Substância(s) Ramipril
Admissão Portugal
Produtor IPCA - Produtos Farmacêuticos Unipessoal, Lda
Narcótica Não
Código ATC C09AA05
Grupo farmacológico Inibidores do ás, simples

Titular da autorização

IPCA - Produtos Farmacêuticos Unipessoal, Lda

Medicamentos com o mesmo princípio activo

Medicamento Substância(s) Titular da autorização
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Folheto

O que é e como se utiliza?

Classificação fármacoterapêutica
Classificação Fármaco-terapêutica: 3.4.2.1 Inibidores da enzima de conversão da angiotensina. Código ATC C09A A05

Indicações terapêuticas

  • Hipertensão; para baixar a tensão arterial, em mono terapia ou em combinação com outrosagentes anti-hipertensivos, p.ex. diuréticos e antagonistas do cálcio.
  • Insuficiência cardíaca congestiva; como terapêutica adjuvante de diuréticos com ou semglicosidos cardíacos.
  • Após enfarte do miocárdio.
  • Nefropatia diabética e não diabética.O Ramipril não é adequado ao tratamento da hipertensão resultante de hiperaldosteronismo primário.

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O que se deve tomar em consideração antes de utilizá-lo?

Não tome Ramipril IPCA 10 mg Cápsulas

  • Se tem alergia hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer outro componente deRamipril IPCA 10 mg Cápsulas .
  • Se tem uma história de edema angioneurótico,
  • Se tem estenose da artéria renal hemodinamicamente relevante bilateral, ou unilateral, no rimúnico,
  • Se tem impedimento do enchimento ou esvaziamento do ventrículo esquerdohemodinamicamente relevante (por exemplo, estenose da válvula mitral ou aórtica),
  • Se é um doente hipotenso ou hemodinamicamente instável,
  • Durante a gravidez e a lactação.

Tome especial cuidado com Ramipril IPCA 10 mg Cápsulas

Foram descritas reacções de hipersensibilidade anafilactóide ameaçadoras da vida, algumas vezes evoluindo para o choque, no decurso de diálise com certas membranas de débito elevado (por exemplo: membranas de poliacrilonitrilo) durante terapêutica com inibidores da enzima de conversão da angiotensina - IECA (ver também instruções do produtor da membrana). O uso concomitante do ramipril e dessas membranas (por exemplo, em situações de diálise de emergência ou hemofiltração) deve ser evitado, utilizando outras membranas ou mudando para uma terapêutica sem IECAs.
Reacções semelhantes foram observadas durante a aferése de lipoproteínas de baixa densidade com o sulfato de dextrano. Portanto, este método não deve ser usado em doentes tratados com IECAs.
O tratamento com ramipril exige controlo médico regular. Geralmente, recomenda-se que desidratação, hipovolémia ou deplecção salina sejam corrigidas antes de iniciar o tratamento (contudo, em doentes com insuficiência cardíaca, esta atitude médica deve ser ponderada em função do risco de sobrecarga volémica). No caso de este quadro ter relevância clínica, o tratamento com ramipril só deve ser iniciado ou continuado se forem tomadas concomitantemente medidas apropriadas para evitar uma baixa excessiva da tensão arterial e uma deterioração da função renal.
Os seguintes grupos de doentes devem ser monitorizados com particular cuidado durante o tratamento com ramipril dado haver uma probabilidade maior de ocorrer uma diminuição acentuada da tensão arterial para além do desejável e possível deterioração subsequente da função renal:

