Substância(s) Eritromicina
Admissão Portugal
Produtor Labesfal - Laboratórios Almiro
Narcótica Não
Data de aprovação 20.04.1998
Código ATC J01FA01
Grupo farmacológico Macrólidos, lincosamidas e estreptograminas

Titular da autorização

Labesfal - Laboratórios Almiro

Medicamentos com o mesmo princípio activo

Medicamento Substância(s) Titular da autorização
Eritrocina IV Eritromicina Amdipharm Ltd
Eritrocina Forte Eritromicina Amdipharm Ltd
Eryfluid Eritromicina Pierre Fabre Dermo-Cosmétique Portugal
Clinac Eritromicina Laboratório Edol - Produtos Farmacêuticos
Akne-Mycin Eritromicina Almirall Hermal GmbH

Folheto

O que é e como se utiliza?

O Eritrocel é particularmente indicado quando se necessite obter muito rapidamente níveis séricos elevados de Eritromicina, ou nos casos em que o estado do doente não permita a administração oral.

O tratamento intravenoso deverá ser substituído pela administração oral logo que possível.

ERITROCEL é um antibiótico. Pertence a um grupo de antibióticos chamado macrólidos. É utilizado para tratar infeções causadas por bactérias que são sensíveis à eritromicina.

A eritromicina é indicada no tratamento de infeções causadas por estirpes sensíveis dos microrganismos descritos nas doenças mencionadas a seguir:

Infeções do trato respiratório superior de gravidade ligeira a moderada causadas por Streptococcus pyogenes (estreptococos beta-hemolíticos grupo A), S. pneumoniae e Haemophilus influenzae (nem todas as estirpes são sensíveis à eritromicina nas concentrações de antibiótico atingidas com as doses terapêuticas habituais): amigdalite e abcessos periamigdalinos, faringite, laringite, sinusite e infeções bacterianas secundárias a síndromes gripais.

Para o tratamento oral da faringite estreptocócica e para a profilaxia a longo prazo da febre reumática, a eritromicina constitui um medicamento alternativo de escolha.

APROVADO EM 07-06-2023 INFARMED

Tosse convulsa causada por Bordetella pertussis. A eritromicina é eficaz na eliminação do microrganismo da nasofaringe dos indivíduos infetados e pode ser útil na profilaxia da tosse convulsa nos indivíduos sensíveis expostos ao microrganismo.

Infeções do trato respiratório inferior de gravidade ligeira a moderada causadas por S. pyogenes, S. pneumoniae e Mycoplasma pneumoniae: traqueíte, bronquite aguda ou crónica, pneumonia (pneumonia lobar, broncopneumonia, pneumonia primária atípica), bronquiectasias e doença do legionário causada por Legionella pneumophila.

Infeções da pele e tecidos moles de gravidade ligeira e moderada causadas por S. pyogenes e S. Aureus (durante o tratamento poderá emergir resistência): carbúnculo, paroníquia, abcessos, acne pustular, impetigo, celulite e erisipelas.

Infeções gastrointestinais: difteria causada por Corynebacterium diphtheriae como coadjuvante da antitoxina para prevenir possíveis portadores. Amebíase intestinal causada por Entamoeba histolytica.

Outras infeções:

Sífilis primária causada por Treponema pallidum.

Infeções por Chlamydia causada por C. trachomatis no homem adulto (uretrite); conjuntivite e pneumonia nos recém-nascidos e bebés (o tratamento tópico isolado para tratamento da conjuntivite não é adequado); crianças com menos de 9 anos de idade, grávidas, lactantes, adolescentes e adultos (infeções uretrais, endocervicais ou retais não complicadas).

Eritrasma causada por C. minutissimum.

Gonorreia causada por Neisseria gonorrhoeae. A eritromicina é o fármaco de alternativa no tratamento da doença pélvica inflamatória aguda nos doentes com antecedentes de hipersensibilidade à penicilina ou com bacteremia ou arterite.

Infeções por Listeria monocytogenes.

