Como tomar
Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
O seu médico começará normalmente o tratamento com uma dose baixa e aumentará gradualmente a dose como requerido.
- a dose máxima diária é 60 mg.
- tome ou dê a tomar ao seu filho, Rubifen com um copo de água. O comprimido deve ser tomado com comida.
A ranhura existe apenas para o ajudar a partir o comprimido, caso tenha dificuldade em engoli-lo inteiro.
Se não se sentir melhor, ou o seu filho não se sentir melhor, após 1 mês de tratamento
Se não se sentir melhor, ou se o seu filho não se sentir melhor, informe o seu médico. Ele pode decidir que é necessário um tratamento diferente.
Se não utilizar Rubifen adequadamente
Se Rubifen não for utilizado adequadamente, pode causar comportamento anormal. Também pode significar que você começará, ou o seu filho começará, a depender do medicamento. Informe o seu médico se você, ou se o seu filho, alguma vez abusou ou esteve dependente de álcool, medicamentos prescritos ou drogas.
Este medicamento é apenas para sua utilização ou utilização do seu filho. Não deve dá-lo a outros, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se você ou seu filho tomar mais Rubifen do que deveria
Caso tenha tomado, ou o seu filho tenha tomado, demasiada quantidade de medicamento, fale com um médico ou chame imediatamente uma ambulância. Informe-os acerca da quantidade de medicamento tomada.
Os sinais de sobredosagem podem incluir: sentir-se doente, agitado, tremores, aumento dos movimentos não controlados, contracções musculares, ataques (podem ser seguidos de coma), sensação de extrema felicidade, estar confuso, ver, sentir ou ouvir coisas que não são reais (alucinações), sudação, ruborização, dores de cabeça, febre elevada, alterações no ritmo cardíaco (diminuição, aumento, ou batimento irregular), pressão arterial elevada, pupilas dilatadas e boca e nariz secos.
Caso se tenha esquecido de tomar, ou dar a tomar ao seu filho, Rubifen
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Caso se tenha esquecido de tomar ou de dar a tomar ao seu filho uma dose, espere até à hora da próxima dose.
Se você ou seu filho parar de tomar Rubifen
Se subitamente deixar de tomar, ou o seu filho subitamente deixar de tomar, este medicamento, os sintomas da PHDA ou efeitos não desejados, tais como a depressão, podem aparecer. O seu médico pode querer que reduza gradualmente a quantidade de medicamento tomada cada dia, antes de parar completamente. Fale com o seu médico antes de parar de tomar Rubifen.
Coisas que o seu médico fará quando você, ou o seu filho estiverem, em tratamento
O seu médico fará alguns testes
- Antes de você iniciar, ou do seu filho iniciar o tratamento, para ter a certeza que Rubifen é seguro e benéfico.
- Após você iniciar, ou o seu filho iniciar o tratamento, pelo menos a cada 6 meses, mas possivelmente com maior frequência. Os testes também serão efectuados quando a dosagem for alterada.
Estes testes incluirão: - verificação do apetite
- medição da altura e peso
- medição da pressão arterial e frequência cardíaca
- verificação de problemas relacionados com humor, estado de espírito ou qualquer outro sentimento invulgar ou caso estes piorarem enquanto toma Rubifen.
Tratamento a longo-prazo
Rubifen não necessita ser tomado para sempre. Se toma, ou se o seu filho toma Rubifen, por mais que um ano, o seu médico pode interromper o tratamento por um curto período, por exemplo durante as férias escolares. Isto demonstrará se o medicamento ainda é necessário.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS INDESEJÁVEIS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, metilfenidato pode ter efeitos indesejáveis, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Embora algumas pessoas tenham efeitos indesejáveis, a maioria verifica que o metilfenidato as ajuda. O seu médico falará consigo acerca destes efeitos indesejáveis.
Alguns efeitos indesejáveis podem ser graves. Se tiver algum dos efeitos indesejáveis abaixo indicados, consulte um médico imediatamente:
Frequentes (afectam menos de 1 em 10 pessoas) - batimento cardíaco irregular (palpitações)
- alterações de humor ou variações de humor ou alterações na personalidade Pouco frequentes (afectam menos de 1 em 100 pessoas)
-
pensar ou sentir vontade de suicidar-se
-
ver, sentir, ou ouvir coisas que não são reais - sinais de psicose
-
discurso e movimentos corporais descontrolados (Síndrome de Tourette)
-
sinais de alergia tais como erupção cutânea ou comichão, urticária, inchaço da face, lábios, língua ou outras partes do corpo, falta de ar, pieira ou problemas de respiração
Raros (afectam menos de 1 em 1.000 pessoas)
- sentir-se anormalmente excitado, hiperactivo ou desinibido (mania) Muito raros (afectam menos de 1 em 10.000 pessoas)
-
ataque cardíaco
-
ataques (crises, convulsões epilépticas)
-
descamação da pele ou manchas vermelhas - púrpura
-
contracções musculares que não consegue controlar afectando os olhos, cabeça, pescoço, corpo e sistema nervoso – devido a uma falta de fornecimento temporária de sangue ao cérebro
-
paralisia ou problemas com movimentos e visão, dificuldades de discurso (estes podem ser sinais de problemas com os vasos sanguíneos do seu cérebro)
-
diminuição do número de células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas) que podem torná-lo mais apto a ter infecções, sangrar e fazer nódoas negras mais facilmente
-
aumento súbito da temperatura corporal, elevada pressão arterial e convulsões graves (“Síndrome Neuroléptico Maligno”). Não é certo que este efeito indesejávei seja causado pelo metilfenidato ou outros medicamentos que podem ser tomados em combinação com metilfenidato.