  • Doentes com hipertensão grave e particularmente hipertensão maligna;
  • Doentes com insuficiência cardíaca, especialmente se for grave ou se estiverem a ser tratadoscom outras substâncias com potencial anti-hipertensivo;
  • Doentes previamente tratados com diuréticos;
  • Doentes em que exista ou se possa desenvolver deplecção salina ou de fluidos;
  • Doentes com estenose da artéria renal hemodinamicamente relevante.É necessária uma monitorização particularmente cuidadosa em doentes sujeitos a riscos graves resultantes de uma diminuição acentuada da tensão arterial para além do desejável (por exemplo, doentes com estenoses hemodinamicamente relevantes das artérias coronárias ou dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro). A fim de avaliar a extensão de uma queda brusca da tensão arterial e, quando necessário, permitir tomar acções correctivas, a tensão arterial deve ser medida repetidamente em regra após a primeira toma e após cada aumento de dose do ramipril, ou aquando da primeira toma e aumento da dose de um diurético adicional. Este procedimento deve ser mantido até que não seja de esperar qualquer outra diminuição relevante da tensão arterial. No caso de uma diminuição acentuada da tensão arterial, pode ser necessário deitar o doente com as pernas levantadas e proceder a uma substituição volémica ou de fluidos assim como outras medidas terapêuticas. É recomendável, especialmente na primeira semana de tratamento, controlar a função renal. É necessária uma monitorização particularmente cuidadosa em doentes com doença renovascular (por exemplo, estenose da artéria renal que é ainda hemodinamicamente irrelevante ou estenose unilateral da artéria renal hemodinamicamente relevante), em doentes com perturbação prévia da função renal ou em doentes com transplante renal. Recomenda-se que o potássio sérico seja controlado regularmente. É necessário um controlo mais frequente do potássio sérico em doentes com perturbação da função renal. Esse controlo deve ser muito frequente em doentes tratados concomitantemente com diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona) ou com sais de potássio.

É necessário controlo regular do sódio sérico em doentes tratados com terapêutica diurética concomitante.
É necessária uma monitorização da contagem de leucócitos de maneira a poder detectar uma eventual leucopénia.
É necessário o controlo regular numa fase inicial do tratamento e nos grupos de risco mencionados.
Especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um IECA, deverão ser cuidadosamente monitorizados os níveis de glicemia no diabético previamente medicado com anti-diabéticos orais ou insulina.
Tomar Ramipril IPCA 10 mg Cápsulas com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Quando usados concomitantemente, o ramipril pode ter interacções com os seguintes fármacos: Alopurinol, imunosupressores, corticosteróides, procainamida, citostáticos e outras substâncias que podem alterar o hemograma: probabilidade aumentada de alteração do hemograma. Agentes anti diabéticos (p.ex. insulina e derivados das sulfonilureias): a administração concomitante de inibidores ECA e antidiabéticos orais ou insulina pode, potenciar o efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia.
Este fenómeno poderá ocorrer com maior frequência:
durante as primeiras semanas de tratamento em doentes com insuficiência renal. Agentes anti-hipertensivos (p.ex. diuréticos e outras substâncias com potencial antihipertensivo: nitratos, antidepressivos tricíclicos, anestésicos): é de esperar uma potenciação do efeito antihipertensivo .

Sais de potássio, diuréticos economizadores de potássio, heparina: é de esperar um aumento da concentração de potássio. Não se recomenda a administração concomitante de sais de potássio com ramipril .
Sais de lítio: outros inibidores da ECA - e portanto presumivelmente também o ramipril - reduzem a excreção de sais de lítio, o que pode levar a uma elevação dos níveis séricos de lítio e aumentar o risco de efeitos cardiotóxicos e nefrotóxicos do lítio.
Medicamentos anti inflamatórios não esteróides (p.ex. ácido acetilsalicílico e indometacina): em caso de administração concomitante de inibidores da ECA com estas substâncias e portanto também possivelmente com o ramipril, é de esperar uma diminuição do efeito do ramipril. Membranas de diálise de alto débito, sulfato de dextrano: reacções de hipersensibilidade anafilactóide ameaçadoras de vida, por vezes evoluindo para o choque, têm sido descritas no decurso de diálise com certas membranas de alto débito (p.ex. membranas de poliacrilnitril) durante a terapêutica com inibidores da ECA. Reacções semelhantes foram observadas durante aférese de lipoproteínas de baixa densidade com sulfato de dextrano.

