Dexametasona Pharmakern

Dexametasona Pharmakern
Substância(s) ativa(s)Dexametasona
País de admissãoPT
Titular da autorização de introdução no mercadoPharmakern Portugal - Produtos Farmacêuticos
Data de admissão11.12.2019
Código ATCH02AB02
Grupos farmacológicosCorticosteróides para uso sistémico, simples

Folheto informativo

O que é e para que é utilizado?

O fosfato de dexametasona que Dexametasona Pharmakern contém é um glucocorticoide sintético (hormona adrenocortical), () obtido a partir da cortisona. Intervém regulando muitos dos processos metabólicos do organismo com atividade anti-inflamatória e imunossupressora.

Dexametasona Pharmakern é utilizado para o tratamento de:

Por via intravenosa ou intramuscular:

Processos inflamatórios derivados de tumores e abcessos cerebrais (acumulação de matéria purulenta no cérebro), traumatismo cranioencefálico, cirurgia neurológica ou meningite bacteriana.

Choque traumático (estado de choque após lesões graves). Crise asmática aguda grave.

Tratamento inicial de doenças graves da pele.

Tratamento inicial de doenças relacionadas com o colagénio, como o lúpus eritematoso sistémico.

Doenças infeciosas graves (febre tifoide, brucelose, tuberculose), sempre acompanhado pelo tratamento anti-infecioso apropriado.

Prevenção e tratamento de náuseas e vómitos que surgem durante o tratamento com quimioterapia e após intervenções cirúrgicas.

Tratamento coadjuvante, a curto prazo, durante os episódios agudos ou exacerbações de doenças reumáticas (inflamação das articulações).

Por via intravenosa:

Dexametasona Pharmakern está indicado no tratamento da doença causada por coronavírus 2019 (COVID-19) em doentes adultos e adolescentes (com idade igual

APROVADO EM 01-04-2021 INFARMED

ou superior a 12 anos e peso corporal de pelo menos 40 kg), que necessitem de terapêutica suplementar de oxigénio.

Por via intra-articular:

Tratamento de uma inflamação persistente ao nível de uma ou várias articulações: inflamação articular crónica, artrose ativada, lesões articulares agudas do ombro (periartropatia umeroescapular).

Infiltração:

Em casos justificados, tratamento com infiltrações em processos inflamatórios (tenossinovite e bursite não bacterianas, periartropatia, tendinopatia).

O que deve considerar antes de usar?

Não utilize Dexametasona Pharmakern:

Se tem alergia à substância ativa ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção 6). Estas reações são mais comuns em doentes com historial prévio de alergia a algum medicamento.

Por administração intravenosa se padecer de uma infeção sistémica, a menos que receba tratamento anti-infecioso específico.

Se lhe forem administrar dexametasona através de injeção na articulação e apresentar:

Infeções na articulação a tratar ou muito perto desta

Artrite bacteriana (desgaste e inflamação das articulações causados por infeção bacteriana)

Instabilidade da articulação a tratar

Tendência para sangrar (espontaneamente ou devido a anticoagulantes) Calcificação perto da articulação

Osteonecrose avascular (lesão óssea por deficiência de irrigação sanguínea do osso) Rotura de um tendão

Doença de Charcot (doença degenerativa que afeta as articulações).

Através de infiltração se existir infeção na zona de aplicação e não receber tratamento complementar adequado.

Advertências e precauções

A administração de Dexametasona Pharmakern pode induzir insuficiência adrenocortical, particularmente caso sejam administradas doses altas durante um tempo prolongado.

Evite a suspensão brusca do tratamento, sobretudo em tratamentos prolongados, já que pode surgir uma síndrome de abstinência de corticoides, caracterizada por mal- estar geral, debilidade e dor muscular, dificuldade para respirar, perda de apetite, náuseas, vómitos, febre, descida da tensão arterial e do nível de glicose no sangue.

Em determinadas situações especiais de stress físico durante o tratamento com dexametasona (p. ex. transtornos febris, acidentes, operações, partos), pode ser necessário um incremento temporário da dose diária de corticoide.

Dexametasona Pharmakern pode aumentar o risco de contrair infeções, assim como ocultar os sinais de uma infeção e/ou dificultar o seu diagnóstico. As infeções latentes podem voltar a ativar-se durante a utilização de corticoides.

O seu médico tem de proceder a uma monitorização atenta do tratamento nos seguintes casos:

Infeções bacterianas agudas e crónicas.

