O Panasorbe é um medicamento, cuja substância ativa é o paracetamol, utilizado para o tratamento sintomático de dores ligeiras a moderadas. Também é utilizado para o tratamento sintomático de febre de duração não superior a 3 dias.
Substância(s) ativa(s) | Paracetamol |
País de admissão | PT |
Titular da autorização de introdução no mercado | Opella Healthcare Portugal |
Data de admissão | 02.08.1971 |
Código ATC | N02BE01 |
Grupos farmacológicos | Outros analgésicos e antipiréticos |
O Panasorbe é um medicamento, cuja substância ativa é o paracetamol, utilizado para o tratamento sintomático de dores ligeiras a moderadas. Também é utilizado para o tratamento sintomático de febre de duração não superior a 3 dias.
Não tome Panasorbe
- se tem alergia (hipersensibilidade) ao paracetamol ou a qualquer outro componente deste medicamento
- em caso de doença hepática grave.
Tome especial cuidado
Este medicamento não deve ser utilizado para a automedicação da dor, durante mais de 7 dias nos adultos ou mais de 5 dias em crianças com mais de 12 anos, exceto se
prescrito pelo médico, pois uma dor intensa e prolongada pode requerer avaliação e tratamento médico.
Este medicamento também não deve ser usado para automedicação da febre elevada (superior a 39 ºC), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, exceto se prescrito pelo médico, pois estas situações podem requerer avaliação e tratamento médico.
Pode ocorrer hepatotoxicidade com paracetamol, mesmo com doses terapêuticas, após tratamentos de curta duração e em doentes com disfunção hepática pré- existente.
Recomenda-se precaução nos doentes com sensibilidade à aspirina e/ou aos medicamento anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).
Outros medicamentos e Panasorbe
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O risco da toxicidade do paracetamol pode estar aumentado em doentes que se encontrem a tomar outros fármacos hepatotóxicos ou fármacos que induzem as enzimas dos microssomas hepáticos, tais como alguns medicamentos antiepilépticos (fenobarbital, penitoína, carbamazepina, topiramato), rifampicina e álcool
Existe risco aumentado de hemorragia gástrica com o uso de paracetamol ou de associações de paracetamol com outros analgésicos e/ou antipiréticos.
A administração concomitante de isoniazida e paracetamol pode resultar num aumento de hepatotoxicidade.
A associação de paracetamol e rifampicina pode provocar ou agravar a lesão hepática.
Pode ocorrer hipotermia grave em doentes que estejam a fazer concomitantemente terapêutica com fenotiazinas e antipiréticos (como por exemplo, o paracetamol).
A colestiramina reduz a absorção do paracetamol, pelo que este último deve ser administrado uma hora antes ou 3 a 4 horas depois da colestiramina, de forma a obter-se o efeito analgésico máximo.
Existe risco aumentado de hemorragia em doentes que se encontrem a tomar paracetamol concomitantemente com anticoagulantes cumarínicos (por exemplo, varfarina), especialmente se for uma toma continuada de doses elevadas de paracetamol. Estes doentes devem restringir o uso de paracetamol até 2 g por dia durante poucos dias. Se forem necessárias doses mais elevadas ou uma utilização mais prolongada, devem ser monitorizados os tempos de protrombina, de forma a avaliar qualquer efeito na resposta anticoagulante.
O probenecide causa uma diminuição de quase 2 vezes da depuração do paracetamol inibindo a sua conjugação com o ácido glucorónico. Dece considerar-se a diminuição da dose de paracetamol no tratamento concomitante com probenecide.
A administração concomitante de paracetamol e diflunisal conduz a um aumento das concentrações plasmáticas do paracetamol. Esta associação deve ser efetuada com precaução em doentes com alteração da função hepática.
O paracetamol aumenta as concentrações plasmáticas de cloranfenicol.
A administração simultânea de paracetamol com flucloxacilina pode levar a acidose metabólica, em particular nos doentes com fatores de risco na depleção da glutatina, tais como sepsis, desnutrição ou alcoolismo crónico.
A metoclopramida e a domperidona aumentam a absorção do paracetamol. Contudo, não é necessário evitar-se a utilização concomitante.
A toma concomitante de paracetamol e AZT pode aumentar a incidência ou agravar a neutropenia.
