Tome sempre este medicamento de acordo com as instruções do médico Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Lisinopril Ciclum pode ser tomado com ou sem alimentos. Toma apenas um comprimido por dia com um copo de água. Tente tomar sempre Lisinopril Ciclum à mesma hora. Deve continuar sempre a tomar Lisinopril Ciclum até quando o seu médico lhe disser.
Para o Lisinopril Ciclum 5 mg Comprimidos:
Se for necessário tomar metade do comprimido, este pode ser quebrado em duas metades, colocando-o numa superfície dura com o centro ranhura virada para cima. Exerça tensão com o polegar no topo do comprimido e quebre o comprimido em duas metades iguais (ver foto).
Para o Lisinopril Ciclum 20 mg Comprimidos:
Se for necessário tomar metade do comprimido, este pode ser quebrado em duas metades ou em quatro partes iguais colocando-o numa superfície dura com o centro ranhura virada para cima. Exerça tensão com o polegar no topo do comprimido e quebre o comprimido em duas metades iguais (ver foto).
A dose recomendada depende da gravidade da sua doença e do perfil de cada doente.
As doses recomendadas são apresentadas a seguir:
Para tensão arterial elevada
Lisinopril Ciclum pode ser usado sozinho ou em conjunto com outros medicamentos anti-hipertensores.
A dose normal é de 10 mg uma vez ao dia. A dose será aumentada gradualmente, em intervalos de pelo menos 2-4 semanas até que sua tensão arterial esteja controlada de
forma eficaz.
A dose habitual a longo prazo é de 20 mg uma vez por dia. Dependendo da resposta ao seu tratamento, a dose pode ser gradualmente aumentada até a dose máxima de 80 mg uma vez ao dia.
Se está a tomar medicamentos diuréticos, o seu médico irá pedir-lhe para parar o tratamento 2 a 3 dias antes de começar a tomar Lisinopril Ciclum. Se isso não for possível, deve iniciar só com lisinopril numa dose 5 mg. A dose seguinte será ajustada de acordo com a resposta da sua da tensão arterial e o tratamento com o medicamento diurético poderá ser recomeçado.
Se tiver problemas renais, pode começar com uma dose inferior. O seu médico decidirá sobre a dose a tomar de acordo com a gravidade de sua doença renal. Ele irá acompanhá-la atentamente especialmente no início da terapêutica (ver secção "Advertências e precauções; Doenças renais").
Utilização nas crianças e adolescentes (6-16 anos)
A dose deve ser decidida pelo médico. A dose inicial habitualmente recomendada é de 2,5 mg uma vez por dia, se a criança pesar entre 20 e 50 kg, e 5 mg uma vez por dia se a criança pesar mais de 50 kg.
O seu médico irá ajustar a dose diária caso a caso, até um máximo de 20 mg por dia em crianças com peso entre 20 e 50 kg, e 40 mg em crianças com mais de 50 kg. Não são recomendadas doses acima dos 40 mg em crianças.
Se a crianças tem problemas renais, o seu médico poderá indicar uma dose inicial mais baixa ou um periodo mais longo para o aumento da dose.
Insuficiência cardíaca
Lisinopril Ciclum deve ser utilizado como adjuvante à terapia da Insuficiência cardíaca. (por exemplo, com diuréticos, digitalicos, beta-bloqueadores).
A dose inicial normal é de 2,5 mg, uma vez por dia, e deve ser tomada sob supervisão médica. A dose poderá ser aumentada em não mais de 10 mg em intervalos de pelo menos 2 semanas, para controlar os sintomas da insuficiência cardíaca.
A dose máxima diária de 35 mg e não deve ser excedida.
O seu médico poderá ajustar a dose com base na sua resposta clínica.
Na sequência de um ataque cardíaco
Depois de receber o tratamento padrão recomendado (por exemplo, com trombolíticos, beta-bloqueadores), o normal é começar a dose por:
-
5 mg no prazo de 24 horas após o ataque cardíaco.
-
Em seguida, deve tomar mais 5 mg 24 horas após a primeira ingestão.
-
Depois disso deve tomar 10 mg 48 horas após a primeira dose, seguidos de 10 mg uma vez ao dia.
A dose de manutenção usual é de 10 mg uma vez ao dia.
O seu médico poderá reduzir a dose se sofre de tensão arterial baixa ou de doença renal. O tratamento deve ser continuado durante 6 semanas.
