Carvedilol Vitória

Carvedilol Vitória
Substância(s) ativa(s)Carvedilol
País de admissãoPT
Titular da autorização de introdução no mercadoLaboratórios Vitória
Data de admissão26.04.2007
Código ATCC07AG02
Grupos farmacológicosAgentes de bloqueio beta

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

Carvedilol Vitória contém um medicamento chamado carvedilol. Pertence ao grupo de medicamentos bloqueadores adrenérgicos não-seletivos, com propriedades vasodilatadores e antioxidantes.

Carvedilol Vitória está indicado no tratamento da hipertensão arterial (pressão arterial elevada), no tratamento prolongado da doença arterial coronária (como a angina de peito) e no tratamento da insuficiência cardíaca.

O que deve considerar antes de usar?

  • se tem alergia ao carvedilol ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção 6);
  • se sofre de insuficiência cardíaca não compensada ou instável;
  • se sofre de disfunção do fígado com manifestações clínicas;
  • se sofre de broncospasmo ou asma;
  • se sofre de bloqueio auriculoventricular de 2º ou 3º grau (exceto se tiver um pacemaker permanente implantado);
  • se sofre de bradicardia grave (frequência cardíaca inferior a 50 batimentos cardíacos por minuto);
  • se sofre de doença do nódulo sinusal (incluindo bloqueio sinoauricular);
  • em caso de choque devido a insuficiência do coração (choque cardiogénico);
  • se sofre de hipotensão grave (pressão arterial sistólica inferior a 85 mmHg).

Advertências e precauções

Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Carvedilol Vitória.

Antes de iniciar o tratamento, certifique-se de que o seu médico ou farmacêutico sabe se tem ou teve:

  • problemas do coração (bloqueio aurículo-ventricular, bradicardia sintomática, disfunção ventricular esquerda após enfarte do miocárdio);
  • doenças do fígado ou dos rins;
  • diabetes;
  • asma ou problemas respiratórios;
  • doença vascular periférica e perturbações da circulação periférica (arrefecimento súbito das mãos ou dos pés);
  • problemas da glândula tiroide;
  • psoríase (placas descamativas avermelhadas na pele);
  • reações alérgicas e se faz ou fez tratamento para reduzir a sua alergia a picadas de abelha ou vespas (dessensibilização);
  • feocromocitoma.

Em doentes com insuficiência cardíaca congestiva pode ocorrer agravamento da insuficiência cardíaca ou retenção de líquidos durante o ajuste progressivo da dose de Carvedilol Vitória.

Se for diabético, tenha em controlo da glicemia e que mascarados e/ou atenuados.

atenção que Carvedilol Vitória poderá prejudicar o
os primeiros sintomas de hipoglicemia podem ser

Os portadores de lentes de contacto, poderão sentir secura e irritação nos olhos, durante o tratamento com Carvedilol Vitória.

Crianças

A utilização de Carvedilol Vitória em crianças não é recomendada.

Outros medicamentos e Carvedilol Vitória

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos. Isto porque Carvedilol Vitória pode afetar a forma como outros medicamentos atuam. Outros medicamentos podem ter um efeito na forma como o Carvedilol Vitória atua.

A administração de carvedilol:

- pode aumentar o efeito de outros fármacos com atividade anti-hipertensora (p.ex. antagonistas dos recetores-alfa1) ou cujo perfil de efeitos indesejáveis inclua hipotensão;

- com antagonistas dos canais de cálcio do tipo do verapamil ou do diltiazem ou outros medicamentos antiarrítmicos pode requerer a monitorização cuidadosa da pressão arterial e do eletrocardiograma (ECG);

- com digoxina pode requerer uma monitorização acrescida dos níveis de digoxina aquando do início, do ajuste e da descontinuação do tratamento com Carvedilol Vitória;

- com clonidina pode aumentar o efeito anti-hipertensor e aumentar a frequência cardíaca. Caso seja necessário suspender o tratamento destes dois medicamentos, Carvedilol Vitória deverá ser interrompido em primeiro lugar e só depois a clonidina;

  • com insulina ou medicamentos antidiabéticos pode potenciar os efeitos destes medicamentos e mascarar ou atenuar os sintomas de hipoglicemia. Deste modo, recomenda-se a monitorização regular da glicemia;
  • com rifampicina pode diminuir o efeito do carvedilol;
  • com fármacos depletores das catecolaminas (p. ex. reserpina e inibidores das monoamino oxidases) requer a monitorização de sinais de diminuição acentuada da pressão arterial e da frequência cardíaca;
  • com ciclosporina (administrada por via oral) pode requerer a monitorização rigorosa dos níveis e o ajuste da dose deste medicamento após o início do tratamento com Carvedilol Vitória;
  • com anestésicos requer monitorização dos sinais vitais devido ao aumento do efeito anti-hipertensor e da diminuição da frequência cardíaca;
  • com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) pode resultar no aumento da pressão arterial e na diminuição do controlo da pressão arterial;
  • com broncodilatadores agonistas beta requer monitorização cuidadosa.

Carvedilol Vitória com alimentos e bebidas

Não é necessário associar a administração de Carvedilol Vitória ao horário das refeições. No entanto, nos doentes com insuficiência cardíaca, os comprimidos de Carvedilol Vitória devem ser tomados com os alimentos, de modo a permitir uma absorção mais lenta e reduzir os riscos de efeitos ortostáticos (sentir tonturas ao mudar de posição).

Gravidez e amamentação

Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Não deve tomar Carvedilol Vitória se estiver grávida, salvo por indicação do seu médico.

Não deve amamentar se estiver a tomar Carvedilol Vitória, salvo por indicação do seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas

O tratamento com carvedilol pode causar reações individuais variáveis (ex: tonturas e fadiga) que podem afetar a capacidade de conduzir, utilizar máquinas ou trabalhar sem apoio firme. Estes efeitos podem ocorrer particularmente no início do tratamento ou após aumentos da dose, mudança de medicamentos ou em caso de ingestão conjunta de álcool.

Carvedilol Vitória contém lactose e sacarose.

Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Como é utilizado?

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico indicar-lhe-á a dose adequada para o seu caso. O seu médico pode necessitar de alterar a dose, reduzi-la ou aumentá-la durante o tratamento.

Administrar por via oral.

Os comprimidos de Carvedilol Vitória devem ser deglutidos com uma quantidade suficiente de água. Não é necessário associar a administração de Carvedilol Vitória ao horário das refeições. No entanto, nos doentes com insuficiência cardíaca, os comprimidos devem ser tomados com os alimentos, de modo a permitir uma absorção mais lenta e reduzir os riscos de efeitos ortostáticos (sentir tonturas ao mudar de posição).

Hipertensão arterial (pressão arterial elevada)

O tratamento é geralmente iniciado nos 2 primeiros dias com uma dose única de 12,5 mg por dia. Após este período, a dose recomendada é de 25 mg, uma vez por dia. Se necessário, a dose poderá ser subsequentemente aumentada, em intervalos de pelo menos duas semanas, até uma dose máxima diária de 50 mg, administrada em dose única, uma vez por dia ou em doses fracionadas, duas vezes por dia.

Tratamento prolongado da doença arterial coronária

A dose recomendada para o início do tratamento é de 12,5 mg, duas vezes por dia, nos dois primeiros dias. Após este período, a dose recomendada é de 25 mg duas vezes por dia. Se necessário, a dose poderá ser subsequentemente aumentada, em intervalos de pelo menos duas semanas, até uma dose máxima diária de 100 mg, em doses fracionadas (duas vezes ao dia). Nos doentes idosos a dose máxima diária recomendada é de 50 mg, administrada em doses fracionadas, duas vezes por dia.

Tratamento da insuficiência cardíaca

A dose recomendada para o início do tratamento é de 3,125 mg, duas vezes por dia, nas duas primeiras semanas. Se esta dose for bem tolerada, a dose de carvedilol pode ser subsequentemente aumentada, em intervalos de pelo menos duas semanas, para 6,25 mg, duas vezes por dia, depois para 12,5 mg, duas vezes por dia e em seguida para 25 mg, duas vezes por dia, até à dose máxima tolerada pelo doente.

A dose máxima recomendada é de 25 mg, duas vezes por dia, para todos os doentes com insuficiência cardíaca grave e nos doentes com insuficiência cardíaca ligeira a moderada com peso corporal inferior a 85 kg. Em doentes com insuficiência cardíaca ligeira a moderada com peso corporal superior a 85 kg, a dose máxima recomendada é de 50 mg, duas vezes por dia.

Utilização em crianças

A utilização de Carvedilol Vitória em crianças não é recomendada.

Se tomar mais Carvedilol Vitória do que deveria

Se tomar mais Carvedilol Vitória do que deveria, ou caso alguém tome os seus comprimidos de Carvedilol Vitória, fale com o seu médico ou dirija-se para o hospital imediatamente. Leve a embalagem do medicamento consigo. Os seguintes efeitos podem acontecer: hipotensão grave, diminuição da frequência cardíaca (bradicardia), insuficiência cardíaca, choque devido a insuficiência do coração (choque cardiogénico) e paragem cardíaca. Podem também ocorrer problemas respiratórios, espasmo dos brônquios (broncospasmo), vómitos, perturbações da consciência e convulsões generalizadas.

Caso se tenha esquecido de tomar Carvedilol Vitória

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se parar de tomar Carvedilol Vitória

O tratamento com Carvedilol Vitória não deve ser interrompido bruscamente. Não deixe de tomar Carvedilol Vitória sem falar primeiro com o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

A frequência dos efeitos secundários não está dependente da dose administrada, com exceção das tonturas, alterações da visão e diminuição do ritmo cardíaco (bradicardia).

