Rabeprazol Liconsa

Rabeprazol Liconsa
Substância(s) ativa(s)Rabeprazol
País de admissãopt
Titular da autorização de introdução no mercadoLaboratorios Liconsa S.A.
Código ATCA02BC04
Grupos farmacológicosMedicamentos para úlcera péptica e doença do refluxo gastroesofágico (gord)

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

Rabeprazol Liconsa pertence a um grupo de medicamentos designado por inibidores da bomba de protões.
Rabeprazol Liconsa funciona reduzindo a produção de ácido gástrico. Desta forma, evita-se a irritação da mucosa estomacal, permitindo à úlcera gástrica sarar. Assim, a dor e o desconforto provocados pelas úlceras são aliviados.

Rabeprazol Liconsa é utilizado para:

úlceras duodenais
úlceras gástricas benignas
dor ou desconforto provocado pelo refluxo do ácido gástrico para o esófago (o tubo que liga a boca e o estômago). Esta acção pode irritar o esófago, provocando azia e outros sintomas.
após o desaparecimento dos sintomas, Rabeprazol Liconsa também pode ser usado para evitar o reaparecimento da doença
eliminação da Helicobacter pylori (bactéria que provoca infecção no estômago) em doentes com úlceras gástricas benignas (úlceras pépticas) em combinação com antibióticos
síndroma de Zollinger-Ellison (perturbação que provoca tumores no pâncreas e no duodeno e úlceras no estômago e no duodeno)

O seu médico pode ter-lhe receitado Rabeprazol Liconsa para outra utilização. Siga sempre as instruções do médico.

O que deve considerar antes de usar?

Não tome Rabeprazol Liconsa:
se tem alergia (hipersensibilidade) a rabeprazol sódico, aos benzimidazóis substituídos ou a qualquer um dos ingredientes de Rabeprazol Liconsa (consulte a lista de ingredientes na secção 6)
se estiver grávida, se pensar engravidar ou se estiver a amamentar
Tome especial cuidado com Rabeprazol Liconsa:
se tiver uma doença hepática
se estiver a realizar um tratamento de longo prazo (principalmente se o tratamento durar mais de um ano) com Rabeprazol Liconsa, deve ser observado regularmente. Se alguma das condições acima se aplicar a si, informe o seu médico antes de tomar Rabeprazol Liconsa.
Ao Tomar Rabeprazol Liconsa com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo os medicamentos obtidos sem receita médica. Rabeprazol Liconsa pode interagir com outros medicamentos, tais como os seguintes: cetoconazol
itraconazol
preparações antifúngicas
Se estiver a tomar qualquer um dos medicamentos acima mencionados, pode ser necessário ajustar a sua dose.
Crianças
Não é recomendada a utilização de Rabeprazol Liconsa em crianças.
Idosos (acima de 65 anos)
Se tem 65 anos ou mais, pode utilizar Rabeprazol Liconsa.

Gravidez e aleitamento
Aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Não tome Rabeprazol Liconsa se estiver grávida ou se pensar engravidar. Não tome Rabeprazol Liconsa enquanto estiver a amamentar.
Condução de veículos e utilização de máquinas
É pouco provável que Rabeprazol Liconsa provoque uma diminuição da capacidade de conduzir ou de utilizar máquinas. Se sentir sonolência, não conduza, nem utilize máquinas.

Como é utilizado?

Tome Rabeprazol Liconsa sempre de acordo com as indicações do médico. Desta forma irá obter os melhores resultados e reduzir o risco de efeitos secundários. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Rabeprazol Liconsa comprimidos gastrorresistentes não deve ser mastigado, dividido ou esmagado. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com água.
Quando tomar Rabeprazol Liconsa uma vez por dia, deve fazê-lo preferencialmente de manhã, antes do pequeno-almoço.
Dose:
Para úlceras duodenais ou úlceras gástricas benignas: a dose normal é de 20 mg uma vez por dia.
Para dor ou desconforto provocado pelo refluxo do ácido gástrico para o esófago (o tubo que liga a boca e o estômago). Esta acção pode irritar o esófago, provocando azia e outros sintomas. Por vezes, mas nem sempre, poderá haver, adicionalmente, uma úlcera activa. Quando houver uma úlcera activa: a dose normal é de 20 mg uma vez por dia durante 4 a 8 semanas.
Quando não houver uma úlcera activa: a dose normal é de 10 mg uma vez por dia. Após

  • desaparecimento dos sintomas, os sintomas que reaparecerem podem ser controlados tomando 10 mg uma vez por dia, conforme necessário. Para evitar o reaparecimento da doença: o seu médico irá receitar-lhe 10 mg ou 20 mg uma vez por dia, dependendo das suas necessidades individuais. Para eliminar a Helicobacter pylori (bactéria que provoca infecção no estômago): recomenda-se frequentemente o tratamento seguinte durante 7 dias: Rabeprazol Liconsa 20 mg duas vezes por dia + claritromicina 500 mg duas vezes por dia e amoxicilina 1 g duas vezes por dia. Para a síndroma de Zollinger-Ellison: a dose normal é de 60 mg uma vez por dia. A dose pode ser aumentada para 60 mg duas vezes por dia. Podem ser administradas doses únicas diárias de até 100 mg/dia. Duração do tratamento: Para úlceras duodenais: Normalmente durante 4 semanas, mas, posteriormente, o seu médico pode decidir continuar o tratamento durante mais 4 semanas. Para úlceras gástricas benignas: Normalmente durante 6 semanas, mas, posteriormente, o seu médico pode decidir continuar o tratamento durante mais 6 semanas. Para dor ou desconforto provocado pelo refluxo do ácido gástrico para o esófago com úlcera activa: 4 a 8 semanas. Para dor ou desconforto provocado pelo refluxo do ácido gástrico para o esófago sem úlcera activa: Normalmente, 4 semanas. Para evitar o reaparecimento da doença: O seu médico irá dizer-lhe durante quanto tempo deve tomar os comprimidos. Para eliminar a Helicobacter pylori: Normalmente, 7 dias. Para a síndroma de Zollinger-Ellison: Durante o período em que o tratamento for necessário.

Se tomar mais Rabeprazol Liconsa do que deveria
Se tiver tomado demasiados comprimidos acidentalmente, contacte o seu médico, farmacêutico ou dirija-se ao hospital.
Caso se tenha esquecido de tomar Rabeprazol Liconsa
Caso se tenha esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. No entanto, se estiver próximo da hora da próxima dose, não tome a dose de que se esqueceu. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Rabeprazol Liconsa
O alívio dos sintomas ocorre, normalmente, antes da cura total da úlcera. Portanto, é importante que não pare de tomar Rabeprazol Liconsa até que o seu médico lhe diga que

  • faça.

Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, Rabeprazol Liconsa pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os seguintes efeitos secundários são graves. Se sofrer de qualquer um deles, contacte imediatamente o seu médico:
reacção alérgica grave ? pode ter uma erupção cutânea repentina (urticária), inchaço das mãos, pés, tornozelos, cara, lábios, boca ou garganta (o que pode causar dificuldade em engolir ou respirar), e pode ter uma sensação de desmaio.
Efeitos secundários pouco frequentes (que afectam menos de 10 doentes em 1000) aumento das enzimas hepáticas
Efeitos secundários raros (que afectam menos de 10 doentes em 10000) hepatite
icterícia (amarelecimento da pele ou das córneas dos olhos)
encefalopatia hepática
nefrite intersticial (inflamação dos rins)
contagem baixa de leucócitos neutrofílicos (um tipo específico de glóbulos brancos) contagem baixa de glóbulos brancos
anorexia
anemia (contagem baixa de glóbulos vermelhos no sangue)
contagem alta de glóbulos brancos
Efeitos secundários muito raros (que afectam menos de 1 doente em 10000) lesões cutâneas diversas resultantes de reacção alérgica associada a comichão, febre, sensação geral de mal-estar e dor nas articulações.
Foram comunicados outros efeitos secundários menos graves:
Efeitos secundários frequentes (que afectam menos de 10 doentes em 100) dor de cabeça
diarreia
náusea
vómito
dor abdominal
obstipação
tonturas

tosse
nariz a pingar
inflamação da garganta
infecção
insónia (dificuldade em dormir)
flatulência (gases)
dor nas costas
sintomas gripais
astenia (fadiga)
Efeitos secundários pouco frequentes (que afectam menos de 10 doentes em 1000) problemas digestivos
eructação (arrotar)
nervosismo
sonolência
cãibras nas pernas
dor no peito
arrepios de frio
febre
infecção do tracto urinário
dor muscular
dor nas articulações
bronquite
sinusite (inflamação dos seios nasais)
rubor cutâneo
boca seca
erupção cutânea

Efeitos secundários raros (que afectam menos de 10 doentes em 10000)
transpiração
aumento de peso
depressão
perturbações da visão (alucinações)
inflamação oral
perturbação do paladar
gastrorreia (perturbação gástrica)
comichão
bolhas cutâneas

Desconhecidos (não podem ser calculados a partir dos dados disponíveis) Desenvolvimento do peito nos homens
Inchaço dos tornozelos, pés, pernas
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Como deve ser armazenado?

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Rabeprazol Liconsa após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
Não utilizar qualquer embalagem de Rabeprazol Liconsa que esteja danificada ou que apresente sinais de ter sido adulterada.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Mais informações

Qual a composição de Rabeprazol Liconsa
A substância activa é o rabeprazol sódico.
Cada comprimido gastrorresistente de Rabeprazol Liconsa 10 mg contém 10 mg de rabeprazol sódico.
Cada comprimido gastrorresistente de Rabeprazol Liconsa 20 mg contém 20 mg de rabeprazol sódico.
Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: manitol, óxido de magnésio pesado, hidroxipropilcelulose, estereato de magnésio.
Camada intermédia: etilcelulose, óxido de magnésio pesado.
Revestimento do comprimido: ftalato de hipromelose, dibutilo sebacato, óxido de ferro amarelo (apenas Rabeprazol Liconsa 20 mg comprimidos gastrorresistentes), óxido de ferro vermelho (apenas Rabeprazol Liconsa 10 mg comprimidos gatrorresistentes), dióxido de titânio, talco.
Qual o aspecto de Rabeprazol Liconsa e conteúdo da embalagem
Rabeprazol Liconsa 10 mg comprimidos gastrorresistentes: Comprimidos biconvexos, cor-de-rosa, revestidos por película.
Rabeprazol Liconsa 20 mg comprimidos gastrorresistentes: Comprimidos biconvexos, amarelos, revestidos por película.
Os comprimidos são fornecidos em embalagens de blister de 1, 5, 7, 14, 15, 25, 28, 30, 50, 56, 75, 98 ou 120 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações ou dosagens.

Titular da autorização de introdução no mercado:

Laboratorios LICONSA, S.A.
Gran Vía Carlos III, 98, 7º
08028 Barcelona - ESPANHA

Fabricante:

Laboratorios LICONSA, S.A.
Avda. Miralcampo, Nº 7, Polígono Industrial Miralcampo 19200 Azuqueca de Henares (Guadalajara), ESPANHA

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Última atualização em 11.08.2022

Mais medicamentos com o mesmo princípio ativo

Os seguintes medicamentos também contêm o princípio ativo Rabeprazol. Consulte o seu médico sobre um possível substituto para Rabeprazol Liconsa

Medicamento
Titular da autorização de introdução no mercado
KRKA d.d., Novo mesto
Laboratorios Liconsa S.A.
Teva Pharma - Produtos Farmacêuticos, Lda
Wynn Industrial Pharma, S.A.
Torrent Pharma GmbH
Sandoz Farmacêutica

Logo

Seu assistente pessoal de medicamentos

Medicamentos

Explore aqui nosso extenso banco de dados de medicamentos de A a Z, com efeitos, efeitos colaterais e dosagem.

Substâncias

Todos os princípios ativos com seus efeitos, aplicações e efeitos colaterais, bem como os medicamentos em que estão contidos.

Doenças

Sintomas, causas e tratamentos para doenças e lesões comuns.

Os conteúdos apresentados não substituem a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e aos efeitos dos produtos individuais. Não podemos assumir responsabilidade pela exatidão dos dados, pois eles foram parcialmente convertidos automaticamente. Para diagnósticos e outras questões de saúde, consulte sempre um médico.

© medikamio