Para problemas relacionados com a diabetes
A dose normal é de 10 mg começando uma vez por dia em pacientes hipertensos. A dose pode ser aumentada para 20mg, uma vez por dia, se necessário.
Se tiver problemas renais, a dose poderá necessitar de ser ajustada.
Utilização nas crianças
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças com menos de 6 anos ou em crianças com problemas graves de rins. Consulte o seu médico.
Utilização nos doentes idosos
Os doentes idosos com função renal normal podem tomar a mesma dose que o normal.
Utilização em doentes com um transplante renal
A utilização de Lisinopril Ciclum não é recomendada em pacientes que receberam um transplante renal.
Se tomar mais Lisinopril Ciclum do que deveria
Se tiver tomado demasiados comprimidos, contacte o seu médico ou hospital mais próximo para aconselhamento.
Os sintomas de sobredosagem incluem tensão arterial baixa (hipotensão), choque circulaçãotório, perturbações do balanço eletrolítico (tais como níveis baixos de potássio, cloreto de sódio no sangue), insuficiência renal, respiraçao ofegante (hiperventilação ), batimentos cardíacos rápidos (taquicardia), palpitações do coração, freqüência cardíaca baixa (bradicardia), tonturas, ansiedade e tosse.
Caso se tenha esquecido de tomar Lisinopril Ciclum
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Se não tomou uma dose de Lisinopril Ciclum, deve tomá-la o mais rapidamente possível. Se for quase hora da próxima dose, não tome o comprimido esquecido e passe ao seu esquema posológico regular.
Se parar de tomar Lisinopril Ciclum
Não interrompa o tratamento com Lisinopril Ciclum sem consultar o seu médico. Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, embora estes não se manifestem em todas as pessoas. Lisinopril Ciclum pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Na classificação dos efeitos indesejáveis foi utilizada a seguinte convenção:
Muito frequentes | Afecta mais de 1 em 10 doentes tratados |
Frequentes | Afecta mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentes tratados |
Pouco frequentes | Afecta mais de 1 em 1000 e menos de 1 em 100 doentes tratados |
Raros | Afecta mais de 1 em 10000 e menos de 1 em 1000 doentes tratados |
Muito raros | Afecta menos de 1 em 10000 doentes tratados |
Desconhecidos | Frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponiveis |
Com as primeiras doses deste comprimido, poderá sentir-se tonto ou fraco, devido à diminuição da tensão sanguínea. Esta sensação geralmente melhora se se deitar.
Deve parar de tomar Lisinopril Ciclum e informar o seu médico imediatamente se - começar a sentir comichão ou desenvolver reacções cutâneas graves−
-
tiver asma, dificuldades respiratórias ou de deglutição
-
desenvolver inchaço das mãos, pés ou tornozelos, face, lábios, língua ou garganta
-
pele e/ou olhos amarelados.
Frequentes (podem afetar até 1 em 10 pessoas):
-
tonturas
-
cefaleias
-
efeitos ortostáticos (incluindo hipotensão, diminuição brusca da tensão arterial ao levantar , provocando tonturas, desmaios ou delírios)
-
tosse
-
diarreia
-
vómitos
-
perturbações da função renal (insuficiência renal)
Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas):
-
inchaço da face, extremidades, lábios, língua, glote e / ou laringe (garganta). Estes são sintomas de uma hipersensibilidade (alergia) edema angioneurótico (ver secção "Advertências e precauções; hipersensibilidade (alérgicas) ou angioedema"). A frequência do angioedema pode aumentar se estiver a tomar concomitantemente vildagliptina (usado para o tratamento da diabetes tipo 2)
-
alterações de humor
-
formigueiro ou dormência nas mãos ou pés (parestesia)
-
sensação de tonturas ou vertigem
-
perturbação no gosto
-
distúrbios no sono
-
ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC (acidente vascular cerebral), possivelmente secundária à excessiva diminuição da tensão arterial (hipotensão) nos pacientes de alto risco (ver secção "Advertências e precauções; hipotensão sintomática (tensão arterial baixa)")
-
sentir o próprio batimento cardíaco (palpitações)
-
batimento cardiaco rápido (taquicardia)
-
má circulação sanguínea, o que torna os dedos dos pés e das mãos pálidos e dormentes (fenômeno de Raynaud)
-
inchaço e irritação no nariz (rinite)
-
sensação de enjoo (náuseas)
-
dor abdominal
-
indigestão
-
erupção
-
prurido (prurido)
-
impotência
-
cansaço (fadiga)
-
sensação de fraqueza (astenia)
-
uréia sanguínea aumentada
-
aumento da creatinina sérica
-
aumentos das enzimas hepáticas
-
níveis sanguíneos elevados de potássio, que pode causar alterações do ritmo cardíaco (Hy-perkalaemia)
Raros (podem afetar até 1 em 1000 pessoas):
-
diminuição da hemoglobina (células sanguíneas/glóbulos vermelhos)
-
diminuição do hematócrito (percentagem de glóbulos vermelhos no sangue)
-
confusão mental
-
boca seca
-
urticária
-
queda de cabelo (alopécia)
-
uma doença da pele que provoca manchas vermelhas e inflamação da pele (psoríase)
-
intoxicação causada por insuficiência renal e caracterizada pela acumulação de uréia no sangue (uremia)
-
insuficiência renal aguda
-
crescimento da mama em homens (ginecomastia)
-
aumento de bilirrubina sérica
-
baixos níveis sanguíneos de sódio, que pode provocar fraqueza muscular, tremuras ou anomalias do ritmo cardíaco (hyponatraemia)
-
aumento da secreção se uma hormana que regula a quantidade de água no sangue e afecta o balanço electrolitico, como por exemplo, a diminuição dos níveis de sódio, e que tem o nome de síndrome da secreção inapropriada da hormona antidiurética (ADH)
Muito Raros (podem afetar até 1 em 10.000 pessoas):
-
quando a medula óssea não pode produzir células sanguíneas suficientes (depresão da medula óssea)
-
redução nos glóbulos vermelhos, que pode tornar a pele pálida e causar fraqueza ou respirção lenta (anemia, anemia hemolítica)
-
redução das plaquetas vermelhas que aumenta o risco de hemorragia ou nódoas negras (trombocitopénia)
-
redução do número de glóbulos brancos (leucopenia)
-
redução do número de um certo tipo de glóbulos brancos chamados neutrófilo granulocitos (neutropenia)
-
diminuição acentuada do número de glóbulos brancos, o que torna mais provável as infecções (agranulocitose, ver secção "Advertências e Precauções; Alterações no número de células do sangue")
-
aumento dos gânglios linfáticos (linfonodomegalias)
-
doença autoimune
-
diminuição do nível de açúcar no sangue (hipoglicemia)
-
dificuldade para respirar ou asma (broncoespasmo)
-
inflamação das cavidades do nariz (sinusite)
-
inflamação dos alvéolos dos pulmões causada por alergia (alveolite alérgica)
-
acumulação de glóbulos brancos (eosinófilos) no pulmão (pneumonia eosinofílica)
-
inflamação do pâncreas que provoca fortes dores no abdômen e costas (pancreatite)
-
inchaço da mucosa do intestino (intestino angioedema)
-
inflamação do fígado (hepatite) - tanto hepatocelular ou colestática
-
amarelamento da pele ou branca dos olhos causada por problemas de fígado ou de sangue) e insuficiência hepática (icterícia, ver secção "Advertências e Precauções; Doenças do fígado")
-
aumento da sudorese (diaforese)
-
doença auto-imune que provoca bolhas e úlceras na pele (pemphigus)
-
doença grave com empolamento da pele (necrólise epidérmica tóxica)
-
doença grave com bolhas na pele, boca, olhos e genitais (Síndrome de Stevens- Johnson)
-
uma dermatose pruriginosa rosa com manchas vermelhas (eritema multiforme)
-
diminuição / ausência de produção de urina (oligúria / anúria)
-
pseudolinfoma cutâneo (da resposta inflamatória que resulta num acúmulo de células inflamatórias).
Desconhecidos (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
Tem sido relatado um sintoma complexo que pode incluir um ou mais dos seguintes sintomas: febre, inflamação dos vasos sanguíneos, muitas vezes com rash cutâneo (vasculites), dores musculares (mialgia), dores articulares (artralgia) / inflamação das articulações (arthritis), corpos antinuclear positivos (ANA) (um exame de sangue para detectar doenças autoimunes), aumento da taxa de sedimentação de glóbulos vermelhos (ESR) (um sinal de inflamação no corpo, detectado por um exame de sangue), um tipo de glóbulos brancos (eosinophilia) e elevado número de glóbulos brancos (leucocitose), erupção cutânea, sensibilidade à luz solar (fotossensibilidade) ou podem ocorrer outras reacções cutâneas (manifestações dermatológicas)
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício- risco do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas através de:
INFARMED, I.F.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 71 40
Fax: + 351 21 798 73 97 Sítio da internet:
http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage