1. O QUE É Gliclazida AZEVEDOS E PARA QUE É UTILIZADA
Grupo farmacoterapêutico: 8.4.2 Antidiabéticos orais
Indicações terapêuticas
A gliclazida destina-se aos diabéticos de tipo 2, do adulto e do idoso, quando o regime só por si não é suficiente para restabelecer o equilíbrio glicémico.
2. ANTES DE TOMAR Gliclazida AZEVEDOS
Não tome Gliclazida AZEVEDOS
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Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Gliclazida AZEVEDOS;
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Se tem diabetes infantil, diabetes juvenil;
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Se tem cetose grave, acidose;
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Pré-coma e coma diabéticos;
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Se tem insuficiência renal severa;
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Se tem insuficiência hepática grave;
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Se tem antecedentes alérgicos conhecidos às sulfamidas;
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Se estiver a tomar miconazol comprimidos (ver "Ao tomar Gliclazida AZEVEDOS com outros medicamentos");
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Se está grávida.
Tome especial cuidado com Gliclazida AZEVEDOS
A utilização de gliclazida não dispensa nunca um regime hipocalórico e/ou hipoglúcidico. Os controles biológicos habituais no diabético devem ser praticados regularmente.
Em caso de intervenção cirúrgica ou de outras causas de descompensação da diabetes, deve ser previsto o recurso à insulina.
Hipoglicemias
Podem surgir hipoglicemias moderadas ou graves incluindo perda de conhecimento em caso de:
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Administração injustificada na diabetes controlada só por regime;
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Toma acidental de doses excessivas, a temer sobretudo nos idosos;
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Alimentação insuficiente ou desequilibrada em hidratos de carbono;
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Insuficiência renal e/ou insuficiência hepática demonstradas e objectivadas por testes biológicos adequados. Contudo quando de ensaios clínicos prolongados, a gliclazida pode ser utilizada em doses fraccionadas em indivíduos com função renal perturbada sem aprovamento desta última.
Para evitar estas hipoglicémias:
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Recomenda-se iniciar o tratamento dum diabético tipo 2 por um período de regime hipoglúcidico e/ou hipocalórico, de modo a controlar as glicemias em jejum e pós-prandial, se possível só com regime;
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É também recomendado dar a maior atenção à idade do paciente. Os fins procurados podem ser menos estritos nos idosos que nos indivíduos de idade madura. As glicémias não estritamente controladas só por regime podem ser toleradas nos idosos;
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A prescrição deve ser progressiva e prudente: vigiar as glicémias em jejum e pós-prandial nos primeiros dias de tratamento, assim como a glicosúria das 24 horas.
Pode ser necessário um reajustamento da posologia nos seguintes casos:
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Manifestações hipoglicémicas moderadas ou benignas (manifestam-se com hipersudorese, palidez, fome excessiva, taquicardia, mal-estar): num 1º tempo deverá assegurar-se um aporte glucídico de forma a equilibrar o doente e, depois reajustar a dieta ou o tratamento em função da causa; deverá ser feita uma reavaliação da posologia no sentido da diminuição desta ou até mesmo a paragem do tratamento;
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Hipoglicémia grave (ver sobredosagem);
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Hiperglicémia iatrogénica: neste caso avaliar um aumento progressivo da dose; se esta medida for insuficiente, deverá ser avaliada a opção do recurso à insulina.
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Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência em lactase ou má absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.
Se tem deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase deve ter cuidado com a administração de sulfonilureias como a gliclazida, devendo nestes casos ser ponderada a administração de outro antidiabético que não seja uma sulfonilureia.
Ao tomar Gliclazida AZEVEDOS com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Há que ter em conta a possibilidade de interacções medicamentosas.
Podem ser assinaladas hipoglicémias por:
- Potencialização do efeito hipoglicemiante e risco de hipoglicémia pelos anti-inflamatórios não esteróides (particularmente salicilados), sulfamidas antibacterianas, I.M.A.O., ß-bloqueantes,
cumarínicos, tetraciclinas, maleato de perhexilina, cloranfenicol, clofibrato, miconazol (forma oral), cimetidina, disopiramida. A ingestão de álcool etílico pode também potenciar o efeito hipoglicemiante;
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Eventual redução da actividade com os barbitúricos;
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Certos produtos (corticóides, salidiuréticos, estroprogestativos) são susceptíveis de modificar o equilíbrio glicémico no sentido duma hiperglicémia.
Foram observadas hipoglicémias graves (coma) em caso de associação de certas sulfamidas hipoglicemiantes (glibenclamida, gliclazida) com a forma oral do miconazol, comprimidos. A associação de gliclazida a estes medicamentos é contra-indicada (ver contra-indicações).
Ao tomar Gliclazida AZEVEDOS com alimentos e bebidas
A ingestão de álcool etílico pode potenciar o efeito hipoglicemiante;
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Não utilizar durante a gravidez e o aleitamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
No entanto, os doentes deverão ser sensibilizados sobre os sintomas de hipoglicémia e deverão ser prudentes em caso de condução ou manuseamento de maquinaria.
Informações importantes sobre alguns componentes de Gliclazida AZEVEDOS
Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.