Tome, ou dê a tomar ao seu filho, este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose máxima diária é de 60 mg.
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o seu médico irá iniciar o tratamento geralmente com uma dose baixa de 5 mg de metilfenidato, uma ou duas vezes por dia, ao pequeno-almoço e almoço, e aumentá-la gradualmente conforme necessário.
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o seu médico irá indicar-lhe qual a dosagem do comprimido que deve tomar por dia.
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a última dose não deve, em geral, ser administrada nas 4 horas antes de deitar de forma a evitar perturbações em adormecer.
O seu médico irá realizar alguns testes
- antes de você, ou do seu filho, iniciar – para ter a certeza que o Medicebran é seguro e será benéfico.
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após você, ou do seu filho, começar – serão efetuados pelo menos a cada seis meses, mas possivelmente com maior frequência. Também serão realizados sempre que houver alteração da dose.
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Estes testes incluem:
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avaliação do apetite
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medição do peso e altura
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medição da pressão arterial e frequência cardíaca
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avaliação de alterações de humor, estado de espirito ou quaisquer outros sentimentos que não sejam usuais. Ou no caso deste se agravar durante o tratamento com Medicebran.
Como tomar
Este medicamento destina-se a ser utilizado por via oral.
Deve, ou o seu filho deve, engolir os comprimidos de Medicebran com um copo de água. Se necessário, os comprimidos podem ser divididos em duas metades. Tome os comprimidos com ou após uma refeição.
Se não se sentir melhor, ou o seu filho não se sentir melhor, após 1 mês de tratamento
Se não se sentir melhor, ou se o seu filho não se sentir melhor, informe o seu médico. Ele pode decidir que é necessário um tratamento diferente.
Tratamento a longo termo
Não necessita de tomar Medicebran para sempre. Se você, ou o seu filho, tomar Medicebran por mais de um ano, o seu médico deverá interromper o tratamento durante um curto período de tempo, como por exemplo durante o período de férias escolares. Tal demonstrará se o medicamento ainda é necessário.
Se não utilizar Medicebran adequadamente
Se Medicebran não for utilizado adequadamente, pode causar comportamento anormal. Também pode significar que começará, ou o seu filho começará, a depender do medicamento. Informe o seu médico se você, ou se o seu filho, alguma vez abusou ou esteve dependente de álcool, medicamentos sujeitos a receita médica ou drogas.
Se, ou se o seu filho, tomar mais Medicebran do que deveria
Caso tenha tomado, ou o seu filho tenha tomado, demasiada quantidade de medicamento, fale com um médico ou chame imediatamente uma ambulância. Informe-os acerca da quantidade de medicamento tomada.
Os sinais de sobredosagem podem incluir: sentir-se doente, agitado, tremores, aumento dos movimentos não controlados, contrações musculares, ataques epilépticos (podem ser seguidos de coma), sensação de extrema felicidade, estar confuso, ver, sentir ou ouvir coisas que não são reais (alucinações), suores, rubor, dor de cabeça, febre alta, alterações do batimento cardíaco (lento, rápido ou irregular), pressão arterial elevada, pupilas dilatadas e secura do nariz e da boca.
Caso se tenha esquecido de tomar, ou dar a tomar ao seu filho, Medicebran
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se se esqueceu de tomar ou de dar ao seu filho uma dose, espere até ser hora da próxima dose.
Se parar, ou se o seu filho parar, de tomar Medicebran
Se parar ou o seu filho parar de tomar este medicamento subitamente, os sintomas de PHDA podem voltar ou podem surgir efeitos indesejáveis, tal como depressão. O seu médico pode querer reduzir gradualmente a quantidade de medicamento que toma por dia, antes de parar completamente. Fale com o seu médico antes de parar Medicebran.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS INDESEJÀVEIS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos indesejáveis, embora estes não se manifestam em todas as pessoas. O seu médico irá falar consigo acerca destes efeitos secundários.
Alguns efeitos secundários podem ser graves. Consulte um médico imediatamente, se tiver algum dos seguintes efeitos secundários:
Frequentes (afetam menos de 1 em 10 pessoas) - batimento cardíaco irregular (palpitações)
- alterações de humor ou variações de humor ou alterações de personalidade. Pouco frequentes (afetam menos de 1 em 100 pessoas)
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pensamentos ou ações suicidas
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ver, sentir ou ouvir coisas que não são reais, os quais são sinais de psicose
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descontrolo da fala e dos movimentos corporais (Síndrome de Tourette)
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sinais de alergia como erupção cutânea, ou comichão, urticária, inchaço da face, lábios, língua ou outras partes do corpo, falta de ar, pieira ou dificuldades em respirar.
Raros (afetam menos de 1 em 1000 pessoas)
- sentir-se excecionalmente excitado, hiperativo e desinibido (mania).