Endocardite bacteriana causada por estreptococos alfa-hemolíticos (grupo viridans). A eritromicina tem sido recomendada na prevenção da endocardite bacteriana nos doentes com doença cardíaca congénita, doença valvular adquirida ou febre reumática que apresentem hipersensibilidade à penicilina, quando submetidos a intervenções dentárias ou intervenções cirúrgicas do trato respiratório superior.

Infeções osteo-articulares, septicémias (nomeadamente em casos de intolerância ou alergia aos antibióticos beta-lactâmicos).

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O que se deve tomar em consideração antes de utilizá-lo?

Não utilize Eritrocel:

-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância ativa de Eritrocel. -se estiver atualmente a tomar um medicamento chamado:

-terfenadina ou astemizol (amplamente administrados para febre dos fenos e alergias), cisaprida (para problemas estomacais) ou pimozida (para estados psiquiátricos), ao receber eritromicina, já que a combinação destes fármacos pode

causar por vezes graves distúrbios no ritmo cardíaco. Consulte previamente o seu médico sobre medicamentos alternativos que possa tomar;

- ergotamina e dihidroergotamina;

- lomitapida (utilizado para reduzir o aumento de gorduras no sangue, tais como colesterol e triglicéridos). Tomar este medicamento ao mesmo tempo que a eritromicina pode levar a um aumento das enzimas produzidas pelas células hepáticas (transaminases), o que indica que o fígado está sob tensão e que pode originar problemas do fígado.

- Se tiver níveis anormalmente baixos de potássio ou magnésio no sangue (hipomagnesemia ou hipocalcemia)

- Se você ou alguém da sua família tiver um historial de perturbações do ritmo cardíaco (arritmia cardíaca ventricular ou "torsades de pointes") ou uma anomalia do eletrocardiograma (registo elétrico do coração) designada por “síndroma do longo QT”.

Devido aos efeitos irritativos locais da eritromicina, bem como relatos de ocorrência de prolongamento do intervalo QT e arritmias ventriculares associados às elevadas concentrações séricas de eritromicina, a injeção por bólus (IV) está contraindicada.

Tome especial cuidado com Eritrocel:

  • Se estiver a tomar outros fármacos conhecidos por causar graves distúrbios do ritmo cardíaco
  • Se tiver problemas cardíacos

Não se deve administrar qualquer outro produto na veia que esteja a receber uma perfusão de Eritrocel.

A eritromicina é principalmente excretada no fígado, pelo que deve ser administrada com precaução em doentes com a função hepática diminuída ou a efetuar terapêutica concomitante com agentes hepatotóxicos. Disfunção hepática incluindo enzimas hepáticas aumentadas e hepatite hepatocelular e/ou colestática, com ou sem icterícia, foram raramente descritas com eritromicina.

Dado que a eritromicina é excretada principalmente pelo fígado, tal facto deve ser tido em atenção quando se administre o antibiótico em doentes com a função hepática diminuída.

Foram descritos casos de rabdomiólise com ou sem disfunção renal em indivíduos gravemente doentes tomando concomitantemente eritromicina com estatinas.

Foi descrito muito raramente prolongamento do intervalo QT e arritmia ventricular em doentes tratados com eritromicina I.V.

A utilização prolongada ou repetida da eritromicina pode provocar desenvolvimento excessivo de bactérias ou fungos não-sensíveis. Se se verificar superinfeção, a eritromicina deve ser suspensa e instituído tratamento adequado. Tem sido descrita colite pseudomembranosa com praticamente todos os antibacterianos, incluindo macrólidos, que pode ser de gravidade ligeira até de compromisso vital (ver secção 4 efeitos indesejáveis possíveis). A diarreia associada a Clostridium difficile (CDAD) tem sido descrita com o uso de praticamente todos os antibacterianos incluindo a eritromicina, e pode ser de gravidade ligeira até de compromisso vital. O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon e pode levar a um sobrecrescimento de C. difficile. A CDAD deve ser considerada em todos os doentes que apresentem diarreia após o uso de antibióticos. É necessária uma história

médica cuidadosa dado que foi descrito que a CDAD acontece num prazo de mais de dois meses após a administração de agentes antibacterianos.