Tomar Ramipril IPCA 10 mg Cápsulas com alimentos e bebidas
A administração de ramipril em simultâneo com alimentos não tem efeito relevante sobre a absorção.
As cápsulas de Ramipril IPCA devem ser ingeridas com bastante líquido (aproximadamente um copo de água).
O Ramipril IPCA pode ser tomado antes, durante ou após uma refeição.
Sal: a ingestão aumentada de sal na dieta pode diminuir o efeito antihipertensivo do ramipril. Álcool: o ramipril pode potenciar o efeito do álcool.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O ramipril não deve ser administrado durante a gravidez. Portanto, a gravidez deve ser excluída antes de iniciar o tratamento e deve ser evitada nos casos em que o tratamento com inibidores da ECA é indispensável. Se a doente tencionar ficar grávida, o tratamento com inibidores da ECA deve ser interrompido, isto é, substituído por outras terapêuticas. Se a doente engravida durante o tratamento, a medicação com Ipca deve ser substituída assim que possível, mas em qualquer caso durante o primeiro trimestre de gravidez, por um regime de tratamento sem inibidores da ECA, isto é, também sem ramipril. Caso contrário existe um risco de lesão para o feto.

Se o tratamento com ramipril for necessário durante a lactação, a doente não deve amamentar a fim de evitar que o lactente ingira pequenas quantidades de ramipril do leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O ramipril pode, em alguns indivíduos, devido ao efeito hipotensivo, afectar a capacidade de realizar tarefas tais como a condução e a utilização de máquinas. É mais provável que tal ocorra no início da terapêutica, aquando da alteração de outras preparações para o ramipril e durante o consumo concomitante de álcool. Consequentemente, não se recomenda a condução e a utilização de máquinas durante várias horas após a primeira dose ou subsequente aumento de dose.

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Como é utilizado?

Tomar Ramipril IPCA 10 mg Cápsulas sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com

  • seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que o Ramipril IPCA é demasiado forte ou demasiado fraco.

Tratamento da hipertensão
A posologia baseia-se no efeito anti-hipertensivo desejado e no modo como o doente individual tolera o medicamento.
Dose inicial recomendada: 2,5 mg de Ramipril IPCA uma vez por dia . Em função da resposta do doente, a dose pode ser aumentada. Recomenda-se que este aumento da dose, se necessário, se faça com intervalos de 2 a 3 semanas. Dose de manutenção habitual: 2,5 a 5 mg de RAMIPRIL IPCA por dia. Dose diária máxima permitida: 10 mg de Ramipril IPCA.
Em vez de aumentar a dose acima de 5 mg de Ramipril IPCA por dia, pode ser considerada a administração adicional de, por ex. um diurético ou um antagonista do cálcio.
Em doentes com função renal em que a clearence de creatinina é de 50 a 20 ml/min por 1,73 m2 da área de superfície corporal, a dose diária inicial recomendada é geralmente de 1,25 mg de Ramipril IPCA. Neste caso, a dose diária máxima permitida é de 5 mg de Ramipril IPCA. Em doentes previamente tratados com um diurético, deve-se considerar a interrupção do diurético (em função da duração da acção do diurético) pelo menos 2 ou 3 dias ou mais antes de iniciar o tratamento com Ramipril IPCA, ou pelo menos reduzir a dose do diurético. A dose diária inicial em doentes previamente tratados com um diurético é geralmente de 1,25 mg de Ramipril IPCA. Em doentes com perturbação da função hepática, a resposta ao tratamento com Ramipril IPCA pode ser aumentada ou reduzida. Portanto, o tratamento destes doentes só deve ser iniciado sob estrito controlo médico. A dose diária máxima permitida neste caso é de 2,5 mg de Ramipril IPCA.
Tratamento da insuficiência cardíaca congestiva
Dose inicial recomendada: 1,25 mg de Ramipril IPCA uma vez por dia.

