Paroxetina Paxpar

Paroxetina Paxpar
Substância(s) ativa(s)Paroxetina
País de admissãopt
Titular da autorização de introdução no mercadoMerck, S.A.
Código ATCN06AB05
Grupos farmacológicosAntidepressivos

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

Paroxetina Paxpar é um tratamento para adultos com depressão (episódio depressivo major) e/ou perturbações da ansiedade. Paroxetina Paxpar é utilizada para tratar as seguintes perturbações de ansiedade: perturbação compulsiva obsessiva (pensamentos obsessivos e repetitivos com comportamento incontrolável), perturbação de pânico (ataques de pânico, incluindo os causados por agorafobia, que é o medo de espaços abertos), perturbação da ansiedade social (medo ou fuga de situações sociais), perturbação do stress pós-traumático (ansiedade causada por um acontecimento traumático) e perturbação da ansiedade generalizada (sensação generalizada de ansiedade ou nervosismo).

Paroxetina Paxpar pertence ao grupo de medicamentos denominado ISRS (inibidores selectivos da recaptação da serotonina). Todas as pessoas têm no cérebro uma substância denominada serotonina. As pessoas que têm depressão ou ansiedade têm níveis mais baixos de serotonina do que as restantes. A forma como a paroxetina e outros ISRS funcionam não é totalmente conhecida, no entanto considera-se que podem ajudar por aumentarem o nível de serotonina no cérebro. Tratar adequadamente a depressão ou as perturbações de ansiedade é importante para ajudá-lo a sentir-se melhor.

O que deve considerar antes de usar?

Não tome Paroxetina Paxpar:
Se está a tomar medicamentos denominados inibidores da mono-aminoxidase (IMAO, incluindo meclobemida), ou se os tomou em alguma altura nas duas últimas semanas. O seu médico irá aconselhar sobre a forma de começar a tomar Paroxetina Paxpar depois de parar de tomar IMAOs.
Se está a tomar um antipsicótico denominado tioridazina ou um antipsicótico denominado pimozida
Se tem alergia (hipersensibilidade) à paroxetina ou a qualquer outro componente de Paroxetina Paxpar (ver lista abaixo).
Se alguma destas situações aplicar-se a si, informe o seu médico antes de tomar Paroxetina Paxpar, comprimidos revestidos por película.

Tome especial cuidado com Paroxetina Paxpar
Confirme com o seu médico se.
Está a tomar outros medicamentos (ver secção Tomar Paroxetina Paxpar com outros medicamentos, incluída neste folheto)?
Tem problemas dos rins, fígado ou coração?
Tem epilepsia ou antecedentes de ataques ou convulsões?
Alguma vez sofreu de episódios de mania (comportamento ou pensamentos hiperactivos)?
Está a fazer terapia electroconvulsiva (TEC)?
Tem antecedentes de problemas hemorrágicos, ou está a tomar outros medicamentos que aumentem o risco de hemorragia (estes incluem medicamentos utilizados para tornar o sangue mais fluido, tais como varfarina, antipsicóticos como a perfenazina ou clozapina, antidepressores tricíclicos, medicamentos utilizados para a dor e inflamação denominados anti-inflamatórios não esteróides ou AINEs, tais como o ácido acetilsalicílico, ibuprofeno, celecoxib, etodolac, diclofenac, meloxicam, rofecoxib)? Tem diabetes?
Está a fazer uma dieta restrita em sódio?
Tem glaucoma (pressão ocular aumentada)?
Está grávida ou a planear engravidar (ver secção Gravidez, aleitamento e Paroxetina, incluída neste folheto)?
Tem menos de 18 anos de idade (ver secção Crianças e adolescentes com menos de 18 anos, incluída neste folheto)?
Se a sua resposta a algumas destas perguntas for SIM, e ainda não as tiver discutido com o seu médico, volte a falar com o seu médico e pergunte o que deverá fazer acerca de tomar Paroxetina Paxpar.

Crianças e adolescentes com menos de 18 anos
A Paroxetina Paxpar não deve normalmente ser utilizada em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos. Também deve saber que os doentes com menos de 18 anos correm maior risco de sofrer efeitos secundários, tais como tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento de

oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesar disto, o seu médico poderá prescrever Paroxetina Paxpar a doentes com menos de 18 anos, quando decida que é o melhor para o doente. Se o seu médico prescreveu Paroxetina Paxpar a um doente com menos de 18 anos e quiser discutir esta questão, por favor volte a falar com o seu médico. Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas atrás referidos se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anos estiverem a tomar Paroxetina Paxpar. Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental da Paroxetina Paxpar neste grupo etário.

Nos estudos com Paroxetina Paxpar em doentes com idade inferior a 18 anos, verificaram-se os seguintes efeitos indesejáveis que afectaram menos de 1 em cada 10 crianças/adolescentes: aumento de ideação suicida e tentativas de suicídio, fazer mal a si próprio deliberadamente, hostilidade, agressividade ou ter atitudes não amigáveis, perda de apetite, tremores, suores anormais, hiperactividade (ter demasiada energia), agitação e alteração das emoções (incluindo choro e alterações do humor). Estes estudos também mostram que os mesmos sintomas afectam crianças e adolescentes a tomarem comprimidos de açúcar (placebo) em vez de Paroxetina Paxpar, embora tenham sido verificados menos frequentemente.

Alguns doentes com idade inferior a 18 anos destes estudos apresentaram efeitos de privação quando pararam de tomar Paroxetina Paxpar. Na sua maioria, estes efeitos foram similares aos dos adultos depois de pararem a Paroxetina Paxpar (ver Secção 3, Como tomar Paroxetina Paxpar, incluída neste folheto). Adicionalmente, os doentes com menos de 18 anos também apresentaram frequentemente (afectaram menos de 1 em cada 10) dores de estômago, sensação de nervosismo e alteração das emoções (incluindo choro, alterações do humor, tentativa de fazerem mal a si próprios, ideação suicida e tentativa de suicídio).

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes ter pensamentos sobre fazer mal a si próprio ou sobre se suicidar. Estes podem aumentar no início do tratamento com antidepressores, uma vez que todos estes medicamentos demoram algum tempo até surtirem efeito, normalmente cerca de duas semanas, mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações: Se já teve anteriormente pensamentos sobre matar-se ou ferir-se a si próprio Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicida em adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se, a qualquer altura, tiver pensamentos de auto-agressão ou de se suicidar, contacte o seu médico ou dirija-se a um hospital imediatamente.
Pode considerar útil falar com um familiar ou com um amigo sobre o facto de ter depressão ou uma perturbação de ansiedade, e pedir-lhes para lerem este folheto. Pode

pedir-lhes para lhe dizerem se acham que a sua depressão ou ansiedade está a piorar, ou se estão preocupados com alterações no seu comportamento.

Efeitos secundários importantes observados com Paroxetina Paxpar
Alguns doentes que tomam Paroxetina Paxpar desenvolvem uma reacção denominada acatisia, que leva a se sentirem irrequietos e incapazes de estarem sentados ou estarem quietos. Outros doentes desenvolvem algo denominado síndrome de serotonina, com o qual surge um ou todos os seguintes sintomas: sensação de confusão, inquietação, suores, tremores, agitação, alucinação (visões ou sons estranhos), contracções repentinas nos músculos ou aceleração do batimento cardíaco. Se sentir algum destes sintomas, contacte o seu médico. Para mais informação sobre estes ou outros efeitos indesejáveis de Paroxetina Paxpar veja a secção 4 Efeitos secundários possíveis, incluída neste folheto.