Se apresentar inflamação dos gânglios linfáticos (gânglios que ajudam na defesa do organismo) depois da administração da vacina contra a tuberculose.

Se tiver antecedentes de tuberculose.

Doentes com hepatite crónica (inflamação do fígado).

Infeções virais agudas (hepatite B, herpes, varicela, poliomielite, sarampo). Infeções causadas por fungos ou parasitas.

Se tiver de tomar ou tomou vacinas entre aproximadamente 8 semanas antes e 2 semanas depois.

Se tiver diabetes, úlcera digestiva ou doenças inflamatórias do sistema digestivo, osteoporose (perda de cálcio nos ossos), insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças psiquiátricas.

Se tiver glaucoma (aumento da pressão intraocular), úlceras ou lesões da córnea, visão turva ou outras alterações visuais.

O tratamento de longa duração com Dexametasona Pharmakern só será instituído quando for estritamente necessário e deve associar-se ao tratamento específico correspondente de acordo com cada caso.

A administração de Dexametasona Pharmakern pode alterar o valor de algumas análises laboratoriais.

Particularmente com um tratamento a longo prazo com doses elevadas de dexametasona, deve-se considerar um aporte suficiente de potássio e um aporte restringido de sal e vigiar os níveis de potássio no sangue.

A administração de doses altas de dexametasona pode provocar diminuição da frequência cardíaca em alguns doentes.

Podem ocorrer reações anafiláticas graves (hiper-reação do sistema imunitário).

Se sofrer de miastenia gravis (debilidade muscular grave), esta doença pode inicialmente piorar durante o tratamento com dexametasona.

Se a administração intravenosa de dexametasona for demasiado rápida, pode surgir uma sensação de formigueiro ou adormecimento, que pode durar alguns minutos.

Se dexametasona for administrado localmente (por via intramuscular, intra-articular, infiltrações), podem ocorrer efeitos sistémicos não desejados.

A administração de dexametasona nas articulações aumenta o risco de infeção na articulação; igualmente, o uso continuado durante períodos de tempo longos pode provocar desgaste das articulações.

Em mulheres pós-menopáusicas, dexametasona pode aumentar o risco de osteoporose.

Deve informar o seu médico se apresentar algum dos seguintes sintomas da síndrome de lise tumoral (SLT), como cãibras musculares, debilidade muscular, confusão, perda ou alteração visual e dificuldade para respirar, caso sofra um processo hematológico maligno.

Crianças e adolescentes

Em crianças, o médico deve avaliar os benefícios do tratamento, já que a utilização de glucocorticoides pode

afetar o seu crescimento.

A dexametasona não deve ser usada rotineiramente em recém-nascidos prematuros com problemas respiratórios.

Idosos

Em doentes com mais de 65 anos, o médico deve avaliar os benefícios do tratamento e os possíveis riscos

do mesmo, já que é possível que estes doentes sofram de mais efeitos adversos, tais como osteoporose.

Outros medicamentos e Dexametasona Pharmakern

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos, incluindo os adquiridos sem receita médica, homeopáticos, plantas medicinais e outros produtos relacionados com a saúde, já que pode ser necessário interromper o tratamento ou ajustar a dose de alguns dos mesmos. Tenha em conta que estas instruções podem aplicar-se também a medicamentos utilizados antes do tratamento ou que venham a ser utilizados após o mesmo.

Isto é especialmente importante caso esteja a tomar os seguintes medicamentos: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como indometacina e salicilatos, já que aumentam o risco de úlcera e hemorragia gastrointestinal.

Antidiabéticos orais e insulina, já que o seu efeito pode ser reduzido.

Antiepiléticos (carbamazepina), antiarrítmicos (fenitoína), antiasmáticos e broncodilatadores (efedrina), antibióticos antituberculosos (rifampicina), barbitúricos e primidona, já que podem diminuir os efeitos da dexametasona.

Medicamentos que atrasam a degradação no fígado, como alguns medicamentos utilizados para tratar doenças fúngicas (cetoconazol, itraconazol) e certos medicamentos antirretrovirais, já que podem aumentar a ação dos corticoides. por essa razão, o seu médico irá realizar-lhe monitorizações minuciosas se estiver a tomar estes medicamentos (incluindo alguns para o VIH: ritonavir, cobicistate).

Derivados cumarínicos (anticoagulantes orais), já que o seu efeito anticoagulante pode ser modificado.