Quando indicado, as áreas de infeções localizadas podem requerer incisão, drenagem cirúrgica ou outros atos cirúrgicos, adicionalmente ao tratamento com antibiótico.

A eritromicina interfere com a determinação fluorimétrica das catecolaminas na urina.

Foi descrito que a eritromicina pode agravar a função muscular dos doentes que sofrem de miastenia gravis.

Crianças

Foram descritos casos de estenose hipertrófica do piloro em crianças após o tratamento com eritromicina.

Num grupo de 157 recém-nascidos que receberam eritromicina para profilaxia da tosse convulsa, sete (5%) desenvolveram sintomas de vómitos não biliosos ou irritabilidade ao serem alimentados, tendo sido subsequentemente diagnosticados com estenose hipertrófica do piloro e requerendo piloromiotomia. Dado que a eritromicina pode ser usada no tratamento de crianças em situações associadas a mortalidade e morbilidade importantes (como a tosse convulsa ou Chlamydia) o benefício do tratamento com eritromicina deverá ser avaliado relativamente ao potencial risco de desenvolvimento de estenose hipertrófica do piloro. Deverão avisar-se os pais para contactar o médico assistente, caso se verifiquem vómitos ou irritabilidade quando os bebés são alimentados.

Existem relatórios que sugerem que a eritromicina não atinge o feto em concentrações adequadas de modo a evitar a sífilis congénita. Os recém-nascidos de mães que durante a gravidez receberam eritromicina oral para tratamento da sífilis primária devem ser devidamente medicados com penicilina.

Outros medicamentos e Eritrocel

Informe o seu médico ou farmacêutico, se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.

Isto é particularmente importante se está a tomar medicamentos pertencentes às seguintes famílias:

- estatinas (utilizados para ajudar a diminuir os níveis de colesterol, por exemplo: lovastatina e simvastatina)

- inibidores da protease (utilizados para tratar infeções virais, por exemplo: saquinavir).

Isto também é importante se está a tomar algum dos seguintes medicamentos:

- astemizole, terfenadina ou mizolastina (utilizados para tratar alergias tais como a febre do feno);

- pimozida (utilizado para tratar problemas mentais);

- claritromicina, rifabutina ou rifampicina (mediamentos utilizados para tratar diferentes tipos de infeções bacterianas);

- fluconazol, cetoconazol e itraconazol (mediamentos utilizados para tratar infeções fúngicas);

- ergotamina ou dihidroergotamina (utilizados para aliviar a dor de cabeça);

  • digoxina, quinidina ou disopiramida (utilizados para tratar problemas do coração);
  • cilostazol (medicamento utilizado para tratar problemas da circulação periférica);
  • hexobarbital, fenobarbital ou midazolam (utilizados como sedativos);
  • anticoagulantes, por ex. varfarina, acenocumarol e rivaroxaban (utilizados para tornar o sangue mais fluido). Foram descritos casos de aumento do efeito anticoagulante quando eritromicina e anticoagulantes orais são administrados concomitantemente.
  • valproato, carbamazepina ou fenitoína (utilizado para controlar a epilepsia);
  • teofilina (utilizado para tratar a asma e outos problemas respiratórios);
  • ciclosporina e tacrolimus (utilizados após transplante de órgãos);
  • bromocriptina (utilizado para tratar a doença de Parkinson);
  • zopiclona ou triazolam/alprazolam (utilizados para ajudar a dormir ou aliviar estados de ansiedade);
  • alfentanil (utilizado para aliviar a dor);
  • cisaprida, cimetidina e omeprazol (utilizados para tratar refluxo ácido e outros problemas relacionados);
  • colchicina (utilizado para tratar a gota e a artrite);
  • metilprednisolona (utilizado para ajudar a suprimir o sistema imunitário);
  • hipericão (erva de São João) (medicamento a base de plantas utilizado para o tratamento da depressão);
  • verapamil (utilizado para tratar hipertensão arterial e dor no peito);
  • vinblastina (utilizado para tratar determinados tipos de cancro);
  • sildenafil (utilizado para tratar a disfunção eréctil);
  • Corticosteroides, tomados por via oral, por injeção ou inalados (utilizados para ajudar a suprimir o sistema imunitário do corpo - isto é útil no tratamento de uma vasta gama de condições);
  • hidroxicloroquina ou cloroquina (utilizada para tratar condições como a artrite reumatoide, ou para tratar ou prevenir a malária). Tomar estes medicamentos ao mesmo tempo que a eritromicina pode aumentar a probabilidade de ritmos cardíacos anómalos e outros efeitos indesejáveis que podem afetar o seu coração.

Gravidez e amamentação

Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Gravidez

Não existem estudos adequados e bem controlados realizados em mulheres grávidas. No entanto, estudos observacionais em humanos demonstraram malformações cardiovasculares após exposição a medicamentos contendo eritromicina durante o início da gravidez.

A eritromicina atravessa a barreira placentária em seres humanos, embora os níveis plasmáticos no feto sejam geralmente baixos. As informações de estudos sobre o risco de malformações congénitas são inconsistentes, mas alguns estudos relataram malformações cardíacas após a utilização de ERITROCEL no início da gravidez.

A eritromicina apenas deve ser administrada durante a gravidez se absolutamente necessário.

Amamentação

Desconhece-se o efeito da eritromicina no trabalho de parto e parto.

A eritromicina é excretada no leite materno, deste modo, deverá ter-se precaução aquando da administração de eritromicina a mulheres a amamentar.

Fertilidade

Não existem dados sobre o efeito da eritromicina sobre a fertilidade em humanos. Condução de veículos e utilização de máquinas

Este medicamento não afeta a capacidade de condução de veículos ou o uso de máquinas

3. Como utilizar Eritrocel

Utilize este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O seu médico irá dizer-lhe qual a dose exata que deverá tomar em cada dia e durante quanto tempo. Tome este medicamento até completar o período de tratamento indicado pelo médico. Não interrompa o tratamento quando se sentir melhor.

Posologia

Para o tratamento de infeções graves em adultos e crianças a dose intravenosa de lactobionato de eritromicina recomendada é de 15 a 20 mg/Kg/dia. Para o tratamento de infeções muito graves podem ser administradas doses mais elevadas até 4 g/dia.

Tratamento da doença do legionário – Apesar das doses ótimas não terem sido determinadas, as doses recomendadas segundo dados clínicos conhecidos, variam de 1 a 4 g/dia, em doses repartidas.

Tratamento da gonorreia, causada pela N. Gonorrhoea – Em mulheres alérgicas à penicilina, administrar 500 mg de lactobionato de eritromicina cada 6 horas durante 3 dias, seguidos de 250 mg de eritromicina pela via oral, cada 6 horas durante 7 dias.

Idosos

Não é necessário ajuste de dose; a dose deverá ser a recomendada para os adultos, exceto no caso de evidência de insuficiência renal grave. No entanto, os doentes que estejam a receber doses de 4g/dia ou mais, apresentam um risco aumentado de desenvolver perda de audição farmacoinduzida, em particular aqueles com insuficiência renal ou hepática.

Insuficiência renal

Nos doentes com insuficiência renal grave (níveis de depuração de creatinina inferiores a 10ml/min), a dose de eritromicina deve ser reduzida a 50% a 75% da dose normal, a ser administrada de acordo com o regime terapêutico habitual. A dose máxima diária não deve exceder 2g. Não é necessário efetuar o ajuste de dose em doentes com insuficiência renal leve ou moderada (níveis de depuração de creatinina superiores a 10ml/min).

Insuficiência hepática

Em indivíduos com doenças hepáticas graves pode haver acumulação de eritromicina. Se estes doentes recebem doses elevadas de eritromicina, será necessário uma monitorização dos níveis séricos e uma redução da dose.

Administração

Eritrocel pode ser administrado em perfusão contínua ou intermitente.