Ao tomar outros medicamentos
Alguns medicamentos podem afectar a forma como a Paroxetina Paxpar funciona ou tornar mais provável a ocorrência de efeitos secundários.
A Paroxetina Paxpar pode também afectar a forma como outros medicamentos funcionam. Estes incluem:
Medicamentos denominados inibidores da monoaminoxidase (IMAO, incluindo a meclobemida) ? ver secção Não tomar Paroxetina Paxpar, incluída neste folheto. Tioridazina ou pimozida, que são antipsicóticos - ver secção Não tomar Paroxetina Paxpar, incluída neste folheto.
Ácido acetilsalicílico, ibuprofeno ou outros medicamentos denominados AINES (anti-inflamatórios não esteróides), como celecoxib, etodolac, diclofenac, meloxicam e rofecoxib, utilizados na dor e inflamação
Tramadol, um analgésico
Medicamentos denominados triptanos, como o sumatriptano, utilizados para tratar a enxaqueca
Outros antidepressores incluindo ISRS e antidepressores tricíclicos como a clomipramina, nortriptilina e desipramina
Suplemento alimentar denominado triptofano
Medicamentos como o lítio, risperidona, perfenazina, clozapina (denominados antipsicóticos) utilizados para tratar condições psicóticas
Associação de fosamprenavir e ritonavir, que é utilizada para tratar a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH)
Hipericão, um tratamento à base de plantas para a depressão
Fenobarbital, fenitoína, valproato de sódio ou carbamazepina, utilizados para tratar convulsões ou epilepsia
Atomoxetina usada para tratar a Perturbação de Hiperactividade e Deficiência de Atenção (ADHD)
Prociclidina, utilizada para o alívio de tremores, especialmente na Doença de Parkinson Varfarina e outros medicamentos (denominados anticoagulantes) utilizados para tornar

  • sangue mais fluido

Propafenona, flecainida e medicamentos usados para tratar os batimentos cardíacos irregulares
Metopropolol, um bloqueador beta utilizado para tratar a tensão arterial elevada e problemas do coração
Rifampicina, utilizada para tratar a tuberculose (TB) e a lepra
Linezolida, um antibiótico
Petidina, um analgésico
Fentanilo, utilizado na anestesia geral ou tratamento de dor crónica
Tamoxifeno, utilizado para tratar o cancro da mama ou problemas de fertilidade

Se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente qualquer medicamento desta lista, e caso ainda não tenha discutido esta questão com o seu médico, volte ao seu médico e pergunte-lhe o que deve fazer. Pode ser necessário alterar a dose ou tomar outro medicamento.

Por favor informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Ao tomar Paroxetina Paxpar com alimentos e bebidas
Não beba álcool enquanto estiver a tomar Paroxetina Paxpar. O álcool pode agravar os seus sintomas ou efeitos secundários. A toma de Paroxetina Paxpar de manhã com alimentos reduz a probabilidade de ter enjoos (náuseas).

Gravidez e aleitamento
Fale com o seu médico assim que possível se está grávida, pensa que está grávida ou planeia engravidar.

Esta situação deve-se ao facto de alguns estudos terem sugerido um aumento do risco de defeitos no coração de bebés cujas mães receberam Paroxetina Paxpar nos primeiros meses de gravidez. Estes estudos revelaram que menos de 2 em 100 bebés (2%) cujas mães receberam paroxetina no início da gravidez apresentaram um defeito no coração em comparação com uma taxa normal de 1 em cada 100 bebés (1%) verificada na população geral. Quando todos os tipos de defeitos à nascença são considerados, verifica-se que não existe diferença no número de bebés nascidos com defeitos à nascença após as suas mães terem tomado Paroxetina Paxpar durante a gravidez em comparação com o número global de defeitos à nascença da população geral. Você e o seu médico podem decidir que é melhor mudar para outro tratamento ou parar gradualmente a Paroxetina Paxpar durante a gravidez. No entanto, dependendo das suas circunstâncias, o seu médico pode sugerir que é melhor para si continuar a tomar Paroxetina Paxpar.

Certifique-se que o seu médico e/ou o pessoal de enfermagem sabem que está a tomar paroxetina. Quando tomados durante a gravidez, especialmente nos últimos 3 meses de gravidez, fármacos como a Paroxetina Paxpar podem aumentar o risco de uma situação

grave nos bebés chamada hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido (HPPN), que faz com que o bebé respire mais rapidamente e que pareça azulado. Estes sintomas começam habitualmente durante as primeiras 24 horas após o nascimento. Se isto acontecer ao seu bebé deverá contactar o seu médico e/ou o pessoal de enfermagem imediatamente.
Os sintomas incluem:

  • dificuldade em respirar
  • tom de pele azulado ou com uma temperatura muito alta ou baixa
  • lábios azuis
  • vómitos ou dificuldade na alimentação
  • sentir-se muito cansado, dificuldade em dormir ou choro constante
  • músculos rígidos ou muito relaxados
  • tremores, nervosismo ou convulsões Se ao nascer, o seu bebé apresentar algum destes sintomas, ou se está preocupado com a saúde do seu bebé, contacte o seu médico ou obstetra que serão capazes de o aconselhar.

A paroxetina pode estar presente no leite materno em quantidades muito pequenas. A Paroxetina pode passar para o leite materno em pequenas quantidades. Se estiver a tomar Paroxetina Paxpar, fale com o seu médico antes de começar a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos secundários possíveis com a Paroxetina Paxpar incluem tonturas, confusão, sensação de sonolência ou visão turva. Se apresentar estes efeitos, não conduza nem utilize máquinas.

Como é utilizado?

Tomar Paroxetina Paxpar sempre Dose Número de comprimidos a tomar 10 mg de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou Para esta dose está disponível uma outra dosagem 20 mg farmacêutico se tiver dúvidas. Por vezes poderá ser necessário tomar Um comprimido de 20 mg marcado com P 2 30 mg mais do que um comprimido. A seguinte tabela indica-lhe a Para esta dose está disponível uma outra dosagem 40 mg quantidade de comprimidos que deve tomar. Dois comprimidos de 20 mg marcado com P 2 50 mg Para esta dose está disponível uma outra dosagem 60 mg Três comprimidos de 20 mg marcado com P 2

A dose habitual para cada situação encontra-se definida na tabela abaixo.

Dose inicial Dose diária recomendada Dose máxima diária Depressão 20 mg 20 mg 50 mg 20 mg 40 mg 60 mg Perturbação obsessivo compulsiva Perturbação de pânico 10 mg 40 mg 60 mg 20 mg 20 mg 50 mg Perturbação da ansiedade social 20 mg 20 mg 50 mg Perturbação de stress pós-traumático 20 mg 20 mg 50 mg Perturbação da ansiedade generalizada

O seu médico irá aconselhar sobre qual a dose a tomar quando começar o tratamento com Paroxetina Paxpar pela primeira vez. A maioria das pessoas começam a sentir-se melhor após duas semanas. Se não começar a sentir-se melhor depois deste período, fale com o seu médico para obter aconselhamento. O seu médico pode decidir aumentar a sua dose de forma gradual, em intervalos de 10 mg, até à dose máxima diária.

Tome os seus comprimidos de manhã com alimentos.

Engula os comprimidos com a ajuda de água.

Não mastigue.

O seu médico irá falar consigo sobre a duração necessária para o seu tratamento. Este pode durar muitos meses ou mesmo mais tempo.

Idosos
A dose máxima para pessoas com mais de 65 anos é de 40 mg por dia.

Doentes com doença do fígado ou dos rins
Se tiver problemas com a sua doença do fígado ou dos rins, o seu médico pode decidir que deverá tomar uma dose de Paroxetina Paxpar mais baixa do que o habitual.

