O que é Progyluton e para que é utilizado
- Antes de tomar Progyluton
- Como tomar Progyluton
- Efeitos secundários possíveis
- Como conservar Progyluton
- Outras informações
O QUE É PROGYLUTON E PARA QUE É UTILIZADO
Progyluton é empregue na terapêutica hormonal de substituição para o tratamento das queixas associadas ao climatério após paragem de menstruação. É também utilizado para o tratamento das queixas devidas a uma actividade diminuída acentuada dos órgãos sexuais (hipogonadismo), após remoção dos ovários ou quando os ovários não funcionam (falha ovariana primária). Adicionalmente, é utilizado para a prevenção da doença óssea osteoporose em idade avançada, conhecida como osteoporose pós- menopáusica.
Progyluton é utilizado em mulheres com perturbações de ciclo menstrual (amenorreia primária ou secundária) ou com irregularidades que não resultam de gravidez, aleitamento ou problemas orgânicos.
Progyluton apresenta ambos os tipos de hormonas que vão diminuindo durante a mudança da idade, estradiol e progestagénio. Progyluton substitui ambas as hormonas. Embora se trate de uma alteração natural, causa frequentemente sintomas relacionados com a perda gradual de hormonas produzidas pelos ovários. Adicionalmente, a perda destas hormonas pode levar, em algumas
APROVADO EM 14-09-2011 INFARMED
mulheres, à diminuição da estrutura óssea na idade avançada (osteoporose pós- menopáusica).
O estradiol presente em Progyluton previne ou alivia os sintomas tais como afrontamentos, suores, perturbações do sono, nervosismo, irritabilidade, tonturas, dores de cabeça, assim como perda involuntária da urina, secura e ardor vaginal e dor associada a relações sexuais. O progestagénio (norgestrel) previne o espessamento da parede do útero. Progyluton também está indicado para controlar períodos intensos ou irregulares e pode provocar menstruações regulares, mesmo que já esteja na menopausa.
Em mulheres jovens, Progyluton ajuda a estabelecer um ciclo menstrual se a primeira menstruação falhar (amenorreia primária) ou se as hemorragias mensais terminaram (amenorreia secundária), desde que as razões não sejam gravidez, aleitamento ou doenças orgânicas.
Algumas mulheres têm mais propensão ao desenvolvimento de osteoporose em idade avançada, dependendo do historial clínico e estilo de vida. Foi demonstrado que a utilização a longo prazo leva a uma redução no risco de fracturas ósseas. Se apropriado, poderá ser-lhe prescrito Progyluton para prevenir a osteoporose. O seu médico poderá aconselhá-la.
Estudos clínicos sugerem que o risco de contrair cancro do intestino grosso (cólon) após a menopausa (após a última menstruação) pode ser reduzido.
2. ANTES DE TOMAR PROGYLUTON
Não tome Progyluton
Não utilize Progyluton se tem ou já teve alguma das situações abaixo listadas. Se alguma destas se aplica a si, deve informar o seu médico, que lhe dirá como deve proceder:
- Se tem alergia (hipersensibilidade) ao valerato de estradiol e norgestrel ou a qualquer outro componente de Progyluton.
- Se está grávida ou a amamentar.
- Se tem hemorragia vaginal não diagnosticada.
- Se tem ou existe suspeita de cancro da mama.
- Se tem ou existe suspeita de outras malignidades influenciadas pelas hormonas sexuais.
- Se tem ou teve um tumor do fígado (benigno ou maligno).
- Se tem uma doença grave do fígado.
- Se teve recentemente um ataque cardíaco e/ou um acidente vascular cerebral.
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- Se tem ou teve uma trombose (formação de um coágulo sanguíneo) nos vasos sanguíneos das pernas (trombose venosa profunda) ou nos pulmões (embolismo pulmonar).
- Se tem um risco elevado de trombose arterial ou venosa (coágulo sanguíneo)
- Se os níveis de triglicéridos no sangue (um tipo especial de lípidos no sangue) estão muito aumentados.
Se lhe apareceu uma destas situações pela primeira vez enquanto tomava Progyluton, deve imediatamente suspender o tratamento e contactar o seu médico.
O seu médico pedirá alguns exames ginecológicos e da mama, a medição da pressão arterial e outros exames apropriados. Se tem alguma doença do fígado, o seu médico pedirá um exame regular da função do fígado.