Muito raros (afetam menos de 1 em 10000 pessoas) - ataque cardíaco
- ataques epiléticos (crises epiléticas, convulsões) - descamação da pele ou manchas vermelhas
- espasmos musculares que não consegue controlar e que afetam os olhos, cabeça, pescoço, corpo e sistema nervoso – devido a uma ausência temporária de fornecimento de sangue ao cérebro
- paralisia ou problemas com o movimento e visão, dificuldades na fala (podem ser sinais de problemas com os vasos sanguíneos no seu cérebro).
- diminuição do número de células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), que pode levar a que tenha facilmente infeções, hemorragias e nódoas negras
- aumento súbito da temperatura corporal, pressão arterial muito elevada e convulsões graves (Síndrome Neuroléptico Maligno). Não é certo que este efeito secundário seja causado pelo metilfenidato ou outros fármacos que podem ser tomados em associação com o metilfenidato.
Desconhecido: a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis - pensamentos indesejados que persistem
- desmaios inexplicados, dor no peito, falta de ar (podem ser sinais de problemas cardíacos).
Se tem algum dos efeitos secundários mencionados anteriormente, consulte um médico imediatamente.
Podem ainda ocorrer os seguintes efeitos secundários. Se se agravarem, informe o seu médico ou farmacêutico.
Muito frequentes (afetam mais de 1 em 10 pessoas)
Frequentes (afetam menos de 1 em 10 pessoas)
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dor nas articulações
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boca seca
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temperatura elevada (febre)
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cabelo mais fino ou perda de cabelo invulgar
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sentir-se muito sonolento
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perda ou diminuição de apetite
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ataque de pânico
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dor de dentes
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comichão, erupção cutânea ou erupções vermelhas que causam comichão (urticária)
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tosse, dor de garganta ou irritação do nariz e garganta
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pressão arterial elevada, batimento cardíaco acelerado (taquicardia)
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sentir-se tonto, movimentos que não consegue controlar, estar excecionalmente ativo
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sentir-se agressivo, agitado, ansioso, deprimido, stressado, irritado e com comportamento anormal
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dor no estômago, diarreia, náuseas, desconforto no estômago, indigestão, sede e vómitos
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ranger excessivo dos dentes (bruxismo).
Pouco frequentes (afetam menos de 1 em 100 pessoas)
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obstipação
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inflamação das membranas mucosas do estômago e intestino delgado
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desconforto no peito
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sangue na urina
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agitação ou tremor
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visão dupla ou visão turva
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dor muscular, contrações musculares, rigidez muscular
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falta de ar ou dor no peito
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aumento dos parâmetros hepáticos (observado num exame sanguíneo)
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raiva, sentir-se cansado ou choroso, sensibilidade excessiva ao ruído, problemas em adormecer, tensão.
Raros (afetam menos de 1 em 1000 pessoas) - alterações do desejo sexual
- sentir-se desorientado
- pupilas dilatadas, problemas de visão - inchaço mamário no homem
- sudação excessiva, vermelhidão da pele, erupção cutânea vermelha aumentada. Muito raros (afetam menos de 1 em 10000 pessoas)
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ataque cardíaco
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morte súbita
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cãibras musculares
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pequenas marcas vermelhas na pele
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inflamação ou bloqueio das artérias cerebrais
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função hepática anormal, incluindo falência hepática e coma
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alterações nos resultados dos exames– incluindo dos exames hepáticos e sanguíneos
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tentativa de suicídio, pensamento anormal, falta de sentimentos ou emoções, fazer as coisas repetidamente, estar obcecado com algo.
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entorpecimento, formigueiro e alteração da cor (de branco a azul, depois vermelho) dos dedos das mãos e pés, quando está frio (Fenómeno de Raynaud).
Desconhecidos: a frequência não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis
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batimentos cardíacos lentos, rápidos ou aumento do número de batimentos
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crises major (“convulsões de grande mal”)
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acreditar em factos que não são verdadeiros, confusão
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dores de estômago graves, muitas vezes com náuseas e vómitos
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problemas com os vasos sanguíneos do cérebro (acidente vascular cerebral - AVC, arterite cerebral ou oclusão cerebral).
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pele seca
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disfunção erétil
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ereções prolongadas, por vezes dolorosas, ou o aumento da frequência de ereções
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discurso incontrolado excessivo
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incapacidade de controlar a excreção de urina (incontinência)
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espasmos dos músculos da mandíbula que dificultam a abertura da boca (trismo) engasgamento
Efeitos no crescimento
Quando utilizado por um período superior a um ano, o metilfenidato pode causar atraso no crescimento em algumas crianças. Isto afeta menos de 1 em 10 crianças.
- pode ocorrer um insuficiente ganho de peso ou altura.
- o seu médico acompanhará cuidadosamente o seu peso e altura, ou do seu filho, bem como o modo como está , ou o seu filho está, a alimentar-se.
- se não está, ou o seu filho não está, a crescer conforme esperado, o seu tratamento com metilfenidato pode ser interrompido durante um curto período de tempo.
Comunicação de efeitos secundários
Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá comunicar efeitos indesejáveis diretamente ao INFARMED, I.F. através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.
Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram (preferencialmente)
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