Escitaham

Escitaham
Substância(s) ativa(s)Escitalopram
País de admissãopt
Titular da autorização de introdução no mercadoSandoz Farmacêutica, Lda.
Código ATCN06AB10
Grupos farmacológicosAntidepressivos

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

Escitaham é um medicamento utilizado para o tratamento da depressão (episódios depressivos major).

O escitalopram pertence a um grupo de antidepressores conhecidos como inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRSs). Estes medicamentos actuam no sistema serotoninérgico no cérebro aumentando o nível de serotonina. As perturbações no sistema serotoninérgico são consideradas um importante factor no desenvolvimento de depressão e doenças relacionadas.

Escitaham pode ajudar a aliviar os sintomas da depressão.

O que deve considerar antes de usar?

Não tome Escitaham

Se tem hipersensibilidade (alergia) ao escitalopram ou a qualquer dos outros componentes de Escitaham.

Se está a tomar ou tiver tomado anteriormente outros medicamentos para o tratamento da depressão (denominados inibidores não selectivos/irreversíveis da MAO tais como fenelzina, isocarboxamida, nialamida ou tranilcipromina). Se os tiver tomado, deve deixar um intervalo de 14 dias antes de começar a tomar Escitaham.

Deve consultar o seu médico se tiver quaisquer dúvidas.

Tome especial cuidado com Escitaham

Administração a crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos

Escitaham não deve ser utilizado em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos. Em crianças e adolescentes existe um risco aumento de efeitos secundários tais como tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento de oposição e cólera). Apesar disso, o médico poderá prescrever Escitaham a doentes com idade inferior a 18 anos quando considere que isto é aconselhável. Devido aos efeitos secundários mencionados anteriormente, as crianças e adolescentes que sejam tratados com Escitaham devem ser estreitamente monitorizados. Deve informar o médico se um doente com idade inferior a 18 anos de idade desenvolver um dos sintomas listados anteriormente ou se os seus sintomas piorarem. Não foram demonstrados os efeitos a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento da percepção, do raciocínio e do comportamento em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.

Se estiver a tomar ou tiver tomado anteriormente certos outros medicamentos para o tratamento da depressão (denominados inibidores selectivos/reversíveis da MAO tais como a moclobemida). Neste caso, deve deixar um intervalo de 1 dia antes de começar a tomar Escitaham.

Se interromper o tratamento com Escitaham de forma a que possa iniciar o tratamento com um inibidor da MAO. Deve deixar um intervalo de 7 dias antes que possa tomar um inibidor da MAO novamente.

PRECAUÇÃO. Por favor, leia a seguinte advertência:

Embora a administração simultânea de Escitaham e inibidores reversíveis/selectivos da MAO, tais como a moclobemida, não seja geralmente recomendada, o seu médico pode prescrever-lhe esta associação. Em casos isolados a combinação é útil. Fale com o seu médico se tiver dúvidas. Se uma combinação como esta for absolutamente necessária, deve iniciar o tratamento com a dose mais baixa possível. Depois deverá ser clinicamente monitorizado, muito estreitamente. Se desenvolver temperaturas altas, cãibras musculares, tremores, ou ficar excitado ou confuso em qualquer altura ao tomar este medicamento, contacte o seu médico imediatamente. Estes podem ser sinais de um denominado síndrome serotoninérgico. Este é um efeito secundário sério. Ambos os medicamentos devem ser descontinuados imediatamente.

Se sofrer de uma perturbação grave da função hepática. A dose de escitalopram terá de ser especialmente ajustada para si.

Se sofrer de diabetes. O tratamento com Escitaham pode alterar os seus valores de açúcar no sangue. É possível que a dose de insulina e/ou a dose de medicamentos hipoglicemiantes tenha de ser ajustada.

Se sofrer de um estreitamento dos vasos coronários (doença coronária). Neste caso, deve ter cuidado quando recebe tratamento com Escitaham.

Se desenvolver sintomas crescentes de ansiedade no início do tratamento com Escitaham. No entanto, esta reacção geralmente desaparece por si só em 2 semanas. A probabilidade de se desenvolverem sintomas de ansiedade é menor se tomar uma dose mais baixa de Escitaham.

Se sofrer de epilepsia. Escitaham não deve ser utilizado na epilepsia instável. Os doentes cuja epilepsia esteja controlada apenas devem utilizar Escitaham sob supervisão médica especial. O medicamento deve ser descontinuado assim que a frequência de convulsões aumente. Se desenvolver convulsões pela primeira vez enquanto receber tratamento com Escitaham, informe o seu médico imediatamente. Nesse caso, o medicamento deve ser descontinuado.

Se sofrer de doença maníaca-depressiva e desenvolver uma fase maníaca enquanto estiver a receber tratamento com Escitaham (caracterizada por sentimentos de exaltação relacionados com a doença), deve descontinuar imediatamente o medicamento e informar

  • seu médico.

Se tiver uma tendência aumentada para hemorragias. Medicamentos do mesmo tipo que o Escitaham podem causar hemorragias na pele, quando as nódoas negras ocorrem mais frequentemente que o normal. Deve haver uma precaução particular quando tem tendência para hemorragias e está a tomar medicamentos que inibem a coagulação do sangue tais como o ácido acetilsalicílico, medicamentos anti-inflamatórios para alívio da dor, alguns anti-psicóticos, e antidepressivos tricíclicos. O risco também aumenta se na mesma altura estiver a tomar medicamentos que reduzem o risco de trombose (ticlopidina e dipiridamol).

Uma vez que o escitalopram pode, em casos raros, causar uma falta de sódio no sangue, deve ter cuidado se tiver uma doença denominada cirrose, se for idoso ou se estiver a tomar escitalopram juntamente com outros medicamentos que também se sabe causarem uma falta de sódio no sangue.

Se estiver a ser submetido a terapêutica electro-convulsiva ou se estiver para ser submetido a este tratamento. Não existe experiência suficiente relativamente à combinação de Escitaham e a terapêutica de electrochoques. Como tal, o tratamento com

Escitaham deve ser feito com a maior precaução se a terapêutica com electrochoques estiver a ser realizada ao mesmo tempo.

Se desenvolver sintomas de agitação tais como uma necessidade de se mover e uma incapacidade de ficar sentado ou quieto. Estes sintomas podem ocorrer nas primeiras semanas de tratamento. O aumento da dose pode agravar os sintomas.

Se tiver pensamentos de auto-agressividade ou suicidas enquanto estiver a receber tratamento com Escitaham. As doenças depressivas podem estar associadas a um risco aumentado de pensamentos suicidas, comportamento de auto-agressividade e suicídio. Este risco permanece elevado até existir uma melhoria significativa da sua depressão, o que pode levar algumas semanas após o início do tratamento. Como tal, até haver uma melhoria, deve estar sob supervisão médica especial. Se, durante o tratamento, notar quaisquer pensamentos suicidas ou comportamento de auto-agressividade, por favor informe o seu médico imediatamente. Fale com os seus familiares e com as pessoas que cuidam de si sobre este risco. Eles serão capazes de o ajudar se desenvolver estes sintomas.

Se também estiver a tomar outros medicamentos que têm um efeito na serotonina. Sintomas como agitação, tremura, espasmos musculares e sensação de calor podem indicar o desenvolvimento de um síndrome serotoninérgico.

Tomar Escitaham com outros medicamentos
Por favor, informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Escitaham não deve ser tomado juntamente com os seguintes medicamentos:

Inibidores não selectivos/irreversíveis da MAO (certos outros medicamentos para o tratamento da depressão tais como a fenelzina, isocarboxamida, nialamida ou tranilcipromina).

Escitaham deve ser usado com precaução quando tomado juntamente com os seguintes medicamentos:

Inibidores selectivos/reversíveis da MAO (outros medicamentos para o tratamento da depressão tais como a moclobemida).

Lítio (medicamento para o tratamento da doença maníaca-depressiva).

Selegilina (medicamento para o tratamento da doença de Parkinson). Se desenvolver uma temperatura elevada ou cãibras musculares súbitas, ou ficar excitado ou confuso, deve informar o médico imediatamente.

Flecainida, propafenona (medicamentos para o tratamento das perturbações do ritmo cardíaco). A sua dose de escitalopram deve ser ajustada.

Metoprolol (medicamento para o tratamento da doença cardíaca). A sua dose de escitalopram deve ser ajustada.

Desipramina, clomipramina e nortriptilina (medicamentos para o tratamento da depressão). A sua dose de escitalopram deve ser ajustada.

Certos medicamentos para o tratamento de doenças mentais (por exemplo, risperidona, tioridazina e haloperidol). A sua dose de escitalopram deve ser ajustada.

Sumatriptano e medicamentos comparáveis (agentes para o tratamento da enxaqueca), tramadol (agente para o alívio da dor), triptofano (medicamento para o tratamento da dejecção). Quando tomados em conjunto com o escitalopram, o risco de efeitos secundários pode aumentar. Se desenvolver uma temperatura elevada ou cãibras musculares súbitas, ou ficar excitado ou confuso, deve informar o médico imediatamente.

Cimetidina, omeprazol, esomeprazol e lansoprazol (medicamentos para o tratamento das úlceras do estômago), fluvoxamina (medicamento para o tratamento da depressão) e ticlopidina (medicamento que reduz a espessura do sangue). Estes medicamentos podem aumentar os níveis de escitalopram no sangue, como tal, a sua dose de escitalopram pode precisar ser reduzida.

Hipericão (medicamento à base de plantas para o tratamento da depressão). Quando tomado em conjunto com o escitalopram, o risco de efeitos secundários pode aumentar.

Anticoagulantes orais (medicamentos que reduzem a espessura do sangue tais como varfarina, dipiridamol ou fenprocoumon). Se estiver a tomar medicamentos como estes em conjunto com o escitalopram, a coagulação do seu sangue deve ser cuidadosamente monitorizada no início ou no final do tratamento com Escitaham.

Mefloquina (agente anti-malária), bupropiona (agente para apoiar a retirada da nicotina), tramadol (medicamento para o alívio da dor), antidepressivos (antidepressivos tricíclicos, ISRSs), neurolépticos (fenotiazina, tioxanteno e butirofenona). Tal como o Escitaham, estes medicamentos podem reduzir o limiar das convulsões. Como tal, aconselha-se precaução quando administrados ao mesmo tempo que o escitalopram.

Tomar Escitaham com alimentos e bebidas

Enquanto estiver a receber tratamento com Escitaham não deve beber bebidas alcoólicas.

Gravidez e aleitamento

Escitaham não deve ser tomado durante a gravidez a não ser que existam razões fortes para o fazer. O seu médico irá decidir após ponderar cuidadosamente os riscos e benefícios. Por favor, informe o seu médico se estiver grávida ou se estiver a planear engravidar.

Discuta os possíveis riscos com o seu médico antes de iniciar o tratamento com Escitaham. A administração de Escitaham nos últimos três meses de gravidez podem causar sintomas de privação em recém-nascidos. Se for tratada até ao nascimento do seu bebé com Escitaham, podem desenvolver-se os seguintes sintomas no seu bebé: insuficiência respiratória, doença azul, interrupção da respiração, convulsões, instabilidade da temperatura, vómitos, baixos níveis de açúcar no sangue, músculos rígidos ou flácidos, reflexos exagerados, tremuras, nervosismo, irritabilidade, letargia, choro persistente, sonolência e perturbações de sucção e do sono.

O seu bebé deve receber supervisão médica especial se tiver tomado Escitaham na gravidez tardia. Se o Escitaham for administrado durante a gravidez, o tratamento não deve ser retirado abruptamente.

O escitalopram pode passar para o leite materno. Como tal, não deve amamentar enquanto estiver a ser tratada com Escitaham.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Escitaham pode diminuir a capacidade de julgamento e a velocidade de reacção. Como tal, deve ter as precauções adequadas quando conduzir veículos, operar maquinaria, trabalhar a grandes alturas e realizar outras actividades que requerem muita concentração.

Como é utilizado?

O escitalopram não deve ser utilizado em crianças e adolescentes (para informação adicional ver secção 2).

Tome sempre Escitaham exactamente como o seu médico lhe disse. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A não ser que seja prescrito de outra forma pelo seu médico, a dose habitual para adultos é:

10 mg de Escitaham uma vez por dia. Se necessário, o seu médico pode aumentar a dose. A dose máxima recomendada é 20 mg de Escitaham uma vez por dia.

Engolir os comprimidos inteiros com alguma água. Pode tomar os comprimidos com ou sem alimentos.

Se necessário, os comprimidos podem ser divididos em metades iguais.

Doentes idosos

Doentes idosos iniciam o tratamento com 5 mg de Escitaham uma vez por dia. O seu médico irá acordar um possível aumento da dose consigo.

Doentes com perturbações da função hepática

A dose diária recomendada para doentes com perturbações da função hepática é 5 mg de Escitaham uma vez por dia. Após 2 semanas o seu médico pode aumentar a dose para 10 mg de Escitaham uma vez por dia.

Doentes com perturbações ligeiras a moderadas da função renal

Não é necessário um ajuste da dose se sofrer de perturbações ligeiras ou moderadas da função renal.

Doentes com perturbações graves da função renal

Doentes com perturbações graves da função renal apenas devem tomar Escitaham após consultar o seu médico.

Durante quanto tempo deve continuar a tomar Escitaham?

O seu médico irá determinar durante quanto tempo deve continuar a tomar Escitaham.

Tal como com outros medicamentos para o tratamento da depressão, pode demorar algumas semanas até se começar a sentir melhor. Continue a tomar mesmo que demore algum tempo até se sentir melhor.

Em qualquer caso, deve falar com o seu médico antecipadamente antes de fazer quaisquer alterações à dose.

A duração do tratamento varia. Continue a tomar os comprimidos revestidos por película como o seu médico lhe prescreveu, mesmo que já se esteja a sentir melhor. Se parar de tomar os comprimidos revestidos por película demasiado cedo, os seus sintomas podem voltar. Como tal, o tratamento deve ser continuado durante pelo menos seis meses após os seus sintomas terem desaparecido.

Se tomar mais Escitaham do que deveria

Se tomou mais Escitaham do que deveria, ou se alguém tiver tomado o seu medicamento por engano, informe imediatamente o seu médico ou contacte o hospital mais próximo. Mantenha uma embalagem do medicamento consigo de modo que possa mostrar ao médico o medicamento que tomou. Ele irá decidir que acções adicionais deve tomar.

Sintomas de uma sobredosagem pode incluir: tonturas, tremuras, agitação, sonolência, perda de consciência, convulsões perturbações do ritmo cardíaco.

Caso se tenha esquecido de tomar Escitaham

Se se esquecer de uma dose de Escitaham, continue o tratamento quando for altura da dose seguinte. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Escitaham

Em qualquer caso deve falar com o seu médico com antecedência antes de parar de tomar Escitaham. Por favor, informe o seu médico se desejar interromper o tratamento mais cedo.

Não pare de tomar Escitaham até o seu médico lhe dizer para o fazer. Quando tiver completado o seu curso de tratamento, é geralmente aconselhado que a dose de Escitaham seja gradualmente reduzida ao longo de algumas semanas.

Quando pára de tomar escitalopram, especialmente se o fizer abruptamente, pode sentir sintomas de privação. Estes são comuns quando o tratamento com Escitaham é interrompido. O risco é mais elevado quando Escitaham tiver sido usado por um longo período de tempo ou em doses elevadas ou quando a dose é reduzida demasiado rapidamente. A maioria das pessoas sente que os sintomas são ligeiros e desaparecem por si só no espaço de suas semanas. No entanto, em alguns doentes eles podem ser graves em intensidade ou podem ser prolongados (2-3 meses ou mais). Se tiver sintomas de privação graves quando parar de tomar Escitaham, por favor contacte o seu médico. Ele pode pedir-lhe para começar a tomar os comprimidos novamente e reduzir a dose mais lentamente.

Os sintomas de privação incluem: sentir-se tonto (instabilidade ou desequilíbrio), sentir alfinetadas, sensação de queimadura e (menos frequentemente) sensações de choque eléctrico, incluindo na cabeça, perturbações do sono (sonhos vívidos, pesadelos, incapacidade de dormir), sentir-se ansioso, dores de cabeça, sentir-me enjoado (náuseas), suores (incluindo suores nocturnos), sentir-se inquieto ou agitado, tremor (tremuras), sentir-se confuso ou desorientado, sentir-se emocional ou irritável, diarreia (fezes moles), perturbações visuais, batimentos cardíacos palpitantes ou fortes (palpitações).

Não existe evidência de que o escitalopram cause dependência.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como os demais medicamentos, Escitaham pode causar efeitos secundários, embora nem todas as pessoas os experimentem.

A avaliação dos efeitos secundários é baseada na seguinte informação de frequência:

Muito frequentes Em mais de 1 em 10 doentes tratados Frequentes Em menos de 1 em 10, mas em mais de 1 em 100 doentes tratados Pouco frequentes Em menos de 1 em 100, mas em mais de 1 em 1000 doentes tratados Raros Em menos de 1 em 1000, mas em mais de 1 em 10000 doentes tratados Muito raros Em menos de 1 em 10000, desconhecidos não podem ser estimados a partir dos dados disponíveis

Os efeitos secundários listados ocorrem mais frequentemente na primeira ou segunda semana de tratamento. Normalmente diminuem à medida que o tratamento continua.

Doenças do sangue e do sistema linfático

Desconhecidos:Falta de plaquetas sanguíneas (trombocitopénia)

Doenças do sistema imunitário

Raros:Forte diminuição na pressão arterial, pele pálida, agitação, pulso rápido fraco, pele pegajosa, diminuição da consciência, causada por hipersensibilidade séria para certos compostos (reacção anafiláctica)

Doenças endócrinas

Desconhecidos:Secreção inapropriada da hormona anti-diurética (HAD)

Doenças do metabolismo e da nutrição

Frequentes:Apetite diminuído, apetite aumentado
Desconhecidos:Redução do teor de sódio no sangue (hiponatrémia) com sintomas tais como sentir-se enjoado (náuseas), sentir-se doente, fraqueza muscular, confusão

Perturbações do foro psiquiátrico

Frequentes:Ansiedade, inquietação, sonhos anómalos, diminuição do desejo sexual (diminuição da libido), perturbações do orgasmo (em mulheres)
Pouco frequentes: Ranger de dentes durante a noite (bruxismo), agitação, nervosismo, ataques de pânico, confusão
Raros:Agressão, sentir-se desligado de si mesmo (despersonalização), alucinações, ideação suicida, comportamento suicida
Desconhecidos:Mania

Doenças do sistema nervoso

Frequentes:Insónia, sonolência, tonturas, alfinetadas (parestesia), tremor Pouco frequentes:Alterações do paladar, perturbações do sono, perda de consciência (síncope)
Raros:Síndrome serotoninérgico (ver também em ?2. ANTES DE TOMAR ESCITAHAM?)

Desconhecidos: Tremuras (discinésia), perturbações do movimento, convulsões

Afecções oculares

Pouco frequentes: Dilatação das pupilas (midríase), perturbações visuais

Afecções do ouvido e do labirinto

Pouco frequentes: Campainhas nos ouvidos (acufeno)

Cardiopatias

Pouco frequentes: Batimento cardíaco rápido (taquicardia)
Raros:Batimentos cardíacos lentos (bradicardia)

Vasculopatias

Desconhecidos: Descida da pressão arterial quando está de pé (hipotensão ortostática)

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino

Frequentes:Inflamação nasal e dos seios peri-nasais (sinusite), bocejamento Pouco frequentes: Hemorragia nasal (epistaxis)

Doenças gastrointestinais

Muito frequentes: sensação de enjoo (náuseas)
Frequentes:Diarreia, prisão de ventre, vómitos, boca seca
Pouco frequentes: Hemorragia do estômago e dos intestinos (incluindo hemorragia rectal)

Afecções hepatobiliares

Desconhecidos:Inflamação do fígado (hepatite)

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos

Frequentes:Sudação aumentada
Pouco frequentes: Urticária, perda de cabelo, exantema, comichão (prurido) Desconhecidos:Hemorragias da pele (equimoses), inchaço das membranas mucosas e da pele (angioedema)

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos

Frequentes:Dores nas articulações (artralgia), dores nos músculos (mialgia)

Doenças renais e urinárias

Desconhecidos:Dificuldade em urinar

Doenças dos órgãos genitais e da mama

Frequentes:Problemas de ejaculação, impotência (em homens)
Pouco frequentes: Período menstrual forte (monorragia), hemorragia de privação (metrorragia) em mulheres
Desconhecidos:Erecção contínua (priapismo) em homens, secreção de leite das mamas (galactorreia)

Perturbações gerais e alterações no local de administração

Frequentes:Cansaço, febre
Pouco frequentes: Inchaço devido a líquidos (edema)

Exames complementares de diagnóstico

Frequentes:Aumento de peso
Pouco frequentes: Perda de peso
Desconhecidos:Quantidades aumentadas de enzimas hepáticas no sangue (detectado por testes sanguíneos)

Adicionalmente, são observadas as seguintes reacções adversas com medicamentos pertencendo à mesma classe terapêutica do escitalopram (a substância activa de Escitaham): necessidade de se mover ou incapacidade de ficar sentado ou quieto (agitação psicomotora/acatísia) e perda de apetite (anorexia).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Como deve ser armazenado?

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Escitaham após expirar o prazo de validade indicado na cartonagem e no blister. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Este medicamento não requer quaisquer condições especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Mais informações

Qual a composição de Escitaham

A substância activa é: escitalopram.

Um comprimido revestido por película contém 10 mg ou 20 mg de escitalopram (na forma de oxalato de escitalopram).

Os outros componentes são:

Núcleo do comprimido:

Celulose microcristalina (E460), croscarmelose de sódio (E468), sílica coloidal anidra, estearato de magnésio (E470b)

Revestimento do comprimido:
Hipromelose (E464), dióxido de titânio (E171), macrogol 400

Qual o aspecto de Escitaham e conteúdo da embalagem

Escitaham 10 mg/20 mg Comprimidos revestidos por película são comprimidos revestidos por película ovais, brancos, com ranhura de quebra de um lado. Os comprimidos podem ser divididos em metades iguais.

Escitaham está disponível em embalagens de:
7, 14, 15, 20, 28, 30, 49, 50, 56, 60, 84, 90, 98, 100, 500 comprimidos (embalagens blister)
30x1, 100x1 (blister de dose unitária)

Comprimidos revestidos por película.

É possível que não estejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Alfred E. Tienfenbacher
(GmbH & Co. KG)
Van-Der-Smissen-Str. 1
22767 Hamburg

Fabricantes

Dragenopharm Apotheker Püschl GmbH & Co. KG, Göllstrae 1, 84529 Tittmoning, Alemanha
Biofarm Sp. z.o.o., ul. Walbrzyska 13, PL-60-198 Poznan, Polónia

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Última atualização em 11.08.2022

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