2. O que precisa de saber antes de tomar Gliclazida Mylan 3. Como tomar Gliclazida Mylan
Substância(s) ativa(s) | Gliclazide |
País de admissão | PT |
Titular da autorização de introdução no mercado | Mylan |
Data de admissão | 18.03.2015 |
Código ATC | A10BB09 |
Grupos farmacológicos | Medicamentos para redução da glicemia, exceto insulinas |
2. O que precisa de saber antes de tomar Gliclazida Mylan 3. Como tomar Gliclazida Mylan
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Gliclazida Mylan.
Este medicamento só deve ser utilizado se estiver a tomar as refeições regularmente (incluindo o pequeno-almoço). É importante ingerir regularmente hidratos de carbono devido ao risco de redução dos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia) no caso de ter atrasado ou saltado uma refeição, ou se tiver uma alimentação inadequada ou insuficiente em hidratos de carbono.
Deve observar o plano de tratamento prescrito pelo seu médico de forma a conseguir alcançar os níveis de açúcar no sangue recomendados. Para tal, deve tomar regularmente o medicamento, para além de cumprir o regime alimentar, praticar exercício físico e, quando necessário, perder peso.
Durante o tratamento com gliclazida, é necessário vigiar regularmente os níveis de açúcar no sangue (e possivelmente na urina) e também da hemoglobina glicosilada (HbA1c).
Nas primeiras semanas de tratamento, o risco de ter níveis baixos de açúcar no sangue (hipoglicemia) pode estar aumentado. Assim, é vital que seja cuidadosamente vigiado pelo seu médico.
Pode ocorrer uma diminuição do açúcar no sangue (hipoglicemia):
- se não tomar as refeições regularmente ou se saltar refeições por completo; - se estiver em jejum;
- se tiver uma má nutrição; - se alterar a sua dieta;
- se aumentar a sua atividade física sem um aumento apropriado da ingestão de hidratos de carbono;
- se consumir álcool, em particular, se também saltar refeições;
- se tomar outros medicamentos ou remédios naturais ao mesmo tempo (ver secção “Outros medicamentos e Gliclazida Mylan”);
- se tomar doses elevadas de gliclazida;
- se sofrer de uma perturbação hormonal particular (alterações funcionais da tiroide, da glândula pituitária ou adrenocortical);
- se a sua função renal ou hepática estiver gravemente diminuída;
- se tem um problema cardíaco ou circulatório grave (que afeta a circulação nos vasos sanguíneos, como angina).
Se os seus níveis de açúcar no sangue forem baixos (hipoglicemia), poderá ter os seguintes sintomas:
Podem também ocorrer os seguintes sinais e sintomas: - transpiração;
- pele húmida; - ansiedade;
- batimento rápido ou irregular do coração; - pressão arterial alta;
- dor forte e inesperada no peito que pode irradiar para as zonas próximas (angina de peito).
Contacte o seu médico ou o hospital mais próximo se desenvolver os seguintes sintomas:
Se os seus níveis de açúcar no sangue continuarem a descer, poderá sofrer de confusão considerável (delírio), desenvolver convulsões, perder autocontrolo, respiração fraca, o batimento do coração pode abrandar, pode ficar inconsciente, o que pode ser fatal.
Na maior parte dos casos, os sintomas de açúcar baixo no sangue desaparecem muito rapidamente quando se ingere qualquer tipo de açúcar, por exemplo, comprimidos de glucose, cubos de açúcar, sumo doce, chá açucarado.
Portanto, deve ter sempre qualquer tipo de açúcar consigo (comprimidos de glucose, cubos de açúcar). Lembre-se que os adoçantes artificiais não são eficazes. Contacte o seu médico ou o hospital mais próximo se a ingestão de açúcar não ajudar ou se os sintomas reaparecerem ou durarem muito tempo.
Os sintomas de baixo açúcar no sangue podem estar ausentes, não serem óbvios ou aparecerem muito lentamente ou pode não se aperceber a tempo que o nível de açúcar no sangue desceu. Isto pode acontecer se for um doente idoso que está a tomar determinados medicamentos (por exemplo, os que atuam no sistema nervoso central e os bloqueadores beta).
Em situações de stress (por exemplo, acidentes, operações cirúrgicas, infeções, febre) o seu médico poderá temporariamente fazer a substituição para um tratamento com insulina.
Podem aparecer sintomas de níveis altos de açúcar no sangue (hiperglicemia) quando a gliclazida ainda não reduziu suficientemente o açúcar sanguíneo, quando não cumpriu o tratamento prescrito pelo seu médico, se estiver a tomar preparações com erva de S. João (Hypericum perforatum) (ver secção “Outros medicamentos e Gliclazida Mylan”) ou em situações especiais de stress. Estes sintomas podem incluir sede, aumento da frequência urinária, boca seca, pele seca com comichão, infeções na pele e diminuição do desempenho.
Se estes sintomas ocorrerem, deve contactar o seu médico ou farmacêutico.
Se tem antecedentes familiares de deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) (anomalia dos glóbulos vermelhos), ou se sabe que sofre desta doença hereditária pode ocorrer uma diminuição do nível de hemoglobina e uma redução do número de glóbulos vermelhos (anemia hemolítica). Contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.
Crianças e adolescentes
Gliclazida Mylan não é recomendado para utilização em crianças e adolescentes devido à ausência de dados.
Outros medicamentos e Gliclazida Mylan
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
Não tome Gliclazida Mylan se estiver a tomar miconazol para tratar infeções fúngicas (ver secção “Não tome Gliclazida Mylan”)
O efeito de redução do açúcar no sangue da gliclazida pode ser intensificado e podem ocorrer sinais de níveis baixos de açúcar no sangue se tomar um dos seguintes medicamentos:
O efeito de redução da glucose no sangue da gliclazida pode ser atenuado e os níveis de açúcar no sangue podem aumentar se tomar um dos seguintes medicamentos:
- medicamentos para tratar doenças do sistema nervoso central (cloropromazina).
- medicamentos que reduzem inflamações (corticosteroides). A automonitorização do seu nível de glucose no sangue é importante se estiver a tomar este medicamento, especialmente no início do tratamento.
- medicamentos para tratar a asma ou utilizados durante o parto (salbutamol intravenoso, ritodrina e terbutalina). A automonitorização do seu nível de glucose no sangue é importante se estiver a tomar este medicamento.
- medicamentos para tratar afeções da mama, forte hemorragia menstrual e endometriose (danazol). A automonitorização do seu nível de glucose no sangue e na urina é importante se estiver a tomar este medicamento.
- preparações com erva de S. João (Hypericum perforatum) utilizadas para tratar a depressão ligeira.
Podem ocorrer alterações do nível de açúcar no sangue (nível baixo de açúcar no sangue e nível alto de açúcar no sangue) quando um medicamento que pertence a uma classe de antibióticos chamada fluoroquinolonas é tomado ao mesmo tempo que Gliclazida Mylan, especialmente em idosos.
Gliclazida Mylan pode aumentar os efeitos dos medicamentos que reduzem a coagulação sanguínea (por ex. varfarina).
Consulte o seu médico antes de começar a tomar outro medicamento. Se for ao hospital informe o pessoal médico de que está a tomar Gliclazida Mylan.
Gliclazida Mylan com álcool
A ingestão de bebidas alcoólicas não é recomendada durante o tratamento com Gliclazida Mylan, pois pode alterar o controlo da sua diabetes o que pode levar a coma diabético.
Gravidez
Gliclazida Mylan não é recomendado durante a gravidez. Se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico para ele lhe possa prescrever um tratamento mais adequado para si.
Amamentação
Não tome Gliclazida Mylan enquanto estiver a amamentar.
A sua capacidade de concentração e de reação pode estar diminuída se o nível de açúcar no sangue for demasiado baixo (hipoglicemia) ou demasiado alto (hiperglicemia) ou se tiver perturbações na visão resultantes dessas condições. Isto pode ocorrer mais frequentemente no início do tratamento com Gliclazida Mylan.
Tenha em conta que pode colocar-se em perigo a si ou aos outros (por ex., ao conduzir um carro ou utilizar máquinas). Pergunte ao seu médico se pode conduzir um carro no caso de:
- ter episódios frequentes de baixos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia),
- ter poucos ou nenhuns sintomas de aviso de baixos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia).
Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose é determinada pelo médico, em função dos seus níveis de açúcar no sangue e possivelmente na urina. A alteração de fatores externos (por exemplo, perda de peso, mudança no estilo de vida, stress) ou melhorias no controlo do açúcar no sangue podem requerer alterações na dose da gliclazida.
A dose inicial recomendada é de metade a dois comprimidos (de 30 mg até um máximo de 120 mg), numa toma única, ao pequeno-almoço. Isto depende da resposta ao tratamento.
A dose inicial habitual é de 30 mg, uma vez por dia. Se a sua glucose no sangue não for adequadamente controlada, o seu médico pode aumentar a sua dose em etapas sucessivas, geralmente em intervalos de tempo nunca inferiores a 1 mês.
Se iniciou uma terapêutica de combinação de Gliclazida Mylan com metformina, um inibidor da alfa glucosidase, ou insulina, o seu médico determinará a dose adequada para cada medicamento individualmente para si.
Se tiver a impressão que Gliclazida Mylan é demasiado forte ou não é forte o suficiente, fale com o seu médico ou farmacêutico.
O comprimido pode ser divido em doses iguais.
Engula metade do seu comprimido ou o comprimido inteiro de uma vez. Não o mastigue ou esmague.
Tome o(s) seu(s) comprimido(s) com um copo de água ao pequeno-almoço (de preferência, sempre à mesma hora todos os dias). Deve sempre comer uma refeição depois de tomar o(s) seu(s) comprimido(s).
Se tomar muitos comprimidos, pode sofrer de baixo açúcar no sangue (hipoglicemia), contacte o seu médico ou o serviço de urgência do hospital mais próximo imediatamente. Os sinais de sobredosagem são os de baixo açúcar no sangue (hipoglicemia) descritos na Secção 2. Os sintomas podem ser aliviados pela ingestão imediata de açúcar (4 a 6 bocados) ou bebidas açucaradas, seguidas de um lanche ou duma refeição substancial. Se o doente estiver inconsciente informe imediatamente um médico e chame os serviços de emergência. O mesmo deve ser feito se alguém, por exemplo uma criança, tomar o medicamento acidentalmente. Não deve ser dada comida ou bebida a doentes inconscientes.
Deve assegurar-se que existe sempre uma pessoa previamente informada que possa chamar um médico em caso de emergência.
É importante tomar o seu medicamento todos os dias, uma vez que o tratamento regular funciona melhor.
Contudo, caso se tenha esquecido de tomar uma dose de Gliclazida Mylan, tome a dose seguinte à hora habitual. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Como o tratamento para a diabetes é habitualmente um tratamento prolongado, deve falar com o seu médico antes de parar este medicamento. Parar pode levar a um aumento do açúcar no sangue (hiperglicemia).
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico, ou farmacêutico ou enfermeiro.
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
O efeito secundário mais frequentemente observado é a diminuição do açúcar no sangue (hipoglicemia). Para sintomas e sinais ver a Secção “Advertências e precauções”.
Se estes sintomas não forem tratados podem progredir para sonolência, perda de consciência ou possivelmente coma. Se um episódio de baixa de açúcar no sangue for grave ou prolongado, mesmo se for temporariamente controlado pela ingestão de açúcar, deve procurar ajuda médica imediatamente.
Pare de tomar os comprimidos e informe o seu médico imediatamente se tiver algum dos seguintes efeitos secundários:
Outros efeitos secundários
Muito raros: podem afetar até 1 em 10.000 pessoas
Desconhecido: a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis - visão alterada devido a alterações nos níveis de açúcar.
- redução do sódio sanguíneo (hiponatremia).
Estes sintomas geralmente desaparecem quando o tratamento é descontinuado.
Perturbações digestivas
Dor abdominal, náuseas (enjoos), vómitos, indigestão, diarreia e prisão de ventre foram notificados. Estes efeitos são reduzidos quando Gliclazida Mylan é tomado com o pequeno-almoço, como recomendado.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá comunicar efeitos secundários diretamente ao INFARMED, I.F. através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos secundários, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.
INFARMED, I.F.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita) Fax: + 351 21 798 73 97
Sítio da internet: http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, no frasco e no blister, após EXP.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Frascos: Utilizar no espaço de 100 dias após abertura.
Não conservar acima de 25ºC.
Blister: Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
Frascos: Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade. Manter o recipiente bem fechado.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Qual a composição de Gliclazida Mylan
A substância ativa é a gliclazida. Cada comprimido de libertação modificada contém 60 mg de gliclazida.
Diagen Gliclazida Mylan Gliclazid Mylan 60 mg tablety s predĺženým uvoľňovaním
Os outros componentes são hipromelose, celulose microcristalina e estearato de magnésio.
Qual o aspeto de Gliclazida Mylan e conteúdo da embalagem
Gliclazida Mylan é um comprimido branco ou quase branco, oblongo, biconvexo marcado com M do lado esquerdo da ranhura de um lado e, no outro lado do comprimido, GL do lado esquerdo da ranhura e 60 do lado direito da ranhura. O comprimido pode ser dividido em doses iguais.
Gliclazida Mylan está disponível em blisters contendo 10, 30, 60 ou 90 comprimidos, blisters de doses unitárias de 30 x 1 ou 90 x 1 comprimidos e em frascos de 30, 60 ou 90 ou 100 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado Mylan, Lda.
Av. D. João II, Edifício Atlantis, N.º 44C - 7.3 e 7.4 1990-095 Lisboa
Fabricante
Mylan Hungary Kft.
H-2900, Komárom, Mylan utca 1, Hungria
McDermott Laboratories Limited t/a Gerard Laboratories, Unit 35/36 Baldoyle Industrial Estate,
Grange Road, Dublin 13, Irlanda
Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) com os seguintes nomes:
França: Gliclazide Viatris 60 mg, comprimé sécable à libération modifiée Irlanda: Diaclide MR 60mg modified-release tablets
Polónia:
Portugal:
Eslováquia:
Este folheto foi revisto pela última vez em.
Última atualização em 14.10.2022
Os seguintes medicamentos também contêm o princípio ativo Gliclazide. Consulte o seu médico sobre um possível substituto para Gliclazida Mylan
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Os conteúdos apresentados não substituem a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e aos efeitos dos produtos individuais. Não podemos assumir responsabilidade pela exatidão dos dados, pois eles foram parcialmente convertidos automaticamente. Para diagnósticos e outras questões de saúde, consulte sempre um médico.
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