Tome sempre este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Não tome mais cápsulas do que aquelas que o médico lhe indicou.
Engula as cápsulas com um copo de água. Não mastigue as cápsulas.
Adultos:
A dose recomendada é:
. Depressão: a dose recomendada é 1 cápsula (20 mg) por dia. O seu médico reajustará a sua dose se necessário dentro de 3 ou 4 semanas após o início do tratamento. Quando necessário a dose pode ser gradualmente aumentada até um máximo de 3 cápsulas (60 mg) por dia. A dose deve ser aumentada com cuidado de modo a assegurar que você toma a dose eficaz mais baixa. Você pode não se sentir melhor imediatamente após ter começado a tomar o seu medicamento para a depressão. Isto é normal pois uma melhoria nos sintomas da depressão pode verificar-se só após as primeiras semanas de tratamento. Os doentes com depressão devem ser tratados durante um período de pelo menos 6 meses.
. Bulimia nervosa: a dose recomendada é de 3 cápsulas (60 mg) por dia.
. Perturbação Obssessivo-Compulsiva: a dose recomendada é 1 cápsula (20 mg) por dia. O seu médico irá rever e reajustar a sua dose se necessário após duas semanas de tratamento. Quando adequado a dose pode ser gradualmente aumentada até um máximo de 3 cápsulas (60 mg) por dia. Se não se notar melhoras dentro de 10 semanas, o seu médico irá reconsiderar o seu tratamento.
Utilização em crianças e adolescentes com idades entre os 8 e os 18 anos de idade com depressão:
O tratamento deve ser iniciado e monitorizado por um especialista. A dose inicial é 10 mg/dia (administrada sob a forma de 2,5 ml de solução oral). Após uma ou duas semanas o seu médico pode aumentar a dose para 20 mg/dia. A dose deve ser aumentada com cuidado, de modo a assegurar que você toma a dose eficaz mais baixa. Crianças de baixo peso podem precisar de doses mais baixas. Se tiver tido uma resposta satisfatória ao tratamento, o seu médico irá rever a necessidade de continuar o tratamento para além de 6 meses. O seu médico deve considerar a necessidade de continuar o tratamento para além de seis meses. Se não tiver melhorado dentro de 9 semanas, o seu médico irá reavaliar o seu tratamento.
Idosos:
Se for idoso, o seu médico aumentará a dose com mais cuidado e a dose diária geralmente não deve ultrapassar as 2 cápsulas (40 mg). A dose máxima é 3 cápsulas (60 mg) por dia.
Insuficiência hepática:
Se tiver um problema de fígado ou se estiver a fazer outra medicação que possa influenciar o Digassimo seu médico pode decidir receitar-lhe uma dose mais baixa ou aconselhá-lo a tomar Digassim em dias alternados.
Se tomar mais Digassim do que deveria
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Se tomar cápsulas a mais, dirija-se ao serviço de urgência do Hospital mais próximo ou informe o seu médico imediatamente.
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Leve consigo a embalagem de Digassim se puder.
Os sintomas de sobredosagem incluem: náuseas, vómitos, convulsões, problemas cardíacos (tais como batimentos cardíacos irregulares e paragem cardíaca), problemas pulmonares e alterações do estado mental que podem ir da agitação ao coma.
Caso se tenha esquecido de tomar Digassim
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Se se esquecer de tomar uma dose, não se preocupe. Tome a próxima dose no dia a seguir, à hora habitual. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
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Tomar o seu medicamento à mesma hora todos os dias pode ajudá-lo a lembrar-se de o tomar regularmente.
Se parar de tomar Digassim- Não deixe de tomar Digassim sem perguntar primeiro ao seu médico, mesmo que comece a sentir-se melhor. É importante que continue a tomar o seu medicamento.
- Certifique-se que não deixa acabar as cápsulas.
Se parar de tomar Digassim poderá notar os seguintes efeitos (efeitos de privação): tonturas, sensação de formigueiro (agulhas e alfinetes); distúrbios do sono (sonhos intensos, pesadelos, dificuldade em dormir); sentir-se agitado e inquieto; um cansaço ou fraqueza anormal; sentir-se ansioso; náuseas/vómitos (sentir-se enjoado ou ficar enjoado) tremores (tremuras); dor de cabeça.
A maioria dos doentes acha que, quando se deixa de tomar Digassim os sintomas são normalmente ligeiros a moderados e desaparecem em poucas semanas. Se tiver alguns sintomas quando parar o tratamento com Digassim consulte o seu médico.
Quando parar de tomar Digassim o seu médico ajudá-lo-á a reduzir a dose gradualmente, durante uma ou duas semanas – Isto deve ajudá-lo a superar possíveis sintomas de privação.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento fale com o seu médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS INDESEJÁVEIS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos indesejáveis, embora estes não se manifestam em todas as pessoas.
. Se pensar em auto agredir-se ou pensar em suicídio em qualquer altura do tratamento, contacte o seu médico ou vá imediatamente ao Hospital (ver Secção 2).
. Se tiver erupção na pele ou uma reação alérgica tal como comichão, lábios/língua inchados ou pieira/falta de ar, pare de tomar as cápsulas de imediato e informe o seu médico imediatamente.
. Se se sentir agitado e sentir que não consegue estar quieto sentado ou de pé, pode sofrer de acatisia; aumentar a sua dose de Digassim pode fazê-lo sentir-se pior. Se tiver estes sintomas, contacte o seu médico.
. Contacte o seu médico imediatamente se a sua pele começar a ficar vermelha ou se desenvolver uma reação na pele variada ou a pele começar a formar bolhas ou descamar. Isto é muito raro.
Os efeitos indesejáveis mais frequentes (efeitos indesejáveis muito frequentes que podem afetar mais do que 1 utilizador em cada 10) são insónias, dores de cabeça, diarreia, sentir-se indisposto (náuseas) e fadiga.
Alguns doentes tiveram:
. Uma combinação de sintomas (conhecidos como “síndrome de serotonina”) incluindo febre inexplicável com respiração ou batimentos cardíacos rápidos, sudação, rigidez muscular ou tremores, confusão, agitação extrema ou sonolência (apenas raramente);
. Sentimentos de fraqueza, sedação ou confusão, na maior parte nos idosos e em doentes (idosos) que tomam diuréticos (comprimidos para urinar));
. Ereção prolongada e dolorosa;
. Irritabilidade e agitação extrema.
. Problemas cardíacos, tais como batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, desmaios, quedas ou tonturas quando estão de pé o que pode indicar funcionamento anormal do ritmo cardíaco.
Se detetar algum dos efeitos indesejáveis acima mencionados, fale com o seu médico imediatamente.
Os seguintes efeitos indesejáveis também têm sido comunicados em doentes a tomar Digassim
Frequentes (podem afetar até 1 em cada 10 pessoas)
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falta de apetite, perda de peso
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nervosismo, ansiedade
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agitação, falta de concentração
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sentir-se tenso
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diminuição do desejo sexual ou problemas de ordem sexual (incluindo dificuldade em manter uma ereção durante a atividade sexual)
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problemas de sono, sonhos estranhos, cansaço ou insónia
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tonturas
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alterações do paladar
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movimentos de tremor involuntários
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visão turva
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sensações de batimentos cardíacos rápidos e irregulares
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rubor
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bocejos
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indigestão, vómitos
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boca seca
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erupção cutânea, urticária e comichão
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sudorese excessiva
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dores nas articulações
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urinar com mais frequência
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hemorragia vaginal inexplicável
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sentir-se a tremer ou arrepios
Pouco frequentes (podem afetar até 1 em cada 100 pessoas)
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sentir-se fora de si
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pensamentos estranhos
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euforia anormal
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problemas de orgasmo
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pensamentos suicidas ou de autoagressão
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ranger dos dentes
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contração muscular, movimentos involuntários ou problemas de equilíbrio ou de coordenação
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diminuição da memória
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pupilas dilatadas
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zumbidos nos ouvidos
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pressão arterial baixa
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falta de ar
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hemorragia nasal
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dificuldades em engolir
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perda de cabelo
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tendência acrescida para nódoas negras
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equimoses inexplicáveis ou hemorragia
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suores frios
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dificuldade em urinar
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sentir calor ou frio
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resultados anormais dos testes hepáticos
Raros (podem afetar até 1 em cada 1.000 pessoas)
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níveis baixos de sal no sangue
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redução das plaquetas no sangue, o que aumenta o risco de hemorragias e nódoas negras
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redução dos glóbulos brancos no sangue
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comportamento rebelde incaracterístico
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alucinações
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agitação
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ataques de pânico
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confusão
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gaguez
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agressividade
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convulsões
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vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos)
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inchaço rápido dos tecidos à volta do pescoço, face, boca e/ou garganta
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dor no canal que transporta a comida ou a água ao estômago
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hepatite
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problemas pulmonares
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sensibilidade à luz do sol
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dores musculares
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problemas em urinar
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produção de leite pela glândula mamária
Fraturas ósseas: observou-se um risco aumentado de fraturas ósseas em doentes a tomar este tipo de medicamentos.
Frequência desconhecida
• Hemorragia vaginal abundante pouco depois do parto (hemorragia pós-parto), ver Gravidez, amamentação e fertilidade na secção 2 para mais informações.
A maioria destes efeitos indesejáveis têm tendência a desaparecer com a continuação do tratamento.
Em crianças e adolescentes (8-18 anos) – Além dos possíveis efeitos indesejáveis listados acima, Digassim pode atrasar o crescimento ou atrasar a maturação sexual. Comportamentos relacionados com suicídio (tentativa de suicídio e pensamentos suicidas), hostilidade, mania e hemorragias nasais também foram comunicadas com frequência em crianças.
Comunicação de efeitos indesejáveis
Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá comunicar efeitos indesejáveis diretamente ao INFARMED, I.F, através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.
Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram (preferencialmente) ou através dos seguintes contactos:
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa,
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita) E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt