Não utilize Iomeron 250/300/350/400:
- se tem alergia (hipersensibilidade) à substância ativa ou a qualquer componente deste medicamento (indicados na secção 6).
- a utilização de contrastes uro-angiográficos deve ser evitada em casos de para- proteinúria de Waldenstroem, mieloma múltiplo e em perturbações graves do fígado e rim;
- Iomeron encontra-se contraindicado em exames dos órgãos genitais femininos em casos de gravidez suspeitada ou confirmada, e em casos de inflamação aguda.
Advertências e precauções
Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar Iomeron 250/300/350/400.
Considerando todas as vias de administração:
As técnicas de diagnóstico que envolvem a utilização de um agente radiopaco devem ser realizadas por profissionais qualificados e com conhecimento da técnica a realizar.
Considerando os possíveis efeitos indesejáveis graves, a utilização de meios de contraste com iodo orgânico deveria limitar-se aos casos onde existam necessidades específicas de exames de contrastografia. Esta necessidade deve ser avaliada segundo o quadro clínico do doente, principalmente no que respeita às patologias do sistema cardiovascular, urinário e hepatobiliar.
Os meios de contraste que se destinam a técnicas de angiocardiografia devem ser utilizados a nível hospitalar ou em clínicas que disponham de equipamento e pessoal especializado em cuidados intensivos para situações de emergência. No que respeita às outras técnicas de diagnóstico mais comuns, que necessitam de meios de contraste iodados, os centros em que estas se realizam devem ter sempre à disposição para utilização imediata, equipamentos e medidas terapêuticas de reanimação.
No que respeita à utilização do iomeprol em:
Mulheres com potencial para engravidar: Devem tomar-se as medidas apropriadas quando as mulheres com potencial para engravidar são expostas a exames com raios X, com ou sem a utilização de meios de contraste.
Recém-nascidos, lactentes, crianças: Os lactentes (idade inferior a 1 ano), e em especial os recém-nascidos, são particularmente sensíveis aos desequilíbrios eletrolíticos e às alterações hemodinâmicas. Dever-se-á prestar particular atenção à dosagem a utilizar, aos procedimentos da técnica de administração e ao estado do doente.
Doentes idosos: Nos indivíduos idosos é particularmente elevado o risco de reações devido à utilização de uma dosagem demasiado elevada do meio de contraste. Estes doentes apresentam uma maior probabilidade de apresentar isquémia do miocárdio, arritmias graves e extrassistoles. A associação frequente de perturbações neurológicas e patologias vasculares constitui um fator agravante. Nestes indivíduos encontra-se também aumentada a probabilidade de insuficiência renal aguda.
Utilização em doentes com condições patológicas específicas:
Hipersensibilidade a meios de contraste iodados: A hipersensibilidade ou a existência de reações anteriores a meios de contraste iodados aumenta também o risco de recorrência de uma reação grave com a utilização de meios de contraste não iónicos. Pré-disposição alérgica: Considera-se que as reações adversas a meios de contraste iodados são mais comuns em doentes com história de alergia, nomeadamente febre dos fenos, urticária e alergias alimentares.
Doentes asmáticos: O risco de ocorrência de reações indutoras de broncoespasmo em doentes asmáticos é mais elevado após a administração de meios de contraste. Hipertiroidismo, bócio nodular: A pequena quantidade de iodo inorgânico livre que pode estar presente nos meios de contraste, pode ser o responsável por alguns efeitos sobre a função tiroideia, em especial nos doentes com hipertiroidismo ou bócio. Têm sido referidas crises de hipertiroidismo após a administração de meios de contraste iónicos.
Considerando as vias de administração Intra-arterial e Intravenosa
Utilização em doentes com condições patológicas específicas
Insuficiência renal - A existência de um comprometimento da função renal pode predispor a uma disfunção renal após a administração de meios de contraste. As medidas preventivas incluem: identificar os doentes de alto risco; assegurar uma hidratação adequada antes da administração do meio de contraste, de preferência mantendo uma perfusão iv antes e durante o exame e até o meio de contraste ter sido completamente eliminado pelos rins; evitar a administração de fármacos nefrotóxicos ou submeter os doentes a grandes cirurgias ou a técnicas (como a angioplastia renal) até à completa eliminação do meio de contraste, sempre que possível; adiar a realização de um novo exame com meios de contraste até que a função renal retorne aos níveis pré-exame. Os doentes em diálise podem receber meios de contraste, como o iomeprol, uma vez que estes são dialisáveis.
