Escitalopram Medis

Escitalopram Medis
Substância(s) ativa(s)Escitalopram
País de admissãopt
Titular da autorização de introdução no mercadoMEDIS EHF.
Código ATCN06AB10
Grupos farmacológicosAntidepressivos

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

Escitalopram Medis é um antidepressivo que pertence ao grupo dos ?ISRS? (inibidores selectivos de recaptação da serotonina). Estes medicamentos actuam no sistema da serotonina no cérebro aumentando o nível de serotonina. As perturbações no sistema da serotonina são consideradas um factor importante no desenvolvimento de depressão e doenças relacionadas.

Escitalopram Medis é utilizado para tratar:
Perturbações depressivas (episódios de uma depressão importante)
Perturbação de pânico com ou sem agorafobia (p. ex., medo de sair de casa, entrar em lojas, estar no meio de multidões e em locais públicos)

O que deve considerar antes de usar?

Não tome Escitalopram Medis
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao escitalopram ou a qualquer outro componente de Escitalopram Médis.

-se estiver a tomar ao mesmo tempo outros medicamentos que pertencem a um grupo designado IMAO, incluindo selegilina (utilizada no tratamento da doença de Parkinson), moclobemida (utilizada no tratamento da depressão) e linezolida (um antibiótico) (ver ?Tomar Escitalopram Medis com outros medicamentos?).

Tome especial cuidado com Escitalopram Médis

Informe o seu médico:
-se tiver doenças dos rins.
-se tiver problemas de coração (doença cardíaca coronária).
-se sofrer de diminuição da função hepática. O seu médico poderá necessitar de ajustar a sua posologia.
-se tiver diabetes, o tratamento com Escitalopram Medis pode alterar os níveis de açúcar no sangue. A dose de insulina ou de agentes antidiabéticos orais poderá ter de ser ajustada.
-se tiver epilepsia ou tiver tido convulsões ou ataques epilépticos no passado. Se ocorrerem convulsões durante o tratamento, ou se as convulsões se tornarem mais frequentes, o medicamento deverá ser descontinuado.
-se tiver antecedentes de mania/hipomania (humor patologicamente alegre). Uma fase maníaca caracteriza-se por ideias abundantes e que se alteram rapidamente, boa disposição exagerada e actividade física excessiva. Se pensa que poderá ter entrado numa fase maníaca, é importante contactar o seu médico.
-se tiver tido episódios de psicose (delírios, alucinações, distúrbios graves do pensamento, alterações anormais do humor ou comportamento anormal). -se tiver um nível diminuído de sódio no sangue.
-se estiver a receber tratamento electroconvulsivo.
-se tiver uma tendência para desenvolver facilmente sangramentos ou equimoses ou estiver ao mesmo tempo a tomar medicamentos que afectam a coagulação do sangue, como ácido acetilsalicílico (medicamentos para as dores), medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (medicamentos para as dores), alguns agentes antipsicóticos (agentes antipsicóticos atípicos e fenotiazinas) ou a maioria dos antidepressivos tricíclicos. O risco também está aumentado se estiverem a ser tomados simultaneamente ticlopidina, dipiridamol (ambos medicamentos para reduzir o risco de trombose) ou anticoagulantes orais (medicamentos para inibir a coagulação do sangue).

Pensamentos de suicídio e agravamento da sua depressão ou perturbação de ansiedade Se estiver deprimido e/ou tiver perturbações de ansiedade pode por vezes ter pensamentos de auto-agressão ou de se matar a si mesmo. Estes poderão ser aumentados quando começa a tomar antidepressivos, pois todos estes medicamentos levam tempo para funcionarem, normalmente cerca de duas semanas, mas por vezes mais. Poderá ter uma maior probabilidade de ter pensamentos desse tipo:
-Se já tiver tido anteriormente pensamentos de se matar ou auto-agredir. -Se for um adulto jovem. A informação proveniente dos ensaios clínicos mostrou um risco aumentado de comportamento suicida em adultos jovens com menos de 25 anos de idade com doenças psiquiátricas que foram tratadas com um antidepressivo.

Se tiver pensamentos de auto-agressão ou suicídio em qualquer altura, contacte o seu médico ou vá a um hospital imediatamente.
Poderá considerar útil contar a um parente ou a um amigo chegado que você está deprimido ou que tem uma perturbação de ansiedade, e pedir-lhes para lerem este folheto. Poderá pedir-lhes para lhe dizerem se pensam que a sua depressão ou ansiedade está a piorar ou se estão preocupados sobre alterações no seu comportamento.

