A. Rua Elias Garcia, nº 28 2700-327 Amadora Portugal
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A informação seguinte destina-se apenas a médicos ou profissionais de saúde
1. Advertências e precauções
A noradrenalina não é um substituto do plasma pelo que deve ser corrigida a depleção do volume sanguíneo antes de iniciar a terapêutica com noradrenalina.
Se está indicada a administração de sangue ou plasma para aumentar o volume sanguíneo, a administração simultânea de noradrenalina poderá ser efetuada desde que administrada separadamente (por exemplo, usar um tubo em Y e administrar os frascos individuais de forma simultânea).
A noradrenalina só se administra administração por via subcutânea vasoconstritor da noradrenalina.
por via intravenosa. Não se
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recomenda a
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ou intramuscular devido ao
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potente efeito
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Para reduzir o risco de necrose devido à vasoconstrição prolongada, a noradrenalina deve administrar-se mediante perfusão intravenosa na veia ante cubital do braço, embora também se possa utilizar a veia femoral.
Preferencialmente deve ser utilizada perfusão através de cateterismo de veias centrais.
Deve evitar-se a técnica do cateter com ligadura, se possível porque a obstrução do fluxo sanguíneo em redor do tubo pode produzir estase e aumento da concentração local de noradrenalina.
Deve-se utilizar um sistema de gotejo controlado para conseguir uma estimulação precisa da velocidade de fluxo em gotas/minuto.
A dose a administrar deve ser titulada, de preferência com recurso a dispositivos eletrónicos
(seringas ou bombas perfusoras).
Deve-se ter precaução para evitar o extravasamento da noradrenalina nos tecidos porque a ação vasoconstritora da noradrenalina pode produzir necrose local.
No tratamento de doentes com hipotensão grave depois de enfarte de miocárdio, pode-se prevenir a trombose na veia de perfusão, as reações perivenosas e a necrose, adicionando
10 mg de heparina a cada 500 ml de líquido de perfusão (glucose a 5%) que contem noradrenalina.
Não se deve utilizar a noradrenalina durante períodos prolongados de tempo, porque pode produzir isquémia de órgãos vitais e pode originar a depleção do volume plasmático, ocasionando hipotensão depois da suspensão.
Além disso, o uso prolongado ou de grandes doses de noradrenalina pode diminuir o trabalho cardíaco, o que pode resultar prejudicial para os idosos ou aqueles que previamente padeçam de uma circulação cerebral ou coronária reduzida.
Se é necessária uma terapêutica prolongada, a alteração local da cor da pele (palidez) deverá levar à mudança do local de perfusão.
Não se deve continuar a perfusão de noradrenalina logo que se consiga manter uma pressão arterial e perfusão tecidular adequadas, sem terapêutica. Não se deve interromper a administração, mas sim reduzir gradualmente com o objetivo de evitar uma queda brusca e grave da pressão arterial.
O doente deve ser monitorizado de forma rigorosa com recurso à avaliação da pressão arterial continuamente (de preferência de forma invasiva), da pressão venosa central, e em situações mais complexas, recorrendo a métodos mais eficazes para avaliar as pressões endovavitárias cardíacas (por exemplo, cateterismo de coração direito) e avaliação do débito cardíaco.
2. Posologia e modo de administração
Antes da administração deve diluir-se a noradrenalina injectável com glucose a 5% em cloreto de sódio 0,9 % (solução para perfusão), porque a glucose nestes líquidos protege contra a perda significativa da potência da noradrenalina devida à oxidação.
Para preparar uma solução contendo 4 µg (0,004 mg) de noradrenalina por ml, diluir 4 mg de noradrenalina em 1 litro de dextrose a 5%.
Adultos
Dose Inicial - perfusão intravenosa, administrada a uma velocidade de 8 a 12 µg (de 0,008 a
0,012 mg) (base) por minuto, ajustando a velocidade de administração para estabelecer e manter pressão arterial desejada.
Dose de Manutenção - perfusão intravenosa, administrada a uma velocidade de 2 a 4 µg (de
0,002 a 0,004 mg) (base) por minuto, ajustando a dosagem de acordo com a resposta do doente.
NOTA: podem ser necessários até 68 mg de noradrenalina (base) se o doente permanece hipotenso; no entanto, deve-se sempre suspeitar de uma depleção oculta do volume sanguíneo e deve-se corrigir caso exista.
Doses pediátricas usuais
Hipotensão aguda - perfusão intravenosa, inicialmente administrada a uma velocidade de 2 µg (0,002 mg) (base) por minuto ou 2 µg/m² de superfície corporal por minuto, ajustando a velocidade de administração para estabelecer e manter a pressão arterial desejada.
Hipotensão grave, em paragem cardíaca - perfusão intravenosa administrada inicialmente a uma velocidade de 0,1 µg (0,0001 mg) (base) por kg de peso corporal por minuto, ajustando a velocidade de administração para estabelecer e manter a pressão arterial desejada.