Os estrogénios (p. ex. contracetivos) podem aumentar a ação da dexametasona. Atropina e outros medicamentos anticolinérgicos, já que pode ocorrer um aumento da pressão intraocular.

Medicamentos utilizados para o tratamento de doenças cardíacas, como glicosídeos cardiotónicos, já que o seu efeito pode ser aumentado pelas diminuições nos níveis de potássio.

Diuréticos/laxantes, já que podem aumentar a eliminação de potássio.

Praziquantel, já que os glucocorticoides podem provocar uma diminuição dos níveis de praziquantel no sangue.

Medicamentos anti-hipertensores (inibidores da ECA), já que pode aumentar o risco de alterações dos componentes do sangue.

Medicamentos contra a malária (cloroquina, hidroxicloroquina, mefloquina), já que podem aumentar o risco de aparecimento de doenças musculares ou doenças do músculo cardíaco (miopatias, cardiomiopatias).

Substâncias imunossupressoras, já que podem aumentar o risco de infeções. Adicionalmente, no caso da ciclosporina, os níveis de ciclosporina no sangue podem aumentar, o que provoca um maior risco de convulsões cerebrais.

Relaxantes musculares não despolarizantes, já que o relaxamento muscular pode ser prolongado.

Protirrelina, já que os seus efeitos sobre a hormona estimulante da tiroide (TSH) podem ser afetados.

Fluoroquinolonas, já que pode aumentar o risco de alterações nos tendões. Anfotericina B, já que pode aumentar o risco de diminuição dos níveis de potássio (hipopotassemia).

Albendazol, já que podem aumentar os níveis sanguíneos do seu metabolito ativo. Vacinas, já que a resposta imunológica à vacina pode ser inadequada.

Não deve parar de tomar qualquer outro medicamento esteroide, a menos que o seu médico o tenha indicado.

Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar Dexametasona Pharmakern.

Gravidez, amamentação e fertilidade

Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico antes de utilizar este medicamento.

Gravidez

A dexametasona atravessa a placenta. Durante a gravidez, particularmente nos três primeiros meses, o tratamento só deve ser administrado depois de ponderar cuidadosamente a relação risco/benefício. Por este motivo, as mulheres devem informar o médico sobre uma gravidez existente ou incipiente. Com um tratamento a longo prazo com glucocorticoides durante a gravidez não se podem descartar transtornos do crescimento do feto. Se os glucocorticoides forem administrados no final da gravidez, o recém-nascido pode apresentar um funcionamento deficiente das glândulas suprarrenais, que obrigam a que este inicie um tratamento de substituição com doses reduzidas.

Amamentação

Os glucocorticoides, entre os quais se inclui a dexametasona, passam para o leite materno. Até ao momento não se conhecem danos no latente. No entanto, a necessidade da administração durante a amamentação deve ser cuidadosamente analisada. Se forem necessárias doses altas por motivos médicos, a amamentação deve ser interrompida. Consulte imediatamente o seu médico.

Fertilidade

Os efeitos de dexametasona na fertilidade não foram estudados.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem dados sobre a forma como dexametasona afeta a condução ou manipulação de maquinaria; portanto, tente não realizar tarefas que possam exigir uma atenção especial até verificar em que medida tolera o medicamento.

Dexametasona Pharmakern contém sódio

Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por ampola, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.

Influência sobre resultados laboratoriais

Este medicamento pode alterar os valores de certas análises laboratoriais. Também pode mascarar as reações cutâneas nos testes de alergias.

Utilização em desportistas

Este medicamento contém um componente que pode produzir um resultado positivo nos testes de controlo de dopagem.

3. Como utilizar Dexametasona Pharmakern

Utilize este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. O seu médico estabelecerá as doses de forma individualizada e decidirá durante quanto tempo deve tomar dexametasona. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Deve ser tido em conta que os requisitos posológicos são variáveis e devem ser individualizados com base na doença e na resposta do doente.

Dexametasona é injetado lentamente por via intravenosa, mas também pode ser administrado, dependendo da indicação, por via intramuscular, via intra-articular ou através de infiltrações.

Via intravenosa ou intramuscular:

Dexametasona é normalmente injetado lentamente (durante 2–3 minutos) por via intravenosa, mas também pode ser administrado por via intramuscular. A dose e a duração do tratamento dependem da indicação e da gravidade da doença a tratar. Depois de obter uma resposta inicial favorável, o seu médico estabelecerá a dose mais adequada de manutenção para si. A redução da dose, assim como a suspensão do tratamento, deve ser realizada sempre de forma progressiva.