Se ainda tem possibilidade de engravidar, Progyluton não vai alterar este facto. Se está a tomar medidas contraceptivas que não contraceptivos orais (ou hormonais) quando iniciar o tratamento com Progyluton, continue até o seu médico lhe informar que já não necessita de protecção contraceptiva. Se está a tomar um contraceptivo oral (ou hormonal), deve mudar para um método alternativo de contracepção (não hormonal) antes de iniciar o tratamento com Progyluton. Por outro lado, se o seu médico a informar que já não necessita de qualquer método contraceptivo, este não será necessário enquanto toma Progyluton.
Tome especial cuidado com Progyluton
Antes de iniciar o tratamento com Progyluton
O seu médico discutirá consigo os benefícios e riscos de Progyluton. O seu médico verificará, por exemplo, se tem um risco elevado de ter trombose devido à combinação de factores de risco ou talvez a um factor de risco muito grave. No caso de combinação de factores, o risco pode ser maior do que adicionando simplesmente dois riscos individuais. Se o risco for muito grande, o seu médico não prescreverá terapêutica hormonal de substituição.
Dois extensos ensaios clínicos com estrogénios conjugados combinados (EEC) e acetato de medroxiprogesterona (AMP), hormonas utilizadas na terapêutica hormonal de substituição (THS), sugerem que o risco de um ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) pode estar ligeiramente aumentado no primeiro ano de utilização. Este risco não foi observado num extenso ensaio clínico com EEC isolados. Em dois extensos ensaios clínicos com estas hormonas, o risco de acidente vascular cerebral apresentou-se 30-40% aumentado.
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Embora tais dados não estejam disponíveis para Progyluton, este não deve ser utilizado para prevenir doença cardíaca e/ou acidente vascular cerebral.
Se a doente sofrer de adenoma no lobo anterior da glândula pituitária, é necessária a supervisão médica regular (incluindo medições periódicas dos níveis de prolactina).
Se a utilização de THS se faz em presença de qualquer uma das situações abaixo listadas, poderá necessitar de observação regular. O seu médico pode explicar-lhe melhor. Deste modo, se alguma das situações se aplica a si, deve informar o seu médico antes de iniciar Progyluton se:
- apresenta um risco aumentado de trombose (formação de um coágulo) nas veias. O risco aumenta com a idade e pode também ser maior:
- se tem ou alguém da sua família já teve uma trombose nos vasos sanguíneos das pernas ou dos pulmões
- se tem excesso de peso
- se tem varizes
- se já estiver a utilizar Progyluton, informe o seu médico com certa antecedência de que vai ser internada no hospital ou que tem que ser operada. O risco de sofrer de trombose venosa profunda está temporariamente aumentado em resultado de uma operação, ferimentos graves ou imobilização.
- tem fibróides no útero
- tem ou já teve endometriose (presença de tecido das paredes do útero em outros locais do corpo onde normalmente não se encontra)
- tem doença do fígado ou da vesícula biliar
- teve icterícia quando grávida ou durante a prévia utilização de hormonas sexuais
- tem diabetes
- tem níveis elevados de triglicéridos (tipo especial de lípidos sanguíneos);
- tem tensão arterial elevada
- tem ou teve cloasma (manchas de descoloração na pele); neste caso, evite demasiada exposição ao Sol ou à radiação ultravioleta
- sofre de epilepsia
- tem nódulos ou dor na mama (alterações benignas da mama)
- tem asma
- tem enxaqueca
- tem uma doença hereditária designada como porfiria
- sofre de surdez hereditária (otosclerose)
- tem lúpus eritematoso sistémico (LES; uma doença inflamatória crónica)
- tem ou teve coreia menor (doença com movimentos involuntários pouco usuais)
- sofre de episódios de inchaço em partes do corpo como as mãos, pés, rosto, vias respiratórias, que são causados por um defeito no gene que controla uma proteína sanguínea designada como inibidor-C1 (angioedema hereditário). A
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hormona valerato de estradiol no Progyluton pode induzir ou exacerbar sintomas de angioedema hereditário
- tem 65 ou mais anos de idade quando a THS é iniciada. A razão prende-se com o facto de existir evidência limitada de estudos clínicos em que a terapêutica hormonal pode aumentar o risco de perda significativa de aptidões