Não tome Molpireos se:
- Tem hipersensibilidade (alergia) ao paracetamol ou a qualquer outro componente do medicamento;
- Tem uma doença hepática (doença do fígado);
- Tem uma deficiência em glucose-6-fosfato.
Tome especial cuidado com Molpireos se está a fazer tratamento prolongado e tem:
- Insuficiência hepática e/ou renal;
- Anemia;
- Doenças cardíacas;
- Doenças pulmonares.
Este medicamento não deve ser utilizado para auto-medicação da dor durante mais de 7 dias nos adultos, ou mais de 5 dias nas crianças, excepto se prescrito pelo médico porque estas situações podem requerer avaliação médica.
Este medicamento não deve ser utilizado para auto-medicação da febre elevada (> 39°), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, porque estes sintomas podem necessitar de avaliação pelo médico.
A utilização prolongada deste medicamento pode levar a alterações renais.
Este medicamento não deve ser associado a outro contendo paracetamol na sua constituição.
Utilização em crianças:
A administração de comprimidos não é adequada a crianças com idade inferior a 6 anos, pelo risco de asfixia.
Tomar Molpireos com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Não tome Molpireos se está a tomar: cloranfenicol (antibiótico) metoclopramida e domperidona (medicamentos que aceleram o esvaziamento gástrico) varfarina e outros cumarínicos (anticoagulantes)
Se está a tomar colestiramina (medicamento usado para baixar o colesterol) tome Molpireos, 1 hora antes ou 4 horas depois.
Se está a tomar zidovudina (tratamento de infecções pelo VIH) consulte o seu médico antes de tomar Molpireos
A administração simultânea de Molpireos com fármacos que aumentam a indução enzimática a nível hepático (ex.determinados sedativos e anticonvulsionantes incluindo o fenobarbital) e a rifampicina podem provocar ou agravar a lesão hepática.
Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Gravidez:
Apesar de a administração de paracetamol em grávidas não ter demonstrado efeitos indesejáveis na gravidez ou na saúde do feto/recém-nascido e de em condições normais de utilização o paracetamol poder ser usado durante a gravidez, deve ser sempre avaliada a relação risco/ benefício.
Aleitamento:
O paracetamol passa para o leite materno. Como até à data não ocorreram consequências negativas conhecidas em lactentes, como norma, durante o tratamento com paracetamol, a mãe não precisa de interromper o aleitamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos.