Ondansetrom Stada está também disponível para administração por via parentérica, permitindo maior flexibilidade na dose e via de administração.
Náuseas e vómitos induzidos pela quimioterapia e radioterapia:
Adultos:
O potencial emetogénico (gerador de vómitos e enjoo) do tratamento do cancro varia de acordo com as doses e com as associações dos regimes de quimioterapia e radioterapia utilizados.
Quimioterapia Emetogénica e Radioterapia:
A dose recomendada para administração oral é de 8 mg em 1 a 2 horas antes do tratamento seguido de 8 mg, também por via oral, 12 horas mais tarde.
Quimioterapia Altamente Emetogénica:
Crianças:
Nas crianças Ondansetrom Stada pode ser administrado em dose única por via intravenosa, imediatamente antes da quimioterapia, seguida de uma dose oral de 4 mg, 12 horas mais tarde.
Doentes idosos:
O Ondansetrom Stada é bem tolerado por doentes com idade superior a 65 anos, não sendo necessário alteração da dose, frequência ou via de administração.
Náuseas e vómitos no pós-operatório:
Adultos:
Para prevenção de náuseas e vómitos do pós-operatório, a dose recomendada para administração oral é de 16 mg, 1 hora antes da anestesia.
Para o tratamento das náuseas e vómitos do pós-operatório estabelecidos, recomenda-se a administração por via intravenosa ou intramuscular.
Crianças:
Para prevenção e tratamento de náuseas e vómitos do pós-operatório Ondansetrom Stada pode ser administrado por injecção intravenosa lenta.
Doentes idosos:
A experiência da utilização de Ondansetrom na prevenção e tratamento de náuseas e vómitos do pós-operatório no idoso é limitada, no entanto, Ondansetrom é bem tolerado em doentes com mais de 65 anos sujeitos a quimioterapia.
Doentes com insuficiência renal:
Não é necessário alteração da dose diária, frequência ou via de administração.
Doentes com insuficiência hepática:
A clearance do Ondansetrom é significativamente reduzida e a semi-vida sérica significativamente prolongada em doentes com insuficiência moderada ou grave da função hepática. Nestes doentes a dose diária total não deve exceder 8 mg.
Doentes com deficiente metabolismo da esparteína/debrisoquina:
A semi-vida de eliminação do Ondansetrom não é alterada em doentes com metabolismo deficiente da esparteína e debrisoquina. Por conseguinte, a administração de doses repetidas não originará níveis de exposição diferentes dos atingidos na população em geral, não sendo necessário alteração da dose diária ou da frequência de administração nestes doentes.
Se tiver tomado Ondansetrom Stada em excesso:
No caso de uma sobredosagem acidental contacte imediatamente o seu médico ou o hospital mais próximo.
Numa eventual suspeita de sobredosagem, recomenda-se a administração da terapêutica sintomática e de suporte apropriada ao estado clínico do doente, pois não existe antídoto específico para Ondansetrom. Não se recomenda a utilização de ipecacuanha no tratamento da sobredosagem com Ondansetrom Stada, pois não é provável que os doentes respondam devido à acção antiemética de Ondansetrom Stada.
Caso se tenha esquecido de tomar Ondansetrom Stada:
Deverão seguir-se as instruções do médico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.