Os efeitos secundários ocorrem principalmente no início do tratamento ou durante o ajuste da dose.

Os efeitos secundários muito frequentes incluem tonturas, dores de cabeça, insuficiência cardíaca, hipotensão e astenia (fadiga).

Os efeitos secundários frequentes incluem bronquite, pneumonia, infeção do trato respiratório superior, infeção do trato urinário, anemia, aumento de peso, hipercolesterolemia, controlo deficiente da glicemia em doentes diabéticos (hiperglicemia, hipoglicemia), depressão, humor depressivo, anomalias da visão, insuficiência visual, redução da produção de lágrimas (olho seco), irritação ocular, diminuição da frequência cardíaca (bradicardia), edema (inchaço), que inclui edema generalizado, periférico, de declive, genital e dos membros inferiores), hipervolemia, retenção de líquidos, diminuição da pressão arterial com ocorrência de tonturas ao mudar de posição (hipotensão ortostática), distúrbios da circulação periférica (extremidades frias, doença vascular periférica, exacerbação de claudicação intermitente e fenómeno de Raynaud), falta de ar (dispneia), edema pulmonar, asma, náuseas, diarreia, vómitos, dispepsia, dor abdominal, dor, dor nas extremidades, insuficiência renal e alterações da função renal em doentes com doença vascular difusa e/ou insuficiência renal, subjacente e perturbação da micção.

Os seguintes efeitos ocorrem pouco frequentemente: perturbações do sono, pré- síncope, sincope, parestesias, bloqueio aurículo-ventricular, angina de peito (incluindo dor torácica), obstipação, reações cutâneas (por exemplo exantema alérgico, dermatite, urticária, comichão, lesões cutâneas do tipo psoriático e do tipo do líquen plano), perda de cabelo (alopecia) e disfunção eréctil.

Os efeitos secundários que ocorrem raramente são: diminuição do número de plaquetas (trombocitopenia), congestão nasal, e secura da boca.

Foram notificados casos muito raros de diminuição do número de glóbulos brancos (leucopenia), hipersensibilidade (reação alérgica), aumento da alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e gama- glutamiltransferase (GGT), incontinência urinária em mulheres e reações adversas cutâneas graves (p.ex. eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica).

As tonturas, síncope, dores de cabeça e astenia são geralmente ligeiras e a sua ocorrência é mais provável no início do tratamento.

Em doentes com insuficiência cardíaca congestiva, pode ocorrer o agravamento da insuficiência cardíaca e a retenção de líquidos durante o ajuste da dose de carvedilol.

É também possível que a diabetes se manifeste ou agrave.

Comunicação de efeitos secundários

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá comunicar efeitos secundários diretamente ao INFARMED, I.F. através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos secundários, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.

INFARMED, I.F.

Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa

Tel: +351 21 798 73 73

Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita) Fax: + 351 21 798 73 97

Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt

Como deve ser armazenado?

Carvedilol Vitória 6,25 mg Comprimidos: Não conservar acima de 30ºC.

Carvedilol Vitória 25 mg Comprimidos: O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.

Mais informações

Qual a composição de Carvedilol Vitória - A substância ativa é o carvedilol.

Um comprimido de Carvedilol Vitória contém 6,25 mg, 25 mg de carvedilol.

- Os outros componentes são: sílica anidra coloidal, povidona, sacarose, lactose mono-hidratada, crospovidona, celulose microcristalina, estearato de magnésio e óxido de ferro amarelo (E172) (apenas para a dosagem de 6,25mg).

Qual o aspeto de Carvedilol Vitória e conteúdo da embalagem

Os comprimidos de Carvedilol Vitória 6,25 mg são cilíndricos, biconvexos, ranhurados

e amarelos.

Os comprimidos de Carvedilol Vitória 25 mg são cilíndricos, biconvexos, ranhurados e brancos.

Carvedilol Vitória apresenta-se em embalagens de 14, 28 e 56 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Cinfa Portugal, Lda.

Av. Tomás Ribeiro, 43, Bloco 2 - 3º F

Edifício Neopark

2790-221 Carnaxide

Portugal

Fabricante:

Laboratorios Cinfa, S.A.

Carretera Olaz-Chipi, 10 – Polígono Areta

31620 Huarte - Pamplona

Espanha

Este folheto foi revisto pela última vez em

Última atualização em 16.10.2022

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Os conteúdos apresentados não substituem a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e aos efeitos dos produtos individuais. Não podemos assumir responsabilidade pela exatidão dos dados, pois eles foram parcialmente convertidos automaticamente. Para diagnósticos e outras questões de saúde, consulte sempre um médico.

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