Se tomar mais Paroxetina Paxpar do que deveria
Nunca tome mais comprimidos do que os recomendados pelo seu médico. Se tomar mais comprimidos de Paroxetina Paxpar do que deveria (ou outra pessoa tenha tomado), informe o seu médico ou dirija-se ao hospital imediatamente. Mostre a sua embalagem de comprimidos.
Alguém que tenha tomado uma dose excessiva de Paroxetina Paxpar pode sentir quaisquer sintomas listados na secção 4 Efeitos secundários possíveis, ou os seguintes:

sensação de enjoo, dilatação das pupilas, febre, dor de cabeça, contracção muscular incontrolável.

Caso se tenha esquecido de tomar Paroxetina Paxpar
Tome o seu medicamento à mesma hora todos os dias.
Caso se tenha esquecido de tomar a sua dose, e se lembrar antes de se deitar, tome-a de imediato. No dia seguinte continue o tratamento como é habitual.
Caso só se lembre durante a noite, ou no dia a seguir, ignore a dose esquecida. É possível que tenha sintomas de privação, que deverão desaparecer depois de tomar a sua dose seguinte na hora habitual.

O que fazer se não se sentir melhor
A Paroxetina Paxpar não alivia os seus sintomas imediatamente, todos os antidepressores levam tempo a fazer efeito. Algumas pessoas começam a sentir-se melhor dentro de duas semanas, mas outras podem levar mais algum tempo. Algumas pessoas a tomar antidepressores sentem-se pior antes de melhorarem. Se não começar a sentir-se melhor após duas semanas, volte ao seu médico para obter aconselhamento. O seu médico deverá pedir-lhe para voltar novamente após duas semanas depois do início do tratamento. Informe o seu médico se não começar a sentir-se melhor.

Se parar de tomar Paroxetina Paxpar
Não pare de tomar Paroxetina Paxpar sem que o médico o tenha solicitado. Ao parar a Paroxetina Paxpar, o seu médico irá ajudá-lo a reduzir a sua dose lentamente ao longo de um determinado número de semanas ou meses, o que irá reduzir a probabilidade de ter sintomas de privação. Uma forma de o fazer é ir reduzindo gradualmente a sua dose de Paroxetina Paxpar em intervalos de 10 mg por semana. A maioria das pessoas considera que os sintomas que surgem ao parar a Paroxetina Paxpar são ligeiros e desaparecem por si dentro de duas semanas. Para algumas pessoas, estes sintomas podem ser mais graves ou persistir por mais tempo.

Se tiver sintomas de privação ao deixar os seus comprimidos, o seu médico pode decidir que deve deixar o tratamento de forma mais lenta. Se tiver sintomas de privação graves ao parar de tomar Paroxetina Paxpar, por favor consulte o seu médico. Este poderá pedir-lhe para tomar os seus comprimidos novamente e deixá-los de forma mais lenta.

Caso tenha sintomas de privação, poderá ainda assim parar de tomar Paroxetina Paxpar.

Possíveis efeitos de privação ao parar o tratamento

Os estudos demonstram que 3 em cada 10 doentes sentem um ou mais sintomas ao pararem de tomar Paroxetina Paxpar. Alguns efeitos de privação ocorrem mais frequentemente que outros.

Efeitos secundários frequentes, que podem afectar até 1 em 10 pessoas:

Sensação de tontura, instabilidade ou desequilíbrio
Sensação de picadas, de queimadura, de choques eléctricos (de forma menos frequente) incluindo na cabeça, e zumbidos, assobios, apitos, sinos ou outros sons persistentes nos ouvidos (acufenos)
Perturbações do sono (sonhos intensos, pesadelos, incapacidade de dormir) Sensação de ansiedade
Dores de cabeça

Efeitos secundários pouco frequentes, que podem afectar até 1 em cada 100 pessoas: Sensação de enjoo (náusea)
Suores (incluindo suores nocturnos)
Sensação de inquietação ou agitação
Tremor (instabilidade)
Sensação de confusão ou desorientação
Diarreia (fezes moles)
Sensação de irritabilidade ou de alterações emocionais
Perturbações visuais
Batimentos cardíacos fortes ou acelerados (palpitações).

Por favor fale com o seu médico se estiver preocupado sobre os efeitos de privação ao parar de tomar Paroxetina Paxpar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, Paroxetina Paxpar pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Os efeitos secundários são mais prováveis nas primeiras semanas do tratamento com Paroxetina Paxpar.

A frequência dos efeitos secundários está definida como:

muito frequentes (mais do que 1 em 10 pessoas)
frequentes (mais do que 1 em 100 pessoas e menos de 1 em 10 pessoas) pouco frequentes (mais do que 1 em 1000 pessoas e menos do que 1 em 100 pessoas) raros (mais do que 1 em 10000 pessoas e menos do que 1 em 1000 pessoas) muito raros (menos do que 1 em 10000 pessoas, incluindo relatos isolados) desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis)

Consulte o seu médico se tiver algum dos seguintes efeitos secundários durante o tratamento.

Pode ser necessário contactar o seu médico ou dirigir-se a um hospital imediatamente.

Efeitos secundários pouco frequentes, que podem afectar até 1 em cada 100 pessoas: Se apresentar nódoas negras ou hemorragias não usuais, incluindo vomitar sangue ou presença de sangue nas fezes, contacte o seu médico ou dirija-se a um hospital imediatamente.
Se sentir que está a ter dificuldade em urinar, contacte o seu médico ou dirija-se a um hospital imediatamente.

Efeitos secundários raros, que podem afectar até 1 em cada 1000 pessoas: Se tiver convulsões (ataques), contacte o seu médico ou dirija-se a um hospital imediatamente.
Se se sentir inquieto e incapaz de se sentar ou estar parado, pode ter uma reacção denominada acatisia. O aumento da dose de Paroxetina Paxpar pode agravar estes sintomas. Se se sentir assim, contacte o seu médico.
Se sentir cansaço, fraqueza ou confusão ou sentir os músculos dolorosos, rígidos e descoordenados, pode significar que tem níveis baixos de sódio no seu sangue. Se tiver estes sintomas, contacte o seu médico.
Se tiver pensamentos sobre fazer mal a si próprio ou sobre matar-se.

Efeitos secundários muito raros, que podem afectar até 1 em cada 10000 pessoas: Reacções alérgicas à paroxetina.
Se desenvolver uma erupção cutânea vermelha e irregular, inchaço dos pálpebras, face, lábios, boca ou língua, começar a ter comichão ou dificuldade em respirar ou engolir, contacte o seu médico ou dirija-se ao hospital imediatamente.
Se tiver alguns ou todos os seguintes sintomas pode ter algo denominado síndrome de serotonina. Estes sintomas incluem: sensação de confusão, sensação de inquietação, suores, tremores, agitação, alucinações (visões e sons estranhos), contracções repentinas dos músculos ou batimentos cardíacos acelerados. Se se sentir assim, contacte o seu médico.
Glaucoma agudo.
Se os seus olhos começarem a doer ou ficar com visão turva, contacte o seu médico.

Desconhecido, não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis:
Foram notificados casos de ideação e comportamento suicida durante o tratamento com Paroxetina ou imediatamente após a sua descontinuação.

Outros efeitos secundários possíveis durante o tratamento

Efeitos secundários muito frequentes, que podem afectar mais do que 1 em cada 10 pessoas:
Sensação de enjoo (náuseas). A administração do seu medicamento de manhã com alimentos reduz a probabilidade deste acontecimento.
Alteração do desejo sexual ou da função sexual. Por exemplo, a falta de orgasmo, e no homem, uma erecção ou ejaculação anormal.