Diabetes mellitus - A presença de lesão renal em doentes diabéticos é um dos fatores que predispõe a insuficiência renal após a administração de um meio de contraste. Esta insuficiência pode precipitar uma acidose láctica em doentes medicados com biguanidas. Como medida preventiva, em doentes com insuficiência renal moderada o tratamento com biguanidas deve ser suspenso até 48 horas antes do exame com o meio de contraste, podendo ser reinstituído após se ter assegurado, através de um controlo, que a função renal está completamente recuperada.
Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (E.R.C.F.) – O risco associado à técnica E.R.C.P. em doentes com pancreatite aguda obstrutiva ou não obstrutiva deve ser avaliado com precaução tendo em consideração o benefício esperado.
Mieloma múltiplo, paraproteinémia - A utilização do fármaco é normalmente contraindicado. É necessário considerar que a presença de mielomatose ou de paraproteinémia é um fator que predispõe a insuficiência renal provocada pela administração de meios de contraste. Recomenda-se a hidratação adequada do doente.
Feocromocitoma - Estes doentes podem desenvolver crises hipertensivas graves (raramente incontroláveis), na sequência da administração de um meio de contraste por via intravenosa durante os procedimentos radiológicos.
Drepanocitose: A utilização de meios de contraste pode potenciar a falciformação em indivíduos homozigóticos para a drepanocitose. É recomendada hidratação apropriada.
Miastenia: A administração de meios de contraste iodados pode agravar os sinais e os sintomas da miastenia.
Perturbações graves hepáticas e renais - A utilização do fármaco é normalmente contraindicado. É necessário considerar que a combinação de insuficiência hepática e renal pode atrasar a excreção do meio de contraste, predispondo consequentemente a ocorrência de reações adversas.
Doença cardiovascular grave - O risco de reações adversas é mais elevado em indivíduos com cardiopatia grave, especialmente nos que sofrem de insuficiência cardíaca e doença coronária. A injeção intravenosa de um meio de contraste pode precipitar edema pulmonar em doentes com insuficiência cardíaca pronunciada ou incipiente, enquanto que a administração do meio de contraste a doentes com hipertensão pulmonar e valvulopatias pode induzir alterações hemodinâmicas marcadas. O aparecimento de sinais de isquémia no ECG e de arritmias graves é mais comum em indivíduos idosos e nos que apresentam previamente cardiopatias: a sua frequência e gravidade parecem estar relacionadas com o grau de insuficiência cardíaca.
A hipertensão grave e crónica pode aumentar o risco de lesão renal como consequência da administração de um meio de contraste, bem como aumentar os riscos associados aos procedimentos de cateterismo.
Doenças do SNC - Devem ser adotadas medidas de precaução especiais ao proceder- se à administração intravenosa de meios de contraste a doentes com enfarte cerebral agudo, hemorragia intracraneana aguda que apresentam alterações da barreira hemato-encefálica, edema cerebral ou desmielinização aguda. A presença de tumores ou metástases intracraneanos e história de epilepsia parecem aumentar a probabilidade de ocorrência de crises convulsivas. Os sintomas neurológicos provocados por patologias cerebro-vasculares degenerativas, inflamatórias ou neoplásicas podem ser exacerbados. As injeções intravenosas de meios de contraste podem induzir convulsões por vasoespasmo e episódios de isquémia cerebral. O risco de ocorrência de complicações neurológicas transitórias é mais elevado em indivíduos com doenças cerebrovasculares sintomáticas, enfarte do miocárdio recente ou acidentes isquémicos transitórios frequentes.
Alcoolismo - Encontra-se demonstrado de modo experimental e clínico que o alcoolismo agudo e crónico aumenta a permeabilidade da barreira hemato- encefálica. Este facto facilita a passagem de agentes iodados para o tecido cerebral, podendo ocorrer a indução de perturbações do SNC.
Devem ser tomadas as devidas precauções, nos alcoólicos, devido à eventual redução do limiar convulsivo.
Toxicodependência - Devem ser tomadas precauções especiais nos indivíduos toxicodependentes, dada a possibilidade de redução do limiar convulsivo.