A salicilamida pode prolongar a semi-vida (t1/2) de eliminação do paracetamol.
Lamotrigina : Diminuição da biodisponibilidade da lamotrigina, com redução possível do seu efeito, devido à indução possível do seu metabolismo no fígado.
Interferência com exames laboratoriais: O paracetamol pode interferior no doseamento do ácido úrico pelo método do fosfotungustato e no doseamento da glucose sanguínea pelo método da glucose oxidase-peroxidase.
Não associar a outros medicamentos contendo paracetamol, salicilatos ou outros anti-inflamatórios não esteroides.
Panasorbe com alimentos e bebidas
Os consumidores crónicos de álcool (3 ou mais bebidas alcóolicas por dia) devem ser alertados para o facto de apresentarem maior risco de lesão hepática ou hemorragia gastrointestinal pelo uso do paracetamol ou pela associação deste com outros analgésicos/antipiréticos.
O paracetamol é nefrotóxico e hepatotóxico. O álcool pode aumentar os efeitos hepatotóxicos do paracetamol. Está também descrita necrose hepática.
Pode ocorrer insuficiência renal e hepática combinada em alcoólicos que estão a tomar doses terapêuticas de paracetamol.
A ingestão de paracetamol com alimentos e bebidas não afeta a eficácia do medicamento.
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Gravidez
Se necessário, Panasorbe pode ser tomado durante a gravidez. Deve tomar a dose mais baixa possível para aliviar a dor e/ou diminuir a febre e a duração da
terapêutica deve ser limitada ao menor período de tempo possível. Contacte o seu médico se a dor e/ou febre não diminuírem ou se precisar de tomar o medicamento com mais frequência.
Amamentação
O paracetamol é excretado pelo leite materno, mas em quantidades clinicamente insignificantes, pelo que pode ser administrado em doses terapêuticas durante a amamentação.
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Para administração oral.
Esta apresentação só pode ser utilizada por adultos e adolescentes com idade igual ou superior a 12 anos.
Adolescentes entre os 12 e os 15 anos e com um peso de 41 kg a 50 kg: a posologia é de um comprimido, repetida se necessário 6 horas ou 4 horas mais tarde, sem exceder 4 comprimidos por dia.
Adolescentes entre os 16 e 18 anos e com peso superior a 50 Kg : como os adultos Dose diária máxima:
A dose diária máxima de Paracetamol não deve exceder 3 g/dia.
Nos medicamentos em associação com paracetamol (que é o acetaminofeno) deve ter-se em atenção o facto de não se poder exceder a dose máxima diária referida.
Adultos:
A dose normal em adultos é de 1 a 2 comprimidos de 500 mg, repetidos se necessário, 4 a 6 horas mais tarde, sem exceder 3 g de paracetamol por dia (isto é, 6 comprimidos).
Insuficiência renal: em doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina inferior a 10 ml/min), deverá ser respeitado um intervalo mínimo de 8 horas entre duas tomas.
Doentes dialisados: deve ser administrada uma dose de manutenção após hemodiálise mas não após diálise peritoneal.
Insuficiência hepática: a semivida do paracetamol encontra-se aumentada em doentes com doença hepática induzida pelo paracetamol. Não existe informação disponível acerca de acertos posológicos em doentes com outros tipos de doença hepática grave.
Não usar em doses maiores que as recomendadas nem durante mais de 3 dias ou crianças com menos de 3 meses, a não ser por expressa indicação do médico. De modo a evitar o risco de sobredosagem, aconselha-se verificar a medicação concomitante de forma a detetar eventual associação com outros medicamentos que contenham paracetamol.
Recomendam-se como doses máximas diárias: 6 comprimidos nos adultos, idosos e jovens com mais de 12 anos e 4 comprimidos nas crianças.
Não usar em doses maiores que as recomendadas nem durante mais de 3 dias, a não ser por expressa indicação do médico.
A sobredosagem com Panasorbe pode ser grave, devido ao risco de necrose hepatocelular grave e, mais raramente, necrose tubular renal.
Náuseas, vómitos, anorexia, palidez e dor abdominal, surgem normalmente durante as primeiras 24 horas após sobredosagem com paracetamol.