Efeitos secundários frequentes, que podem afectar até 1 em cada 10 pessoas:

Falta de apetite
Não conseguir dormir bem (insónia) ou sensação de sonolência
Sensação de tonturas ou de instabilidade (tremores)
Dor de cabeça
Sensação de agitação
Sensação de fraqueza invulgar
Visão turva
Bocejos, boca seca
Diarreia ou obstipação
Aumento de peso
Suores
Aumento dos níveis de colesterol

Efeitos secundários pouco frequentes, que podem afectar até 1 em cada 10 pessoas: Batimento cardíaco mais acelerado do que o normal
Breve aumento ou diminuição da tensão arterial, que podem fazer sentir-se com tonturas ou desmaiar quando se levanta de repente
Falta de movimentos, rigidez, movimentos descontrolados ou anormais da boca ou língua
Pupila dilatada
Erupção cutânea, prurido (comichão)
Sensação de confusão
Alucinações (visões e sons estranhos)
Incapacidade de urinar (retenção urinária), ou vontade incontrolável e involuntária de urinar (incontinência urinária).

Efeitos secundários raros, que podem afectar até 1 em cada 1000 pessoas: Produção anormal de leite no homem e na mulher
Batimento cardíaco lento
Efeitos no fígado que surgem nos testes sanguíneos à sua função hepática Ataques de pânico
Comportamento ou pensamentos hiperactivos (mania)
Sensação de estar fora de si (despersonalização)
Sensação de ansiedade
Dor nas articulações ou músculos
Vontade incontrolável de movimentar as pernas (Síndrome das pernas inquietas)

Efeitos secundários muito raros, que podem afectar até 1 em cada 10000 pessoas: Problemas do fígado que fazem com que a pele e o branco dos olhos fiquem amarelos Retenção de fluido ou água que causa o inchaço dos braços ou pernas
Sensibilidade à luz do sol
Erecção dolorosa do pénis que não desaparece
Número baixo de plaquetas

Foi observado um risco aumentado de fracturas ósseas em doentes a tomar este tipo de medicamentos.

Nalguns doentes pode surgir zumbidos, assobios, apitos, sinos ou outros sons persistentes nos ouvidos (acufenos) quando tomam Paroxetina Paxpar.

Se tiver alguma preocupação durante o tratamento com Paroxetina Paxpar, fale com o seu médico ou farmacêutico para obter aconselhamento. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Como deve ser armazenado?

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Paroxetina Paxpar após o prazo de validade impresso no frasco e embalagem exterior.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Mais informações

Qual a composição de Paroxetina Paxpar
A substância activa é a paroxetina (20 mg), na forma de cloridrato anidro.

Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: hidrogenofosfato de cálcio anidro, sílica coloidal anidra, estearato de magnésio, carboximetilamido sódico (tipo A).
Revestimento: copolímero básico de metacrilato de butilo, talco e dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Paroxetina Paxpar e conteúdo da embalagem

Paroxetina Paxpar 20 mg comprimidos revestidos por película apresenta-se em comprimidos revestidos por película de cor branca, marcados com ?P2? num dos lados e ?G? no outro. Os comprimidos têm uma ranhura num dos lados. Cada frasco de polietileno e blisteres contêm 10, 12, 14, 20, 28, 30, 50, 58, 60, 98, 100, 200, 250 ou 500 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

A ranhura do comprimido destina-se unicamente a facilitar a sua divisão, de modo a ajudar a deglutição, e não a divisão em doses iguais.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Merck, s.a.
Rua Alfredo da Silva, 3 C
1300-040 Lisboa
Telefone: 21 361 35 00
Fax: 21 361 35 00

Fabricante

Generics (UK), Ltd.
Station Close
EN6 1TL Potters Bar ? Hertfordshire
Reino Unido

McDermott Laboratoires, Ltd.
T/A Gerard Laboratories - 35/36 Baldoyle Industrial Estate - Grange Road 13 Dublin
Irlanda

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Dinamarca Portugal Seroxetabs Paroxetina Paxpar 20 mg comprimidos revestidos

Pode considerar útil contactar um grupo de auto-ajuda, ou uma organização de doentes, para saber mais sobre a sua condição. O seu médico poderá fornecer-lhe os detalhes.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Última atualização em 24.08.2023

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