É recomendada precaução quando é realizada uma venografia em doentes com suspeita de trombose, flebite, doença isquémica grave, infeção localizada ou total obstrução do sistema venoso. Para minimizar a extravasação durante a administração da injeção, recomenda-se a realização de uma fluoroscopia.
Durante ou pouco tempo após o exame de imagiologia pode sentir uma doença cerebral de curto prazo chamada encefalopatia. Informe imediatamente o seu médico se notar algum dos sintomas relacionados com esta doença descritos na Secção 4.
Numa utilização normal do Iomeron devem-se considerar os seguintes cuidados relativamente ao doente:
Hidratação: Todas as alterações graves do equilíbrio hidro-eletrolítico devem ser corrigidas. Antes do exame, dever-se-á assegurar uma hidratação adequada, especialmente em doentes com mieloma múltiplo, diabetes mellitus, poliúria, oligúria e hiperuricémia, bem como em lactentes, crianças e doentes idosos.
Recomendações dietéticas: Se não existirem indicações médicas em contrário, poder-se-á manter uma dieta normal no dia de exame, devendo assegurar-se que existe uma adequada ingestão de líquidos. O doente deve, no entanto, abster-se de ingerir alimentos nas duas horas anteriores ao exame.
Pré-medicação: Em doentes com feocromocitoma, recomenda-se uma medicação prévia com bloqueadores dos recetores α, devido ao risco de ocorrência de crises hipertensivas.
Hipersensibilidade: Em doentes com potencial atópico, história de hipersensibilidade a meios de contraste iodados e história de asma, poder-se-á considerar a utilização de uma pré-medicação com anti-histamínicos e/ou corticoides, a fim de evitar possíveis reações anafilactóides.
Ansiedade: Estados de excitação, ansiedade e dor podem ser responsáveis pela ocorrência de efeitos indesejáveis ou intensificar as reações relacionadas com os meios de contraste. Nestes casos pode-se administrar ao doente um sedativo.
Medicação concomitante: A administração de neurolépticos e antidepressivos deve ser interrompida até 48 horas antes do exame, uma vez que estes fármacos baixam o limiar convulsivo. O tratamento só deve ser novamente instituído 24 horas após o exame. A terapêutica anticonvulsiva não deve ser interrompida, devendo ser administrada numa dose ótima.
Na utilização do Iomeron devem-se considerar os seguintes cuidados relativamente à técnica:
Coagulação, lavagem dos cateteres - Uma das propriedades dos meios de contraste não iónicos reside na sua interferência mínima com as funções fisiológicas normais. Consequentemente, os meios de contraste não iónicos apresentam, in vitro, uma atividade anticoagulante inferior à dos meios iónicos. Os técnicos de saúde que procedem ao cateterismo vascular devem ser informados desse facto e prestar particular atenção à técnica angiográfica e lavagem do cateter de forma a reduzir ao mínimo o risco de trombose e embolismo relacionado com esta técnica.
Teste de sensibilidade - Não é recomendado a realização de testes de sensibilidade, pois não é possível prever a ocorrência de reações graves ou mortais com meios de contraste, com base na anamnese do doente ou num teste de sensibilidade.
Observação do doente - Sempre que possível, a administração intravenosa dos meios de contraste deverá ser feita com o doente na posição de decúbito. Depois da administração do fármaco, manter o doente sob observação durante pelo menos 30 minutos.
Evitar a extravasação: Recomenda-se precaução durante a injeção do meio de contraste para evitar a extravasação.
Outros medicamentos e Iomeron 250/300/350/400
Interações com medicamentos imunomuduladores - Reações do tipo alérgica a meios de contraste são mais frequentes e podem manifestar-se como reações retardadas em doentes tratados com medicamentos imunomoduladores, como a Interleucina-2 (IL-2).
Testes da função tiroideia - Na sequência da administração de um meio de contraste iodado, a capacidade do tecido da tiroide captar radioisótopos para o diagnóstico das patologias da tiroide encontra-se reduzida durante um período de até duas semanas, ou mesmo em períodos mais longos em casos individuais.