Podem ocorrer sintomas como agitação ou dificuldade em ficar parado sentado ou em pé durante as primeiras semanas do tratamento. Informe imediatamente o seu médico se tiver esses sintomas.

É indicada precaução se Escitalopram Medis for tomado simultaneamente com medicamentos com um efeito serotoninérgico, como sumatriptano, outros triptanos, tramadol ou triptofano. Em casos raros, pode ocorrer uma síndroma da serotonina não só em associação com outros medicamentos serotoninérgicos, mas também foi referida raramente em doentes que estavam a utilizar ISRS. Se tiver sintomas como febre alta, contracções musculares súbitas, sensação de confusão, agitação, tremores ou calafrios com esta associação, consulte o seu médico. Se estes sintomas ocorrerem, o tratamento com Escitalopram Medis e a medicação serotoninérgica deverão ser descontinuados imediatamente e deverá ser chamado um médico para iniciar tratamento sintomático.

A administração de Escitalopram Medis concomitantemente com preparações de hipericão (Hypericum perforatum) deverá ser evitada, devido ao maior risco de efeitos secundários (ver ?Tomar Escitalopram Medis com outros medicamentos?).

Se o tratamento com Escitalopram Medis estiver a ser descontinuado, a dose deverá ser gradualmente reduzida ao longo de uma a duas semanas para evitar quaisquer possíveis sintomas de abstinência (ver ?Como tomar Escitalopram Médis?).

Utilização em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade

Escitalopram Medis normalmente não deverá ser utilizado em crianças nem em adolescentes com menos de 18 anos. Além disso, deverá ter presente que os doentes com menos de 18 anos têm um risco aumentado de efeitos secundários como tentativas de suicídio, pensamentos suicidas e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição e fúria) quando tomam medicamentos desta classe. Apesar disto, o seu médico poderá prescrever Escitalopram Medis para doentes com menos de 18 anos, pois ele/ela considera que isso é no melhor interesse dos doentes. Se o seu médico receitou Escitalopram Medis para um doente com menos de 18 anos e você quiser discutir isso, consulte de novo o seu médico. Deverá informar o seu médico caso se desenvolva ou agrave algum dos sintomas acima indicados neste folheto quando doentes com menos de 18 anos estão a tomar Escitalopram Médis. Além disso, os efeitos relacionados com a segurança a longo prazo no que se refere ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental de Escitalopram Medis neste grupo etário não foram ainda demonstrados.

Ao tomar Escitalopram Medis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os seguintes medicamentos podem influenciar o efeito de Escitalopram Médis, ou os efeitos destes medicamentos podem ser influenciados por ele. Informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:

-Os medicamentos inibidores da monoaminoxidase (IMAO) irreversíveis e não selectivos para tratar, por exemplo, uma depressão não devem ser tomados com Escitalopram Medis pois esta associação pode levar a efeitos secundários graves, incluindo a síndroma da serotonina (ver ?Não tome Escitalopram Médis, e Efeitos secundários possíveis?). Se tiver tomado algum destes medicamentos necessitará de esperar pelo menos 14 dias antes de começar a tomar Escitalopram Médis. Após parar de tomar Escitalopram Medis deve esperar pelo menos 7 dias antes de começar a tomar qualquer um destes medicamentos. -Os inibidores da MAO-A reversíveis e selectivos, contendo moclobemida (utilizada para tratar a depressão) não devem ser tomados com Escitalopram Medis (ver ?Não tome Escitalopram Médis?).
-A linezolida, um antibiótico, não deve ser tomada com Escitalopram Medis (ver ?Não tome Escitalopram Médis?).
-Os inibidores irreversíveis da MAO-B, contendo selegilina (utilizada para tratar a doença de Parkinson) não devem ser tomados com Escitalopram Médis. Estes medicamentos aumentam o risco de efeitos secundários, como a síndroma da serotonina (ver ?Não tome Escitalopram Médis?).
-O sumatriptano (um medicamento para tratar enxaquecas), outros triptanos ou o tramadol (medicamento para as dores) podem aumentar o risco de efeitos secundários, como a síndroma da serotonina.
-Antidepressivos (tricíclicos, ISRS), neurolépticos (medicamentos antipsicóticos, como fenotiazinas, tioxantenos e butirofenona), mefloquina (medicamento antimalárico), bupropiona (um medicamento para ajudar a deixar de fumar) e tramadol (um medicamento para as dores) devido a um possível risco de um limiar mais baixo para a ocorrência de convulsões.
-Lítio (para o tratamento da doença bipolar ou depressão maníaca) e triptofano (um suplemento alimentar que é convertido em serotonina durante o metabolismo). -O hipericão (Hypericum perforatum) um medicamento à base de plantas utilizado para a depressão pode aumentar o risco de efeitos secundários (ver ?Tome especial cuidado com Escitalopram Médis?).
-Medicamentos que afectam a coagulação do sangue, como ácido acetilsalicílico (medicamento para as dores), medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (medicamentos para as dores), alguns agentes antipsicóticos (agentes antipsicóticos atípicos e fenotiazinas) ou a maioria dos antidepressivos tricíclicos. O risco está também aumentado se ticlopidina, dipiridamol (ambos medicamentos para redução do risco de trombose) ou anticoagulantes orais (medicamentos para inibir a coagulação do sangue) estiverem a ser tomados simultaneamente. O seu médico irá, provavelmente, querer avaliar o seu tempo de coagulação no início e no fim do tratamento com Escitalopram Médis, para verificar se a sua dose de anticoagulante continua correcta.