Insuficiência renal e hepática

Não é necessário nenhum ajuste de dose específico para doentes com insuficiência renal.

Nos doentes com insuficiência hepática, podem ser suficientes doses comparativamente inferiores ou pode ser necessário reduzir a dose.

Utilização em crianças e adolescentes

Em geral, a dose diária recomendada em crianças é de 0,08–0,3 mg/kg, dependendo da gravidade e do tipo de doença.

Via intra-articular ou infiltração:

As injeções intra-articulares são consideradas cirurgias abertas de articulações e devem ser realizadas sob condições asséticas estritas. Normalmente, uma única injeção intra-articular é suficiente para aliviar os sintomas. Caso seja considerado

necessário administrar uma dose adicional, esta não deve ser administrada antes de terem decorrido 3 ou 4 semanas, no mínimo, desde a primeira dose. O número de injeções por articulação deve ser limitado a 3 ou 4, no máximo. É recomendado o seguimento médico da articulação, particularmente no caso de injeções repetidas.

As injeções ou infiltrações locais são habitualmente administradas a doses de 0,2– 6 mg de dexametasona, dependendo do tamanho das articulações.

Para tratamento da Covid-19

Recomenda-se que doentes adultos recebam 6 mg IV uma vez por dia, por um período máximo de 10 dias.

Uso em adolescentes

Recomenda-se que os doentes pediátricos (adolescentes com 12 anos de idade ou mais) recebam 6 mg IV uma vez por dia, por um período máximo de 10 dias.

Se utilizar mais Dexametasona Pharmakern do que deveria

Não são conhecidas intoxicações agudas com dexametasona. No caso de sobredosagem, espera-se que ocorram em maior grau as reações adversas descritas neste folheto informativo.

Se parar de utilizar Dexametasona Pharmakern

Não suspenda o tratamento antes da data indicada pelo seu médico nem o faça de forma brusca, uma vez que pode agravar a sua doença.

A redução da dose deve ser realizada progressivamente. Igualmente, a suspensão do tratamento deve ser realizada sempre de forma progressiva.

A diminuição excessivamente rápida da dose depois de um tratamento de longa duração pode causar sintomas como dores musculares e articulares. O seu médico irá reduzir-lhe progressivamente a dose que deve utilizar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Como é utilizado?

Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos indesejáveis, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Os termos utilizados para descrever a frequência dos efeitos adversos correspondem às seguintes definições: Muito frequentes (podem afetar mais de 1 em cada 10 pessoas), frequentes (podem afetar até 1 em cada 10 pessoas), pouco frequentes (podem afetar até 1 em cada 100 pessoas), raros (podem afetar até 1 em cada 1000 pessoas), muito raros (podem afetar até 1 em cada 10 000 pessoas), desconhecida (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).

Devido à ampla gama de utilizações terapêuticas, de posologias e de durações de tratamento, a frequência dos efeitos indesejáveis de dexametasona não é conhecida.

Doenças do sangue e do sistema linfático: Alteração das células sanguíneas (glóbulos brancos e linfócitos, entre outras).

Doenças endócrinas: Supressão adrenal e indução de sintomas parecidos com a síndrome de Cushing (cara de lua cheia, adiposidade no tronco).

Afeções oculares: Glaucoma (aumento da pressão intraocular), cataratas, agravamento dos sintomas de úlceras na córnea; infeções oculares, ptose, dilatação das pupilas (midríase), ardor, perfuração da esclerótica, em casos raros exoftalmos reversíveis.

Alterações visuais, visão turva, perda de visão, com frequência não conhecida.

Doenças gastrointestinais: Desconforto gástrico, úlcera, hemorragia gastrointestinal, inflamação do pâncreas.

Doenças do sistema imunitário: Reações de hipersensibilidade, reações anafiláticas graves tais como: problemas do ritmo cardíaco, broncoespasmo, alterações da pressão arterial, falha circulatória, paragem cardíaca.

Infeções e infestações: Ocultação de infeções, infeções existentes podem sofrer agravamento ou reativação e podem surgir novas infeções, ativações de doenças parasitárias do intestino (estrongiloidíase).

Doenças do metabolismo e da nutrição: Retenção de líquidos (edema), perdas de potássio (que pode provocar arritmias), aumento de peso, aumento da glicose no sangue, diabetes mellitus, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, aumento do apetite.