Testes laboratoriais - A presença de concentrações elevadas de meios de contraste no soro e urina pode interferir nos resultados dos testes laboratoriais da bilirrubina, proteínas e substâncias inorgânicas (p.ex. ferro, cobre, cálcio, fosfato).
Interações com meios de contraste orais utilizados para colecistografia - As pesquisas bibliográficas não revelaram evidência de interações dos meios de contraste de excreção renal com os meios de contraste orais utilizados na colecistografia.
Utilização em combinação com outros fármacos - A fim de evitar possíveis incompatibilidades, os meios de contraste não devem ser misturados com outros fármacos.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a utilizar, ou tiver utilizado recentemente, ou se vier a utilizar outros medicamentos.
Gravidez, amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Gravidez
Estudos realizados em animais não revelaram quaisquer efeitos teratogénicos ou embriotóxicos resultantes da administração do iomeprol. À semelhança do que se verifica com outros meios de contraste não iónicos, não existem estudos controlados na mulher grávida que possam confirmar a inocuidade da sua utilização.
Sempre que possível, deve-se evitar a exposição a radiação durante o período de gestação, pelo que relação risco/benefício de qualquer exame radiográfico, com ou sem meios de contraste, deve ser cuidadosamente avaliada.
Amamentação
A excreção dos meios de contraste é muito reduzida no leite humano. A experiência obtida até à data permite concluir que não é provável que exista risco na administração a lactentes.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não é recomendado conduzir ou utilizar máquinas durante uma hora após a última injeção.
3. Como utilizar Iomeron 250/300/350/400
Utilize este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Instruções para uma utilização adequada
É desejável que as soluções contendo agentes de diagnóstico radiopacos para administração intravascular e intratecal se encontrem à temperatura corporal, quando injetadas.
Os medicamentos destinados a administração parentérica devem ser visualmente inspecionados antes da administração, para detetar eventuais partículas em suspensão e/ou descoloração, tanto quanto a solução e recipiente o permitam.
A transferência dos agentes de contraste a partir do recipiente deve ser realizada em condições assépticas com seringas estéreis. Devem ser utilizadas técnicas estéreis na realização de qualquer punção vertebral ou injeção intravascular, bem como cateteres e fios-guia.
Os frascos, uma vez abertos, devem ser imediatamente utilizados. A rolha de borracha nunca deve ser perfurada mais do que uma vez. É recomendado a utilização de cânulas de remoção adequadas para perfurar a rolha e remover o meio de contraste.
O meio de contraste não deve ser transferido para a seringa até à sua utilização imediata. Qualquer resíduo do meio de contraste presente no interior da seringa deve ser eliminado. As soluções não utilizadas durante um exame devem ser eliminadas juntamente com os tubos de ligação.
Devem ser utilizados frascos para utilização mútipla e frascos de 500 ml em associação com um sistema injetor. Após cada sessão de exames onde ocorreu a utilização de frascos para utilização múltipla, os tubos de ligação e todas as peças descartáveis do eventual sistema injetor devem ser descartados. O tempo de utilização máximo de uma rolha do frasco após perfuração é de 10 horas. Quaisquer instruções adicionais do fabricante do respetivo equipamento devem também ser respeitadas.
Iomeprol Solução Injetável, tal como com outros meios de contraste iodados, pode reagir com superfícies metálicas contendo cobre, por exemplo, latão. Assim, deve ser evitada a utilização de equipamento que permite o contacto do produto com estas superfícies.
Posologia
A dosagem e a velocidade de administração podem variar. Devem ser considerados fatores tais como idade, dimensão corporal, dimensão dos vasos sanguíneos e a sua taxa de fluxo sanguíneo, patologias previstas e o grau e extensão da opacificação necessária, estrutura(s) ou área a ser(em) examinada(s), doenças que afetam o doente, e equipamentos e técnicas utilizados. A maioria das dosagens listada na tabela abaixo representa as doses comuns. Contudo, devem ser consideradas as dosagens máximas presentes em rodapé no fim desta tabela. As doses recomendadas para adultos baseiam-se num adulto normal com peso médio de 70 kg. As doses são administradas através de injeções únicas ou por quilograma (kg) de peso corporal (F).
Indicação | Dosagem de iodo (mg/ml) | Dosagem proposta (volume de solução) |
Urografia intravenosa | 250, 300, 350, 400 | Adulto: 50 - 150 ml Recém nascido: 3 - 4,8 ml/kg Lactente: 2,5 - 4 ml/kg Criança: 1 - 2,5 ml/kg a |
Flebografia periférica | 250,300 | Adulto: 10 - 100 ml, repetir se Necessário ( b), (10 - 50 ml nos membros superiores, 50 - 100 ml nos membros inferiores) |
TC craneo-encefálica | 250,300 | Adulto: 50 - 200 ml Criança: (a) |
TC corporal | 250, 300, 350, 400 | Adulto: 100 - 200 ml Criança: (a) |
Cavernosografia | 300 | Adulto: até 100 ml |
ASD intravenosa | 250, 300, 350, 400 | Adulto: 100 - 250 ml Criança: (a) |
Angiografia convencional | | |
Arteriografia membros superiores | 300, 350 | Adulto (b) |
Arteriografia região pélvica e membros inferiores | 300, 350, 400 | Adulto (b) |
Arteriografia abdominal | 300,350, 400 | Adulto (b) |
Arteriografia da aorta descendente | 300, 350 | Adulto (b) |
Angiografia pulmonar | 300, 350, 400 | Adulto: até 170 ml |
Angiografia cerebral | 300, 350 | Adulto: até 100 ml |
Arteriografia pediátrica | 300 | Criança: até 130 ml (a) |
Arteriografia de intervenção | 300, 350, 400 | Adulto: (b) Criança: (a) |
ASD Intra-arterial | | |
Cerebral | 300, 350 | Adulto: 30 - 60 ml para visualização global 5-10 ml para injeção seletiva Criança: (a) |
Torácica | 300 | Adulto (b) : 20 - 25 ml (aorta), repetir se necessário; 20 ml (artérias brónquicas) |
Arco aórtico | 300, 350 | Adulto (c) |
Abdómen | 250, 300 | Adulto (c) |
Aortografia | 300, 350 | Adulto (c) |
Aortografia translombar | 300 | Adulto (b) |
Arteriografia periférica | 250, 300 | Adulto: 5 - 10 ml nas injeções seletivas até 250 ml Criança: (a) |
Arteriografía periférica de intervenção | 300 | Adulto: 10 - 30 ml nas injeções seletivas até 250 ml Criança: (a) |
Angiocardiografia | 300,350, 400 | Adulto: (b) Criança: 3 - 5 ml/kg |
Arteriografia coronária seletiva convencional | 300,350,400 | 4 - 10 ml na artéria, repetir se necessário |
CPRE | 300 | Adulto: até 100 ml |
Artrografia | 300, 350 | Adulto: até 10 ml por injeção |
Histerosalpingografia | 300, 350 | Adulto: até 35 ml |
Fistulografia | 300, 350, 400 | Adulto: até 100 ml |
Discografia | 300 | Adulto: até 4 ml |
Galactografia | 300, 350, 400 | Adulto: 0,15 - 1,2 ml por injeção |
Dacriocistografia | 300, 350, 400 | 2,5 - 8 ml por injeção |
Sialografia | 300, 350, 400 | Adulto: 1 - 3 ml por injeção |
Colangiografia retrógrada | 300, 350 | Adulto: até 60 ml |
Uretrografia retrógrada | 300 | Adulto: 20 - 100 ml |
Pielo-ureterografia retrógrada | 300 | Adulto: 10 - 20 ml por injeção |
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Segundo o peso corporal e idade
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Não exceder os 250 ml. O volume de uma injeção individual depende da área vascular a examinar.
(c) Não exceder os 350 ml. Modo e via de administração
Solução aquosa estéril para administração intravenosa e intracavitária. Se utilizar mais Iomeron 250/300/350/400 do que deveria
A sobredosagem pode provocar reações adversas graves, principalmente através dos efeitos sobre o sistema pulmonar e cardiovascular. O tratamento de uma sobredosagem está orientado para a manutenção de todas as funções vitais e para a rápida instituição de uma terapêutica sintomática. O iomeprol não se liga ao plasma ou às proteínas plasmáticas sendo, portanto, dialisável.
Intravascular:
No caso de um acidente de sobredosagem por via intravascular em humanos, a perda de água e de eletrólitos deve ser compensada por perfusão. A função renal deve ser monitorizada durante, pelo menos, três dias.