Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Adultos e crianças com mais de 12 anos ou peso > 40Kg - 1-2 g/dia, administrados em doses repartidas , a cada 6 horas, durante 5 a 14 dias; nos casos de infecções mais severas, a dose pode ser aumentada para 1 g, de 6 em 6 horas (4 g/dia).
No tratamento da sífilis 30 - 40 g/dia, administrados em doses repartidas a cada 6 horas, durante 10-15 dias. No tratamento da Doença do Legionário – 1-4g/dia, administrados em doses repartidas a cada 6 horas.
No tratamento da Amebíase intestinal - 1-2 g/dia, a cada 6 horas, durante 10 a 14 dias.
No tratamento da uretrite - 500 mg, em doses repartidas a cada 6 horas, durante 7 dias.
Na profilaxia da endocardite bacteriana - 1g, 1,5 - 2 horas antes da intervenção, seguidos de 500 mg em doses repartidas de 6 em 6 horas, para 8 doses.
No tratamento das infecções estreptocócicas - o tratamento deve ser administrado durante pelo menos 10 dias. Na profilaxia contínua contra recorrência das infecções estreptocócicas nos indivíduos com antecedentes de febre reumática, a dose habitual são 500 mg, 2xdia.
Utilização em crianças com menos de 12 anos ou peso < 40 kg:
A posologia habitual são 30- 50mg/Kg/dia em doses repartidas, a cada 6 horas, durante 5 a 14 dias; nos casos de infecções mais graves, poderá administrar-se o dobro desta dose,
No tratamento da tosse convulsa - 40-50 mg/Kg/dia, administrados em doses repartidas a cada 6 horas, durante 14 dias.
No tratamento da Amebíase intestinal - 30 a 50 mg/Kg/dia administrados em doses repartidas, a cada 6 horas, durante 10 a 14 dias.
Na profilaxia da endocardite bacteriana - 20 mg/Kg, 1,5 - 2 horas antes da intervenção, seguidos de 10 mg/Kg, de 6 em 6 horas, para 8 doses.
Na profilaxia da febre reumática - 30 a 50 mg/Kg/dia administrados em doses repartidas, a cada 6 horas, durante 10 dias.
Tabela posológica para crianças (com base no peso corporal)
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Dose administrada 4 x dia numa colher de 5ml
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Peso corporal (kg)*
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Posologia diária recomendada
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8-11
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1 ml
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12-19
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2,5 ml (½ colher)
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20-29
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3,5 ml (¾ colher)
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30-40
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5 ml (1 colher)
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> 40 kg
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Mesmo regime que para adultos
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* Nas crianças com peso <8kg a posologia deverá ser determinada em função do peso
Idosos
Não é necessário ajuste de dose; a dose deverá ser a recomendada para os adultos, excepto no caso de evidência de insuficiência renal grave.
Insuficiência renal em crianças até 40 kg
Os doentes com insuficiência renal grave (níveis de depuração de creatinina inferiores a 10ml/min), a dose de eritromicina deve ser reduzida à 50% a 75% da dose normal, a ser administrada de acordo com o regime terapêutico habitual. Não é necessário efectuar o ajuste de dose em doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada (níveis de depuração de creatinina superiores a 10ml/min).
Hemodiálise e diálise peritoneal
Não é necessário ajuste da posologia em doentes submetidos a processos de hemofiltração.
Insuficiência renal no adulto
Não é necessário efectuar o ajuste de dose em doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada (níveis de depuração de creatinina superiores a 10ml/min).
Insuficiência hepática
Em indivíduos com doenças hepáticas graves pode haver acumulação de eritromicina. Se estes doentes recebem doses elevadas de eritromicina, será necessário uma monitorização dos níveis séricos e uma redução da dose.
Preparação da suspensão
Frasco de 100 ml: Adicionar água até à seta indicada no rótulo, agitar vigorosamente até homogeneizar, completar com água até à seta para obter 100 ml. Agitar antes de usar.
Frasco de 200 ml: Adicionar água até à seta indicada no rótulo, agitar vigorosamente até homogeneizar, completar com água até à seta para obter 200 ml. Agitar antes de usar.
Depois de reconstituída, a suspensão não necessita refrigeração e tem a validade de 14 dias.
Administração da suspensão
Para administração da suspensão encontra-se disponível uma colher-medida. Consultar a tabela posológica anterior.
A suspensão preparada pode ser tomada com ou sem alimentos.
Duração do tratamento
A duração do tratamento irá variar de acordo com as suas características e com a sua situação em particular.
Se tomar mais ERITROCINA FORTE do que deveria:
Em caso de sobredosagem, o tratamento com Eritromicina deve ser suspenso. A sobredosagem deve ser tratada com a eliminação do fármaco não absorvido e com medidas de suporte. A Eritromicina não pode ser removida por diálise peritoneal ou hemodiálise.
Caso se tenha esquecido de tomar ERITROCINA FORTE
Tome a dose esquecida assim que se lembrar, a menos que esteja na hora da dose seguinte.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Se detectar algum dos seguintes efeitos, contacte imediatamente com o seu médico:
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dificuldade respiratória
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desmaio
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inchaço da cara, lábios ou garganta
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erupções na pele
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reacções cutâneas graves incluindo bolhas, chagas
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úlceras na boca e garganta
Estes efeitos podem ser indicativo de reacção alérgica.
Outros efeitos secundários possíveis da ERITROCINA FORTE são:
Os efeitos secundários mais frequentes das preparações orais de eritromicina são gastrointestinais e estão relacionados com a dose. Estes efeitos incluem:
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dor abdominal, que pode ser um sintoma de inflamação do pâncreas ou pancreatite,
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sensação de náusea ou náuseas,
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vómitos,
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diarreia (que pode ser grave ou prolongada e pode conter sangue ou muco),
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estenose hipertrófica do piloro em crianças.
Efeitos secundários raros: Colite pseudomembranosa, Pancreatite;
Erupções graves da pele que podem envolver bolhas e podem cubrir áreas extensas do torso, cara e extremidades (Eritema multiforme, Síndrome Stevens-Johnson, Necrólise tóxica epidérmica).
Efeitos secundários de frequência desconhecida:
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sons nos ouvidos (tinnitus);
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perda de audição reversível (geralmente associada a doses elevadas);
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pele e/ou olhos amarelados (icterícia), que são signos de problemas hepáticos;
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dores no peito;
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ritmos cardíacos anormais (incluindo palpitações);
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febre
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confusão;
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convulsões;
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anorexia;
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vertigens (problemas de equilíbrio que podem dar lugar a tonturas ou náuseas, particularmente quando estiver de pé);
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alucinaçoes (ver ou ouvir coisas que não existem);
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mal-estar geral;
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inflamação dos rins (conhecida como nefrite intersticial);
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diminuição da pressão arterial (hipotensão);
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aumento do número de um tipo de células brancas sanguíneas (eosinofilia).
À semelhança do que acontece com outros antibióticos, a utilização prolongada pode resultar em colonização, com aumento do número de bactérias e fungos não-sensíveis. Deverá ser instituído tratamento adequado se ocorrerem superinfecções.