Afeções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: Atrofia e debilidade muscular, miopatia, alterações dos tendões, osteoporose, osteonecrose assética, atraso de crescimento nas crianças, lipomatose epidural.

Nota: A diminuição excessivamente rápida da dose depois de um tratamento de longa duração pode causar sintomas como dores musculares e articulares.

Doenças do sistema nervoso: Aumento da pressão intracraniana (pseudotumor cerebral), aumento dos espasmos em doentes epiléticos ou aparecimento de epilepsia (convulsões).

Perturbações do foro psiquiátrico: Psicose, mania, depressão, alucinações, instabilidade emocional, irritabilidade, aumento da atividade, euforia, ansiedade, alterações do sono, pensamentos suicidas.

Doenças dos órgãos genitais e da mama: Alteração da secreção de hormonas sexuais (ausência de menstruação, crescimento excessivo de pelo, impotência).

Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Acne, dermatite em torno da boca, estrias, atrofia da pele, petéquias, telangiectasias, hematomas, hipertricose, alterações na cor da pele.

Cardiopatias: Insuficiência cardíaca.

Vasculopatias: Hipertensão, maior risco de aterosclerose e trombose, vasculite (também como sintoma de abstinência depois de tratamento de longa duração), fragilidade dos vasos sanguíneos pequenos.

Perturbações gerais e alterações no local de administração: Atraso na cicatrização das feridas, soluços.

Comunicação de efeitos indesejáveis

Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não indicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Também poderá comunicar efeitos indesejáveis diretamente através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento:

Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram

(preferencialmente)

ou através dos seguintes contactos:

Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa

Tel: +351 21 798 73 73

Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)

E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt

Como deve ser armazenado?

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no frasco, após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não congelar.

Conservar a uma temperatura inferior a 30ºC.

Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

As soluções de dexametasona para perfusão (nomeadamente Cloreto de Sódio 0,9%, Glucose 5% e solução de Ringer) são física e quimicamente estáveis durante 24 horas a 5ºC e 25ºC.

Do ponto de vista microbiológico, a solução para perfusão deve ser utilizada imediatamente. Se não for utilizada imediatamente, o tempo e as condições de conservação até à sua utilização são da responsabilidade do utilizador, e normalmente não devem exceder as 24 horas entre 2ºC e 8ºC, a menos que a diluição tenha ocorrido sob condições assépticas controladas e validadas.

Não utilize este medicamento se detetar quaisquer partículas na solução. Apenas soluções límpidas e livres de partículas devem ser utilizadas.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.

Mais informações

Qual a composição de Dexametasona Pharmakern 4 mg/ml A substância ativa é fosfato de dexametasona

Os outros componentes são: edetato dissódico, citrato de sódio, hidróxido de sódio, água para preparações injetáveis.

Qual o aspeto de Dexametasona Pharmakern e conteúdo da embalagem

Embalagem contendo 3 ou 10 ampolas de vidro tipo I contendo 1 ml de solução injetável (4 mg de fosfato de dexametasona).

Outra apresentação: embalagem para uso hospitalar contendo 100 ampolas de vidro tipo I contendo 1 ml de solução injetável (4 mg de fosfato de dexametasona).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

PharmaKERN Portugal - Produtos Farmacêuticos, Sociedade Unipessoal, Lda. Av. do Forte, n.º 3, Edif. Suécia I, Piso 0, salas 1.04 e 1.29

2794-038 Carnaxide Portugal

Fabricante

KERN PHARMA, S.L.

Polígono Industrial Colón II, Venus 72, 08228 Terrassa (Barcelona) - Spain

Este folheto foi revisto pela última vez em

Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da Internet da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED,

I.F.) http://www.infarmed.pt/

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A informação que se segue destina-se apenas aos profissionais de saúde:

Dexametasona Pharmakern não deve ser misturado com outros medicamentos devido à falta de dados de compatibilidade. De preferência, deve ser administrado diretamente por via intravenosa ou deve ser injetado na linha de perfusão. no entanto, a solução injetável de dexametasona é compatível com as seguintes soluções para perfusão (250 ml e 500 ml cada uma) e têm de ser usadas num prazo de 24 horas: solução salina isotónica, solução de Ringer e solução glicosada a 5 %.

Caso se utilize dexametasona combinado com soluções para perfusão, deve ser prestada atenção à informação referente a compatibilidade, contraindicações, reações adversas e interações, facultada pelos fabricantes das soluções.

Última atualização em 24.08.2023

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