Paroxetina Priocom

Grupo Farmacoterapêutico:
A Paroxetina pertence a um grupo de medicamentos antidepressores, chamados inibidores selectivos da recaptação da serotonina

Este medicamento está indicado nas seguintes situações:

• Episódio Depressivo Major (Períodos de depressão);
• Perturbação Obsessivo-compulsiva (Repetição compulsiva de pensamentos e/ou acções);
• Perturbação de Pânico com e sem agorafobia (Medo anormal, incluindo ou não o, porexemplo, medo de sair de casa, entra em lojas ou de grandes espaços vazios);
• Perturbações de Ansiedade Social/Fobia Social (medo avassalador ou evitamento desituações sociais quotidianas);
• Perturbação de Ansiedade Generalizada (medo instalado e sempre presente, no qual apreocupação nervosa crónica é proeminente);
• Perturbação Pós Stress Traumático (ansiedade provocada por um evento traumático)

Não tome Paroxetina se:

• Tem alergia (hipersensibilidade) à Paroxetina ou a qualquer outro componente do medicamento;

• Está a tomar os chamados medicamentos inibidores da monoaminoxidase (IMAO) (certos medicamentos usados no tratamento da depressão ou da doença de Parkinson). Poderá tomar Paroxetina apenas se tiver interrompido o uso de inibidores da monoaminoxidase (IMAO) irreversíveis há pelo menos 14 dias; se tomar um inibidor da monoaminoxidase (IMAO) reversível (por exemplo moclobemida), deverá aguardar pelo menos 24 horas antes de iniciar a toma de Paroxetina Priocom. Pelo contrário, após o tratamento com Paroxetina Priocom, deverá aguardar pelo menos 1 semana antes de iniciar o tratamento com inibidores da monoaminoxidase (IMAO);
• Está a tomar tioridazina (medicamento antipsicótico, ver também Tomar Paroxetina Priocom com outros medicamentos). A Paroxetina pode aumentar a quantidade de tioridazina no sangue. O uso de tioridazina isoladamente pode provocar irregularidades no batimento cardíaco (Torsades, prolongamento QT);
• Está a tomar Pimozida (medicamento antipsicótico, ver também Tomar Paroxetina Priocom com outros medicamentos).

Tome especial cuidado com Paroxetina Priocom:

• Em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade. A Paroxetina não deverá normalmente ser usada em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade. Deverá também saber que os pacientes com menos de 18 anos apresentam um risco aumentado de sofrerem efeitos secundários tais como tentativa de suicídio, pensamentos suicidas e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição e cólera), quando tomam este tipo de medicamentos. Apesar disto, o médico poderá decidir prescrever Paroxetina Priocom a pacientes com menos de 18 anos se ele/ela considerar ser do melhor interesse dos mesmos. Se o médico tiver prescrito Paroxetina Priocom a um paciente com menos de 18 anos e pretender esclarecimentos adicionais, por favor contacte-o. Deverá informar o médico se algum dos efeitos secundários mencionados acima surgir ou piorar, durante
• tratamento deste grupo de pacientes com Paroxetina Priocom. Adicionalmente, não foram demonstrados os efeitos na segurança a longo prazo em crianças e adolescentes no que se refere ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental
• No tratamento da depressão e outras desordens de ordem psiquiátrica.Existe um risco acrescido de auto-agressão, suicídio e pensamentos suicidas, em particular no início do tratamento. Uma vez que podem decorrer várias semanas até que
• efeito da Paroxetina seja visível, éimportante que o paciente ou o responsável pelo seu cuidado esteja consciente disto e consulte imediatamente um médico quando este tipo de pensamentos de morte e suicídio ocorram ou quando o paciente se auto-agrida deliberadamente. O risco aumenta quando existe história prévia de tentativas de suicídio ou pensamentos suicidas. Se se tratar de um paciente adulto jovem, este risco também aumenta;
• Tem sintomas como agitação mental e a incapacidade de se manter sentado ou quieto(acatisia). Se for o caso, ocorre normalmente nas primeiras semanas de tratamento e poderá ser necessário um ajuste da dose;

• Se começar a sofrer de sintomas de síndrome serotoninérgico, tais como agitação (extrema), confusão, irritabilidade, delírios (alucinações), tremores, sudação, aumento dos reflexos e contracções musculares súbitas, febres altas, rigidez (ver também Tomar Paroxetina Priocom com outros medicamentos). Se sofrer de algum destes sintomas, interrompa imediatamente a Paroxetina e contacte o seu médico assistente;
• Se sofrer ou alguma vez tenha sofrido de (períodos de) comportamentos ou pensamentos hiperactivos (mania).
• Se sofrer um episódio maníaco, contacte o seu médico imediatamente pois o tratamento com Paroxetina poderá ter de ser interrompido;
• Se sofre de problemas graves de rins, ou fígado. É possível que o seu médico tenha de ajustar a dose;
• Se for diabético. O seu nível de açúcar no sangue deverá ser verificado. É possível que a dose de insulina ou antidiabético oral tenha de ser ajustada;
• Se sofre ou sofreu de epilepsia (crises) ou convulsões. Se ocorrerem convulsões, contacte imediatamente o seu médico assistente. É possível que o tratamento com Paroxetina tenha de ser interrompido;
• Se estiver a ser tratado com cargas eléctricas controladas (TEC). Até ao momento, existe pouca experiência na utilização de Paroxetina durante a terapêutica com electro-choques;
• Se sofre ou sofreu de aumento da pressão intraocular (denominada glaucoma de ângulo fechado). O uso de Paroxetina pode provocar dilatação das pupilas (midríase) pelo que deverá ser administrada com precaução;
• Se sofre de desordens de ordem cardíaca ou vascular
• Se a quantidade de sódio (sal) no seu sangue é demasiado baixa (por exemplo devidoao uso de outros medicamentos ou porque sofra de cirrose). É mais frequente nos idosos a diminuição do sódio no sangue;
• Se tem tendência aumentada para hemorragias ou se tiver sofrido no passado hemorragias ou extravasações sem uma causa clara ou se está a ser tratado com medicamentos que possam aumentar o risco hemorrágico (ver também Tomar Paroxetina com outros medicamentos);
• Se parar detomar a Paroxetina, especialmente se repentinamente, poderá sofrer de sintomas de desabituação (ver também Se parar de tomar Paroxetina Priocom).

Contacte o seu médico se algum dos avisos mencionados acima é aplicável a si ou se tiver sido, no passado.

Tomar Paroxetina Priocom com outros medicamentos

Precaução: as observações seguintes podem ser aplicáveis a medicamentos que tenha tomado recentemente ou que venha a tomar num futuro próximo. Os medicamentos mencionados abaixo podem ser conhecidos para si com um nome diferente, normalmente pela marca. Nesta secção apenas o nome do ingrediente activo é mencionado, não a marca! Desta forma, preste sempre muita atenção à embalagem e folheto informativo dos medicamentos que toma, para saber a sua composição.

Uma interacção significa que os medicamentos usados ao mesmo tempo influenciam-se mutuamente no que diz respeito aos efeitos terapêuticos e/ou secundários.

Uma interacção poderá, entre outras, surgir quando toma este medicamento ao mesmo tempo que:

• Medicamentos que, tal como a Paroxetina, influenciem a quantidade de serotonina no cérebro, tais como inibidores da MAO (medicamentos usados na depressão) e L-triptofano (suplemento dietético), triptanos (medicamentos para as enxaquecas), tramadol, (analgésico), linezolida (medicamento usado para infecções), outros ISRSs (medicamentos usados na depressão), lítio (medicamento para o tratamento de comportamentos ou pensamentos hiperactivos) e Erva de São João (Hypericum perfuratum). A utilização destes medicamentos ao mesmo tempo pode provocar o chamado síndrome serotoninérgico (ver também Não tome Paroxetina Priocom);
• Pimozida (medicamento antipsicótico). A Paroxetina e a Pimozida não deverão ser usadas em simultâneo (ver também Não tome Paroxetina Priocom), porque a quantidade de Pimozida no sangue pode aumentar e consequentemente aumenta o risco de efeitos secundários graves como alterações do ritmo cardíaco;
• Medicamentos estimulantes das enzimas hepáticos (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína (medicamentos usados no tratamento da epilepsia) e rifampicina (medicamento usado no tratamento da lepra e tuberculose) ou medicamentos inibidores dos enzimas hepáticos. A dose de Paroxetina poderá ter de ser ajustada pelo seu médico;
• Prociclidina(medicamento usado no tratamento da doença de Parkinson). Os efeitos secundários da Prociclidina poderão ser aumentados. Se começar a sofrer de efeitos secundários tais como boca seca, visão turva, obstipação e retenção urinária na bexiga, devido a um distúrbio no seu esvaziamento, a dose de Prociclidina poderá ter de ser diminuída, de acordo com o conselho do seu médico;
• Anticonvulsivantes (medicamentos usados no tratamento da epilepsia, por exemplo, carbamazepina, fenitoína, valproato de sódio). Embora não tenha sido demonstrado nenhum efeito, recomenda-se precaução a doentes epilépticos durante o tratamento com Paroxetina;
• Medicamentos que são metabolizados pelas mesmas enzimas hepáticas que a Paroxetina, tais como alguns medicamentos para a depressão (antidepressores tricíclicos, por exemplo, nortriptilina, clomipramina, desipramina), certos medicamentos antipsicóticos (medicamentos para o tratamento de doenças mentais severas, por exemplo, perfenazina e tioridazina e risperidona), um medicamento (atomoxetina) usado

no tratamento do distúrbio de hiperactividade e deficit de atenção, certos medicamentos, para distúrbios do ritmo cardíaco (como a flecainida e propafenona), metoprolol (tratamento da hipertensão sanguínea e sensação dolorosa opressiva do peito ? angina pectoris) e certos medicamentos para as náuseas e vómitos (fenotiazinas). O efeito destes medicamentos pode ser aumentado. A Paroxetina e a tioridazina não deverão ser tomados ao mesmo tempo, devido ao risco de efeitos secundários graves, tais como distúrbios do ritmo cardíaco (ver também Não tome Paroxetina Priocom);

• Comprimidos inibidores da coagulação (anticoagulantes orais). O efeito pode ser aumentado e o risco de hemorragia aumentado. O seu médico ou o responsável pela unidade de cuidados intensivos de pacientes trombóticos, deverá monitorizá-lo mais frequentemente e a dose dos anticoagulantes orais poderá ter de ser ajustada (ver também Tome especial cuidado com Paroxetina Priocom);
• Medicamentos que aumentam o risco de hemorragia, como a clozapina (medicamento usado no tratamento da esquizofrenia), fenotiazinas (medicamentos usados em doenças mentais severas, náuseas e vómitos), antidepressores tricíclicos (medicamentos usados no tratamento da depressão), ácido acetilsalicílico (medicamento usado, entre outros, no tratamento da dor e febre na gripe), AINEs (medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, como o ibuprofeno ou diclofenac), inibidores da COX-2 (medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios);

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Tomar Paroxetina Priocom com alimentos e bebidas

A melhor altura para tomar a Paroxetina é de manhã durante o pequeno-almoço. As bebidas alcoólicas deverão ser evitadas, tal como acontece com outros fármacos que actuam ao nível do sistema nervoso central.
Gravidez e aleitamento

Se estiver grávida e pretende tomar Paroxetina Priocom, consulte o seu médico.

Alguns estudos realizados com mulheres grávidas tratadas com fármacos antidepressores sugeriram que as crianças de mães tratadas com Paroxetina durante os primeiros meses de gravidez têm um risco aumentado de malformação congénita do coração. Estes estudos demonstraram que menos de 2 em 100 bebés cujas mães tomaram Paroxetina durante os primeiros meses de gravidez apresentaram um defeito cardíaco, quando comparado com a taxa normal de 1 em 100 bebés na população em geral. Quando se consideram todos os tipos de malformações à nascença, o número de recém-nascidos com malformações das mulheres que tomaram Paroxetina durante a gravidez não é diferente do total de ocorrências na população em geral.

Se estiver grávida e pretende tomar Paroxetina Priocom, consulte o seu médico. O seu médico irá verificar se deverá optar por outro tratamento, ou gradualmente deixar o tratamento com Paroxetina, reduzindo gradualmente as doses que toma. Não deverá interromper o tratamento abruptamente (ver também Tome especial cuidado com

Paroxetina Priocom). No entanto, e dependendo das circunstâncias, o seu médico poderá sugerir que será benéfico para si prosseguir o tratamento com Paroxetina

Se continuar a tomar Paroxetina Priocom durante a gravidez, o recém-nascido deverá ser cuidadosamente monitorizado. Após o parto (imediatamente ou durante as primeiras 24 horas após o nascimento), a criança poderá experimentar sintomas de desabituação tais como dificuldades respiratórias, a pele ficar azulada, parar de respirar, convulsões, temperatura instável, dificuldades de alimentação, vómitos, aumento ou diminuição do açúcar no sangue acompanhados por aumento de apetite, sudação, tonturas, palpitações, aumento ou diminuição da pressão sanguínea, aumento dos reflexos, tremores, incapacidade de se manter quieto, irritabilidade, agitação, choro constante, sonolência e dificuldade em adormecer.

A Paroxetina é excretada em pequenas quantidades no leite materno. Deste modo, não é recomendada a toma de Paroxetina durante o aleitamento, a não ser que lhe tenha sido recomendado pelo seu médico.

Peça sempre conselho ao médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento

Condução de veículos e utilização de máquinas

Geralmente, a Paroxetina não afecta ou tem um efeito negligenciável sobre a capacidade de conduzir veículos ou usar máquinas. Contudo, este medicamento pode provocar efeitos secundários (tais como visão turva, tonturas, sonolência ou confusão). Se experimentar algum destes sintomas, não conduza nem use máquinas ou desempenhe qualquer outra actividade em que necessite estar alerta e concentrado(a).

A Paroxetina Priocom, 30 mg e 40 mg não é adequada a todas as posologias referidas abaixo. Para essas, estão disponíveis no mercado outros medicamentos contendo Paroxetina.

Posologia
Tomar Paroxetina Priocom sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos

Dose para o tratamento da depressão

A dose recomendada é de 20 mg uma vez por dia. A melhoria dos sintomas inicia-se geralmente após uma semana de tratamento, mas é possível que o efeito apenas se torne notório a partir da segunda semana. Se o efeito não for satisfatório o seu médico poderá decidir aumentar a dose gradualmente. Este aumento deverá ser feito em doses de 10 mg de cada vez, até um máximo de 50 mg diários. O seu médico determinará a duração do tratamento, que poderá chegar aproximadamente a 6 meses.

Dose para o tratamento da Perturbação obsessivo-compulsiva

A dose recomendada é de 40 mg uma vez por dia, iniciando-se com 20 mg uma vez por dia. Se o efeito não for satisfatório o seu médico poderá decidir aumentar a dose gradualmente. Este aumento deverá ser feito em doses de 10 mg de cada vez, até um máximo de 60 mg diários. O tratamento deverá continuar até todos os sintomas terem desaparecido, o que pode levar vários meses ou mais.

Dose para o tratamento da Perturbação de pânico

A dose recomendada é de 40 mg uma vez por dia, iniciando-se com 10 mg uma vez por dia. Se o efeito não for satisfatório o seu médico poderá decidir aumentar a dose gradualmente. Este aumento deverá ser feito em doses de 10 mg de cada vez, até um máximo de 60 mg diários. A dose inicial é baixa para prevenir a pioria dos sintomas nas fases iniciais do tratamento. O tratamento deverá continuar até todos os sintomas terem desaparecido, o que pode levar vários meses ou mais.

Dose para o tratamento da Ansiedade social/fobia social

A dose recomendada é de 20 mg uma vez por dia. Se o efeito não for satisfatório o seu médico poderá decidir aumentar a dose gradualmente. Este aumento deverá ser feito em doses de 10 mg de cada vez, até um máximo de 50 mg diários.

Dose para o tratamento da Ansiedade generalizada

A dose recomendada é de 20 mg uma vez por dia. Se o efeito não for satisfatório o seu médico poderá decidir aumentar a dose gradualmente. Este aumento deverá ser feito em doses de 10 mg de cada vez, até um máximo de 50 mg diários.

Dose para o tratamento da Perturbação pós stress traumático

A dose recomendada é de 20 mg uma vez por dia. Se o efeito não for satisfatório o seu médico poderá decidir aumentar a dose gradualmente. Este aumento deverá ser feito em doses de 10 mg de cada vez, até um máximo de 50 mg diários.

Idosos
A dose inicial recomendada para um paciente idoso é a mesma que a utilizada para um adulto. Se necessário, o seu médico poderá decidir aumentar a dose gradualmente até um máximo de 40 mg diários.

Crianças / adolescentes com menos de 18 anos de idade.
A Paroxetina não deve normalmente ser utilizada em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos (ver também: Tome especial cuidado com Paroxetina Priocom).

Função renal ou hepática diminuídas
Se tiver problemas sérios de rins ou se a sua função hepática estiver diminuída, para cada indicação, a dose prescrita deverá ser inferior à normal.

Como tomar Paroxetina
A Paroxetina deve ser tomada de manhã, com água e sem mastigar, de preferência com

• pequeno-almoço.

Duração do tratamento
Dependendo da doença para a qual está a ser tratado, poderá ter de tomar Paroxetina por um longo período de tempo. Mesmo que os sintomas tenham desaparecido, o

tratamento tem frequentemente de ser continuado por algum tempo, para garantir que os sintomas não reapareçam. Nunca deixe de tomar o medicamento sem consultar o seu médico.

Para possíveis efeitos quando deixa de tomar Paroxetina, ver ?Se parar de tomar Paroxetina Priocom:?.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que a Paroxetina Priocom é demasiado forte ou demasiado fraca.

Se tomar mais Paroxetina do que deveria:

No caso de ter tomado demasiada Paroxetina, procure imediatamente o seu médico ou farmacêutico.
Nunca deverá tomar mais comprimidos do que o prescrito. Se tiver tomado demasiada Paroxetina pode sofrer, para além dos efeitos secundários conhecidos (ver Efeitos secundários possíveis), os sintomas seguintes: vómitos, pupilas dilatadas, dores de cabeça, febre, alterações na pressão arterial, agitação, medo, aumento do ritmo cardíaco e contracção muscular involuntária (tremores).

Caso se tenha esquecido de tomar Paroxetina:

Se se esquecer de tomar o comprimido, tome-o logo que se lembrar. No entanto, se estiver próximo da próxima toma, não tome a dose esquecida e retome o esquema normal de tomas. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Caso ainda tenha dúvidas, fale sempre com o seu médico ou farmacêutico.

Se parar de tomar Paroxetina:

Não deve suspender bruscamente o tratamento por decisão própria. fale sempre com o seu médico antes de parar. Podem ocorrer os seguintes sintomas de descontinuação na sequência da interrupção do tratamento: tonturas, distúrbios sensoriais (tais como comichão, cócegas e formigueiros sem causa aparente ou sensação de pequenos choques), ansiedade, perturbações do sono (tais como sonhos intensos), excitação, tremores, náuseas, suores, confusão, dores de cabeça, diarreia, instabilidade emocional, irritação, visão turva e batimento cardíaco acelerado.
Geralmente estes sintomas são ligeiros a moderados; no entanto, em alguns doentes podem ser severos. Habitualmente estes sintomas surgem nos primeiros dias após parar o tratamento mas também podem ocorrer se se esquecer de tomar uma dose (ver Caso se tenha esquecido de tomar Paroxetina). Habitualmente estes sintomas desaparecem no espaço de 2 semanas. Em alguns doentes podem prolongar-se por 2-3 meses ou mais. É aconselhável reduzir a dose gradualmente durante um período de várias semanas ou meses, dependendo da sua reacção. A suspensão do tratamento deverá ser feita com acompanhamento do seu médico.

Se for considerada a suspensão do tratamento com Paroxetina, é aconselhável a diminuição da dose em intervalos de 10 mg, por semana (ver também Efeitos
secundários possíveis)

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Frequentes: tonturas, distúrbios sensoriais, perturbações de sono, ansiedade e dores de cabeça
Pouco frequentes: excitação, náuseas, aumento da transpiração, tremor, confusão, instabilidade emocional, distúrbios visuais, palpitações, diarreia, irritabilidade. Geralmente estes sintomas são ligeiros a moderados e tendem a desaparecer por si só; no entanto, em alguns doentes podem ser severos e prolongar-se por 2-3 meses ou mais. É aconselhável reduzir gradualmente a dose de Paroxetina para evitar estes efeitos secundários (ver também Se parar de tomar Paroxetina)

Efeitos secundários resultantes de ensaios clínicos em crianças e adolescentes: os

seguintes efeitos foram observados em ensaios clínicos envolvendo crianças e adolescentes, numa taxa de pelo menos 2 em 100 pacientes: aumento dos comportamentos suicidas (incluindo tentativas de suicídio e pensamentos suicidas),

auto-agressão e aumento da hostilidade. As tentativas de suicídio e pensamentos suicidas foram maioritariamente observados em doentes com depressão major. O aumento da hostilidade ocorreu principalmente nos doentes com perturbação obsessivo-compulsiva, e particularmente em crianças com menos de 12 anos de idade. Episódios de perda de apetite, tremores, nervosismo, agitação, choro e oscilações de humor foram também observados mais frequentemente.
Durante a redução gradual da dose, pelo menos 2 em 100 pacientes sofreram de choro, oscilações de humor, auto-agressão, pensamentos suicidas e tentativas de suicídio, nervosismo, tonturas, náuseas e dor abdominal.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Este medicamento não necessita de precauções especiais de conservação.

Prazo de validade
Não utilize Paroxetina Priocom após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir a VAL e no blister.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Qual a composição da Paroxetina Priocom?

A substância activa é a Paroxetina (sob a forma de cloridrato).

• Paroxetina Priocom, 10 mg: cada comprimido contém 10 mg de Paroxetina (sob a forma de cloridrato).
• Paroxetina Priocom, 20 mg: cada comprimido contém 20 mg de Paroxetina (sob a forma de cloridrato).
• Paroxetina Priocom, 30 mg: cada comprimido contém 30 mg de Paroxetina (sob a forma de cloridrato).
• Paroxetina Priocom, 40 mg: cada comprimido contém 40 mg de Paroxetina (sob a forma de cloridrato).

Os outros componentes são: Celulose Microcristalina (E460), Hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado, Croscarmelose sódica (E468), Sílica coloidal anidra (E551), Estearato de Magnésio (E470b).

Qual é o aspecto da Paroxetina Priocom e o conteúdo da embalagem?

Comprimido:
10 mg: comprimido esbranquiçado, redondo, biconvexo, com a inscrição ?10? numa das faces.

20 mg: comprimido esbranquiçado, de faces planas, redondo, com a inscrição ?20? numa das faces e ranhurado para divisão em metades iguais.
30 mg: comprimido esbranquiçado, de faces planas, redondo e ranhurado para divisão em metades iguais
40 mg: comprimido esbranquiçado, em forma de cápsula e ranhurado para divisão em metades iguais
Estão disponíveis embalagens contendo 10, 14, 28, 30, 56, 60, 90, 120, 180 ou 500 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e fabricante:

Helm Portugal Lda.
Estrada Nacional n.º 10, Km 140,260
2695-066 Bobadela LRS
Portugal

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

0449 0831 0450 Bélgica 10, Paroxetine EG 10, 20, 30, 40 mg tabletten Doc paroxetine 20, 30, 40 mg Chipre Syntopar 10, 20, 30, Arketis 10, 20, 30, 40 mg tablets 40 mg Republica Checa Arketis 10, 20, 30, 40 mg tablets Estónia Arketis 10, 20, 30, 40 mg tablets França Paroxetine DCI Pharma 10, 20, 30, 40 mg comprime Alemanha Paroxedura 10, 20, 30, 40 mg tabletten Paroxetin Hormosan 10, 20, 30, 40 mg tabletten Grécia Paroxia 10, 20, 30, 40 mg 10, 20, 30, 10, 20, 30, Parosat 40 mg Solben 40 mg Hungria Arketis 10, 20, 30, 40 mg tablets Itália Paroxetina FARMA 1 10, 20, 30, 40 mg Lituânia Arketis 10, 20, 30, 40 mg tablets Luxemburgo 10, Paroxetine EG 10, 20, 30, 40 mg tabletten Doc paroxetine 20, 30, 40 mg Letónia Arketis 10, 20, 30, 40 mg tablets Malta Arketis 10, 20, 30, 40 mg

tablets Holanda Paroxetine 10, 20, 30, 40 mg tabletten Paroxetine 10, 20, 30, 40 mg tabletten Paroxetine 10, 20, 30, 40 mg tabletten Polónia Arketis 10, 20, 30, 40 mg tablets Portugal Paroxetina Priocom 10, 20, 30, 40 mg comprimidos 40 mg Paroxetina Tedo 10, 20, 30, comprimidos Espanha Paroxetina Mabo 10, 20, 30, 40 mg comprimidos Suécia Arketis 10, 20, 30, 40 mg tablets Eslováquia Arketis 10, 20, 30, 40 mg tablets 0451 0452 0453 Áustria Paroxetin-ratiopharm 40 mg tabletten Bélgica Paroxetine IPS 10, 20, 30, 40 mg tabletten Alemanha TAD 10, 40 mg 40 mg Paroxetin 20, 30, tabletten Paroxetin-ratiopharm tabletten Itália Paroxetina Pliva 10, 20, 30, 40 mg Luxemburgo Paroxetine IPS 10, 20, 30, 40 mg tabletten Holanda 10, 20, 30, 40 Paroxetine mg tabletten Paroxetine 10, 20, 30, 40 mg tabletten Paroxetine 10, 20, 30, 40 mg tabletten Portugal Paroxetina TAD 10, 20, 30, 40 mg comprimidos

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