Outros efeitos indesejáveis (frequência desconhecida) - pensamentos indesejados que persistem
- desmaios inexplicados, dor no peito, falta de ar (podem ser sinais de problemas cardíacos)
Se tem ou o seu filho tem algum destes dos efeitos indesejáveis consulte um médico imediatamente.
Se algum dos seguintes efeitos indesejáveis se tornar grave, consulte o seu médico ou farmacêutico:
Muito frequentes (afectam mais de 1 em 10 pessoas)
Frequentes (afectam menos de 1 em 10 pessoas)
-
dor nas articulações
-
boca seca
-
temperatura elevada (febre)
-
invulgar perda de cabelo ou cabelo mais fino
-
sentir-se invulgarmente sonolento
-
perda ou diminuição de apetite
-
comichão, erupção cutânea ou erupções vermelhas que causem comichão (urticária)
-
tosse, dor de garganta ou nariz e garganta irritados
-
elevada pressão arterial, batimento cardíaco acelerado (taquicardia)
-
sentir-se tonto, movimentos que não consegue controlar, estar invulgarmente activo
-
sentir-se agressivo, agitado, ansioso, deprimido, irritável e com comportamento anormal
-
dor no estômago, diarreia, náuseas, desconforto no estômago e vómitos
-
ranger excessivo dos dentes (bruxismo)
Pouco frequentes (afectam menos de 1 em 100 pessoas) - obstipação
- desconforto no peito - sangue na urina
- agitação ou tremores
- visão dupla ou visão turva
- dor muscular, contracções musculares - falta de ar ou dor no peito
- aumento dos parâmetros hepáticos (observado num exame sanguíneo)
- raiva, sentir-se irrequieto ou choroso, sensibilidade excessiva ao ruído, problemas em dormir
Raros (afectam menos de 1 em 1.000 pessoas)
-
alterações no apetite sexual
-
sentir-se desorientado
-
pupilas dilatadas, problemas de visão
-
inchaço mamário nos homens
-
sudação excessiva, vermelhidão da pele, erupção cutânea vermelha aumentada
Muito raros (afectam menos de 1 em 10.000 pessoas)
-
ataque cardíaco
-
morte súbita
-
cãibras musculares
-
pequenas marcas vermelhas na pele
-
artérias cerebrais inflamadas ou bloqueadas
-
função hepática anormal incluindo falência hepática e coma
-
alterações nos resultados dos exames – incluindo exames hepáticos e sanguíneos
-
tentativas de suicídio (incluindo o suicídio), pensamento anormal, falta de emoções ou sentimentos, fazer coisas repetidamente, estar obcecado com algo
-
dedos dormentes, formigueiro e alteração da cor (de branco a azul, depois vermelho) quando está frio (“Fenómeno de Raynaud”)
Outros efeitos indesejáveis (frequência desconhecida)
-
enxaqueca
-
febre muito elevada
-
batimentos cardíacos lentos, rápidos ou aumento do número de batimentos
-
uma crise importante (“convulsões de grande mal”)
-
acreditar em coisas que não são verdade, confusão
-
dores de estômago graves, muitas vezes sentindo-se ou estando com vómitos
-
problemas com os vasos sanguíneos do cérebro (acidente vascular cerebral (AVC), arterite cerebral ou oclusão cerebral)
-
disfunção erétil
-
fala excessiva e descontrolada
-
ereções prolongadas, por vezes dolorosas, ou o aumento da frequência de ereções
-
incapacidade de controlar a excreção de urina (incontinência)
-
espasmos dos músculos da mandíbula que dificultam a abertura da boca (trismo)
-
gaguez
Efeitos no crescimento
Quando utilizado por um período superior a um ano, metilfenidato pode originar um crescimento diminuído em algumas crianças. Isto afecta menos de 1 em 10 crianças.
-
pode haver falta de aumento de peso ou de crescimento.
-
o seu médico acompanhará cuidadosamente o seu peso e altura ou do seu filho, bem como o modo como está, ou o seu filho está, a alimentar-se.
-
se não está, ou se o seu filho não está, a crescer como esperado, o tratamento com metilfenidato pode ser interrompido por um curto período.
Comunicação de efeitos indesejáveis
Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico ou enfermeiro. Também poderá comunicar efeitos indesejáveis diretamente ao INFARMED, I.F. através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.
Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram (preferencialmente) ou através dos seguintes contactos:
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa,
Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt