Substância(s) Escitalopram
Admissão Portugal
Produtor BlueScience, Unipessoal Lda
Narcótica Não
Código ATC N06AB10
Grupo farmacológico Antidepressivos

Titular da autorização

BlueScience, Unipessoal Lda

Medicamentos com o mesmo princípio activo

Medicamento Substância(s) Titular da autorização
Escitalopram Clamed Escitalopram Pentafarma - Sociedade Técnico-Medicinal
Escitalopram Ticofarma Escitalopram Pentafarma - Sociedade Técnico-Medicinal, S.A.
Escitalopram Aristo Escitalopram Aristo Pharma GmbH
Escitalopram Tiefenbacher Escitalopram Alfred E. Tiefenbacher GmbH & Co.
Escitalopram Blixie Escitalopram Verum Pharma - Produtos Farmacêuticos - Unipessoal, Lda

Folheto

O que é e como se utiliza?

Esprolan é utilizado para o tratamento de determinados tipos de depressão grave (especialmente quando ocorrem em forma de reincidências e particularmente durante períodos de abatimento emocional ou perda de prazer pela vida são mais proeminentes) e perturbações da ansiedade (tais como perturbações de pânico com ou sem agorafobia (medo de estar em espaços onde não possa haver ajuda disponível, ansiedade social, perturbação de ansiedade generalizada e perturbação obsessiva-compulsiva).

Esprolan pertence a um grupo de ISRS. Estes medicamentos são utilizados para tratar a depressão. A abreviatura ISRS designa Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina.

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O que se deve tomar em consideração antes de utilizá-lo?

Não tome Esprolan

  • se tem alergia (hipersensibilidade) ao escitalopram ou a qualquer outro componente deEsprolan.
  • Se toma outros medicamentos pertencentes ao grupo designado de inibidores MAO, incluindo selegilina (utilizada no tratamento da doença de Parkinson), moclobemida

(utilizada no tratamento da depressão) e linezolida (antibiótico) ou se tomou recentemente estes medicamentos.

  • Esprolan não deve ser tomado ao mesmo tempo que os inibidores MAO, ou no período de duas semanas após o final do tratamento com os chamados inibidores MAO irreversíveis. Após o final do tratamento com os chamados inibidores MAO reversíveis, deverá aguardar o tempo indicado no folheto informativo do inibidor MAO reversível antes de iniciar o tratamento com escitalopram. Após terminar o tratamento com Esprolan, deverá aguardar, pelo menos, sete dias antes do início do tratamento com inibidores MAO.

Tome especial cuidado com Esprolan
Informe o seu médico se tem qualquer outra condição ou doença, uma vez que o seu médico pode precisar de ter isso em consideração. Em particular, informe o seu médico:

  • se tem epilepsia. O tratamento com escitalopram não é aconselhado numa forma instável de epilepsia. Numa forma estável de epilepsia, o início do tratamento com escitalopram requer uma monitorização clínica rigorosa. Se ocorrerem convulsões e crises epilépticas, o tratamento com escitalopram deverá ser interrompido.
  • Se sofrer de insuficiência renal. Os doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada poderão tomar escitalopram com uma dose normal (ver secção 3. ?Como tomar Esprolan?). Os doentes com insuficiência renal grave não devem tomar escitalopram.
  • Se sofrer de insuficiência hepática. O escitalopram é eliminado do corpo através do fígado. Se sofrer de insuficiência hepática, o seu médico deverá receitar-lhe uma dose mais baixa do que a habitual de escitalopram (ver secção 3. ?Como tomar Esprolan?).
  • Em casos raros, a doença designada de síndrome serotoninérgica poderá ocorrer com autilização de escitalopram. Trata-se de uma doença muito grave causada pela concentração excessiva de serotonina no cérebro. Os sintomas desta doença incluem agitação e inquietação, tremores, diarreia, contracções musculares repentinas, aumento da temperatura corporal (febre), confusão, irritabilidade e agitação extrema, podendo resultar no que se designa de delírio podendo conduzir ao coma.
  • Se for utilizado em doentes psicóticos com sintomas depressivos. Os doentes psicóticoscom sintomas depressivos poderão desenvolver psicose (doença mental grave em que existe uma perturbação no controlo do comportamento e acções do doente) na sequência da utilização de escitalopram.
  • Em doentes idosos. Os doentes idosos poderão, raramente, ser afectados por uma acumulação de líquidos (incluindo tornozelos inchados) em resultado da síndrome de SIADH (quantidade insuficiente de sódio no sangue). Consulte o seu médico se tal acontecer. O tratamento com escitalopram deverá ser interrompido, e, consequentemente, os sintomas desaparecerão.
  • Se tiver diabetes. O escitalopram pode causar um aumento dos níveis de açúcar no sangue, pelo que a dose dos medicamentos de redução de açúcar no sangue ou insulina terá de ser ajustada (pelo médico).
  • Se tiver níveis de sódio reduzidos no sangue.
  • Se tiver tendência de facilmente desenvolver hemorragias ou nódoas negras.
  • Se estiver a receber tratamento electroconvulsivo. Existe experiênciainsuficiente sobre a combinação de escitalopram com o tratamento electroconvulsivo. Assim, se estiver a

ser submetido a tratamento electroconvulsivo, o tratamento com escitalopram deverá ser utilizado com a máxima precaução.

  • Se sofrer de doença coronária.

Note:
Alguns doentes com doença maníaco-depressiva poderão entrar numa fase maníaca. Tal caracteriza-se por uma alteração de ideias rápida e invulgar, alegria inapropriada e excessiva actividade física. Se este for o seu caso, contacte o seu médico.

Sintomas como a inquietação ou dificuldade de sentar ou permanecer quieto poderão também ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento. Informe imediatamente o seu médico se sentir estes sintomas.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no inicio do tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações: se já teve anteriormente pensamentos de suicídio ou de auto-agressão.
se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicida em adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se, em qualquer momento, tiver pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.
Poder-lhe-á ser útil comunicar a um familiar ou a um amigo que se encontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler. Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Esprolan não deve, normalmente, ser utilizado em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos. Deverá igualmente saber que os doentes com idade inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesar disso, o médico pode prescrever Esprolan para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Esprolan para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, volte a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anos estejam a tomar Esprolan. Adicionalmente, não foram ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à

maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental de Esprolan neste grupo etário.

Ao tomar Esprolan com outros medicamentos
A seguinte informação pode também ser aplicável a medicamentos utilizados anteriormente ou num futuro próximo.

Deverá conhecer os seguintes medicamentos por um nome diferente, muitas vezes, por um nome de marca. Nesta secção, apenas a substância activa ou o grupo de substâncias activas deste medicamento será mencionado, e não o nome de marca! Assim, deverá sempre observar com atenção e ler a embalagem e o folheto informativo para ver qual é a substância activa nos medicamentos que está a tomar.

Uma interacção significa que os medicamentos utilizados ao mesmo tempo afectam a acção e/ou efeito secundário de uma da outra.

Poderá ocorrer uma interacção, por exemplo, quando este medicamento é tomado ao mesmo tempo com: inibidores MAO (para o tratamento da depressão): efeitos secundários muito graves, incluindo a chamada síndrome serotoninérgico (ver secção ?Não tome Esprolan?) sumatriptano ou medicamentos pertencentes ao grupo designado de ?triptanos? (para o tratamento da enxaqueca) ou substâncias tais como tramadol, oxitriptan e triptofano: a acção destas substâncias poderá ser potenciada pelo escitalopram.
Anticoagulantes, incluindo substâncias conhecidas como AINES, dipiridamol, medicamentos contendo acetilsalicílico (para o tratamento da dor) e ticlopidina bem como determinados medicamentos incluindo os antipsicóticos atípicos, fenotiazinas e antidepressores tricíclicos (utilizados no tratamento da depressão): a probabilidade de hemorragias poderá ser aumentada.
Medicamentos contendo Erva de São João (Hypericum perforatum) (disponível como OTC em farmácias e parafarmácias). Consequentemente, poderão ocorrer mais efeitos secundários.
Cimetidina (medicamento utilizado no tratamento de úlceras gástricas e acidez gástrica). A eliminação de escitalopram no fígado poderá ser ligeiramente reduzida. Recomenda-se precaução se forem ingeridas ao mesmo tempo doses elevadas de escitalopram e doses elevadas de cimetidina.
lítio (para o abatimento emocional) e triptofano. Consequentemente, poderão ocorrer mais efeitos secundários e a concentração de lítio no sangue deverá ser monitorizado. Desipramina (para o tratamento da depressão). Poderá ser necessária uma dose mais baixa de desipramina.
mefloquina (utilizada no tratamento da Malária), bupropiona (utilizada no tratamento da depressão) e tramadol (utilizada no tratamento da dor grave) devido a um possível risco de limiar para convulsão diminuído.
flecainida propafenona e metoprolol (usados em doenças cardiovasculares) clomipramina e nortriptilina (antidepressores) e risperidona, tioridazina e haloperidol (antipsicóticos). Pode ser necessário ajustar a dose de Esprolan.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Ao tomar Esprolan com alimentos e bebidas
Não deverá ingerir álcool em combinação com escitalopram.

Gravidez e aleitamento
A experiência relativa à utilização do medicamento durante a gravidez é limitada. A utilização durante a gravidez não é, assim, aconselhável, excepto se for claramente necessário.

O escitalopram é excretado no leite materno em pequenas quantidades. Se estiver a amamentar, é aconselhável não tomar Esprolan excepto se for especificamente receitado pelo seu médico.

Assegure-se de que a parteira e/ou o médico sabem que está a tomar Esprolan. A utilização de Esprolan durante a gravidez, particularmente nos últimos meses, poderá aumentar o risco de hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido. Tal resulta num aumento da respiração e pele de cor azulada. Estes sintomas poderão vulgarmente ocorrer no primeiro dia após o nascimento. Se notar estes sintomas no seu bebé, contacte imediatamente o seu médico ou parteira.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Tal como todos os medicamentos antipsicóticos, o escitalopram poderá reduzir a capacidade de decisão e tempo de reacção. Deverá, assim, ter cuidado na condução de veículos ou utilização de máquinas, no trabalho em locais elevados etc.

Informações importantes sobre alguns componentes de Esprolan
Esprolan contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

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Como é utilizado?

Tomar Esprolan sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos:
A dose inicial é 10 mg por dia. Se necessário, o seu médico poderá aumentar a dose até 20 mg por dia.

Idosos com idade superior a 65 anos:
A dose recomendada para doentes idosos é de 5-10 mg por dia. Se necessário, o seu médico poderá aumentar a sua dose.

Doentes com insuficiência renal:
Não são necessárias quaisquer precauções especiais de dosagem em casos de insuficiência renal ligeira a moderada (ver adultos).

Doentes com insuficiência hepática:
Em doentes com insuficiência hepática, a dose inicial é de 5 mg por dia. Se necessário, o seu médico poderá aumentar a dose para um máximo de 10 mg por dia.

Frequência de administração:
Esprolan pode ser tomado com ou sem alimentos. Tome sempre os comprimidos à mesma hora e engula-os (preferencialmente) inteiros com um pouco de água ou outro líquido. Esprolan deverá ser tomado uma vez por dia, de manhã ou à noite.

Duração do tratamento:
Esprolan e a maioria dos medicamentos destinados ao tratamento do abatimento emocional não actuam directamente. Não irá notar qualquer melhoria até após, aproximadamente, de 3 a 4 semanas. O tratamento da depressão demora, na maioria dos casos, vários meses. Deverá prever um período de tratamento de quatro a seis meses.

É importante seguir as indicações do seu médico e não parar de tomar escitalopram até que o seu médico decida interromper o tratamento.

Se sentir que o efeito de Esprolan é demasiado forte ou fraco, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Se tomar mais Esprolan do que deveria
Se tomou mais Esprolan do que deveria, fale imediatamente com o seu médico ou farmacêutico.
Se tomou, acidentalmente, um comprimido de Esprolan a mais, poderão ocorrer efeitos secundários tais como sonolência, náuseas, transpiração ou tremores.
Se tomou demasiados comprimidos, para além dos que foram prescritos pelo médico, poderão ocorrer efeitos secundários graves e, por vezes, fatais, tais como: sonolência, coma, imobilização corporal (conhecida como estupor), crises epilépticas, batimentos cardíacos acelerados, aumento da transpiração, náuseas, vómitos, coloração azul dos lábios, língua, pele e membrana mucosa devido à escassez de oxigénio no sangue (conhecida como cianose), hiperventilação e, raramente, alterações no electrocardiograma.

Caso se tenha esquecido de tomar Esprolan
Se se esquecer de tomar Esprolan, tome a dose quando se lembrar e tome a próxima dose no horário normal. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Se estiver preocupado, aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico.

Se parar de tomar Esprolan

Não pare de tomar Esprolan até que o seu médico lhe diga para o fazer. Quando tiver completado o seu tratamento, é geralmente recomendado que a dose de Esprolan seja gradualmente reduzida ao longo de algumas semanas.

Quando parar de tomar Esprolan, especialmente se for abruptamente, pode sentir sintomas de descontinuação. Estes são comuns quando o tratamento com Esprolan é interrompido. O risco é mais elevado quando Esprolan tiver sido usado durante um longo período de tempo ou em doses elevadas ou quando a dose é reduzida de forma demasiado rápida. A maioria das pessoas considera que os sintomas são ligeiros e que desaparecem por si em duas semanas. Contudo, nalguns doentes, podem ser graves em intensidade ou podem prolongar-se (2-3 meses ou mais). Se tiver sintomas de descontinuação graves quando parar de tomar Esprolan, contacte o seu médico. Este pode recomendar-lhe para voltar a tomar os seus comprimidos novamente e deixar de tomá-los mais lentamente. Os sintomas de descontinuação incluem: sensação de tonturas (instável ou sem equilíbrio), sensação de formigueiro, sensação de escaldão e (menos frequentemente) sensação de picadas, sensação de queimadura (menos frequentemente), sensação de choques eléctricos (incluindo na cabeça), perturbações do sono (sonhos vívidos, pesadelos, incapacidade de dormir), ansiedade, dor de cabeça, sensação de mal-estar (náuseas), transpiração (incluindo suores nocturnos), sensação de inquietação ou agitação, tremor (instabilidade), sensação de confusão ou desorientação, sensação de emotividade ou irritabilidade, diarreia (fezes soltas), perturbações visuais, batimentos cardíacos agitados ou fortes (palpitações).

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

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Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, Esprolan pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Uma vez que os doentes com depressão podem manifestar vários sintomas que são similares aos efeitos secundários de anti-depressivos, é muitas vezes difícil de estabelecer se os sintomas são consequências da depressão ou se são causados pelo medicamento com o qual a depressão foi tratada.

Os efeitos secundários são a seguir apresentados por sistema de órgãos e em termos de percentagem de casos em que poderão ocorrer. As frequências são definidas como muito frequentes (afecta mais do que 1 doente em 10), frequentes (afecta 1 a 10 doentes em 100), pouco frequentes (afecta 1 a 10 doentes em 1.000), raros (afecta 1 a 10 doentes em 10.000), muito raros (afecta menos de 1 doente em 10.000), desconhecidos: a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis.
Poderão ocorrer os seguintes efeitos secundários, entre outros:

Doenças do metabolismo e da nutrição

Frequentes: aumento ou falta de apetite
Muito raros: diminuição dos níveis de sódio no sangue

Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes: ansiedade, inquietação sonhos invulgares
Pouco frequentes: ranger os dentes, agitação, nervosismo, estado de confusão Raros: Agressividade

Doenças do sistema nervoso
Frequentes: insónia, sonolência, tonturas, comichão ou formigueiro inexplicável (conhecido por parestesia), arrepios e tremores
Pouco frequentes: alterações do paladar, perturbações do sono, desmaios (síncope) Muito raros: perturbações nas reacções motoras, crises (conhecidas por convulsões).

Afecções oculares
Pouco frequentes: dilatação excessiva da pupila (conhecida por midríase), distúrbios visuais (conhecidos por visão insuficiente).

Afecções do ouvido e do labirinto
Pouco frequentes: Tinido.

Cardiopatias
Pouco frequentes: batimento cardíaco acelerado
Raros: batimento cardíaco reduzido

Vasculopatias
Muito raros: Queda da pressão arterial devido, por exemplo, a um levantar brusco, por vezes associado a tonturas (conhecidas por hipotensão ortostática).

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Frequentes: Inflamação da membrana mucosa do nariz e/ou narinas e sinus nasais devido ao congestionamento do nariz, bocejo.
Pouco frequentes: Hemorragia nasal.

Doenças gastrointestinais
Muito frequentes: Náuseas
Frequentes: Obstipação ou diarreia, vómitos, boca seca
Pouco frequentes: Hemorragia gastrointestinal (incluindo sangramento rectal).

Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes: amarelecimento da pele e da parte branca dos olhos constituem sinais de hepatite.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes: Aumento da transpiração
Frequentes: Erupção cutânea irritativa.

Afecções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Frequentes: Dor muscular.

Doenças renais e urinárias
Muito raros: Incapacidade de passagem da urina pela bexiga.

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Frequentes: Perturbações de ejaculação, impotência
Pouco frequentes: Hemorragias vaginais
Muito raros: Erecções dolorosas (priapismo).

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: Fadiga, febre.
Pouco frequentes: Inchaço dos braços e pernas.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raros: Baixos níveis de plaquetas sanguíneas (trombocitopenia).

Exames complementares de diagnóstico
Frequentes: Aumento de peso
Pouco frequentes: Perda de peso
Muito raros: Alteração dos testes da função hepática.

Foram reportados os seguintes efeitos secundários:
Muito raros: Hemorragias (por exemplo, hemorragias vaginais ou gastrointestinais, derramamento de sangue pela pele ou pelas membranas mucosas, visíveis através de manchas ou marcas vermelho - acastanhadas ou azul ? esverdeadas, podendo ocorrer sem que haja qualquer causa externa (conhecida como equimose).
Muito raros: Doentes idosos podem nalguns casos ser afectados pela acumulação de líquidos (incluindo tornozelos inchados), em resultado do que é conhecido por Síndrome de SIADH (quantidade insuficiente de sódio no sangue), (ver secção ?Tome especial cuidado com Esprolan?).
Em casos raros, a doença conhecida como síndrome serotoninérgica poderá ocorrer devido à utilização de escitalopram. Trata-se de uma doença muito grave causada pela concentração excessiva de serotonina no cérebro. Os sintomas desta doença incluem agitação e inquietação, tremores, diarreia, contracções musculares repentinas, aumento da temperatura corporal (febre), confusão, irritabilidade e agitação extrema, podendo resultar no que se designa de delírio podendo conduzir ao coma.
Agravamento da depressão; se, em qualquer momento, tiver ideias de auto-agressão ou de suicídio (ver secção 2). Poderá considerar útil informar um familiar ou amigo próximo de que sofre de depressão ou que sofre de uma perturbação de ansiedade e pedir-lhe que para ler o folheto informativo. Deverá perguntar-lhes se pensam que a sua depressão ou ansiedade se está a agravar ou se estão preocupados com as alterações no seu comportamento.

Nestes casos, consulte imediatamente o seu médico e interrompa o tratamento.

Adicionalmente, poderão ocorrer os seguintes sintomas, possivelmente resultantes da depressão: percepção de fenómenos que não existem na realidade (designada de alucinações), excitação exagerada associada a uma elevada quantidade de energia (designada de mania), alienação do próprio indivíduo e dos próprios sentimentos, ataque de pânico.
Foram também reportados casos de dor nas articulações, excreção de leite e o que se designa por edema angioneurótico, uma reacção alérgica com sintomas de acumulação de líquidos na pele e nas membranas mucosas (por exemplo, garganta e língua), dificuldades respiratórias e/ou comichão e erupção cutânea. Se esta reacção alérgica ocorrer, deverá parar de tomar escitalopram e avisar o seu médico.

Foi observado um aumento do risco de fracturas ósseas em doentes a tomar medicamentos do grupo dos Inibidores de Recaptação da Serotonina ou anti-depressivos.

Se alguns dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

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Como deve ser guardado?

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

[Blisters de PVC/PE/PVDC-Alu]: Conservar a temperatura inferior a 25ºC. [Frascos de HDPE]: Conservar a temperatura inferior a 30ºC.

Não utilize Esprolan após o prazo de validade impresso no blister e embalagem exterior após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

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Mais informações

Qual a composição de Esprolan
A substância activa é o escitalopram. Cada comprimido contém 5 mg, 10 mg ou 20 mg de escitalopram (como oxalato).
Os outros componentes são:
Núcleo: celulose microcristalina, lactose mono-hidratada, croscarmelose sódica, amido de milho, glicerol, copovidona, estearato de magnésio.
Revestimento: Sepifilm 752 branco, composto por hipromelose 6 mPas, celulose microcristalina, estearato de macrogol 40, dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Esprolan e conteúdo da embalagem

Esprolan 5 mg, 10 mg e 20 mg comprimidos revestidos por película contêm 5 mg, 10 mg e 20 mg, respectivamente.

Esprolan 5 mg: comprimidos revestidos por película brancos, redondos e biconvexos. Esprolan 10 mg: comprimidos revestidos por película brancos, de forma oval e biconvexos, com ranhura num dos lados. O comprimido pode ser dividido em metades iguais.
Esprolan 20 mg: comprimidos revestidos por película brancos, de forma oval e biconvexos, com ranhura num dos lados. O comprimido pode ser dividido em metades iguais.

Esprolan 5 mg, 10 mg e 20 mg comprimidos revestidos por película, acondicionados em blisters de PVC/PE/PVDC-Alu encontram-se disponíveis em embalagens de [14, 28, 56 e 98] comprimidos.
Esprolan 5 mg, 10 mg e 20 mg comprimidos revestidos por película, acondicionados em frascos de HDPE encontram-se disponíveis em embalagens de [100 e 200] comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Bluescience Unipessoal Lda.
Rua Dio, Lote 53, nº 8, 2ºEsq.
2685-325 Prior Velho

Fabricantes:

Pharmaceutical Works Polpharma SA
19 Pelplinska Street, 83-200 Starogard Gdanski
Polónia

Medana Pharma SA
Wladyslawa Lokietka 10, 98-200 Sieradz
Polónia

Farmaprojects, S.A
Santa Eulália 240-242, 08902, L?hospitalet de Llobregat
Barcelona, Espanha

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O conteúdo apresentado não substitui a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e efeito dos produtos individuais. Não podemos assumir qualquer responsabilidade pela exactidão dos dados, uma vez que os dados foram parcialmente convertidos automaticamente. Um médico deve ser sempre consultado para diagnósticos e outras questões de saúde. Mais informações sobre este tópico podem ser encontradas aqui.