O médico determina a posologia que melhor se adapta a cada doente. Tomar Aciclovir Ciclum sempre de acordo com as indicações do médico. Em alguns casos a dose pode diferir da dose recomendada. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual é…
para o tratamento de infecções provocadas pelo vírus herpes simplex em doentes com o sistema imunitário intacto:
Um comprimido de Aciclovir Ciclum administrado 5 vezes ao dia, de 4 em 4 horas, durante 5 dias, omitindo a dose da noite. Se a infecção for grave, o seu médico poderá decidir prolongar o seu tratamento por mais tempo. A primeira dose deve ser tomada logo após o aparecimento dos primeiros sintomas.
para o tratamento preventivo de infecções genitais herpéticas recorrentes em doentes com o sistema imunitário intacto:
Dois comprimidos de 200 mg de Aciclovir Ciclum duas vezes ao dia, isto é, de 12 em 12 horas.
para o tratamento preventivo de infecções provocadas pelo vírus herpes simplex, em doentes sujeitos a transplante de medula óssea ou de outros órgãos, ou em doentes em tratamento de leucemia aguda:
Um comprimido de Aciclovir Ciclum quatro vezes ao dia, isto é, de 6 em 6 horas.
Em doentes com disfunção grave do sistema imunitário a dose pode ser aumentada para 2 comprimidos de 200 mg de Aciclovir Ciclum quatro vezes ao dia.
O tratamento preventivo com Aciclovir Ciclum deve ser iniciado logo no princípio do período de risco, isto é, quando o sistema imunológico está debilitado.
Crianças
Em crianças com mais de 2 anos pode ser administrada a dose indicada para adultos. Estes comprimidos não são indicados para a utilização em crianças mais novas (i.e. com idade inferior a 2 anos).
Doentes com disfunção renal
Infecções provocadas pelo vírus herpes simplex:
Em doentes com disfunção renal grave (depuração de creatinina inferior a 10 ml/min), recomenda-se uma dose de um comprimido de Aciclovir Ciclum, administrado de 12 em 12 horas.
Doentes idosos
Em geral, não será necessário ajustar a dose nos doentes idosos. Em doentes idosos que sofrem de disfunção renal, o médico pode decidir ajustar a dose.
Modo de administração
Tome os comprimidos de Aciclovir Ciclum com meio copo de água ou outro líquido.
Para doentes que sofrem de disfunção renal ou doentes idosos deve ficar assegurada a ingestão de líquido abundante durante o tratamento com Aciclovir Ciclum. Também é muito importante que os doentes medicados com doses elevadas de aciclovir tomem uma quantidade suficiente de líquido.
Se tomar mais Aciclovir Ciclum do que deveria
Se tiver tomado uma dose excessiva de aciclovir, contacte imediatamente o seu médico ou farmacêutico.
Caso se tenha esquecido de tomar Aciclovir Ciclum
Se se esqueceu de tomar há pouco tempo o comprimido, pode ainda tomá-lo; mas se tiver sido há muito tempo, esqueça essa toma e espere pela altura da próxima toma continuando depois no horário habitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar o comprimido que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Aciclovir Ciclum
O médico deve ter-lhe indicado durante quanto tempo deve tomar o medicamento. Não pare de tomar o medicamento sem indicação do seu médico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS
Como os demais medicamentos, Aciclovir Ciclum pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Estes efeitos secundários desaparecem normalmente com o fim do tratamento.De seguida apresenta-se uma lista com os possíveis efeitos secundários.
Os efeitos secundários foram classificados com as seguintes frequências:
Muito frequentes | em mais do que 1 de 10 doentes tratados |
Frequentes | em menos do que 1 de 10, mas mais que 1 de 100 doentes tratados |
Pouco frequentes | em menos do que 1 de 100, mas mais que 1 de 1000 doentes tratados |
Raros | em menos do que 1 de 1000, mas mais que 1 de 10000 doentes tratados |
Muito raros | em menos do que 1 de 10000 doentes tratados incluindo casos isolados |
Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raros: Alteração na contagem das células (anemia, leucopenia, thrombocitopenia).
Doenças do sistema imunitário
Raros: Reacções alérgicas graves (anafilaxia).
Perturbações do foro psiquiátrico Frequentes: Confusão, alucinações. Pouco frequentes: Insónia.
Muito raros: Alienação (reversível com a descontinuação do tratamento), agitação, sintomas psicóticos.
Doenças do sistema nervoso
Frequentes: Dor de cabeça, vertigem, sonolência.
Muito raras: Tremor, ataxia, disartria, convulsões, encefalopatia, diminuição da consciência até ao coma.
Os efeitos secundários acima referidos, normalmente reversíveis ocorreram em doentes com perturbações da função renal e em casos de sobredosagem assim como em caso da existência de factores de predisposição mas que não podem ser totalmente atribuídas a esses factos.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Raros: Dificuldade em respirar (dispneia).
Doenças Gastrointestinais
Frequentes: Náusea, vómitos, diarreia, dor abdominal.
Afecções hepatobiliares
Muito raros: Hepatite, icterícia.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Frequentes: Prurido, erupção cutânea (incluindo fotosensibilidade).
Pouco frequentes: Urticária, aumento da perda de cabelo difusa (não está estabelecida a relação com o tratamento).
Raros: Angioedema.
Doenças renais e urinárias
Muito raros: Insuficiência renal aguda.
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: Cansaço, febre, fadiga.
Exames complementares de diagnóstico
Pouco frequentes: Aumento reversível da bilirrubina e enzimas hepáticas, aumento da ureia e creatinina no sangue e ligeira descida dos parâmetros hematológicos.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.