Em virtude da baixa concentração de eritromicina e da baixa velocidade de perfusão utilizada na perfusão contínua esta é preferível à perfusão intermitente. No entanto, se se utilizar perfusão intermitente em intervalos não superiores a 6 horas esta também é efetiva. A administração de eritromicina via intravenosa deve ser substituída pela via oral, assim que possível.

a) Perfusão contínua

Preparar a solução final de lactobionato de eritromicina de forma a obter uma concentração de 1g por litro (1 mg/ml).

b) Perfusão intermitente

Administrar ¼ da dose diária total de lactobionato de eritromicina durante 20 a 60 minutos em intervalos não superiores a 6 horas. Preparar a solução final de forma a obter uma concentração de 1 a 5 mg/ml. Não deve ser utilizado menos de 100 ml de solvente para administração intravenosa. A perfusão deve ser suficientemente lenta para minimizar a dor na veia.

Não administrar qualquer outro produto na veia que esteja recebendo a perfusão de Eritrocel.

Se utilizar mais Eritrocel do que deveria

Em caso de sobredosagem, o tratamento com eritromicina deve ser suspenso. Sintomas ou sinais de sobredosagem devem ser tratados com medidas de suporte. A eritromicina não é removida por diálise peritoneal ou hemodiálise.

Caso se tenha esquecido de utilizar Eritrocel

É pouco provável que isto ocorra, uma vez que este medicamento não se destina a ser administrado diretamente por si, mas sim por um profissional de saúde.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se parar de utilizar Eritrocel

Deverá seguir as instruções do seu médico relativamente à duração do tratamento, a qual é variável em função do doente e da sua situação clínica.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

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Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, Eritrocel pode causar efeitos indesejáveis, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Se notar algum dos seguintes efeitos indesejáveis, fale com o seu médico imediatamente ou dirija-se a um hospital imediatamente.

Frequentes (podem afetar até 1 em 10 pessoas):

  • dor abdominal;
  • sensação de náusea ou náuseas;
  • vómitos;
  • diarreia (que pode ser grave ou prolongada e pode conter sangue ou muco);
  • estenose hipertrófica do piloro em crianças.

Raros (podem afetar até 1 em 1.000 pessoas):

-perda de audição reversível (geralmente associada a doses elevadas); -sons nos ouvidos (tinnitus);

-pancreatite;

-Colite pseudomembranosa (inflamação do cólon devido a uma bactéria denominada Clostridium difficile);

-convulsões;

-erupções graves da pele que podem envolver bolhas e podem cobrir áreas extensas do torso, cara e extremidades (Eritema multiforme, Síndrome Stevens-Johnson, Necrólise tóxica epidérmica).

Desconhecidos (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis) - Aumento do número de um tipo de células brancas sanguíneas (eosinofilia);

- Ritmos cardíacos anormais (incluindo palpitações, batimentos cardíacos mais rápidos, batimentos cardíacos irregulares comportando risco de vida chamados "torsades de pointes" ou traçado cardíaco anormal em ECG) ou paragem cardíaca; -vertigens (problemas de equilíbrio que podem dar lugar a tonturas ou náuseas, particularmente quando estiver de pé);

-pele e/ou olhos amarelados (icterícia), que são signos de problemas hepáticos; -Reações alérgicas que podem ser desde urticária e erupções cutâneas ligeiras até Anafilaxia (dificuldade respiratória, desmaio, inchaço da cara, lábios ou garganta, erupções na pele, reações cutâneas graves incluindo bolhas, chagas, úlceras na boca e garganta);

-Exames complementares de diagnóstico com valores alterados (ex: testes anormais da função hepática ou alterações no eletrocardiograma);

-Anorexia; - confusão;

- alucinações (ver ou ouvir coisas que não existem);

- inflamação dos rins (conhecida como nefrite intersticial); -diminuição da pressão arterial (hipotensão);

  • dor ou irritação no local de injeção;
  • mal-estar geral;

-febre.

À semelhança do que acontece com outros antibióticos, a utilização prolongada pode resultar em colonização, com aumento do número de bactérias e fungos não- sensíveis. Deverá ser instituído tratamento adequado se ocorrerem superinfeções.

Contacte imediatamente um médico se tiver uma reação cutânea grave: erupção cutânea avermelhada descamativa com pequenos inchaços debaixo da pele e bolhas (pustulose exantemática). A frequência deste efeito insesejável é desconhecida (não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis).

Comunicação de efeitos indesejáveis

Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não indicados neste folheto, fale com o seu médico ou enfermeiro. Também poderá comunicar efeitos indesejáveis diretamente ao INFARMED, I.F através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.

Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram (preferencialmente)

ou através dos seguintes contactos: INFARMED, I.F.

Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa

Tel.: +351 21 798 73 73

Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)

E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt

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Como deve ser guardado?

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças. Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Após reconstituição:

A estabilidade física e química após reconstituição foi demonstrada durante 2 dias no frigorífico (2-8ºC) ou 24 horas a temperatura inferior a 25ºC.

Após diluição:

A estabilidade física e química após diluição com os solventes cloreto de sódio 0,9% e Lactato de Ringer foi demonstrada durante 12 horas a temperatura inferior a 25ºC.

Do ponto de vista microbiológico, o produto deve ser utilizado de imediato.

Se não for utilizado imediatamente, os tempos e condições de conservação são da responsabilidade do utilizador.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.

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Mais informações

Qual a composição de Eritrocel

A substância ativa é eritromicina, sob a forma de eritromicina, lactobionato. Qual o aspeto de Eritrocel e conteúdo da embalagem

Eritrocel apresenta-se como um pó branco ou ligeiramente amarelado, acondicionado em frascos para injetáveis de vidro tipo III, incolor, com tampa de borracha de clorobutilo vermelha e cápsula de alumínio com flip off.

A solução reconstituída apresenta-se como uma solução límpida e isenta de partículas.

Embalagens de 1, 4 e 25 frascos para injetáveis.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Labesfal - Laboratórios Almiro S.A. Zona Industrial do Lagedo

3465-157 Santiago de Besteiros - Portugal

Fabricante

Labesfal - Laboratórios Almiro, S.A. Zona Industrial do Lagedo 3465-157 Santiago de Besteiros

ou

Panpharma

10 rue du Chênot, Parc d'Activité du Chênot

56380 Beignon, FRANÇA

Este folheto foi revisto pela última vez em

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A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:

Instruções de utilização

Preparação da solução

Para preparar a solução inicial de lactobionato de eritromicina, adicione 20 ml de água para preparações injetáveis ao frasco de Eritrocel I.V. Utilize apenas água para preparações injetáveis uma vez que, outros solventes podem causar precipitação. Não utilize solventes que contenham conservantes ou sais inorgânicos. Após reconstituição, a solução contém 50 mg de eritromicina base por ml. A solução após ser preparada pode ser guardada no frigorífico durante 2 dias ou 24 horas à temperatura ambiente.

Antes de proceder a administração intravenosa, diluir a solução inicial num dos seguintes solventes para obter uma concentração de 1 g de eritromicina base por litro (1 mg/ml) para perfusão contínua ou uma concentração de 1 a 5 mg/ml para perfusão intermitente: Soluto salino isotónico a 0,9% e Lactato de Ringer. A solução final a ser administrada é estável durante 12 horas a temperatura inferior 25ºC.

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Última actualização: 19.07.2023

Fonte: Eritrocel - Inserção da embalagem

Substância(s) Eritromicina
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Data de aprovação 20.04.1998
Código ATC J01FA01
Grupo farmacológico Macrólidos, lincosamidas e estreptograminas

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O conteúdo apresentado não substitui a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e efeito dos produtos individuais. Não podemos assumir qualquer responsabilidade pela exactidão dos dados, uma vez que os dados foram parcialmente convertidos automaticamente. Um médico deve ser sempre consultado para diagnósticos e outras questões de saúde. Mais informações sobre este tópico podem ser encontradas aqui.