A sobredosagem com paracetamol pode causar hepatite citolítica, o que por sua vez pode dar origem a insuficiência hepática, acidose metabólica, encefalopatia, coma e morte.
Níveis elevados de transaminases, desidrogenase láctica e bilirrubina com redução dos níveis de protrombina podem aparecer 12 a 48 horas após sobredosagem aguda.
A sobredosagem pode também originar pancreatite e insuficiência renal aguda e pancitopenia.
Procedimento de emergência
Se tomar mais Panasorbe do que deveria dirija-se imediatamente ao serviço de urgências do hospital mais próximo.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos indesejáveis, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
Os efeitos indesejáveis foram classificados por grau de frequência de acordo com a seguinte convenção: muito frequentes (≥ 1/10); frequentes (≥ 1/100, < 1/10); pouco frequentes (≥ 1/1.000, < 1/100), raros (≥ 1/10.000, < 1/1.000), muito raros (<1/10.000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).
Doenças gastrointestinais Frequentes: náuseas, vómitos,
Pouco frequentes: diarreia, dor abdominal,. Existe risco aumentado de hemorragia gástrica.
Doenças do sistema imunitário
Desconhecido: Choque anafilático, angioedema.
Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raros: Disturbios da hematopoiese (trombocitopénia, neutropénia, leucopénia, pancitopénia)
Desconhecido: agranulocitose ,anemia hemolítica em doentes com carência subjacente em glucose 6-fosfato-desidrogenase, hemorragia, trombocitose, metahemoglobinemia e reação leucemóide..
Cardiopatias
Desconhecido: síndrome de Kounis
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastina
Foram relatados casos de agravamento da asma com o uso de paracetamol. Desconhecido: broncospasmo
Afeções cutâneas e subcutâneas Muito raros: eritema, urticária, rash
Desconhecido: Necrólise epidérmica tóxica (NET), síndrome de Stevens-Johnson (SSJ), pustulose exantemática generalizada, erupção medicamentosa fixa
Afeções hepatobiliares
Desconhecido: hepatite citolítica, que pode dar origem a insuficiência hepática aguda Doenças renais e urinárias
Desconhecido: disúria, oligúria, hemoglobinúria.
Exames complementares de diagnóstico
Aumento das provas de função hepática, nomeadamente das transaminases
Complicações de intervenções relacionadas com lesões e intoxicações
Após sobredosagem estão também descritos os seguintes efeitos: lesão do miocárdio, depressão do sistema nervoso central, hipoglicemia, pancreatite, nefropatia.
Foram notificados casos muito raros de reações cutâneas graves. Comunicação de efeitos indesejáveis
Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo efeitos indesejáveis não indicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Também poderá comunicar efeitos indesejáveis diretamente ao INFARMED, I.F. através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.
Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram (preferencialmente)
ou através dos seguintes contactos:
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita) E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não deite for a quaisquer medicamentos na Pergunte ao seu farmacêutico como deitar for a Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
canalização ou no lixo doméstico. os medicamentos que já não utiliza.
Qual a composição de Panasorbe
- A substância ativa é paracetamol. Cada comprimido contém como substância ativa, 500 mg de paracetamol.
- Os outros componentes são amido de milho, amido, sorbato de potássio, povidona, talco e ácido esteárico.
Qual o aspeto de Panasorbe e conteúdo da embalagem
Embalagens de 20 comprimidos acondicionados em blisters de PVC/Alumínio.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado Sanofi – Produtos Farmacêuticos, Lda . Empreendimento Lagoas Park,
Edifício 7- 3º Piso 2740-244 Porto Salvo Portugal
Fabricante
Sofarimex - Indústria Química e Farmacêutica, S.A. Avenida das Indústrias - Alto de Colaride - Agualva 2735-213 Cacém
Este folheto foi revisto pela última vez em
Última atualização em 11.08.2022
Os seguintes medicamentos também contêm o princípio ativo Paracetamol. Consulte o seu médico sobre um possível substituto para Panasorbe
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Os conteúdos apresentados não substituem a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e aos efeitos dos produtos individuais. Não podemos assumir responsabilidade pela exatidão dos dados, pois eles foram parcialmente convertidos automaticamente. Para diagnósticos e outras questões de saúde, consulte sempre um médico.
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