Em função da resposta do doente, a dose pode ser aumentada, recomendando-se que esse aumento seja feito com intervalos de 1 a 2 semanas. Se for necessário uma dose diária de 2,5 mg de Ramipril IPCA ou mais, esta dose pode ser administrada numa toma única ou dividida em 2 tomas.
Dose diária máxima permitida: 10 mg de Ramipril IPCA.
Em doentes com insuficiência renal em que a clearence de creatinina é de 50 a 20 ml/min por 1,73 m2 da área de superfície corporal, a dose diária inicial recomendada é geralmente de 1,25 mg de Ramipril IPCA. Neste caso, a dose diária máxima permitida é de 5 mg de Ramipril IPCA. Em doentes previamente tratados com um diurético, deve-se considerar a interrupção do diurético (em função da duração da acção do diurético) pelo menos 2 ou 3 dias ou mais antes de iniciar o tratamento com Ramipril IPCA, ou pelo menos reduzir a dose do diurético.
Em doentes com perturbação da função hepática, a resposta ao tratamento com Ramipril IPCA pode ser aumentada ou reduzida. Portanto, o tratamento destes doentes só deve ser iniciado sob estrito controlo médico. A dose diária máxima permitida nestes doentes é de 2,5 mg de Ramipril IPCA.

Tratamento após enfarte do miocárdio
Dose inicial recomendada: 5 mg de Ramipril IPCA por dia, divididos em 2 tomas de 2,5 mg cada, uma de manhã e a outra à noite. Se o doente não tolerar esta dose inicial, recomenda-se a administração de 1,25 mg 2 vezes por dia, durante dois dias. Em qualquer dos casos, em função da resposta do doente, a dose pode então ser aumentada, recomenda-se que esse aumento se faça com intervalos de 1 a 3 dias. Mais tarde, a dose diária total, inicialmente dividida, pode ser administrada numa toma única diária.

Dose diária máxima permitida: 10 mg de Ramipril IPCA.
Não existe ainda experiência suficiente no tratamento de doentes com insuficiência cardíaca grave (NYHA IV) imediatamente após enfarte do miocárdio. No entanto, se for decidido tratar estes doentes, recomenda-se que a terapêutica seja iniciada com a dose diária mais baixa possível (1,25 mg de Ramipril IPCA, uma vez por dia) e que a posologia só seja aumentada com particular atenção.

Em doentes com insuficiência renal em que a clearence de creatinina é de 50 a 20 ml/min por 1,73 m2 da área de superfície corporal, a dose diária inicial recomendada é geralmente de 1,25 mg de Ramipril IPCA. Neste caso, a dose diária máxima permitida é de 5 mg de Ramipril IPCA. Nos casos em que a depleção de sódio ou fluídos não tenha sido totalmente corrigida, de hipertensão grave, assim como em doentes em que uma reacção hipotensiva constituiria um risco particular (por ex. com estenoses relevantes dos vasos coronários ou dos que irrigam o cérebro), deve ser considerada uma dose inicial reduzida de 1,25 mg de Ramipril IPCA.
Em doentes com perturbação da função hepática, a resposta ao tratamento com Ramipril IPCA pode ser aumentada ou reduzida. Portanto, o tratamento destes doentes só deve ser iniciado sob estrito controlo médico. A dose diária máxima permitida neste caso é de 2,5 mg de Ramipril IPCA.

Tratamento da nefropatia
Dose inicial recomendada: 1,25 mg de Ramipril IPCA uma vez por dia.
Em função da tolerância ao medicamento pelo doente, a dose pode ser aumentada. Recomenda-se que este aumento de dose, se necessário, se faça com intervalos de 2 a 3 semanas. Dose diária máxima permitida: 5 mg de Ramipril IPCA.

Em doentes previamente tratados com um diurético, deve-se considerar a interrupção do diurético (em função da duração da acção do diurético) pelo menos 2 ou 3 dias ou mais antes de iniciar o tratamento com Ramipril IPCA, ou pelo menos reduzir a dose do diurético.
Em doentes com perturbação da função hepática, a resposta ao tratamento com Ramipril IPCA pode ser aumentada ou reduzida. Portanto, o tratamento destes doentes só deve ser iniciado sob estrito controlo médico. A dose diária máxima permitida nestes doentes é de 2,5 mg de Ramipril IPCA.

Prevenção do enfarte do miocárdio, AVC ou morte cardiovascular
Dose inicial recomendada: 2,5 mg de Ramipril IPCA uma vez por dia. Em função da tolerância, a dose é aumentada gradualmente. Recomenda-se duplicar a dose após uma semana de tratamento e ? após outras três semanas ? aumentá-la para 10 mg.
Dose habitual de manutenção: 10 mg de Ramipril IPCA por dia.
Em doentes com insuficiência renal em que a clearence de creatinina é de 50 a 20 ml/min por 1,73 m2 da área de superfície corporal, a dose diária inicial recomendada é geralmente de 1,25 mg de Ramipril IPCA. Neste caso, a dose diária máxima permitida é de 5 mg de Ramipril IPCA. Em doentes previamente tratados com um diurético, deve-se considerar a interrupção do diurético (em função da duração da acção do diurético) pelo menos 2 ou 3 dias ou mais antes de iniciar o tratamento com Ramipril IPCA, ou pelo menos reduzir a dose do diurético.
Nos casos em que a depleção de sódio ou fluídos não tenha sido totalmente corrigida, de hipertensão grave, assim como em doentes em que uma reacção hipotensiva constituiria um risco particular (por ex. com estenoses relevantes dos vasos coronários ou dos que irrigam o cérebro), deve ser considerada uma dose inicial reduzida de 1,25 mg de Ramipril IPCA.
Em doentes com perturbação da função hepática, a resposta ao tratamento com Ramipril IPCA pode ser aumentada ou reduzida. Portanto, o tratamento destes doentes só deve ser iniciado sob estrito controlo médico. A dose diária máxima permitida nestes doentes é de 2,5 mg de Ramipril IPCA.

Não existe experiência suficiente no que diz respeito ao uso de Ramipril IPCA em crianças, em doentes com perturbação grave da função renal (clearance da creatinina inferior a 20 ml/min por 1,73 m2 da área de superfície corporal) e em doentes dialisados.

Se tomar mais Ramipril IPCA 10 mg Cápsulas do que deveria
Se tomou mais Ramipril IPCA do que deveria, fale de imediato com o seu médico ou o seu farmacêutico.

Em caso de sobredosagem :
Podem ocorrer os seguintes sintomas: p.ex., hipotensão grave, choque, perturbações electrolíticas e insuficiência renal.
O tratamento a administrar é função de como e quando o medicamento foi tomado e do tipo e gravidade dos sintomas. Devem ser tomadas medidas para eliminar o ramipril que não tenha ainda sido absorvido (p.ex., lavagem gástrica, administração de adsorventes, sulfato de sódio, se possível,
durante os primeiros 30 minutos).
As funções vitais e orgânicas devem ser monitorizadas em condições de cuidados intensivos, a fim de se tomarem, se necessário, medidas terapêuticas adequadas.
Em caso de hipotensão, deve ser considerada a administração de catecolaminas e angiotensina II além da substituição volémica e de sódio.

Não há ainda experiência disponível quanto à eficácia da diurese forçada, à alteração do pH da urina, à hemofiltração ou a diálise para acelerar a eliminação de ramipril ou ramiprilato. Se for considerada, no entanto a eventualidade de proceder a diálise ou hemofiltração.

Caso se tenha esquecido de tomar Ramipril IPCA 10 mg Cápsulas

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma uma dose que se esqueceu de tomar. Tome a dose na toma prevista seguinte, à hora habitual.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

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Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como os demais medicamentos, Ramipril IPCA 10 mg Cápsulas pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Tensão arterial:
Sobretudo no início do tratamento e em consequência da vasodilatação, ou como resultado do abaixamento da tensão arterial, mesmo se apenas ao nível desejado, podem ocorrer sintomas tais como, estonteamento, por vezes acompanhado por perturbações da concentração e das reacções, fadiga, astenia e tonturas. Outros sintomas incluindo taquicárdia, palpitações, perturbações da regulação ortostática, náuseas, suores, zumbidos, perturbações da audição, cefaleias, ansiedade e sonolência podem ocorrer devido a uma redução excessiva da tensão arterial, o que pode levar à síncope.
Em casos raros, podem ocorrer arritmias cuja causa pode ser, por exemplo, a redução excessiva da tensão arterial.
Uma baixa pronunciada e indesejável da tensão arterial pode ocorrer particularmente após uma dose inicial ou após qualquer aumento de dose do ramipril, mas também após a primeira toma ou

  • aumentar da dose de um diurético adicional. Uma baixa acentuada da tensão arterial, algumasvezes evoluindo para o choque, pode ser mais provável em doentes com:
  • Hipertensão grave e particularmente hipertensão maligna;
  • Insuficiência cardíaca, especialmente se for grave ou se estiverem a ser tratados com outrassubstâncias com potencial antihipertensivo;
  • Terapêutica diurética prévia;
  • Deplecção de fluídos ou sal, ou como resultado de, diarreia, vómitos ou sudação excessiva, noscasos em que a substituição de sal e fluídos é inadequada;
  • Estenose da artéria renal hemodinamicamente relevante.Perturbações da perfusão devido a estenoses vasculares podem ser exacerbadas durante o tratamento com ramipril. Podem ocorrer principalmente em doentes com doença coronária ou estenose hemodinamicamente relevante de vasos sanguíneos que irriguem zonas isquemiadas do miocárdio (por exemplo, no seguimento da angina de peito e enfarte do miocárdio) ou do cérebro (por exemplo, no seguimento de acidente isquémico transitório ou AVC), particularmente como resultado de uma baixa excessiva da tensão arterial. Uma vez realcançados os níveis adequados de tensão arterial e de equilíbrio electrolítico, o tratamento com ramipril pode ser geralmente continuado.

Rim e balanço electrolítico:
Durante o tratamento com ramipril pode haver uma deterioração da função renal, que pode evoluir para insuficiência renal aguda em certas circunstâncias, particularmente:

  • Doentes com doença renovascular (por exemplo, estenose da artéria renal; hemodinamicamente relevante);
  • Doentes transplantados renais;
  • Em conjugação com uma baixa mais pronunciada da tensão arterial, principalmente em doentes com insuficiência cardíaca concomitante. Como sinais de perturbação da função renal, a creatinina e a ureia séricas podem elevar-se, particularmente se forem administrados diuréticos concomitantemente. Uma proteinúria prévia pode agravar-se, especialmente em doentes com nefropatia diabética, contudo a excreção de proteínas renais pode também reduzir-se. A redução de formação de angiotensina II e a secreção de aldosterona pode provocar ou contribuir para uma baixa de concentração de sódio sérico e para um aumento da concentração do potásio sérico, este último principalmente em doentes com perturbação da função renal (por exemplo, devido a uma nefropatia diabética) ou quando diuréticos poupadores de potássio são administrados concomitantemente. Inicialmente pode ocorrer um aumento do débito urinário que pode ser observado em ligação com uma melhoria do rendimento cardíaco.

Pele e vasos sanguíneos, reacções anafiláticas ou anafilactóides:
Raramente podem ocorrer edemas angioneuróticos durante o tratamento com ramipril que são devidos à inibição da ECA, e necessitam interrupção imediata da terapêutica. Qualquer tratamento futuro com outros IECAs é também de excluir nestes casos. Edema angioneurótico (por exemplo, da língua, farínge ou laringe) pode ser ameaçador da vida e exigir medidas de emergência. Edemas não angioneuróticos mais ligeiros (por exemplo, envolvendo o tornozelo) também são possíveis.
Para além disso, as seguintes reacções cutâneas ou mucosas podem ocorrer: rubor das áreas cutâneas com sensação de calor local, conjuntivite, prurido e reacções tais como urticária, exantema máculo-papular e liquenóide, eritema multiforme, alopécia e precipitação ou intensificação do fenómeno de Raynaud. Com outros IECAs, exantema e enantema psoriasiforme ou pentifoide, hipersensibilidade da pele à luz e onicólise foram observados.
No caso de prurido, como urticária, o doente deve informar o médico imediatamente. A probabilidade e a gravidade de reacções anafiláticas e anafilactóides podem aumentar sob a influência de IECAs. Este facto deve ser considerado quando se efectua a dessensibilização.

Tracto respiratório:
Tosse irritativa seca ocorre frequentemente, provavelmente devido à inibição da ECA. Agrava-se muitas vezes à noite e ocorre com maior frequência em mulheres e não fumadores. Nalguns casos, a mudança para outro IECA pode solucionar este problema. Contudo a tosse pode forçar os doentes a interromper a administração de qualquer fármaco deste grupo. Também possivelmente devido a inibição da ECA, podem ocorrer rinite, sinusite, bronquite e, especialmente em doentes com tosse irritativa, bronco espasmo.
Caso ocorra dispneia grave, o doente deve informar um médico imediatamente.

Gastrointestinais:
Podem desenvolver-se reacções no tracto digestivo, por exemplo, secura da boca, irritação ou inflamação da mucosa oral, perturbações digestivas, obstipação, diarreia, náuseas e vómitos, dor do tipo gastrite, desconforto na parte superior do abdómen (por vezes com elevações dos níveis

das enzimas pancreáticas), pancreatite, aumento das enzimas hepáticas e/ou da bilirrubina sérica, icterícia colestática, outras formas de perturbação da função hepática e, nalguns casos com risco vital, hepatite.

Hemograma:
Podem ocorrer as seguintes alterações: diminuição ligeira a grave do número de eritrócitos ou do conteúdo em hemoglobina, trombocitopénia e leucopénia, alguma vezes apenas limitada a neutropénia. Agranulocitose, depressão da medula óssea e pancitiopénia foram observadas com outros IECAs.
Estas alterações do hemograma são mais prováveis de ocorrer em doentes com perturbações da função renal, em doentes com colagenose concomitante (por exemplo, lúpus eritematoso e esclerodermia) ou em doentes tratados com outros medicamentos que possam causar alterações do hemograma .

Outros efeitos adversos:
Podem ocorrer perturbações do equilíbrio, cefaleias, irritabilidade, agitação, tremores, perturbações do sono, confusão, anorexia, depressão, ansiedade, parestesias, alterações do paladar (por exemplo, sabor metálico), diminuição ou perda do paladar, cãibras musculares, impotência sexual e diminuição da líbido.
Vasculite, mialgias, artralgias, febre e eosinofilia também podem ocorrer.

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Como deve ser guardado?

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura Inferior a 25ºC

Não utilizeRamipril IPCA 10 mg Cápsulas após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no blister a seguir a ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

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Mais informações

Qual a composição de Ramipril IPCA 10 mg Cápsulas

A substância activa é o ramipril. Cada cápsula de Ramipril IPCA 10 mg Cápsulas, contém 10 mg de ramipril.

Os outros componentes são:
Amido pré-gelatinizado e Amido pré-gelatinizado Lycatab.
Corpo e cabeça das cápsulas: Azul brilhante (E133), Dióxido de titânio (E171), metil parabeno, propil parabeno e gelatina.

Qual o aspecto de Ramipril IPCA 10 mg Cápsulas e conteúdo da embalagem

Ramipril IPCA 10 mg Cápsulas apresenta-se na forma farmacêutica de cápsulas. As cápsulas são de cor azul e branca acondicionadas em blister de PVC/PVDC/Alu.
Embalagens com 10, 14, 20, 28, 30, 56, 60 e 100 Cápsulas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

IPCA, Produtos Farmacêuticos Unipessoal Lda.
Rua Chanceler Mor,11 R/C Frt,Sala C.Cacém.
SINTRA
Telefone: +351219129104
Fax: +351219129108/9

Fabricante
Bristol Laboratories Limited
Laporte Way, Luton
LU4 8WL Bedfordshire
Reino Unido

Medicamento sujeito a receita médica

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O conteúdo apresentado não substitui a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e efeito dos produtos individuais. Não podemos assumir qualquer responsabilidade pela exactidão dos dados, uma vez que os dados foram parcialmente convertidos automaticamente. Um médico deve ser sempre consultado para diagnósticos e outras questões de saúde. Mais informações sobre este tópico podem ser encontradas aqui.