Não tome Fluoxetina Actavis caso:
tenha alergia à fluoxetina, ou a qualquer outro componente das cápsulas; esteja a tomar inibidores da Monoamino-Oxidade (IMAO): foram notificadas reacções graves, nalguns casos fatais, em doentes a tomar um inibidor selectivo da recaptação da serotonina (ISRS) em combinação com um inibidor da monoamino oxidase (IMAO) e em doentes que tinham descontinuado recentemente um ISRS e começaram um IMAO. O tratamento com fluoxetina apenas deve ser iniciado 2 semanas após a descontinuação de um IMAO irreversível (ver Advertências e Precauções ? síndrome da serotonina); esteja a tomar um IMAO não selectivo.
De igual modo, devem decorrer, pelo menos, 5 semanas entre a interrupção da terapêutica com fluoxetina e o início da terapêutica com IMAO. Se a fluoxetina tiver sido prescrita para uso crónico e/ou numa dose elevada, deverá considerar-se um intervalo mais longo entre as doses.
Apesar de a combinação não ser recomendada, o tratamento com fluoxetina pode ser iniciado no dia seguinte à descontinuação de um IMAO reversível (p.ex. moclobemida).
Advertências e precauções especiais na utilização de Fluoxetina Actavis
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
O uso de fluoxetina em crianças e adolescentes (com menos de 18 anos) não é recomendado, uma vez que a segurança e a eficácia não foram estabelecidas. Advertências
Erupção cutânea e reacções alérgicas: erupção cutânea, reacções anafilactóides e efeitos sistémicos progressivos, algumas vezes graves (envolvendo pele, rins, fígado ou pulmões) foram notificados. No caso de aparecimento de erupção cutânea ou outra situação alérgica, sem causa determinada, deve interromper o tratamento com fluoxetina.
Precauções
Convulsões: a fluoxetina deve ser introduzida com precaução se tiver história de convulsões. Deve descontinuar o tratamento se desenvolver convulsões ou existir um aumento da sua frequência. A fluoxetina deve ser evitada se apresentar perturbações convulsivas instáveis/epilepsia. Se a epilepsia está controlada deverá ser cuidadosamente seguido.
Mania: deve utilizar com precaução os antidepressivos se tem história de mania/hipomania. Tal como com todos os antidepressivos, deve descontinuar a fluoxetina se desencadear uma fase maníaca.
Função hepática/renal: recomenda-se uma dose inferior (p.ex. administração em dias alternados) se sofre de disfunção hepática significativa. Quando foi administrada fluoxetina 20mg/dia durante 2 meses, a doentes com insuficiência renal grave (GFR<10ml/min) em diálise, estes não demonstraram diferenças nos níveis plasmáticos de fluoxetina ou norfluoxetina, quando comparados com os controlos, com função renal normal.
Patologia cardíaca: recomenda-se precaução visto a experiência clínica em doença cardíaca aguda é limitada.
Perda de peso: pode ocorrer perda de peso quando tomar fluoxetina, sendo normalmente proporcional ao seu peso corporal no início do tratamento. Diabetes: o tratamento pode alterar o controlo da glicemia. Pode ocorrer hipoglicemia durante a terapêutica com fluoxetina e após a descontinuação desenvolver-se hiperglicemia. Pode ser necessário ajustar a dose de insulina e/ou de hipoglicemiantes orais.
Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir mas por vezes podem demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações: Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir. Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se, em qualquer momento, vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital. Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler. Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.
Hemorragia: embora seja pouco frequente pode ocorrer equimose (nódoa negra) e púrpura. Podem ocorrer raramente outras manifestações hemorrágicas, tais como, hemorragias ginecológicas, hemorragias gastrointestinais e outras hemorragias cutâneas ou mucosas. Recomenda-se precaução em doentes a tomar ISRS, particularmente em caso de utilização concomitante com anticoagulantes orais, medicamentos que se sabe afectarem a função plaquetária (p.ex., antipsicóticos atípicos como a clozapina, fenotiazinas, a maioria dos antidepressivos tricíclicos, ácido acetilsalicílico, AINEs) ou outros medicamentos que possam aumentar o risco de hemorragia, bem como em doentes com história de perturbações hemorrágicas.
Terapia Electroconvulsiva (TEC): Recomenda-se precaução se estiver a tomar fluoxetina e for submetido a TEC.
Hipericão: Um aumento dos efeitos serotoninérgicos, tais como o síndrome da serotonina, pode ocorrer quando são utilizados concomitantemente Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) e preparações à base de plantas contendo erva de S. João (Hypericum perforatum).
Em ocasiões raras, o desenvolvimento de síndrome da serotonina ou de casos do tipo síndrome neuroléptica maligna têm sido notificados em associação ao tratamento com fluoxetina, especificamente quando administrada em associação com outros fármacos serotoninérgicos e/ou neurolépticos. Uma vez que destas síndromes podem resultar condições que potencialmente colocam a vida em risco, o tratamento com fluoxetina deve ser descontinuado se tais episódios (caracterizados por conjuntos de sintomas como hipertermia, rigidez, mioclonias, instabilidade autonómica com possíveis flutuações rápidas dos sinais vitais, alterações do estado mental incluindo confusão, irritabilidade, agitação extrema progredindo para delírio e coma) ocorrerem e deverá ser iniciado tratamento sintomático de suporte.
Ao tomar Fluoxetina Actavis com alimentos e bebidas:
As cápsulas de Fluoxetina Actavis podem ser tomadas durante, ou no intervalo das refeições.
O consumo de álcool deve ser evitado, apesar da fluoxetina não mostrar evidências na potenciação do efeito do álcool.
Gravidez
Contacte o seu médico caso esteja grávida ou a planear engravidar brevemente. A fluoxetina pode ser usada durante a gravidez, mas com precaução, especialmente durante o final da gravidez ou imediatamente antes do início do trabalho de parto, pois podem ocorrer os seguintes efeitos em recém-nascidos: irritabilidade, tremor, hipotonia, choro persistente, dificuldade de sucção e em dormir.
Aleitamento
Informe o seu médico caso esteja em período de amamentação.
A fluoxetina está presente no leite materno. No caso do tratamento com fluoxetina ser considerado necessário, a descontinuação da amamentação deve ser considerada; no entanto, se se mantiver a amamentação, deve ser prescrita a dose mínima eficaz de fluoxetina.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Deve evitar conduzir automóveis ou operar com máquinas potencialmente perigosas até ter a certeza de que a fluoxetina não afecta o seu desempenho. Apesar de se ter demonstrado que a fluoxetina não afecta o desempenho psicomotor em voluntários saudáveis, pode no entanto comprometer o discernimento e as suas capacidades.
Tomar Fluoxetina Actavis com outros medicamentos:
É muito importante que informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Inibidores da Monoamino-Oxidase: Contra-indicado.
Inibidores da Monoamino-Oxidase A (IMAO-A): Combinação não recomendada. Combinações que requerem precaução na utilização:
IMAO-B (selegilina): Risco de síndrome da serotonina. Recomenda-se monitorização clínica.
Fenitoína: Quando combinada com a fluoxetina, foram observadas alterações dos níveis séricos, com manifestações de toxicidade em algumas situações.
Fármacos Serotoninérgicos: A co-administração com fármacos serotoninérgicos (ex.: tramadol, triptanos) pode aumentar o risco de síndrome da serotonina. O uso com triptanos acarreta um risco adicional de vasoconstrição coronária e hipertensão. Lítio e triptofano: pode ocorrer síndrome da serotonina. Recomenda-se precaução na utilização concomitante de fluoxetina com estes fármacos. A utilização combinada de fluoxetina e lítio necessita de uma monitorização clínica mais cuidada e frequente. Isoenzima CYP2D6: a terapêutica concomitante de fluoxetina com fármacos também metabolizados por este sistema enzimático pode levar a interacções medicamentosas. A terapêutica concomitante com a flecainida, encainida, carbamazepina e antidepressivos tricíclicos deve ser iniciada ou ajustada à dose mais baixa do intervalo terapêutico. O mesmo se aplica se tiver tomado fluoxetina nas 5 semanas anteriores.
Anticoagulantes orais: alteração do efeito anticoagulante. Recomenda-se que na administração concomitante com varfarina se efectua a monitorização cuidadosa da coagulação quando se inicia ou descontinua a fluoxetina.
Terapêutica Electroconvulsiva (TEC): Foram notificados raramente casos de convulsões prolongadas em doentes a tomar fluoxetina e a fazer terapêutica electroconvulsiva, pelo que se recomenda precaução.
Álcool: a combinação do álcool com o tratamento com ISRS não é aconselhável. Hipericão: aumento dos efeitos indesejáveis.