Azitromicina 3Z é tomado por via oral. Os comprimidos devem ser tomados inteiros. O seu médico indicar-lhe-á quantos comprimidos deve tomar e quando deve tomá-los.
Frequência de administração
A dose total é de 1,5 g, a qual deve ser administrada em forma de 500 mg (toma única) ao dia, durante três dias consecutivos.
Para o tratamento das doenças sexualmente transmissíveis, cujo agente causal seja a Chlamydia trachomatis ou Neisseria gonorrhoeae sensível, a dose a administrar é de 1g numa toma única diária.
Insuficiência renal
Se tem insuficiência renal ligeira ( clearance da creatinina >40 ml/min), pode tomar o medicamento da mesma maneira que os doentes com função renal normal. Não se dispõem de dados sobre o uso de azitromicina em doentes com insuficiência renal mais grave (ver ”Tome especial cuidado com Azitromicina 3Z”).
Insuficiência hepática
Se tem insuficiência hepática ligeira a moderada, não é necessário ajustar a dose (ver ”Tome especial cuidado com Azitromicina 3Z”).
O seu médico vai indicar-lhe a duração do tratamento com Azitromicina 3Z . Não suspenda o tratamento antes, uma vez que pode não ser efectivo.
Se tomar mais Azitromicina 3Z do que deveria
Suspenda a toma do medicamento e consulte imediatamente o seu médico ou farmacêutico.
Caso se tenha esquecido de tomar Azitromicina 3Z
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar. Tome o comprimido assim que se lembrar e continue o tratamento de acordo com o esquema estabelecido.
Se parar de tomar Azitromicina 3Z.
O seu médico vai indicar-lhe a duração do tratamento com Azitromicina 3Z. Não suspenda o tratamento antes, uma vez que pode não ser efectivo.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Azitromicina 3Z é bem tolerado, com baixa incidência de efeitos secundários. As reacções adversas que se observaram foram as seguintes:
Alterações gastrointestinais: anorexia, náuseas, vómitos/diarreia (raramente conduzindo a desidratação), fezes moles, dispepsia, mal estar abdominal (dor/cólicas), obstipação, flatulência, colite pseudomembranosa e raramente descoloração da língua.
Alterações nos órgãos dos sentidos: em alguns doentes tratados com azitromicina, observaram-se alterações na audição, surdez e/ou acufenos. Em estudos clínicos, a maioria destas alterações foram associadas a tratamentos prolongados e em altas doses. Nos casos em que foi possível fazer um seguimento posterior, verificou-se que a maioria daqueles efeitos foram reversíveis.
Foram comunicados, de forma excepcional, alterações no paladar.
Alterações genito-urinárias: nefrite intersticial e insuficiência renal aguda.
Alterações hematológicas: trombocitopénia.
Alterações nos leucócitos e sistema reticulo-endotelial: em estudos clínicos, foram observados episódios transitórios de neutropenia ligeira, embora não se tenha estabelecido a sua relação causal com a azitromicina.
Alterações da função hepato/biliar: foram comunicadas alterações da função hepática incluindo hepatite e icterícia colestática, assim como casos raros de necrose hepática e insuficiência hepática, que raramente deram lugar à morte do doente. Contudo, não foi estabelecida uma relação causal.
Alterações músculo-esqueléticas: artralgias.
Alterações psiquiátricas: reacções de agressividade, nervosismo, agitação e ansiedade.
Alterações da função reprodutora: vaginite.
Alterações do sistema nervoso central e periférico: tonturas/vertigens, convulsões (tal como com outros macrólidos), cefaleias, sonolência, parestesias e hiperactividade.
Alterações da pele e anexos: reacções alérgicas que incluem prurido, rash cutâneo, fotossensibilidade, edema, urticária e angioedema. Excepcionalmente, apresentaram-se reacções cutâneas graves como eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica. Raros: erupção cutânea caracterizada pelo aparecimento rápido de áreas com vermelhidão na pele cobertas de pequenas pústulas (pequenas bolhas cheias de líquido branco/amarelo).
Alterações cardiovasculares: palpitações e arritmias, incluindo taquicardia ventricular (tal como outros macrólidos), embora não se tenha estabelecido uma relação de causalidade com a administração de azitromicina.
Gerais: foram comunicados casos de astenia, embora não se tenha estabelecido uma relação de causalidade com azitromicina, assim como monilíase e anafilaxia (raramente letal).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.