Não tome Tansulosina Reliva
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se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloridrato de tansulosina ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção 6).
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se sofre de hipotensão ortostática;
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se sofre de insuficiência hepática grave.
Advertências e precauções
Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar Tansulosina Reliva. Em alguns casos individuais pode haver diminuição da pressão arterial, podendo, raramente, ocorrer síncope. Ao primeiro sinal de hipotensão ortostática (tonturas,
sensação de fraqueza), o doente deverá sentar-se ou deitar-se até ao desaparecimento dos sintomas.
Antes de se iniciar a terapêutica com Tansulosina Reliva, o doente deve ser examinado de modo a despistar a existência de outras condições que possam causar os mesmos sintomas da hiperplasia benigna da próstata.
O tratamento de doentes com insuficiência renal grave deve ser feito com precaução, uma vez que não existem estudos nestes doentes.
Em doentes para os quais se encontra programada uma cirurgia de cataratas não é recomendado o início da terapêutica com tansulosina, porque tem sido observada durante a cirurgia de cataratas Síndrome de Íris Flácida Intra-operatória (“Intraoperative Floppy Iris Syndrome” – IFIS), em alguns doentes em tratamento ou recentemente tratados com tansulosina, a qual pode conduzir a um aumento das complicações durante a cirurgia.
Se o doente estiver a ser tratado com Tansulosina Reliva, a descontinuação do tratamento 1 a 2 semanas antes da cirurgia às cataratas poderá ser útil.
Outros medicamentos e Tansulosina Reliva
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
Não foram observadas interações ao administrar concomitantemente Tansulosina Reliva com atenolol, enalapril, nifedipina ou teofilina. A administração concomitante de cimetidina provoca um aumento dos níveis plasmáticos da tansulosina enquanto que a furosemida uma diminuição, mas como os níveis plasmáticos se mantêm dentro dos valores normais, não é necessário alterar a posologia.
Em estudos in vitro, nem o diazepam nem o propranolol, triclormetiazida, clormadinona, amitriptilina, diclofenac, glibenclamida, sinvastatina e a varfarina alteraram a fração livre da tansulosina no plasma humano. Por sua vez a tansulosina não altera as frações livres do diazepam, propranolol, triclormetiazida e clormadinona.
Não se observaram interações a nível do metabolismo hepático durante estudos in vitro com frações hepáticas microssomais (representativas do sistema enzimático metabolizador de fármacos associado ao citocromo F), envolvendo a amitriptilina, o salbutamol, a glibenclamida e a finasterida. Contudo, o diclofenac e a varfarina podem aumentar a taxa de eliminação da tansulosina.
A administração concomitante de outros antagonistas dos recetores adrenérgicos alfa-1 pode conduzir à hipotensão.
Tansulosina Reliva com alimentos e bebidas
Recomenda-se que Tansulosina Reliva seja tomada após o pequeno almoço ou a primeira refeição do dia.
A absorção da tansulosina é reduzida no caso de esta ser administrada pouco depois das refeições. No entanto, a uniformidade da absorção pode ser conseguida se tomar Tansulosina Reliva sempre após a mesma refeição.
Gravidez, amamentação e fertilidade
Não aplicável. Tansulosina Reliva destina-se exclusivamente a doentes do sexo masculino.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existem dados disponíveis sobre a alteração da capacidade de condução ou utilização de máquinas por administração de Tansulosina Reliva. Existe, contudo, a possibilidade de ocorrência de tonturas.
Tansulosina Reliva contém sódio
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por cápsula ou seja, é praticamente “isento de sódio”