-Cimetidina, omeprazol, esomeprazol e lansoprazol (utilizados para tratar úlceras no estômago), fluvoxamina (antidepressivo) e ticlopidina (um medicamento para a coagulação do sangue). Estes podem conduzir a níveis sanguíneos de Escitalopram Medis aumentados. A posologia de Escitalopram Medis poderá necessitar de ser ajustada. -A posologia de Escitalopram Medis poderá necessitar de ser ajustada se for administrado ao mesmo tempo que flecainida, propafenona e metoprolol (medicamento para a pressão arterial alta e para doenças do coração), desipramina, clomipramina, nortriptilina (antidepressivos) e risperidona, tioridazina e haloperidol (antipsicótico).

Ao tomar Escitalopram Medis com alimentos e bebidas
Escitalopram Medis pode ser tomado com ou sem alimentos (ver secção 3 ?Como tomar Escitalopram Médis?).

Tal como com outros medicamentos semelhantes, a associação de Escitalopram Medis com álcool não é aconselhável, apesar de não se prever que o escitalopram interaja com álcool.

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Informe o seu médico se estiver grávida ou a planear engravidar. Não tome Escitalopram Medis se estiver grávida, a menos que você e o seu médico tenham discutido os riscos e os benefícios envolvidos.

Não deverá descontinuar abruptamente o tratamento com Escitalopram Médis. Se estiver a tomar Escitalopram Medis nos últimos 3 meses da gravidez, informe o seu médico, pois

  • seu bebé poderá ter alguns sintomas quando nascer. Estes sintomas normalmente iniciam-se durante as primeiras 24 horas após o bebé ter nascido. Poderão incluir não ser capaz de dormir ou comer adequadamente, problemas com a respiração, uma pele azulada ou estar demasiado quente ou frio, estar maldisposto, chorar muito, vómitos, baixo nível de açúcar no sangue, músculos rígidos ou flácidos, irritabilidade, letargia, tremores, grande agitação ou convulsões. Caso o seu bebé tenha algum destes sintomas quando nascer contacte imediatamente o seu médico que a poderá aconselhar.

Aleitamento
É provável que o escitalopram passe para o leite materno. Existe um risco de efeitos no bebé. É portanto recomendado que não amamente se estiver a fazer tratamento com Escitalopram Médis. Discuta com o seu médico os riscos e os benefícios envolvidos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza nem utilize maquinaria até saber como é que Escitalopram Medis o afecta. Não trabalhe sem um apoio seguro.

Como é utilizado?

Tomar Escitalopram Medis sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A menos que o seu médico tenha receitado de outro modo, a dose habitual é:

Para tratar a depressão
A dose diária recomendada é de 10 mg numa única toma diária. Dependendo da sua resposta, a dose pode ser ajustada pelo seu médico até um máximo de 20 mg por dia.

Para tratar perturbações de pânico, com ou sem agorafobia
A dose diária recomendada na primeira semana de tratamento é de 5 mg e depois é de 10 mg por dia. Dependendo da sua resposta, a dose pode ser ajustada pelo seu médico até um máximo de 20 mg por dia.

Doentes idosos
Os doentes idosos deverão inicialmente ser tratados com metade da posologia habitual, sendo recomendada uma dose máxima reduzida (menos de 20 mg diários).

Crianças e adolescentes com menos de 18 anos
O escitalopram não deverá ser utilizado no tratamento de crianças nem de adolescentes com idades inferiores a 18 anos (ver secção 2 deste folheto, Utilização em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade).

Doentes com factores de risco especiais
A dose inicial para doentes com função hepática diminuída não deverá ultrapassar 5 mg diários durante os primeiros 14 dias. O médico assistente pode depois aumentar a dose diária, dependendo da resposta individual do doente, até 10 mg diários. São indicados precaução e um ajuste da dose especialmente cuidadoso em doentes com função hepática gravemente afectada.

Com insuficiência ligeira a moderada da função renal, não é necessário nenhum ajuste da dose. É indicada precaução em doentes com função renal gravemente afectada (depuração de creatinina inferior a 30 ml/min.).

Os doentes que se sabe terem uma reduzida conversão metabólica através da CYP2C19 (enzima específica do fígado) deverão ser tratados com uma dose diária inicial de 5 mg nas duas primeiras semanas. Dependendo da resposta individual do doente, a dose pode ser aumentada para 10 mg diários.

Quando e como tomar Escitalopram Médis
Escitalopram Medis 5 mg comprimidos revestidos por película:
Tome os comprimidos revestidos por película uma vez por dia, engolidos inteiros com quantidade suficiente de líquido (preferencialmente um copo de água). Escitalopram Medis poderá ser tomado com ou sem alimentos.

Escitalopram Medis 10, 15 e 20 mg comprimidos revestidos por película: Tome os comprimidos revestidos por película uma vez por dia, engolidos inteiros com quantidade suficiente de líquido (preferencialmente um copo de água). Escitalopram Medis poderá ser tomado com ou sem alimentos.
Se necessário, os comprimidos podem ser partidos, começando por colocar o comprimido numa superfície plana com a linha divisória para cima. Os comprimidos podem ser partidos pressionando cada extremidade do comprimido e utilizando ambos os indicadores tal como se mostra na figura.

Durante quanto tempo deve tomar Escitalopram Médis
Tal como com qualquer medicamento para tratar a depressão e a perturbação de pânico, poderá demorar algumas semanas (2 ? 4 semanas) antes de sentir uma melhoria. Portanto, deverá continuar a tomar Escitalopram Medis mesmo que demore algum tempo antes de ver a sua doença a melhorar.
Nunca altere a posologia sem discutir isso primeiro com o seu médico.

No tratamento da perturbação de pânico, com ou sem agorafobia, o efeito máximo é atingido após cerca de 3 meses.

A duração total do tratamento varia muito de um indivíduo para outro e é determinada pelo seu médico. Respeite esse período mesmo que já se esteja a sentir melhor ou livre de sintomas, de modo a evitar outra deterioração ou a recorrência da doença. Portanto, a recomendação é continuar a tratar a depressão durante pelo menos 6 meses após os sintomas terem regredido.
O tratamento da perturbação de pânico dura vários meses.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que o efeito de Escitalopram Medis é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Escitalopram Medis do que deveria
Se tiver tomado mais Escitalopram Medis do que deveria ou se outra pessoa tiver tomado

  • seu medicamento por engano, informe o seu médico ou vá a um hospital imediatamente. Proceda deste modo mesmo que continue a sentir-se bem. Leve consigo os comprimidos que sobraram bem como a caixa/recipiente, mesmo que esteja vazia. Os sintomas de sobredosagem poderão incluir tonturas, tremores, agitação, sonolência, desmaiar, alteração do ritmo cardíaco, convulsões epilépticas, hipoventilação, fraqueza, sensibilidade ou dores musculares e sentir-se mal ou ter temperatura elevada (rabdomiólise), alteração no equilíbrio corporal de líquidos/sal, vómitos e enjoos.

Caso se tenha esquecido de tomar Escitalopram Médis.
Caso se esqueça de tomar uma dose de Escitalopram Médis, tome apenas Escitalopram Medis como habitualmente na próxima vez e não tome o dobro da dose receitada.

Se parar de tomar Escitalopram Médis.
Se quiser interromper o tratamento, discuta isso com o seu médico antecipadamente. O médico poderá necessitar de tomar as medidas apropriadas. Não pare de tomar o medicamento por sua iniciativa própria sem discutir isso com o seu médico. Quando parar o tratamento com Escitalopram Médis, o seu médico irá reduzir gradualmente a sua dose ao longo de algumas semanas ou meses. Isto deverá ajudar a reduzir a possibilidade de efeitos de abstinência.
Quando parar de tomar Escitalopram Médis, especialmente se for abruptamente, poderá sentir sintomas de descontinuação. Estes são frequentes quando o tratamento com Escitalopram Medis é interrompido. O risco é maior quando Escitalopram Medis tiver sido utilizado durante um período longo ou em doses elevadas, ou quando a dose é reduzida demasiado rapidamente. A maioria das pessoas verifica que os sintomas são ligeiros e que desaparecem por si sós em duas semanas. Contudo, em alguns doentes poderão ser de intensidade elevada ou poderão ser prolongados (2-3 meses ou mais). Se tiver sintomas de descontinuação graves quando parar de tomar Escitalopram Médis, contacte o seu médico. O seu médico poderá pedir-lhe para começar de novo a tomar os seus comprimidos e para os abandonar mais lentamente.

Os sintomas de descontinuação incluem: sentir-se tonto (pouco firme ou sem equilíbrio), sensações como formigueiros, sensações de ardor e (menos frequentemente) sensações de choque eléctrico, incluindo na cabeça, perturbações do sono (sonhos vividos, pesadelos, incapacidade em adormecer), sentir-se ansioso, dores de cabeça, enjoos (náuseas e/ou vómitos), suores (incluindo suores nocturnos), sentir-se agitado, tremores, sentir-se confuso ou desorientado, sentir-se emotivo ou irritável, diarreia (fezes moles), perturbações visuais, ritmo cardíaco irregular ou o coração a bater com muita força (palpitações).

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, Escitalopram Medis pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

A frequência dos efeitos secundários abaixo indicados é definida utilizando a seguinte convenção:
Muito frequentes: mais de 1 utilizador em 10
Frequentes: 1 a 10 utilizadores em 100
Pouco frequentes: 1 a 10 utilizadores em 1000
Raros: 1 a 10 utilizadores em 10000

Muito raros Desconhecida menos de 1 utilizador em 10 000 a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis

Os efeitos secundários ocorrem mais frequentemente na primeira ou segunda semana de tratamento, e normalmente tornam-se menos graves e menos frequentes à medida que o tratamento continua.

Consulte o seu médico se tiver algum dos seguintes efeitos durante o tratamento:

Pouco frequentes:
Hemorragias invulgares, incluindo sangramento do estômago e intestino

Raros:
Se tiver inchaço da pele, língua, lábios ou face, ou tiver dificuldades em respirar ou engolir (reacção alérgica).
Se tiver febre alta, agitação, confusão, tremuras e contracções abruptas dos músculos estes podem ser sinais de uma doença rara designada síndroma da serotonina.

Se tiver os seguintes eventos adversos deverá contactar o seu médico ou ir ao hospital imediatamente:
Dificuldades em urinar
Convulsões (ataques epilépticos)
O amarelecimento da pele e do branco dos olhos são sinais de insuficiência da função hepática/hepatite

Além dos acima mencionados foram também descritos os seguintes efeitos secundários:

Muito frequentes: enjoos (náuseas)

Frequentes:
Ansiedade, agitação, sonhos anormais, dificuldade em dormir, sonolência, tonturas, uma sensação na pele semelhante a ardor, formigueiros, comichão ou picadas sem causa física aparente, tremores, bocejos.
Diminuição da libido, as mulheres poderão não conseguir atingir o orgasmo, os homens poderão apresentaruma redução no interesse sexual, ejaculação retardada e problemas de erecção.
Diarreia, obstipação, vómitos, boca seca.
Nariz entupido ou a pingar (sinusite),
Sudação aumentada.
Fadiga, febre
Dores nas articulações e nos músculos.
Aumento de peso, diminuição ou aumento do apetite.

Pouco frequentes:
Ranger ou cerrar involuntário dos dentes, agitação, nervosismo, ataque de pânico, estado de confusão.

Alteração do paladar, perturbação do sono, desmaio.
Sangramento do nariz.
Hemorragia do útero que não está associada com a menstruação, fluxo menstrual anormalmente abundante ou prolongado.
Urticária, erupção cutânea, comichão (prurido).
Perda de cabelo.
Inchaço dos braços ou das pernas
Pupilas dilatadas (midríase), visão turva, campainhas nos ouvidos (zumbidos). Ritmo cardíaco acelerado.
Diminuição de peso

Raros:
Agressão, despersonalização, alucinação.
Eventos relacionados com o suicídio.
Ritmo cardíaco lento

Desconhecida:
Mania
Pensamentos de se agredir a si próprio ou pensamentos de se matar (Ver também secção ?Tome especial cuidado com Escitalopram Médis?)
Perturbações do movimento (movimentos involuntários dos músculos)
Fluxo de leite em mulheres que não estão a amamentar
Erecção dolorosa do pénis.
Afecções hemorrágicas, incluindo sangramento na pele e nas mucosas (equimose) e baixo nível de plaquetas no sangue (trombocitopenia)
Queda da pressão arterial nas mudanças bruscas de posição de deitado para em pé. Níveis diminuídos de sódio no sangue (os sintomas são enjoos e mal-estar com músculos fracos ou estar confuso)
Alteração da quantidade de urina excretada (secreção inapropriada de ADH) Análise da função hepática anormal (quantidades aumentadas de enzimas do fígado no sangue)
Inchaço súbito da pele ou mucosa (angioedemas)

Além disso, sabe-se que ocorre um conjunto de efeitos secundários com medicamentos que actuam de um modo semelhante ao escitalopram (a substância activa de Escitalopram Médis).
Estes são agitação motora (acatisia) e anorexia

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Como deve ser armazenado?

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Escitalopram Medis após o prazo de validade indicado no blister / recipiente de comprimidos e na cartonagem após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Blister: não conserve acima de 25ºC.
Recipiente de comprimidos: não conserve acima de 30ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Mais informações

Qual a composição de Escitalopram Médis:
A substância activa é escitalopram. Cada comprimido revestido por película contém escitalopram, oxalato equivalente a 5 mg, 10 mg, 15 mg ou 20 mg de escitalopram. Os outros componentes são: núcleo do comprimido: celulose microcristalina, sílica coloidal anidra, croscarmelose sódica, talco, estearato de magnésio; revestimento: hipromelose 6cps, dióxido de titânio (E 171), macrogol 6000.

Qual o aspecto de Escitalopram Medis e conteúdo da embalagem:

Escitalopram Medis 5 mg: comprimido revestido por película redondo, biconvexo, branco (diâmetro de 6 mm) com ?E? gravado numa face,

Escitalopram Medis 10 mg: comprimido revestido por película oval, biconvexo, branco (6,4 x 9,25 mm) com ?E? gravado numa face, uma divisória na outra face e ranhuras laterais. O comprimido pode ser dividido em metades iguais.

Escitalopram Medis 15 mg: comprimido revestido por película oval, biconvexo, branco (7,3 x 10,6 mm) com ?E? gravado numa face, uma divisória na outra face e ranhuras laterais. O comprimido pode ser dividido em metades iguais.

Escitalopram Medis 20 mg: comprimido revestido por película oval, biconvexo, branco (8 x 11,7 mm) com ?E? gravado numa face, uma divisória na outra face e ranhuras laterais. O comprimido pode ser dividido em metades iguais.

Escitalopram Medis está disponível em blisteres brancos de PVC/PVDC/alumínio em embalagens de 14, 20, 28, 30,50, 56, 60, 100, 200 comprimidos e recipiente de comprimidos em polietileno com uma tampa de polietileno com 100 comprimidos (5, 10, 15 e 20 mg) e 200 comprimidos (só 5 mg e 10 mg).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Medis ehf.
Reykjavikurvegur 78
220 Hafnarfjordur
Islândia

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados-Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Alemanha: Escitalopram Medis 5/10/15/20 mg Filmtabletten
Portugal: Escitalopram Medis

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Última atualização em 24.08.2023

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Teva Pharma - Produtos Farmacêuticos
Pentafarma - Sociedade Técnico-Medicinal, S.A.

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